Leiam todos este post do pedro com atencao que vale mesmo a pena... é mesmo o retrato de portugal...Pedro Escreveu:Penso que este artigo, com base em declarações do presidente da Fucoli, mostra porque é que Portugal está como está. A culpa é sempre dos estrangeiros e a única solução é receber dinheiro do Estado. Mas que é que eles estão à espera? Que se feche as fronteiras e que o seu lucro seja obtido apenas a partir de fundos do Estado? Se não conseguem competir com os produtos chineses em termos de preço, então procurem outra alternativa que os possa distinguir (qualidade, variedade, distribuição, etc). Agora ficar parado a trabalhar de uma maneira que estão plenamente conscientes que afunda a empresa, à espera que apareça o Estado para os salvar com o nosso dinheiro... que raio de mentalidade é essa?Choque tecnológico é uma fantasia
O presidente do conselho de administração da Fucoli–Somepal SA atribui o mau momento do sector à globalização. Os produtos
chineses são um problema.
A concorrência é brutal, pois os chineses colocam os produtos em Portugal quase à borla”, garante Álvaro Pereira, que reconhece a capacidade da indústria chinesa no fabrico em série.
Por outro lado, o Estado “é mau pagador” e, em vez de diminuir as despesas, por exemplo, com ordenados, “corta no investimento”, o que acaba por se reflectir nos vários sectores de actividade.
O choque tecnológico que o primeiro–ministro José Sócrates tem em carteira, afirma o empresário, “é uma fantasia e uma ilusão”, pois Portugal precisa, acima de tudo, de “um grande investimento público que permita viabilizar as empresas”. “Encerram empresas todos os dias pelo que o estado de espírito é só um: vamos resistir até poder”, afirma.
Mesmo assim, a vida não pára e Álvaro Pereira anuncia o investimento de cinco milhões de euros no reforço da rede eléctrica de modo a permitir o funcionamento de um novo forno.
As questões ambientais, explica o empresário, complicam a actividade e a política de investimentos, já que, depois do ar puro e da água, as organizações ambientalistas, e não só, elegeram o ruído como “cavalo de batalha”. “A indústria não é possível sem barulho. Preferem, talvez, um silêncio de morte!”, sublinha.
Para o presidente do CA da Fucoli–Somepal SA está fora de hipótese a liberalização dos despedimentos numa altura “em que as empresas estão todas em crise”. “A liberalização poderia ocorrer quando a economia está forte, já que este momento não é o ideal sob pena de aumentarmos o esforço da segurança social”, afirma.
A qualidade - que a Fucoli–Somepal SA cumpre há sete anos - é essencial no frente–a–frente com os produtos estrangeiros, ainda que qualidade e preço andem de mãos dadas. E dá um exemplo: “Somos um país de marinheiros, mas o peixe que comemos vem do Brasil!”
Fonte: As Beiras
E depois vem a pérola do artigo: “A indústria não é possível sem barulho. Preferem, talvez, um silêncio de morte!”. Ou seja, que se lixe a saúde das pessoas, que se lixem os regulamentos criados para bem da qualidade de vida, o que interessa é deixar o pessoal das indústrias fazer o que quer ou vão-se embora. Com esta mentalidade duvido que durem muito.
Pedro, eu próprio nao diria melhor...Subscrevo a tua opiniao sem tirar uma virgula.
As declaracoes do gajo sao uma afronta... até vem pedir para baixar ordenados para se dar mais dinheirinho "ao investimento". O estado é k paga tudo, é uma alegria.




