orçamento de estado:PIDDAC “dá” pouco mais de 11 milhões CBR

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userN
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orçamento de estado:PIDDAC “dá” pouco mais de 11 milhões CBR

Mensagem por userN »

« PIDDAC “dá” pouco mais de 11 milhões de euros a Coimbra

Contempladas as novas sedes do Instituto de Medicina Legal e da Judiciária
A nova sede do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) e o novo edifício da Polícia Judiciária (PJ) são os dois projectos com verbas mais significativas cativadas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) de 2011. Na rubrica de “Receitas Próprias” dos projectos do concelho de Coimbra estão inscritos, respectivamente, 1.191.072 euros e 1.110.000 euros para cada uma das infra-estruturas, prometidas há algum tempo para Coimbra.
De resto, o PIDDAC, no concelho, tem pouco mais de relevante. A Escada de Peixes do Açude de Coimbra, obra já em curso, tem inscritos um total de 673.920 euros, com a maioria da verba a vir do Feder, tendo o novo Estabelecimento Prisional de Coimbra uma cabimentação de 50 mil euros e a “Eliminação de barreiras arquitectónicas em tribunais” um total de 30 mil euros. O novo Tribunal de Coimbra nem está inscrito.
O projecto “Cidade, Univer(sc)idade – Regenerar o Centro Histórico de Coimbra” é o maior contemplado. Estão previstos 304.872 euros para a Musealização da Sé Velha (1.a fase), que tem mais mil euros de «financiamento adicional», assim como a Musealização da Sé Nova (1.a fase) que contará com 245.662 euros. É também incluída neste projecto a Musealização do Mosteiro de Santa Cruz, com 483.005 euros, contando também com «financiamento adicional» de mil euros. 64.500 euros vão para a Concepção e Execução de Roteiros e Monografias. Alguns destes projectos têm financiamento do FEDER QCA III.
Destaque ainda, no âmbito da Cultura, para a reabertura total do Museu Nacional Machado de Castro que tem cabimentado um total de 666.297 euros, a sua maioria vindos através do FEDER QCAIII, e para os 6.101 euros destinados a obras de reabilitação e conservação patrimonial da Direcção Regional da Cultura do Centro.
Na área da Saúde, pouco mais há a referir do que os 25 mil euros inscritos para as extensões de saúde de Taveiro e Ceira, respectivamente, e ainda 249.373 euros para “Instalações e Equipamentos dos Serviços Regionais do Centro”.
No que respeita à Universidade de Coimbra, o Pólo III é um dos contemplados, embora alguns dos projectos sejam para candidatar ao QREN. A verba mais significativa é precisamente destinada à Faculdade de Medicina/Subunidade, com 2.697.548 euros. Destaque ainda para os 806.667 euros destinados à Conservação de Edifícios Históricos de Estabelecimentos de Ensino Superior.
São pouco mais de quatro páginas, pouco mais de 11 milhões de euros cabimentados e muitos projectos com verbas irrisórias, que, ainda por cima, têm no meio projectos como a Construção da Ponte das Tercenas sobre o rio Lis ou ainda a Reabilitação das Protecções Marginais do Porto da Figueira da Foz que não fazem parte do concelho. A.M.

Redução de 20 milhões em relação a 2010
O plano de despesas de investimento do Governo socialista para o concelho de Coimbra tem vindo a ser reduzido sucessivamente. De 58 milhões em 2009, passou para 31 em 2010, chegando agora ao valor residual de 11 milhões. Muitos dos projectos anunciados no Orçamento anterior não foram sequer concretizados, como já é habitual, estando de novo repetidos, ainda que com outros valores, no actual PIDDAC, que cada vez mais é tão-só um plano de intenções. Mais más do que boas. »

http://www.diariocoimbra.pt/index.php?o ... Itemid=135

Muito criticado tenho sido neste fórum desde há algum tempo, por por exemplo achar que a intermodal não passa do papel, o mesmo para metro mondego, e afins..

Pois bem meus caros, aqui têm... Vamos continuar no marasmo, infelizmente pouco me tenho enganado...

Sem dinheiro não há vícios.

Cumps

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Lino
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Mensagem por Lino »

E a região continua o charco que tem sido... obras essenciais paradas e algumas que podem bem ser adiadas que vão em frente...

DaniFR
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Re: ORÇAMENTO DE ESTADO:PIDDAC “dá” pouco mais de 11 milhões

Mensagem por DaniFR »

userN Escreveu:Muito criticado tenho sido neste fórum desde há algum tempo, por por exemplo achar que a intermodal não passa do papel, o mesmo para metro mondego, e afins..

Pois bem meus caros, aqui têm... Vamos continuar no marasmo, infelizmente pouco me tenho enganado...

Sem dinheiro não há vícios.

Cumps
Achas que a estação intermodal ou o MM são meros caprichos? São projectos essenciais para Coimbra.

Vai haver dinheiro para TGV, NAL, TTT, Metro de Lisboa, etc. O governo não tem é vontade de fazer nada em Coimbra. Sempre foi assim.

