Ponte pedonal

[Pedro]

Considerando que não era uma obra propriamente urgente, podiam ter esperado até ao final do Verão... logo na altura em que as pessoas teriam uma maior tendência para ir passear para esse espaço, fecham a maior parte? E mesmo a parte que continua aberta, deve ficar péssima, com todo o pó e barulho que vem das obras... não se entende.

[pedrotuga]

Considerando que não era uma obra propriamente urgente, podiam ter esperado até ao final do Verão... logo na altura em que as pessoas teriam uma maior tendência para ir passear para esse espaço, fecham a maior parte? E mesmo a parte que continua aberta, deve ficar péssima, com todo o pó e barulho que vem das obras... não se entende.

Realmente... é impressionante, parece que sentem peso na conscienca em fazer alguma coisa em condicoes ou o carago.
Quer dizer... pensando melhor nao podiam nada esperar, todos sabemos que há eleicoes, e é por isso k agora é só protocolos assinados fundos atribuidos e obras adjudicadas e inauguradas por todo o lado, coimbra nao é de todo exepcao, enfim... país do 3 mundo.

Mas a mim o k me dá que pensar é o nome.
Ponte santa clara, ponte raínha santa, ponte pedro e inês???? por amor de deus, santalhada e realeza a mais.
Ja nao posso com isto, qq dia transformam coimbra na cidade-museu. Venham ver como era uma cidade na idade média!

Na verdade o nome pedro e inês é o melhorzito de todos, se olharmos la p fora vemos que há cidades e países que se fartam de facturar devido a coisas que já nao existem ha mais de 1000 anos, basta olhar p os gregos e p os italianos, e p os nordicos com a merda dos vikings, estes ultimos fartam-se de fazer publicidade e orgulhar-se por terem sido um povo barbaro.
Por isso, pensando bem, o culto da historia do "amor mais belo de portugal" pode ser uma forte imagem de marca da cidade. Mas eu por mim confesso, já estou farto de viver numa cidade que só liga ao passado, mais descobrimentos, mais pedro e ines, mais afonso heriques, mais mais mais... n aguento isto.

[Lion]

É uma forma de gastar mais dinheiro e dizerem q andam sempre a fazer obras...mentalidade portuguesa...ainda por cima em pleno verão, q é quando o parque tem mais gente...costuma estar á pinha durante a noite.

[Sys7eM]

Ainda não passei lá depois de começarem as obras para a ponte, mas realmente os gajos escolheram a altura ideal para fazer passar algumas das nossas imagens turisticas mais conhecidas. As obras, o pó e os buracos. Enfim... Das duas uma, ou os gajos que planeiam isto têm muita merd@ da cabeça, ou então há alguns interesses por trás.

Quanto ao nome da ponte, estou como o pedrotuga. Já não posso ver nome de santos e santinhos em tudo o que é sitio. Eu continuo a tratar a ponte RCI como Ponte Europa, e provavelmente sempre a vou chamar assim. Acho que quase toda a gente gostava do nome, mas o Sr. Encarnação (que até acho que fez um trabalho relativamente bom pela cidade), resolveu mudar o nome por causa de birrinhas partidárias.

[usaralho]

Nem toda a gente. Eu não gostava do nome ponte europa. E concordo com o nome da ponte pedonal. Invoca os amores que podem surgir naquele largo

[Sys7eM]

Nem toda a gente.

Daí eu ter escrito "quase toda a gente"!

[mario]

Olá a todos

Concordo com os que disseram que poderiam ter escolhido uma outra altura para fazer mais obras no parque verde. Já passei lá e aquilo é triste. O parque está destruído (e vedado) no meio. Já não é local alternativo para este Verão.
E estão a aterrar tanto o rio que quase penso que o vai cortar ao meio com entulho. Será que era necessário tanto?

Pus-me a fazer contas quanto ao prazo para as obras estarem terminadas e "calha" lá para Dezembro. Quando é que são as autárquicas?
Por isso se calhar esta é mesmo a melhor altura para começar as obras...

Pegando nos nomes que alguns de vós comentaram:
Viva a Rainha Santa, Viva Stª Clara, Vivam Pedro e Inês, Vivam os espertos, Viva Portugal!

[Sys7eM]

Pegando nos nomes que alguns de vós comentaram:
Viva a Rainha Santa, Viva Stª Clara, Vivam Pedro e Inês, Vivam os espertos, Viva Portugal!

Eles que vivam todos, deixem é as pontes em paz!

[duffy]

Nem toda a gente. Eu não gostava do nome ponte europa. E concordo com o nome da ponte pedonal. Invoca os amores que podem surgir naquele largo

LOL k pensamento tão romântico, também podem surgir umas tragédias... tipo se algum casal de namorados se xatear, um deles pode ir parar ao rio

[Lino]

É ver aquilo cheio de saquinhos lá pelos cantos, usados pelos romance invocado...

[mustiness]

As autárquicas são em Outubro.
Do mesmo modo estão a fazer agora uma rotunda em Eiras, acho eu, que era bastante necessária mas tem sido adiada há muito tempo. Enfim, não sei porquê mas a cidade entrou numa ebulição fantástica nestas últimas semanas

[Lino]

Desde que não a encham com os calhaus que as rotundas agora têm!! A que está ao laod da Eugénio de Castro é horrível. Rotunda bonita é a da Casa do Sal.

