As grandes obras dos últimos anos em Coimbra ou são do Governo Central (Polis, Av. Portela, Ponte Rainha Santa e ponte da Portela, Variante ao IC2, alargamento do IC2, recuperação do Mosteiro de Santa Clara etc.), ou iniciadas ainda no tempo do Machado (Circular Externa, Estádio Cidade de Coimbra, Ligação Alto de S. João-Portela etc.) ou então são sobretudo de privados como contrapartidas públicas (viaduto da Guarda Inglesa, Piscinas Municipais, da Pedrulha e de S. Martinho, ligação Forum-Centro de Saúde de Sta. Clara, Coimbra I Parque etc.).
Da responsabilidade única e exclusiva do executivo de Encarnação temos muito poucas sendo a mais emblemática esse "enorme e absolutamente imprescindível" Estádio Sérgio Conceição.
É este o legado de dois mandatos de Encarnação? A sorte dele é que infelizmente não se vislumbra alternativa melhor...
Autárquicas 2009 em Coimbra
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Hal9000
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Lino
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Ruizito
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Enganas-te se achas que é o discurso do PS. Eu também acho que o Machado em 12 anos podia ter feito muito mais do que fez (dizer que não fez nada também é um bocado exagerado...).Hal9000 Escreveu:Curioso...isso parece mesmo o discurso do PS![]()
Se assim é, então porque raio é que nos 12 anos que o senhor Machadinho esteve lá, nunca se fez nada?![]()
Limitei-me apenas a apontar as grandes obras que foram feitas em Coimbra nos últimos anos, mais nada, mas se acham que o Encarnação fez muito então enumerem-nas lá, a não ser que se refiram às "obras" dos CTT...
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Lino
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Com o Machado tínhamos as construtoras a serem beneficiadas a todo o instante, tínhamos violações do PDM, SMTUC em condições vergonhosas com grande parte da frota a cair aos bocados...
Claro que o CE não é ideal, pois também houve muitos erros como a rotunda do Minipreço e a avenida do hospital em que arrancam a relva, metem calhau e floreiras, arrancam calhau e metem umas coisas que não são nem carne nem peixe...
Mas Coimbra, nestes 8 anos, afirmou-se mais no mapa do que durante o marasmo do outro...
Claro que o CE não é ideal, pois também houve muitos erros como a rotunda do Minipreço e a avenida do hospital em que arrancam a relva, metem calhau e floreiras, arrancam calhau e metem umas coisas que não são nem carne nem peixe...
Mas Coimbra, nestes 8 anos, afirmou-se mais no mapa do que durante o marasmo do outro...
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costao
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Ruizito
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Cada um tem a sua opinião e se a minha em relação ao Machado é negatica, em relação ao Encarnação ainda é pior. O Machado podia até beneficiar as construtoras como dizes, mas a verdade é que em 12 anos nunca foi arguido, já o Encarnação não só conseguiu ser arguído no processo CTT, como ainda teve (e tem) aquela vergonha para a cidade que representa o loteamento da Insua dos Bentos.Lino Escreveu:Com o Machado tínhamos as construtoras a serem beneficiadas a todo o instante, tínhamos violações do PDM, SMTUC em condições vergonhosas com grande parte da frota a cair aos bocados...
Claro que o CE não é ideal, pois também houve muitos erros como a rotunda do Minipreço e a avenida do hospital em que arrancam a relva, metem calhau e floreiras, arrancam calhau e metem umas coisas que não são nem carne nem peixe...
Mas Coimbra, nestes 8 anos, afirmou-se mais no mapa do que durante o marasmo do outro...
Quanto a Coimbra se ter afirmado mais no mapa, sinceramente não sei bem o que é isso, mas se quer dizer que ganhou importancia, acho que não é bem assim, já que o que se vê mais são os serviços centrais a abandonarem Coimbra para ir para outras cidades...
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DaniFR
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O facto dos serviços centrais abandonarem Coimbra são politiquices em benefício de outras cidades (Aveiro). Isto tudo porque o governo não gosta de Coimbra.Ruizito Escreveu: Quanto a Coimbra se ter afirmado mais no mapa, sinceramente não sei bem o que é isso, mas se quer dizer que ganhou importancia, acho que não é bem assim, já que o que se vê mais são os serviços centrais a abandonarem Coimbra para ir para outras cidades...
Eu concordo com o Lino, Coimbra finalmente "acordou", depois de muitos anos completamente parada.