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userN
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Re: ORÇAMENTO DE ESTADO:PIDDAC “dá” pouco mais de 11 milhões

Mensagem por userN »

DaniFR Escreveu: Achas que a estação intermodal ou o MM são meros caprichos? São projectos essenciais para Coimbra.

Vai haver dinheiro para TGV, NAL, TTT, Metro de Lisboa, etc. O governo não tem é vontade de fazer nada em Coimbra. Sempre foi assim.
Quando me viste dizer isso!? Gostava que fundamentasses em vez desse bitaite que não me agradou de todo!!!! Nunca disse que eram caprichos, sobretudo a intermodal...
Pois com o MM sim é um "capricho", nos moldes conhecidos mas que eu apoio mesmo assim, pois já que foi avante é para fazer

Uma coisa é dizer que não se vai concretizar porque simplesmente não há dinheiro e por isso tudo o que se tem discutido neste fórum com tanto afinco e certezas, etc não passam de sonhos que talvez a longo prazo um dia sejam realidade.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

AUTARCA CONFESSA QUE “ESPERA O PIOR POSSÍVEL”

Obras essenciais para Coimbra estão há nove anos a zero”


O presidente da Câmara lamenta que as obras “essenciais” para Coimbra permaneçam, “há nove anos, a zero” devido ao Poder Central

As linhas gerais do Orçamento de Estado (OE) para 2011 são apresentadas, hoje, pelos ministros Teixeira dos Santos e Jorge Lacão aos partidos da oposição, com a proposta de Orçamento a ser entregue, amanhã, no Parlamento, estando a sua votação na generalidade prevista para o dia 29 deste mês. Apesar da discussão política há largos meses se centrar, sobretudo, na questão da aprovação, ou não, do Orçamento, em virtude de o Governo liderado pelo socialista José Sócrates ser de minoria, a verdade é que os frequentes acertos nas medidas de austeridade constantes no remodelado Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) deixam antever cortes significativos nas verbas a descentralizar e a investir nos municípios portugueses.
Questionado pelo Diário de Coimbra, Carlos Encarnação foi esclarecedor sobre o que aguarda do OE 2011 ao afirmar esperar «o pior possível, em função das circunstâncias e da contracção enorme da despesa», antes de pormenorizar: «Nas obras com dependência directa do Estado e nas transferências para as autarquias também, pois já foi dada nota disso mesmo e são, ao nosso nível, cortes significativos». Eleito em 2001, o autarca de Coimbra assumiu que «cada ano tem sido pior que o outro», nomeadamente «ao nível das finanças públicas e da economia».
«Não há pior período para ser presidente da Câmara do que este», confessou Carlos Encarnação, assegurando que, «mesmo assim, temos feito as coisas».
Sobre «aquilo» que quer «há nove anos», o autarca não augura “bons ventos” para Coimbra, no que ao investimento orçamental diz respeito, até porque, «em nove anos, foi zero». E, de seguida, esclareceu o “nulo”: «A auto-estrada Coimbra-Viseu; o novo complexo de justiça, que já teve dois projectos de concursos de concepção e construção; a penitenciária; a estação de caminhos-de-ferro; o aeroporto de Monte Real».
A rábula em torno do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego, vulgo Metro Mondego, concretamente o assumir público de uma posição do Governo sobre o futuro do projecto (recorde-se que o accionista Estado faltou a duas Assembleias-Gerais da sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos) tem marcado os últimos meses. Isto, depois de o Governo de José Sócrates ter dado início ao projecto em que a centenária linha do ramal da Lousã foi arrancada e os utentes tiveram, obrigatoriamente, de trocar os comboios pelos alternativos autocarros, confiando que o metro viria a ser, finalmente, uma realidade em três concelhos do distrito de Coimbra.

“Do metro nem vale a pena falar”
«Do metro nem vale a pena falar. Perdeu-se a oportunidade em 2005 e, agora, é menos do que zero», lamentou Encarnação, antes de proceder a um balanço: «Tudo o que é essencial para Coimbra, permanece neste estado há nove anos, ou seja, a zero». O presidente da Câmara de Coimbra não se esqueceu de lembrar os congelamentos na admissão de novos trabalhadores e na progressão dos funcionários públicos na carreira. «Está tudo suspenso», prosseguiu, sem querer pronunciar-se sobre outras questões enquanto não for divulgada a proposta do Governo de OE 2011.
Quanto à viabilização do Orçamento, Carlos Encarnação disse tratar-se de «uma coisa extraordinária que o Governo em funções queira que o OE 2011 seja aprovado sem apresentar uma única coisa para que as pessoas possam discutir e lançar opções sobre ele». «Acho que se devia começar por aí. Exigia-se uma maior transparência sobre o que vão ser as linhas do Orçamento. O Governo devia dizer: vai ser assim e vejam se concordam ou não», transmitiu o autarca, realçando que, como não foi o que aconteceu, «tudo isto tem sido uma discussão tola».
Encarnação não tem dúvidas em afirmar que se trata de «uma discussão fora do tempo» aquela que se tem assistido, nos últimos meses, entre o Governo de José Sócrates e os restantes partidos da oposição, na qual o PSD de Pedro Passos Coelho tem assumido maior protagonismo político. «A aprovação do Orçamento é importante tanto em termos internacionais como nacionais, mas considero que a forma como tudo foi feito não é a correcta», concretizou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra.

