Apesar da polícia ter identificado no relatório que não havia condições na estrada (e de a condutora ter ficado lá à espera que isso fosse confirmado), ainda lhe enviam a "conta" mais de um ano depois .Óleo na estrada em “banho-maria”
Em Agosto de 2003, sete viaturas escorregaram na armadilha de uma mancha de óleo no açude–ponte. O Estado enviou a factura a uma condutora.
O acidente ocorreu há mais de um ano. Em pleno Agosto, num dia de Sol, os automobilistas foram surpreendidos por uma mancha de óleo no açude–ponte, em Coimbra. Para os condutores de sete viaturas a viagem não decorreu da melhor maneira, já que o óleo provocou uma mão cheia de despistes. A condutora de uma das viaturas aguardou a chegada da PSP de modo a garantir o registo da ocorrência que chegou em devido tempo ao Instituto de Estradas de Portugal (IEP), já que o acidente provocou estragos na viatura, no valor de 1500 euros, e num dos rail existentes no local. A companhia de seguros foi, também, informada das consequências do acidente, ficando a condutora à espera de uma resposta da seguradora e do Instituto de Estradas de Portugal. Agora, segundo contou ao Diário as Beiras, a companhia de seguros enviou–lhe uma carta em que é informada do agravamento do seguro, em 10 por cento, já que o IEP pretende receber 200 euros pelos estragos causados em “oito metros de rail”. Segundo a condutora, no relatório do acidente é referido que o “piso estava escorregadio”.
José Gomes, director do Instituto de Estradas de Portugal, explicou que as responsabilidades do IEP estão perfeitamente definidas. O responsável lembra que, de modo a que o IEP assuma as responsabilidades que lhe estão atribuídas, é necessária, além “da identificação correcta da viatura”, que o problema da “falta de condições” na via em que ocorre o acidente “seja levantada de imediato”. Por outras palavras, se na altura do acidente for registada a inexistência de condições na estrada, o IEP assumirá o pagamento dos danos; caso contrário, quando os documentos relativos ao acidente chegarem à posse do instituto, o assunto é tratado normalmente, tendo o condutor de assumir os danos que provocou nas estruturas rodoviárias.
Fonte: Diário "As Beiras"
De referir que, nos últimos tempos, aquela zona da IC2 tem estado constantemente suja, principalmente com terra/areia... conduzam lá com cuidado.