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Pedro
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Já estava confirmado há muito, mas só agora é que foi feita a oficialização da candidatura. Em relação ao PS, têm surgido algumas confusões na escolha do candidato, mas parece que vai ser de novo o Victor Baptista... tudo indica que vamos ter uma repetição das eleições de 2005.Encarnação aposta na "reafirmação da centralidade" de Coimbra
Há muito que se sabia, mas, ontem, passou a ser oficial. Carlos Encarnação é o candidato escolhido pela coligação formada pelo PPD-PSD/CDS-PP/PPM para concorrer a um terceiro mandato à presidência da Câmara Municipal de Coimbra. O professor universitário Manuel Lopes Porto concorre, também ele, a um terceiro mandato à Assembleia Municipal, enquanto o cirurgião Manuel Antunes volta a ser o mandatário da candidatura. A novidade chama-se Ana Castro, capitã da equipa sénior feminina de basquetebol do Olivais, que é a mandatária para a juventude.
O (bem preenchido) anfiteatro da Colina de Camões, nos jardins da Quinta das Lágrimas, foi eleito por Carlos Encarnação para a apresentação da candidatura. Com as três (mexidas) netas presentes na assistência, onde estiveram, ainda, diversas figuras políticas locais, distritais e nacionais dos três partidos da coligação, representantes de várias instituições da cidade, muitos funcionários autárquicos, familiares e amigos, o actual presidente da Câmara de Coimbra confirmou ser «verdade» estar ali para se «comprometer a um novo mandato», desta feita com o slogan “Por Coimbra com amor”.
«Tranquilo, confiante e desejoso de continuar a lutar por Coimbra», disse ter «a consciência clara de ter alcançado muitos dos objectivos que tracei até aqui», explicando ter-se baseado na «exigência, na tentativa de atingir indicadores difíceis». Depois, repetiu uma conhecida lista de «obra feita», destacando os jardins-de-infância, o saneamento, a cooperação com a Universidade, o iParque, as candidaturas ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), a criação da Águas do Mondego, a transformação da Águas de Coimbra, a reabilitação do centro histórico, a luta contra a co-incineração, a rede social, a recuperação do parque escolar, a revolução nas instalações desportivas, a multiplicação de espaços verdes, a construção de parques infantis e para a terceira idade e a política cultural com infra-estruturas e apoios.
Carlos Encarnação assegurou que «Coimbra deixou de ser a terra do nunca» e que «está definitivamente à frente», passando, depois, às críticas ao Governo. «A tentativa continuada de esquecer Coimbra, de a prejudicar objectivamente, de adiar e de diminuir os investimentos essenciais, não surtiu efeito», disse, antes de falar dos atrasos no IC2 Sul, no Hospital Pediátrico e no Convento de S. Francisco. Mas, prosseguiu, «Coimbra ainda tem razão para esfregar os olhos», criticando o Poder Central em assuntos relacionados com o Convento de Santa Clara-a-Velha, os impostos, os fundos do QREN, o metro ligeiro de superfície, a nova Estação de Coimbra-B e o Palácio da Justiça.
Criar condições para turismo mais significativo
Presidente da autarquia desde 2001, Encarnação afirmou que, «em Coimbra, as peças de um puzzle complexo começam a ficar no seu lugar». «O que falta fazer? Como sempre, responderemos tudo», prosseguiu o autarca, antes de avançar para os grandes objectivos do novo mandato: «A acentuação da capacidade competitiva de Coimbra. A contínua criação de condições que levem investidores a preferir-nos. Queremos o iParque preenchido e pujante. Queremos mais oportunidades e emprego. A reabilitação e reocupação do centro histórico. A reafirmação da centralidade de Coimbra, com a realização da auto-estrada para ligação a Viseu e, consequentemente, a Espanha, com a opção de Monte Real e com a superação do problema da estação ferroviária».
«A acentuação e a actualização das políticas sociais e de apoio à família, a chegada aos 75 por cento de cobertura de creches, a renovação do parque escolar, a criação de condições para um turismo mais significativo, através do Centro de Convenções do Convento de S. Francisco, o golfe e os novos estabelecimentos hoteleiros» são outras das metas traçadas para o mandato 2009/2013. «E agora que estamos prontos a colocar ao serviço do cidadão o licenciamento e o seu acompanhamento pela Internet, queremos propor ao Estado um desafio que, até agora, não aceitou. Queremos que o programa Simplex tenha por destinatária a administração municipal», solicitou.
