Eleições AAC 2004!!!!
Enviado: domingo, 14 novembro 2004 21:09
será k se pode chatear o pessoal aqui para votar na lista que eu faço parte?
Eleições para AAC hoje e amanhã
Decorrem durante os dias de hoje e amanhã as eleições para Direcção-Geral, Conselho Fiscal, e Mesa da Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra.
São quatro as listas candidatas: E, M, R e S, encabeçadas por Cátia Almeida (E), Renato Teixeira (M), Fernando Gonçalves (R) e Cláudio Schulz (S).
É possível votar entre as 10h00 e 18h00, nos diversos departamentos e faculdades, assim como na sala de estudo da AAC, entre 18h00 e 20h00.
Apesar da polémica existente, no departamento de Engenharia Mecânica a mesa de voto encontra-se aberta.
Depois desta primeira volta das eleições, e em caso de nenhuma lista conseguir mais de 50% dos votos, realizar-se-á uma segunda volta do escrutinio nos próximos dias 6 e 7 de Dezembro.
Fonte: A Cabra
Começam as eleições
As eleições para os corpos gerentes da Associação Académica de Coimbra (AAC) realizam–se hoje e amanhã, sendo disputadas por quatro listas.
A partir de hoje, todos os alunos da Universidade de Coimbra podem escolher o novo rosto da AAC. O sufrágio decorre entre as 09H00 e as 18H00, nas oito faculdades e entre as 21H00 e as 24H00, na sede da AAC. Ao todo vão estar a funcionar 24 urnas de voto.
Às eleições apresentaram–se quatro listas. Uma delas é encabeçada pelo actual presidente da Assembleia Magna, Cláudio Shulz, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, que se apresenta com a sigla “S” e o lema “Exige sempre mais”.
O candidato aposta na liderança da Direcção–Geral com uma “equipa de continuidade”, com 50 por cento dos elementos da lista recrutados dos actuais corpos gerentes. O sucessor do actual presidente, Miguel Duarte, promete uma “linha de continuidade” na contestação à política educativa, contra a actual lei de financiamento do ensino superior e por um ensino universal e gratuito, lemas que têm norteado a acção do actual elenco dirigente da DG–AAC.
Schulz propõe–se realizar presidências abertas pelas faculdades e departamentos da Universidade e, na acção cívica, pretende mobilizar os 23 mil estudantes da Universidade para bater o “recorde do Guiness” de colheita de sangue num só dia.
A lista S propõe para a liderança da Assembleia Magna Bruno Rodrigues (Faculdade de Direito) e Ricardo Lino (Letras) para o Conselho Fiscal.
Outros candidatos a presidente da Direcção–Geral da AAC são Fernando Gonçalves e Cátia Almeida (ambos estudantes da Faculdade de Direito), com os projectos “R” (e o slogan “Reage”) e “E”, que tem como lema “E vamos ao tacho”.
Caso vença as eleições, Fernando Gonçalves vai “apostar fortemente na informação permanente”, através da consciencialização dos estudantes nas próprias faculdades. A par da intervenção interna, o candidato apresenta a política educativa com sendo uma “área central à AAC e transversal a todas as outras”. O estudante propõe para a presidência da Mesa da Assembleia Magna, Rui Figueiredo (Faculdade de Ciências e Tecnologia) e José Malta (Farmácia) para o Conselho Fiscal.
Recuperar o espírito das listas independentes e irreverentes, que esboroaram, no final da década de 80, o domínio das juventudes partidárias na AAC, é o objectivo da lista “E”. A cultura é outra das áreas a merecer destaque, com Cátia Almeida a querer alargar a toda a academia – e não apenas os estudantes que frequentam os corredores da AAC – a possibilidade de aceder a eventos culturais.
A quarta lista concorrente surge de um movimento académico intitulado “Muda–AAC”, com a sigla “M”, com o lema “Muda o discurso, Muda a acção, Vota na luta, Muda a AAC”, e propõe para a liderança, o estudante de Jornalismo, Renato Teixeira.
