Desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines

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Pedro
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Desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines

Mensagem por Pedro »

Telemóveis de passageiros do avião desaparecido tocam

Ainda não há rasto do avião da Malaysian Airlines. Os dois passageiros que viajavam com passaportes roubados eram iranianos e acredita-se que o seu plano era pedir asilo na Europa.

Há telemóveis dos passageiros do voo MH370, desaparecido há quatro dias, que ainda estão a tocar, contam familiares. Mas a nota de imprensa da companhia aérea Malaysian desta terça-feira começa dizendo simplesmente: “Quando entramos no quarto dia, o avião ainda não foi encontrado.”

Um responsável da Malaysian Arlines também terá tentado ligar para telefones dos membros da tripulação e conseguiu, diz o Washington Post. Os responsáveis entregaram os números funcionais às autoridades.

É mais um ingrediente de um cada vez mais intrigante mistério sem precedentes.

Na 11.ª declaração à imprensa de uma investigação que apesar dos enormes meios envolvidos, está sempre a esbarrar em becos sem saída e pistas que afinal não levavam a lado nenhum, a empresa fala do alargamento da enorme operação de busca – para lá do mar entre a Malásia e o Vietname mas também para o lado oposto ao da rota do avião, para a parte ocidental e o estreito de Malaca.

Também há buscas em terra entre as duas zonas, diz a companhia, com o Exército vietnamita a explorar zonas remotas de selva, caso o avião tivesse voltado para trás sem avisar a torre de controlo. “Não estamos a excluir nenhuma possibilidade”, volta a dizer a companhia.

Dez países estão a participar na operação de busca com um total de 24 navios, diz o comunicado da Malaysian. A China enviou três navios de guerra.

Iraniano planearia pedir asilo à Alemanha

Enquanto isso, a hipótese de terrorismo – pelo menos apoiada no facto de dois passageiros viajarem com passaportes falsos – perde força. Ronald Noble, o chefe da Interpol, nomeou os dois iranianos que viajavam com os passaportes roubados, Pouri Nour Mohammadi, 19 anos, e Delavar Syed Mohammad Reza, 29 anos. “Nas últimas 24 horas vimos a história mudar à medida que ficamos mais certos de que estes indivíduos não eram, provavelmente, terroristas”, disse em conferência de imprensa.

A Polícia tailandesa também tinha desvalorizado a teoria de que os dois pudessem estar ligados ao desaparecimento do avião. “Não excluímos nada, mas o peso das provas vai contra a ideia de que estes homens estão ou estiveram envolvidos em terrorismo”, disse o chefe da polícia Supachai Puikaewcome, à Reuters.

As autoridades da Malásia disseram que estão agora a investigar um a um os 12 elementos da tripulação e os 227 passageiros. “Estamos a investigar quatro áreas. Um, desvio, dois, sabotagem, três, problemas psicológicos entre passageiros e tripulação e, quatro, problemas pessoais entre passageiros e tripulação”, enumerou o chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar. Exemplificando: “Talvez alguém no voo tenha feito um seguro e tenha querido que a família beneficiasse dele, ou alguém que devesse muito dinheiro a outra pessoa… Estamos a ver todas as possibilidades.”

Enquanto isso, Lassina Zerbo, que lidera a organização que supervisiona o tratado que proíbe testes nucleares, disse que a organização estava a usar a tecnologia que tem para detectar ensaios nucleares para tentar perceber se poderá ter havido uma explosão do avião no ar, diz o diário britânico The Guardian. Os Estados Unidos já reviram imagens de satélite para um sinal de uma explosão, sem encontrar nada.

O voo MH370 da Malaysian Airlines de Kuala Lumpur para Pequim desapareceu dos radares na madrugada de sábado. A bordo do Boeing 777 estavam 239 pessoas.

Fonte: Público
Este está a ser um desaparecimento algo estranho. Parece que apontava tudo para um caso de terrorismo, mas afinal essa pista começa a esmorecer. Esta situação dos telemóveis também parece incomum. É possível que sejam telemóveis esquecidos em casa, mas se tiverem mesmo sido levados pelos passageiros para o voo... acaba por fazer com que a hipótese de o avião se ter despenhado no mar desapareça, pois não me parece que os telemóveis continuassem a funcionar nessa situação.

Jo@o
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Re: Desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines

Mensagem por Jo@o »

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Pedro
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Re: Desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines

Mensagem por Pedro »

Destroços no Mar do Sul da China não eram de avião, nova teoria aponta para mais horas de voo

Transmissão de dados do motor do Boeing 777 da Malaysia continuou durante horas após o desaparecimento do avião, dizem fontes da investigação ao Wall Street Journal.

Mais uma pista, mais uma desilusão. Mais um dia, mais uma teoria. As buscas continuam para tentar encontrar o avião da Malaysian desaparecido na madrugada de sábado na rota Kuala Lumpur-Pequim, mas objectos identificados por satélite no mar do Sul da China, relativamente perto da última posição conhecida do avião, não foram encontrados pelas equipas no local.

No entanto, surgiu uma teoria nova, baseada na informação de que o avião terá continuado a transmitir dados quatro horas depois da altura em que desapareceu do sistema: investigadores americanos põem mesmo a hipótese de que o avião possa ter sido desviado e esteja em qualquer local, diz o Wall Street Journal.

