Polícia Municipal

[freejoin]

Nenhum dos casos deve ocorrer.
A maior parte das vezes nota-se um manifesto comodismo, havendo estacionamento 50metros à frente, e as pessoas preferem parar em frente à situação a encrencar o trânsito.
Até na minha aldeia acontece isso.
Haverá muitas mentalidades a mudar, essa dos doutores é outra que também deve ser alterada.
Cumps

[map]

Para a policia não existe doutores ou engenheiros, são todos cidadãos.
Essa ideia é um estériotipo que as pessoas criaram quando estão a prevaricar, desculpando-se sempre com a questão "se o meu fosse um mercedez ou um bmw, não seria autuado".

Abraços

Acho que vou repetir...

Na clinica da Sofia (penso que seja assim o nome), na Rua da Sofia, os Doutores deixam os carros o dia todo (entenda-se: o turno deles todo) em segunda fila, e NINGUÉM (autoridades) faz nada.
Claro como água. Agora, se querem arranjas desculpas e dizer que não, tudo bem.
Mas também não estou a dizer que é todos os dias esta situação.

Mas caso tenha a oportunidade e como posso passar lá regularmente, vou fazer registo fotográfico para tirar as teimas.

[kossur]

quarta-feira um Mercedes esteve 1H a impedir a passagem dos troleys dos Smtuc na zona da Alta e a PM esteve lá e nada fez... Enquanto isso, os utentes dos autocarros tiveram que esperar

Pois, mas se for preciso vão multar os pais que levam as crianças aos infantários e que não têm onde parar e que deixam os carros por 5 minutos, no máximo. São critérios....

Boas:

A viatura não deixou de ser autuada, e pelos vistos uma vez que o reboque da PM não tinha capaciade de carga para a referida viatura, esta foi removida pelo reboque da PSP.

Abraços

[pastelito]

A propósito desta discussão, é publicado hoje no Diário de Coimbra um artigo no mínimo estranho...

Quatro agentes da Polícia Municipal sob inquérito


Comandante lamenta “excesso de zelo” na intervenção de quinta-feira à noite na Praça da República

O presidente da Câmara de Coimbra ordenou a abertura de um inquérito a quatro agentes da Polícia Municipal que quinta-feira levaram a cabo uma operação de levantamento de autos e reboque de vários veículos na Praça da República, entre as 21h30 e as 23h00. Em causa está não só a actuação dos agentes, mas principalmente as declarações que prestaram a um jornalista da Antena 1, cujo carro terá sido rebocado.

Os polícias terão dito que estavam a agir sob ordens directas do comandante, que mandava aplicar as coimas fora da legalidade – naquela zona as infracções implicam apenas uma coima de cerca de nove euros, e não o bloqueamento ou reboque. Isso mesmo confirmou o vereador independente Pina Prata que, estando a passar junto ao local, assistiu à operação. Pina Prata conta que interpelou directamente os agentes, que lhe responderam estar a cumprir ordens directas do comandante. «Pude comprovar a revolta dos próprios polícias por estarem a desempenhar aquelas funções, um meio viciado de caça à multa para aumentar receitas», criticou o vereador.

Só que o comandante rejeita liminarmente as acusações, e dá outra versão da história: «são agentes problemáticos, principalmente três deles, com quem já houve vários confrontos. Naquela noite, chamei-os mais uma vez à atenção porque ainda estavam nas instalações duas horas e meia depois de entrarem ao serviço, o que acontece recorrentemente, e dei-lhes como exemplo a Praça da República, ali tão perto e que estava caótica. Quando saíram, um deles fez uma chamada telefónica». Minutos depois, conta, os agentes estavam na praça a rebocar um carro da RTP, perante o vereador.