[mustiness]

São todas horriveis e um perigo autêntico...se alguem se despista, em vez de subir a rotunda, esmaga-se contra ela... mas "ficava mais barato do que regar a relva"... haja paciencia!

[Sys7eM]

Uma ponte “fantástica” no Mondego

Cecil Balmond e Adão da Fonseca, autores do projecto da ponte pedonal sobre o Rio Mondego, constataram ontem que os trabalhos de construção «estão a correr bem», dentro dos prazos estabelecidos. O que quer dizer que, em Abril de 2006, já será possível atravessar a ponte, que teve como inspiração a história de Romeu e Julieta e que deverá vir a chamar-se Pedro e Inês

Na altura em que está a ser instalada a primeira peça de aço da futura ponte pedonal e de ciclovia sobre o Rio Mondego, os projectistas Cecil Balmond e Adão da Fonseca vieram acompanhar de perto os trabalhos, cuja conclusão está prevista para Abril de 2006.
Na opinião de Adão da Fonseca, a obra, orçada em 3,3 milhões de euros, fica «incrivelmente barata», especialmente se comparada com a ponte Milénio, em Londres, que custou 28 milhões de euros. Se a de Coimbra tem um comprimento de 275 metros, a inglesa fica-se pelos 180, todavia a Milénio é mais larga do que a ciclovia sobre o Rio Mondego, que terá uma largura de quatro metros.
Segundo o engenheiro português, o preço explica-se pelo facto de a estrutura ser «extremamente simples» e acabar, ela mesmo, por ser a construção arquitectónica, sem que para tal que se tenha de trabalhar a forma.
«Esta é uma ponte única, não conheço nenhuma igual», salientou o engenheiro britânico, frisando que a travessia não se limita a ser uma estrutura de ligação entre as duas margens do Mondego. «Vai ser fantástico», acredita Cecil Balmond, satisfeito com o andamento da obra.
Para o projectista, ter estado ontem junto à ponte que idealizou quando passeava junto às margens do rio, foi «um momento pessoal importante». A «versão poética», com a praça para descanso a meio do percurso, começa a ganhar forma e a revelar porque é que a ponte pedonal do Mondego está referenciada como «a mais importante» dos projectos singulares do Programa Polis, a nível nacional.

Nome Pedro e Inês
agrada a Cecil Balmond

Com o avançar da construção, as pessoas vão ter a impressão de que os dois lados não se encontram, porque «estão a oito metros de distância», mas essa união acontece na praça central, que terá uma dimensão de oito por 12 metros.
«É a primeira vez que uma ponte vem dos dois lados e se encontra», recordou Cecil Balmond, convicto que nesse espaço central os utilizadores poderão aproveitar toda a beleza do rio. O engenheiro salienta, por exemplo, que apreciar o pôr-do-sol daquele ponto da ponte proporcionará uma experiência que muitos vão querer experimentar e repetir.
Nesta deslocação a Coimbra, o projectista britânico aproveitou para pensar qual a melhor cor a dar à travessia. Ainda sem certezas absolutas, é certo que será uma cor clara, provavelmente, pastel, para “jogar” com o reflexo do sol.
Pedro e Inês é o nome que Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, gostaria de ver atribuído à ponte. Para Cecil Balmond, a ideia é «fantástica». Aliás, a história de Romeu e Julieta, de encontros e desencontros, esteve na origem da concepção do projecto.
«O Cecil não conhecia a história de Pedro e Inês, a nossa versão de Romeu e Julieta. Só que a nossa é verdadeira», revelou Adão da Fonseca, para quem esta obra sobre o Mondego revela a arquitectura e a engenharia «no máximo expoente».
A colaboração de Cecil Balmond com arquitectos e engenheiros portugueses já não é uma novidade. Aliás, a sua marca está patente no Parque das Nações, no pala do Pavilhão de Portugal, um projecto de Siza Vieira, com o toque do engenheiro britânico.

Parque Verde do Mondego na margem esquerda
Concurso público está para breve

Enquanto os trabalhos que conduzem ao ponto de encontro da ponte pedonal prosseguem - a anteceder a colocação do tabuleiro -, está para breve o lançamento do concurso público para a execução da 1.ª e 2.ª fase do Parque Verde do Mondego, correspondente à adaptação do recinto da Praça da Canção e à extensão a sul, onde irão localizar-se os equipamentos de apoio aos desportos náuticos e a outras práticas desportivas e de lazer, como o parque infantil, o parque radical ou a piscina de lazer.
Para o mês de Outubro está prevista a abertura das propostas relativas ao concurso público do futuro Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, situado no Parque Dr. Manuel Braga, aproveitando a reconversão do antigo edifício da Estação Elevatória de Água.
O projecto «vai ser um ponto de articulação das pessoas àquele que é o valor patrimonial do Mondego», salientou o vereador João Rebelo.
O projecto até à Ponte Rainha Santa Isabel, correspondente à 4.ª e 5.ª fase do parque Verde do Mondego, está em «ultimação», continuou o autarca, enquanto a entrada poente para o parque, na margem esquerda, também será uma realidade em breve.

in Diário de Coimbra

Parece que vai ficar muito interessante a ponte. Estou para ver isso...

[usaralho]

Epá, deixem as laranjeiras intactas nos parques verdes . É um dos simbolos da cidade e estão a dar cabo daquilo. O tempo que gastam dinheiro a plantar novas deixem estar as que já estão crescidas.