A desobediência civil vai ser a forma de luta que o movimento Muda–AAC vai encetar caso ganhe as eleições para os órgãos centrais da AAC. Uma “estratégia radical” que o Muda quer que sirva de base para a construção de um movimento estudantil que combata as políticas do Governo, o reitor da UC e o ENDA. Segundo Renato Teixeira, o objectivo do Muda é “pôr em causa as instituições e a lei”. Os candidatos à Assembleia Magna e ao Conselho Fiscal são, respectivamente, Ana Mata Ribeiro e Nelson Fraga.
Para a escolha do sucessor de Miguel Duarte na presidência da AAC podem votar cerca de 20 mil estudantes, inscritos nos cadernos eleitorais.
Além da direcção–geral, os estudantes irão eleger a mesa da Assembleia Magna e os membros do Conselho Fiscal, este órgão composto através de representatividade eleitoral das listas, com recurso ao método de Hondt. Caso haja necessidade de uma segunda volta, se nenhuma das listas obtiver mais de 50 por cento dos votos, esta decorrerá entre as duas mais votadas a 6 e 7 de Dezembro.
Fonte: Diário "As Beiras"
Quatro candidatos disputam liderança
Cátia Almeida (Lista E), Cláudio Schulz (Lista S), Fernando Gonçalves (Lista R) e Renato Teixeira (Lista M) são os estudantes interessados em suceder a Miguel Duarte na presidência da Associação Académica de Coimbra. As eleições decorrem hoje e amanhã. Os estudantes podem exercer o direito de voto entre as 9h00 e as 18h00, nas faculdades, e das 20h00 às 24h00 na sala de estudo da AAC. A contagem de votos será feita, como é hábito, na cantina dos grelhados.
Lista E
A auditoria às contas da Universidade
Cátia de Almeida, líder da Lista E, é a única mulher na corrida a estas eleições para a Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra (AAC).
Actualmente vogal fiscal da Direcção Geral da AAC e já com duas experiências naquele órgão, na equipa do anterior presidente Victor Hugo Salgado, a estudante do 4.º ano de Direito quer chamar os estudantes a participarem no associativismo.
Mas a proposta mais ambiciosa da candidata à sucessão de Miguel Duarte consiste numa auditoria às contas da Universidade de Coimbra (UC), cuja intenção é a de tentar revogar a lei de financiamento. «Esta é uma das nossas prioridades, fazer a auditoria às contas da Universidade de Coimbra, porque as propinas foram aprovadas com o argumento de que seria constitucional, porque este dinheiro se destinava a aumentar a qualidade do ensino. Iremos provar que não é assim e que o dinheiro das propinas é gasto em despesas correntes. Por isso, não está preenchido o requisito que tornava esta lei constitucional», analisa Cátia de Almeida.
Assumindo-se como independente, Cátia de Almeida está acompanhada «por pessoas que normalmente não votariam ou que votariam em branco, porque não se reviam nos candidatos que se apresentavam» às eleições. Noutros domínios, a Lista E quer dar atenção à Cultura, que, «neste momento tudo o que tem sido feito é para dentro da Academia». A estudante de Direito considera importante que apareçam alternativas. Nesse sentido, propõe celebrar protocolos com o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz e com o Centro Cultural de Belém, para que sejam praticados «preços mais baixos para os estudantes».
Lista S
Equipa de continuidade
Cláudio Schulz, estudante de Engenharia de Minas que actualmente preside à Assembleia Magna da AAC, promete dar continuidade à contestação dos alunos da Universidade à política educativa do Governo.
Schulz aposta na liderança da Direcção Geral com uma «equipa de continuidade», com 50% dos elementos da lista recrutados dos actuais corpos gerentes.
Para o cabeça-de-lista da Lista S, é necessário que a AAC «faça valer o seu peso institucional» para ajudar a resolver os problemas pedagógicos que afectam vários cursos.