Averiguar “intenção de criar conflito com comandante”
O facto de se tratar de um veículo de um jornalista levanta ainda outras suspeitas ao comandante. «Estavam muitos mais carros em situação irregular naquela zona, e a rebocar, que fosse o primeiro da fila. Em vez disso, escolheram aquele, muito mais difícil de deslocar». O responsável explica que, para levar especificamente aquela viatura, «foi necessário colocar o reboque em sentido contrário, na rua de sentido ascendente da praça, com os faróis ligados direccionados para os condutores que subiam, causando muito incómodo e congestionando o trânsito». António Leão questiona por isso «qual a necessidade daquele circo mediático». A juntar a isto, o comandante mostra ainda o relatório de actuação dessa noite, onde apesar de várias ocorrências, não há registo das operações na Praça da República.

Para além disso, justifica-se, as ordens internas de serviço, e a que o Diário de Coimbra teve acesso, são claras: os agentes devem optar sempre por uma atitude preventiva. «Devem ser tolerantes. Bloquear, só em casos muito específicos, no início do turno, para desincentivar outros condutores, e o reboque só é chamado quando a viatura perturba o trânsito ou compromete a segurança de peões e condutores».

O problema é que a lei não específica estas situações, o que permite a leitura livre dos agentes, que recusam seguir estes documentos. «Nem sequer podemos dizer que houve um desrespeito pelas ordens, porque de facto lhes é pedido que tenham em atenção praças e rotundas, mas houve claramente excesso de zelo». Ao princípio, diz António Leão, «julguei que o alvo era apenas eu, mas depois deste caso apercebi-me que talvez não seja apenas isso».

Sem querer fazer leituras políticas, Carlos Encarnação afirma apenas «que a cena não foi digna», e a serem verdade as declarações dos agentes, são um «ataque à inteligência da Câmara que obviamente não patrocina essas atitudes». O presidente exige por isso averiguar «se os agentes actuaram com exagero e com intenção de criar um conflito com o comandante».

António Leão reconhece que os problemas não são de agora, mas quando assumiu funções, a 1 de Janeiro deste ano, os confrontos agudizaram-se, talvez «por ter vindo de fora, com uma exigência de trabalho e responsabilidade muito grandes». O comandante refere que a solução, em último caso, é a abertura de um processo disciplinar e a eventual expulsão dos agentes mais problemáticos. «Mas depois cria-se um problema social, vai-se desestruturar uma família, e quero evitar isso ao máximo».

Diário de Coimbra - 29/05/09

Abraços.

Como deve entender nao vou comentar a questão, mas informo que tambem saiu no diário das Beiras, e a uma unica coisa que têm em comum é a falar da Policia Municipal e do Director de departamento, o teor da noticia é diferente.

Abraços

Abraços

O que tem o teor da notícia ser diferente? Aí estão a dar razão a quem se queixa que vocês só andam na caça à multa.
Já agora, como deduzo pelas tuas respostas que faças parte de tal organismo, podes-me explicar porque é que de vez enquando andam agentes, à noite, a multar naquela paragem de autocarro que existe do lado direito de quando se vira da sá da bandeira para ir para a Padre antónio vieira, quando não existem autocarros que aí passem à noite? Não incomodam o trânsito. Mais grave é eu em dias de jogos da académica ter carros estacionados em cima do passeio ao pé de minha casa, mas se calhar ao domingo, não trabalham.

[Ruizito]

O que é estranho nestes comentários todos é que para cada critica à actuação excessiva da PM, surgem duas ou três para a falta de actuação da mesma. Afinal em que ficamos? Eles multam a mais ou multam a menos?
Ou simplesmente multam em sítios diferentes daqueles que cada um de nós entende que deviam multar? E já agora quem é que deve definir quais as zonas mais importantes e as menos importantes em termos de controlo dos estacionamentos abusivos?
Parece-me que anda tudo a falar de cor.