Esta informação do avião é descarregada automaticamente dos sistemas do Boeing 777 para a Rolls Royce, fabricante do motor, e enviada para terra como parte de um programa de manutenção, explica o jornal.

Quando nos últimos dias se punha a hipótese de que o avião, com 239 pessoas a bordo, pudesse ter voltado para trás no sentido da Malásia e voado ainda durante algum tempo, pensava-se que teria sido relativamente pouco tempo. Com esta nova suspeita, chega a avançar-se um tempo total de voo de cinco horas (o voo MH370 estava no ar há cerca de uma hora quando desapareceu do sistema).

Num caso inédito, em que os responsáveis vão dizendo que se mantêm em aberto todas as opções e todas as possibilidades, responsáveis de contra terrorismo dos EUA estão a pôr a hipótese de que o piloto ou alguém a bordo tivesse intencionalmente desligado os sistemas de comunicação do avião para evitar ser detectado por radares, levando-o então para outro local. Antes, alguns familiares tinham dito que telemóveis de passageiros continuaram a tocar, e outros viram num site de mensagens que os smartphones de passageiros estariam online ainda horas depois do incidente.

Com um total de cinco horas de voo, acrescenta o jornal, teria sido possível que o avião chegasse a pontos muito distantes como a fronteira com o Paquistão, o Oceano Índico, ou o Mar Arábico.

Apesar de tudo, nada em concreto aponta para a possibilidade de terrorismo, sublinharam fontes da investigação ao Wall Street Journal. Isto depois de uma grande especulação sobre dois passageiros que viajavam com passaportes falsos. Descobriu-se entretanto que ambos eram iranianos e não tinham qualquer ligação a terrorismo, querendo provavelmente pedir asilo na Europa.

China promete não desistir

Na véspera, a divulgação, pela China, de imagens de satélite mostrando objectos de alguma dimensão flutuando no mar, numa localização perto da última posição conhecida do avião, levou a alguma esperança de chegar a um rasto do avião, mas quando equipas foram ao local não encontraram nada.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu continuar os esforços de busca “enquanto houver uma centelha de esperança”. No avião seguiam 154 chineses.

Enquanto isso, um neozelandês que trabalha num poço de petróleo no sudeste do Vietname disse ter visto um avião a arder no céu, coincidindo, em hora e localização, com um possível local de queda caso o avião se tivesse incendiado na altura em que perdeu o contacto com terra. Michael McKay pediu aos colegas que passassem a informação às autoridades vietnamitas e malaias, dizendo não ter a certeza se estas tinham recebido a sua mensagem. O Vietname já tinha efectuado buscas na zona, sem resultados.

Fonte: Público
E continua a ausência de pistas fidedignas...

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Re: Desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines

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Parece que as autoridades da Malásia estão a concluir que o voo foi desviado. No entanto, ainda não há pistas sobre onde estará.

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Pedro
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Re: Desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines

Mensagem por Pedro »

Autoridades confirmam que avião se despenhou no Índico

A Malaysia Airlines confirmou aos familiares através de um sms que não há sobreviventes do voo MH370 que desapareceu dos radares a 8 de março.

O primeiro-ministro malaio Najib Razak também já anunciou que segundo os mais recentes dados recebido que o voo MH370 se despenhou no sul do oceano Índico. Todas as 239 pessoas (227 passageiros e 12 tripulantes) a bordo morreram. Esta confirmação surgiu após a informação recolhida pelo satélite Inmarsat pelo Reino Unido, que "concluiu que o voo MH370 voo pelo corredor sul e que a sua última posição foi no meio do oceano Índico, a oeste de Perth [cidade australiana]", explicou Razak, citado pela BBC.

"É um local remoto, longe de qualquer lugar possível para aterrar. É, por isso, com grande tristeza que informo que, de acordo com os novos dados, o voo MH370 terminou no sul do oceano Índico", anunciu o primeiro-ministro malaio.

A companhia aérea malaia alertou os familiares através de uma mensagem enviada para os telemóveis. Segundo a Sky News no sms lia-se: "A Malaysia Airlines lamenta que tem de assumir, sem qualquer dúvida, que o voo MH370 está perdido e que ninguém a bordo sobreviveu. (...) Temos de aceitar que todas as evidências sugerem que o avião se despenhou no sul do oceano Índico."

A Sky News refere que após a receção do sms muitos familiares ficaram desesperados com a informação.

O Boeing 777-220ER da Malaysia Airlines desapareceu dos radares a 8 de março.As buscas iniciais começaram no Mar da China, pois o avião, que partiu de Kuala Lumpur, tinha como destino Pequim. Cerca de uma semana depois, após a confirmação que o voo MH370 tinha mudado de rota, as buscas centraram-se em dois corredores geográficos, ou seja, um mais para norte na direção do Cazaquistão, outro para sul, no oceano Índico. Foi neste último (e ainda assim mais longe do que o calculado) que a Austrália começou por encontrar dois objetos que poderiam ser destroços. Também a França conseguiu captar objetos por satélite, enquanto já hoje um avião chinês avistou alguns objetos.

Durante as duas últimas semanas têm sido avançadas várias teorias, desde uma catastrófica falha no avião que teria levado o Boeing 777 a desaparecer dos radares, ficar sem comunicação, mas que teria permitido voar durante cerca de sete após a perda de contacto com os radares civis, suicídio de um dos pilotos ou um ato terrorista.

Fonte: Diário de Notícias
Confirma-se a queda... falta saber o motivo.

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