Silêncio sobre fusão ou extinção de institutos
Marques Mendes, antigo líder do PSD, apresentou, recentemente, uma longa lista de institutos, fundações e serviços do Estado, que, na sua opinião, podem ser extintos ou alvo de fusões. Nesta lista, incluem-se os 18 governos civis por, disse o social-democrata, não fazerem hoje «qualquer sentido». «Extinguir organismos – inúteis ou com competências duplicadas e sobrepostas – representa uma mudança estrutural no Estado e não apenas conjuntural, como, por exemplo, o corte de salários», afirmou o ex-presidente do PSD no seu comentário semanal na Edição das 22h00 na TVI24.
Entre os visados por Marques Mendes estavam os ministérios das Obras Públicas, Agricultura, Trabalho e Segurança Social, Saúde, Ambiente, Administração Interna e Educação, assim como a Assembleia da República. O Diário de Coimbra procurou obter comentários de responsáveis de diversas delegações distritais de institutos públicos sobre a possibilidade de extinção ou fusão apresentada pelo social-democrata, mas todos reservaram qualquer posição para depois do Orçamento de Estado para 2011 ser conhecido.

Diário de Coimbra

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userN
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Mensagem por userN »

A ae coimbra-viseu é uma faca de dois gomes: por um lado obviamente que era bastante importante que o troço fosse melhorado, por outro lado olhem para o ex-ip5 que foi destruído para ser feita a a25 que tanto melhorou as acessibilidades e salvou vidas e agora vai ser portajado fazendo com que as pessoas voltem a andar na n17.

Neste momento e dado a coisa como está:

Se for para destruir o ip3 e fazer uma ae portajada, prefiro o ip3, acho que mesmo assim beneficia mais, e sim uso o ip3 com regularidade.

E para evitar PM desagradáveis do user DaniFR convém referir que é obvio que sou a favor de tudo o que seja progresso em Coimbra, felizmente consigo é ter alguma visão para perceber o que é concebível ou não é. Não se confunda isto com outras coisas.

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SuperMind
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Mensagem por SuperMind »

userN Escreveu:A ae coimbra-viseu é uma faca de dois gomes: por um lado obviamente que era bastante importante que o troço fosse melhorado, por outro lado olhem para o ex-ip5 que foi destruído para ser feita a a25 que tanto melhorou as acessibilidades e salvou vidas e agora vai ser portajado fazendo com que as pessoas voltem a andar na n17.

Neste momento e dado a coisa como está:

Se for para destruir o ip3 e fazer uma ae portajada, prefiro o ip3, acho que mesmo assim beneficia mais, e sim uso o ip3 com regularidade.

E para evitar PM desagradáveis do user DaniFR convém referir que é obvio que sou a favor de tudo o que seja progresso em Coimbra, felizmente consigo é ter alguma visão para perceber o que é concebível ou não é. Não se confunda isto com outras coisas.
Tenho que concordar, também uso o IP3 com alguma regularidade, preferindo ver o troço melhorado do que destruído para dar lugar a uma auto-estrada portajada.

Caso queiram fazer uma auto-estrada portajada, então que deixem o ip3 como está, sossegado.

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nunorfa
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Mensagem por nunorfa »

em relação ao IP3 o ultimo projecto que vi parece que este se vai manter ja que a nova auto-estrada será de Viseu para a Mealhada e depois faz-se pela A1 para Coimbra agora não sei ate que ponto isto ainda esta assim


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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

Se for assim tá bem, mas se for para destruir o IP3 então é melhor estar como está.
E também concordo que mais do que estar sempre a falar no que é "necessário" e imprescindível" para a região, deveríamos começar a ter os pés assentes na terra e perceber o que é que se consegue de facto fazer com o dinheiro disponível e gasta-lo o melhor possível.

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Lino
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Mensagem por Lino »

Acho que preferia pagar AE que fazer o IP3, que é bem impraticável e não tem segurança nenhuma em certos troços. Então ali na Adémia, no sentido Viseu-Coimbra, há um ramal de saída logo após um de entrada. Quem concebeu tal coisa não devia perceber nada do assunto (além de ter sido feita à pressa no tempo em que o Cavaco despachou tudo para ser eleito).
No mapa, tenho que dizer que até Mortágua, sou mais pela solução 1 e dali até Tondela sou mais pela 2.
E daqui até à Mealhada também são 15m no IC2, pouco menos na A1. Antes, pela EN, tínhamos que ir pelo Luso...