[ducreux]

O que tem o teor da notícia ser diferente? Aí estão a dar razão a quem se queixa que vocês só andam na caça à multa.
Já agora, como deduzo pelas tuas respostas que faças parte de tal organismo, podes-me explicar porque é que de vez enquando andam agentes, à noite, a multar naquela paragem de autocarro que existe do lado direito de quando se vira da sá da bandeira para ir para a Padre antónio vieira, quando não existem autocarros que aí passem à noite? Não incomodam o trânsito. Mais grave é eu em dias de jogos da académica ter carros estacionados em cima do passeio ao pé de minha casa, mas se calhar ao domingo, não trabalham.

Sim, como se atrevem a não adivinhar que o carro já não vai lá estar de dia. Mas concordo que enquanto o trabalho da policia não me meter ao barulho é um bom trabalho

[DaniFR]

Parece-me que a policia municipal tem andado um bocado distraída.
Esta situação (ver foto) ocorre diariamente na praça do comércio. O excesso de carros numa das principais praças do centro histórico é uma vergonha. E segundo consta alguns carros são de comerciantes que ali trabalham.

Neste caso não há desculpas:

Foto do blog questões nacionais

[Xaqueto]

A policia não anda distraida vai muitas vezes a Praça do Comercio e multam os carros que lá se encontram.

Tem muita razão em dizer que os carros que lá se encontra são dos comerciantes da zona. Posso assegurar que tal praça só não é fiscalizada mais vezes porque o Sr. Comandante não quer os agentes a "perturbar" o trabalho do Sr.Presidente de Junta e o Sr. Jorge Mendes que detêm ai os seus votos e as suas lojas.

Não esta a ser prestado um bom serviço aos municipes porque é preferivel pensar em euros e não no bem-estar dos seus habitantes. Todos os agentes têm ordens para bloquear todas as viaturas mesmo aquelas que o código não preve. Este individuo que se intitula por Comandante não tem qualquer formação policial e sobretudo é uma pessoa que só ela é tem razão sobre todos os assuntos, e todos os agentes que tiveram formação especifica sobre o trânsito nada sabem.

Pessoal, ninguem gosta de ser autuado dizemos para nós mesmos que só vamos demorar 5 minutos, o carro não estrova, à outras viaturas que estão pior que as nossas, podiam estar noutro lado, se fossem atras dos ladrões, etc. etc. etc.etc., podia estar aqui a enumerar n razões para desculpar as nossas falhas mas no final das contas quando os agentes andam na rua, muitas das vezes, andam a mando de pessoas que nada sabem de uma Cidade com as peculariedades de Coimbra. Sim sou um PMC que ao ver estas criticas muitas delas com fundamento outras nem por isso, penso que os municipes deveriam saber que a culpa não parte dos agentes mas sim do topo esses é que deveriam dar a cara quando as situações não correm tão bem.

O caso que se passou na passada Quinta dia 28 de maio de 2009 foi mais uma lamentavel ORDEM do "Pseudo" Comandante que foi chamado ao local para dizer em concreto qual a viatura a ser removida e por que qual era a infracção, este limitou-se a dizer que asordens estavam dadas e que não tinha nada a fazer no local. Escusado será dizer, que o barulho já estava armado, o jornalista da RTP já tinha o seu carro rebocado, o Vereador Pina Prata, que tinha passado no local por acaso, já estava a dar uma entrevista para o tal reporter. E é assim a vida um PMC em que tem contra si os municipes e as suas proprias chefias, haveria muito mais a dizer sobre alguns episodios da curta vida da PMC.

Boas Noites a todo o pessoal do forum

[T3.coimbra]

Tu não te acanhes! Deita cá para fora, que nós, munícipes queremos ouvir.

Por exemplo, em dia de futebol, há ordens para não tocar nas centenas de carros mal estacionado em toda a envolvente do estádio?

[TrêsPês]

Deixo aqui um exemplo de como a P. Municipal não consegue actuar::
Deixar o conhecido "bananeiro" no ínicio da rua Guerra Junqueiro: 1- ocupar o passeio com as caixas da fruta (impossibilitando por ex. a passagem de qquer pessoa em cadeira de rodas), 2- manter uma carrinha constantemente estacionada com a caixa aberta servir de montra para a fruta; 3- manter um espaço de estacionamento ilegal para a clientela, 4- elaborar um esquema de troca de carros à noite para garantir esse estacionamento..... Parece mentira pensava que a só a PSP nao tinha mão naquele senhor.