A par da intervenção interna, o candidato promete uma «linha de continuidade» na contestação à política educativa, contra a actual lei de financiamento do ensino superior e por um ensino universal e gratuito, lemas que têm norteado a acção do actual elenco directivo da AAC.
O candidato da Lista S elege como outras prioridades de acção o desporto, a cultura e a intervenção cívica. Em relação ao desporto, promete criar a Liga AAC, com competições femininas e masculinas, nas modalidades de andebol, basquetebol e futebol de cinco.
No domínio da cultura, além da aposta da actividade das secções e organismos autónomos da AAC, defende a celebração de protocolos com outras instituições, nomeadamente com o Centro Cultural de Belém e a Fundação Calouste Gulbenkian, para tornar acessível aos estudantes outro tipo de espectáculos, exemplo de música e bailado.
Na acção cívica, entre outras propostas, aposta na mobilização dos 23 mil estudantes da universidade para bater o recorde do Guiness de colheita de sangue num só dia.
Lista R
Ter na comunidade civil uma aliada
Finalista de Direito, Fernando Gonçalves defende que se prossiga com as reivindicações por um ensino «gratuito e de qualidade».
O candidato da Lista R sustenta que a luta estudantil «deve ser fundamentada e feita em conjunto com a comunidade civil», à qual devem ser explicadas as razões dos protestos.
Pede a demissão de Seabra Santos, sustentando que «foi eleito como o reitor dos estudantes e não cumpriu, nem o programa, nem as expectativas criadas».
A lista R quer dar um novo rumo à AAC e à academia, contando para isso com um grupo de pessoas ligadas aos núcleos de estudantes dentro das faculdades.
Fernando Gonçalves salienta que é preciso apostar na ideia de Coimbra enquanto escola de vida, propondo-se criar uma agenda cultural e desportiva da AAC.
Neste âmbito, existe um projecto, denominado “Vem Sentir a Casa”, que pretende dar a conhecer a sede da AAC, na Rua Padre António Vieira, aos estudantes, iniciativa que será complementada com a realização de actividades culturais da AAC nas próprias faculdades.
Fernando Gonçalves quer também criar a semana do desporto universitário, com torneios inter-faculdades em várias modalidades.
Ao nível da gestão da AAC, o candidato pretende implementar uma política de transparência financeira, levando os relatórios de contas à Assembleia Magna.
As saídas profissionais estão, também, entre as suas prioridades. Afirma que tanto a AAC como a Universidade «não podem demitir-se das suas responsabilidades assim que um aluno termina o curso».
Lista M
O apelo à desobediência civil
Renato Teixeira, estudante de Jornalismo e um dos rostos mais conhecidos das recentes manifestações estudantis em Coimbra, assume a candidatura pela mão do movimento Muda_AAC. O dirigente do Bloco de Esquerda vê na «desobediência civil», através de meios como o fecho da UC a cadeado, a única forma de os estudantes porem em causa as instituições e a legislação do sector, que diz ser bem mais violenta do que qualquer protesto até hoje ensaiado.
Renato Teixeira, que encabeça a Lista M, quer implementar «uma estratégia radical na defesa do ensino superior público», advogando a necessidade de «abandonar a luta simbólica e folclórica».
Acusa, neste contexto, os dirigentes estudantis de usarem a posição que ocupam como «trampolins para uma carreira política a curto prazo», «manipulando e usando os estudantes como fantoches».
Renato afirma mesmo que há «dois movimentos estudantis: um, instalado no poder associativo, que alberga todos os que defendem palavras muito bonitas mas que só propõem lutas institucionais e de gabinete; outro, maioritariamente constituído pelos excluídos do sistema de ensino, mas onde ingressam também os espoliados dos seus princípios, em particular o de ter, um dia, uma universidade para todos e todas».
A «luta» é das palavras que mais vezes pronuncia, contra «a ministra que apregoa que ninguém ficará de fora do ensino superior por dificuldades financeiras, mas que baseia a selecção dos apoios sociais do Estado num sistema fiscal caduco», mas também contra o reitor Seabra Santos, que «se declarava contra o aumento de propinas e que agora as apregoa como um garante de qualidade do ensino ministrado».