Após lembrar que, «ao fim de oito anos, era-me fácil descobrir razões para não prosseguir com este desafio, era mesmo o mais cómodo», Carlos Encarnação assumiu que «este meu compromisso com Coimbra é um modo de agradecer a simpatia e a bondade que devo aos meus concidadãos e resulta, na sua essência, de um profundo acto de amor». «A minha candidatura é do PSD, do CDS, do PPM e de todos os independentes - que são muitos - que me apoiam», disse o candidato de “Por Coimbra com amor”, que tem como música de campanha “Passo de Dança”, um instrumental de guitarra de Coimbra da autoria de Francisco Martins.
Manuel Antunes pede a reeleição para que a obra possa ser concluída
Escolhido, uma vez mais, para mandatário da candidatura de Carlos Encarnação para as autárquicas de 11 de Outubro, Manuel Antunes falou de «uma cidade bem diferente, em progresso, consciente da sua importância, mas a lutar desesperadamente para mantê-la, em competição feroz e, muitas vezes, desigual, com outros municípios e cidades» em relação ao que encontrou no fim da década de 80 quando chegou a Coimbra.
O cirurgião assumiu que o concelho precisa de «uma governação que se me afigura cada vez mais complexa e difícil», considerando que «grande parte deste desenvolvimento deveu-se ao esforço e dedicação do seu actual executivo camarário». «Em Coimbra, vê-se obra. A equipa liderada por Carlos Encarnação merece a reeleição para que a possa concluir», afirmou, antes de dizer ter «a certeza» de que candidato «o faz com o gosto e a intensidade de quem ama a sua terra».
Depois de apelar a «uma campanha leal e com o maior respeito pelas regras cívicas», Manuel Antunes sublinhou que «os cidadãos de boa vontade têm de começar a participar na decisão do seu próprio destino, porque não podemos criticar por um lado e recusarmo-nos a participar por outro», considerando que a actual situação do país é «muito séria».
Fonte: Diário de Coimbra
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Ruizito
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duffy
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Ruizito Escreveu:O governo não gosta de Coimbra? Então porquê?DaniFR Escreveu: O facto dos serviços centrais abandonarem Coimbra são politiquices em benefício de outras cidades (Aveiro). Isto tudo porque o governo não gosta de Coimbra.
Essa do Governo não gostar de Coimbra para desculpar a incompetência dos autarcas é a melhor de todas
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DaniFR
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Não é preciso explicar, está á vista. Retiram serviços de Coimbra para outras cidades sem justificações plausíveis, não dão apoios aos transportes públicos, falta vontade ao governo para apoiar projectos locais, etc.Ruizito Escreveu:O governo não gosta de Coimbra? Então porquê?DaniFR Escreveu: O facto dos serviços centrais abandonarem Coimbra são politiquices em benefício de outras cidades (Aveiro). Isto tudo porque o governo não gosta de Coimbra.
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Pedro
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Hmmm... ou o candidato é outro ou ele está a desenvolver a mania dos jogadores de falar na terceira pessoa sobre si mesmo. Se for este segundo caso, fica algo mal.O candidato do PS à Câmara de Coimbra deverá ser conhecido no próximo domingo após reunião da Distrital e Victor Baptista garante que a figura escolhida «tem perfil e competência para mudar o sentido e o desenvolvimento de Coimbra, permitindo recentrar a centralidade de Coimbra no contexto nacional».
Fonte: Diário de Coimbra
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Ruizito
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Tens noção que isso não explica nada, passa-se o mesmo ou parecido em muitas cidades deste país. Será que o governo não gosta de nenhuma?DaniFR Escreveu:Não é preciso explicar, está á vista. Retiram serviços de Coimbra para outras cidades sem justificações plausíveis, não dão apoios aos transportes públicos, falta vontade ao governo para apoiar projectos locais, etc.Ruizito Escreveu:O governo não gosta de Coimbra? Então porquê?DaniFR Escreveu: O facto dos serviços centrais abandonarem Coimbra são politiquices em benefício de outras cidades (Aveiro). Isto tudo porque o governo não gosta de Coimbra.
E já agora de que governo falamos? Deste dos últimos 4 anos ou dos vários anteriores?
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Ruizito
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O PS parece mesmo à deriva. Cá para mim têm é de por um anúncio no jornal para arranjar candidato... que tristeza!Pedro Escreveu:Hmmm... ou o candidato é outro ou ele está a desenvolver a mania dos jogadores de falar na terceira pessoa sobre si mesmo. Se for este segundo caso, fica algo mal.O candidato do PS à Câmara de Coimbra deverá ser conhecido no próximo domingo após reunião da Distrital e Victor Baptista garante que a figura escolhida «tem perfil e competência para mudar o sentido e o desenvolvimento de Coimbra, permitindo recentrar a centralidade de Coimbra no contexto nacional».
Fonte: Diário de Coimbra