[Xaqueto]

O tal "Bananeiro" tem ou teve, não sei precisar, varios processos para aquela situação. Penso que o Super Mercado deve dar dinheiro para o pagamento dos autos que se levantaram.

Contudo, é uma situação que só a outra divisão que existe é que sabe desses promenores.

Mas não é caso unico nesta Cidade.

[DaniFR]

Sim sou um PMC que ao ver estas criticas muitas delas com fundamento outras nem por isso, penso que os municipes deveriam saber que a culpa não parte dos agentes mas sim do topo esses é que deveriam dar a cara quando as situações não correm tão bem.

Fez bem em dizer, na sua primeira mensagem neste tópico, que pertence á policia municipal. Ás vezes aparece aqui pessoal a defender a PMC e que dão a entender que pertencem á PMC, mas não o admitem.
É bom que se divulgue o que se passa lá "por dentro" e ninguém melhor do que quem lá trabalha para contar o que se passa.

[gunky]

Bem Xaqueto caso sejas mesmo um agente da policia municipal de coimbra aconselho-te aqui a preservar bem o anominato...

[Pedro]

“Folclore” na Polícia Municipal de Coimbra

Os inquéritos aos quatro agentes da Polícia Municipal de Coimbra (PMC) abertos na segunda-feira continuam sem resultados. Os polícias têm cerca de dez dias para responder, pelo que só dentro de duas semanas devem sair algumas conclusões do processo, explicou ao Diário de Coimbra o comandante da PMC, António Leão.

Como o Diário de Coimbra avançou na edição de sexta-feira, o processo de inquérito foi ordenado directamente pelo presidente da Câmara. Carlos Encarnação queria esclarecer a actuação de quatro agentes durante uma operação na Praça da República, na noite de quinta-feira, dia 28. Nessa ocasião, os polícias multaram e rebocaram algumas viaturas, alegadamente apontando responsabilidades ao comandante, tendo dito a alguns jornalistas que este lhes daria ordens directas para autuar fora da legalidade. António Leão negou as acusações, apontando um clima de insatisfação por parte de alguns agentes, que estariam a tentar desestabilizar o bom funcionamento da PMC.

Apesar das versões distintas dos acontecimentos que motivaram a abertura dos inquéritos, António Leão garante estar «preparado para qualquer resultado». O comandante aponta ainda que, caso os polícias tivessem razões para estar descontentes com a sua actuação «havia outros procedimentos a tomar». «O que fizeram atacou toda a instituição e deu uma má imagem lá para fora do que é o agente diligente que integra a polícia municipal». Salientando que em cerca de 70 funcionários, sendo que 45 são agentes, «há apenas três elementos problemáticos», António Leão considera que «o que se passou foi folclore», e por isso «atingiu toda a gente».

O responsável explica que só após o encerramento do processo de inquérito, é que se pode avaliar se há matéria para um processo disciplinar. Por agora, na Polícia Municipal de Coimbra, garante que «está tudo calmo».

Fonte: Diário de Coimbra

Vamos ver o que sai daqui...

[duffy]

Esta coisa a que chamam de polícia por mim já tinha era acabado e esse pessoal que só porque lhe meteram uma farda nas mãos e as chaves de um carro para se andarem a passear pela cidade, já se acham os maiores, deviam ir para as obras ou para o campo que era um trabalho bem mais honesto, não xateavam as pessoas que andam a trabalhar, e ao menos viam o que custa a vida a ganhar.
Ainda que este alarido seja todo por causa do comandante, aqui se vê a ignorância ou estupidez desta gente, foram multar pessoas que não têm culpa dos problemas deles, causando incómodo e despesa às mesmas.