Fonte: Diário de Coimbra
Sondagem A CABRA/RUC: lista R vai em primeiro
Os dados apurados pel' A CABRA e pela RUC colocam as listas R e S na segunda volta.
A projecção aponta para que a lista R de Fernando Gonçalves consiga 43 a 45.8 por cento dos votos. A lista S de Cláudio Schulz terá 33.1 a 35.7 por cento.
A lista M fica-se pelos 5.8 a 7.2 por cento, enquanto a E consegue 3.9 a 5 por cento.
Resultados por faculdade serão dados em breve.
Nove a 11.4 por cento é o intervalo previsto para votos brancos e nulos.
Fonte: acabra.net
Lista R ganha primeira volta
Projecto Reage, liderado por Fernando Gonçalves, obteve uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a lista S.
Ao todo foram 8136 os estudantes que se deslocaram às urnas, numa votação considerada "histórica" pelo presidente da Comissão Eleitoral, António Silva.
A lista R obteve 3464 votos contra os 2882 da lista S, liderada por Cláudio Schulz. O projecto M obteve 419 votos enquanto que a lista E, encabeçada por Cátia Almeida, se ficou pelos 366 votos.
A segunda volta do acto eleitoral será disputada entre a lista R e S e está agendada para os próximos dias 6 e 7.
Fonte: acabra.net
Fernando Gonçalves é o novo presidente da academia de Coimbra
A lista R confirmou nesta segunda volta a vitória já obtida na semana passada, embora desta vez tenha conseguido uma diferença de apenas 196 votos.
Fernando Gonçalves afirmou estar muito feliz com o resultado destas eleições, “pois foram umas eleições muito concorridas e muito disputadas”. Estes números “foram o reflexo do trabalho longo de uma vasta equipa de todas as faculdades”, afirmou.
O estudante de Direito define como prioridades a curto prazo “a luta por um ensino superior público, universal, gratuito e de qualidade, ssim como a realização de grandes eventos culturais e desportivos”. A aproximação dos estudantes à sociedade civil assim como a defesa de uma academia de causas são também alguns dos objectivos
Quanto às futuras relações dos estudantes com a reitoria da Universidade de Coimbra, Fernando Gonçalves “refere que há várias questões que vão ter que ser analisadas com o reitor, pois este não cumpriu algumas das propostas feitas na candidatura”.
No rescaldo do resultado eleitoral, Cláudio Schulz mostra-se “triste” mas considera que a sua lista “morreu de pé” e que obteve um bom resultado. Em análise ao projecto da lista S, o seu dirigente não deixa de o considerar um “projecto coerente e forte”.
A partir de agora Schulz pretende estudar e voltar a concentrar-se no curso, mas garante que estará “sempre presente e atento às iniciativas da associação participando não como lista, mas como estudante”.
Já o presidente cessante da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Miguel Duarte, felicitou o vencedor destas eleições e a proveitou para “salientar a forte adesão às urnas”.
Expressa o desejo de que “a próxima direcção-geral seja capaz de dar uma resposta pública mais séria”, referindo que este é um “projecto político tem que discutir o ensino superior com a missão da sua valorização”. Segundo Miguel Duarte é necessário que este projecto tenha como meta “enquadrar o modelo de ensino superior no modelo social e numa Europa de conhecimento” uma vez que este considerado pelo mesmo como um dos pontos da luta estudantil.
Segundo o presidente cessante este deve ser um “projecto político de continuidade” que não descure a lei do financiamento - caso contrário será “retrógrado”.
Por fim, o presidente da Comissão Eleitoral, António Silva faz um balanço positivo do escrutínio. Quanto ao cacique, António Silva diz “que esta é uma realidade mas que fica satisfeito por que a sua equipa conseguiu evitar o cacique agressivo em que as pessoas são levadas quase à força às urnas”
Fonte: acabra.net