Fórum Coimbra

Dracula Escreveu:sabes: fazes me lembrar uns colegas meus, nos meus tempos de estudante, quando o "ti" cavaquinho implementou as propinas. Fazses me lembrar, porque curiosamente os primeiros a oporem-se ás propinas foram aqueles cujos os pais tinham o melhor rendimento, aqueles que iam todos os dias de pópozinho para as aulas e aqueles que eram capazes de gastar mais numa semana de noitades pela borga do que o valor das propinas (da altura)...é curioso, não é?

Dracula Escreveu: O salunos também tem a responsabilidade de não estragar o material, não o extorquir.

Noção errada.. As instituições de ensino superior existem para criar e desenvolver investigação. Paralemente a isso, "oreintam" pessoas que já deveriam ser adultas, tentando aumentar a sua cultura e o seu contributo para a humanidade.

duffy Escreveu: ...e não em dois seguranças que so sabem andar a regar a relva e a beber bjekas!

duffy Escreveu:Com um piso tão bom, qualquer dia temos os chuis a fazer controlo de velocidade dentro do campus do ISEC

Gold Escreveu:Cuidado com o que dizes, que valha-nos Deus se alguns responsáveis do ISEC vêem isso. Lembram-se logo de colocar radares fixos e uns semáforos.

Politécnicos propõem novas provas de acesso ao superior

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos vai propor à Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior que se crie provas de Matemática, Física e Química, que possam, ser utilizadas em alternativa aos exames do final do secundário, se os alunos assim o desejarem. E isto porque considera “inaceitável” que os resultados nos exames nacionais do 12º ano sejam aceites como eliminatórios na candidatura do ensino superior. exames do final do secundário.

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) vai propor que uma comissão de peritos, designada pela Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), crie provas nacionais a Matemática, Física e Química que funcionem como alternativa aos exames do 12 º ano. Estas provas incidiriam sobre os conhecimentos definidos como essenciais à frequência com sucessso dos cursos superiores, a sua realização seria facultativa e poderia depois substituiros exames nacionais no cálculo da nota de candidatura. O modelo seria semelhante às provas específicas que já foram utilizadas.

Para o presidente do CCISP, Luciano Almeida “os exames são uma forma errada de avaliação”. Como é que um aluno médio a Matemáticatem uma classificação de 12,5 valores no secundário e o mesmo aluno médio tem uma nota de de 8,1 valores no exame nacional? Como é que a avaliaçãode um mesmo estudante, na mesma área, chega a apresentar diferenças de 7 valores ( entre a nota atribuída na escola e a classificação do exame nacional?”, interroga Luciano Almeida, em declarações ao jornal “Público”.

Luciano Almeida defende que enquanto “não for feito um trabalho sério” sobre as causas destas discrepâncias, a utilização dos exames nacionais como prova de ingresso no ensino superior tem de ser questionada, sobretudo quando a obrigatoriedade de ter 9,5 valores vaio atribuir-lhes uma importãncia acrescida.

Desta forma, o presidente do CCISP critica os resultados desta medida, evidenciando que as colocações da1ª fase do concurso de acesso ao ensino superior “revelam um claro deslizamento das candidaturas para as candidaturas não tecnológicas, concentrando-se os candidatos nos cursos que não exigiam como provas de ingresso as disciplinas de Matemática, Física e Química”.

Os politécnicos, com muitos cursos nas áreas tecnológicas, sentiram o impacte das alterações e temem que a situação venha a agravar-se, levando mesmo ao desaparecimento de alguns institutos por falta de alunos.

Fonte: acabra.net

Como é que um aluno médio a Matemáticatem uma classificação de 12,5 valores no secundário e o mesmo aluno médio tem uma nota de de 8,1 valores no exame nacional? Como é que a avaliaçãode um mesmo estudante, na mesma área, chega a apresentar diferenças de 7 valores

Corsario-Negro Escreveu:

Como é que um aluno médio a Matemáticatem uma classificação de 12,5 valores no secundário e o mesmo aluno médio tem uma nota de de 8,1 valores no exame nacional? Como é que a avaliaçãode um mesmo estudante, na mesma área, chega a apresentar diferenças de 7 valores

Possivel resposta: péssimo ensino e acompanhamento da Matemática?

A meu ver o problema não são os exames nacionais... são as aulas e acho mal estarem a facilitar a entrada no ensino superior (neste caso especifico, politécnico) fazendo exames mais fáceis.

Os cursos que têm matemática ou qlqr outra cadeira como especifica é pq esta é necessária... pessoalmente não acho bem que uma pessoa que tenha negativa nos exames (e isto pq existem duas fases... vagas não preenchidas na 1ª passam para a 2ª) possa entrar no curso (politécnico ou universitário público ou mesmo privado).


No entanto parece ser sempre esta a resposta, o facilitalismo, dos nossos responsáveis para tudo que vai mal neste país ... qualquer dia entra-se para o ensino superior sem saber resolver equações do 1º grau ou saber identificar substantivos e verbos...


Um pequeno exemplo, muitos paises Europeus logo no ensino secundário dividem a Matemática em várias disciplinas que abordam áreas diferentes desta mesma ciência... sim há mais horas de aula, no entanto se calhar as aulas são mais leves, mais produtivas e requerem menos trabalho depois em casa.

De que nos vale ter mais profissionais qualificados se a qualificação deste é deficiente e mediocre?! No entanto se for para a frente o ano 0, obrigatório para quem faz estes novos exames que eles estão a pensar, já aceito que se possa entrar no politécnico com os mesmos... no entanto com frequencia com aproveitamento obrigatório neste ano 0.