Fórum Coimbra

“Escola jardim” vai nascer na Solum

Uma nova escola do 1.º ciclo do ensino básico implantada num grande jardim, com campos de jogos, horta pedagógica e recreios cobertos, preparada para receber cerca de 300 alunos.
O investimento é de 2,5 milhões de euros na Solum é hoje discutido em reunião de Câmara

A grande área de terreno existente na zona da Solum, onde se realizaram algumas edições da Feira do Livro, já tem um destino. Carlos Encarnação pretende instalar naquela área de perto de 12 mil metros quadrados uma «escola jardim», ou seja uma nova Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico com 12 salas, preparada para receber 300 crianças, mas inserida num espaço de jardim. O compromisso de criar uma zona verde para a escola - e também para quem reside nas imediações - foi assumido ontem pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, numa manhã em que visitou ainda outras obras da autarquia no sector da educação, os jardins-de-infância do Vale das Flores e de Montes Claros. A proposta para esta nova escola na Solum vai ser discutida hoje na reunião do executivo municipal.
No local onde deverá ser erguido o equipamento, o presidente lembrou que aquela zona da cidade é já servida de jardins-de-
-infância (Solum e Vale das Flores, além de outras ofertas privadas), bem como de escolas secundárias (D. Maria e Brotero), existindo também ali a Escola Superior de Educação. Por outro lado, sustenta o estudo da nova escola, trata-se de uma «zona habitacional muito concorrida e com áreas de construção recentes».
A intenção, ao colocar uma escola de dois mil metros quadrados de área de construção num terreno de quase 12 mil foi, precisamente, «aligeirar» esta ocupação massiva, criando «um espaço de jardim com escola». A ideia de jardim é «predominante, com o propósito de ser também aberto ao público e funcionar como equipamento na área», refere a memória descritiva do projecto.

Candidatura ao QREN

O projecto está feito e o concurso para construção deverá ser lançado ainda este ano. O investimento estimado para este novo equipamento escolar e jardim rondará os 2,5 milhões de euros. «É uma obra que queremos candidatar ao Quadro de Referencia Estratégica Nacional (QREN)», adiantou Carlos Encarnação.
O edifício será construída em forma de L. Distribuídos por dois pisos, a escola terá salas de aula, zona de educação plástica, sala polivalente, refeitório, biblioteca, sala de professores e sala de atendimento a pais, etc. O espaço de recreio inclui árvores de sombra, um polidesportivo descoberto e zonas verdes. Para evitar filas de trânsito à porta do estabelecimento, o projecto prevê uma «via de distribuição interna ao terreno da escola, ladeada por lugares de estacionamento». Foi ainda opção «dividir o terreno em área ajardinada e área de pavimento duro, sendo esta última afecta ao recreio das crianças, nas condições de segurança exigidas».

Diário de Coimbra

Terrenos do aterro de Taveiro podem receber campo de golfe

O projecto de investimento inclui um campo com 18 buracos e um resort habitacional/hotele.
E se, de repente, o aterro sanitário de Taveiro virasse um campo de golfe. Não acredita. Pois, mas a verdade é que tal pode vir a acontecer. Pelo menos, é essa a vontade de uma empresa, cujos dois sócios são naturais de Coimbra, que já entrou, nos serviços da autarquia, com uma proposta para o local. O projecto de investimento para a Quinta de Vale Ruivo inclui um campo de golfe e um resort habitacional/hoteleiro e pretende desenvolver-se numa área de 54 hectares.
O projecto da empresa promotora, cujos sócios são os arquitectos Vasco da Cunha, proprietário da quinta, e Gustavo da Cunha, pai e filho, respectivamente, prevê a construção de um campo de golfe de nove buracos e driving range elevado (local onde se aprende a bater as bolas), com cerca de 16 baias, ocupando uma área de 30 hectares. No entanto, o projecto prevê a expansão do campo para 18 buracos no aproveitamento da reconversão do actual aterro sanitário.
Aliás, no sentido de viabilizar o projecto, os promotores propõem-se elaborar um Plano de Pormenor (PP), com área de intervenção a aprovar pela autarquia, podendo incluir, caso se justifique, outros proprietários, com o objectivo de promover uma ocupação integrada e sustentável do território. Por isso, sugerem que seja incluída no PP a área do actual aterro sanitário, tendo em vista a requalificação ambiental da área e a criação de um espaço de qualidade ecológica devidamente enquadrado por amplas zonas verdes.
Os investidores referem, também, que o projecto irá ser alvo de candidatura aos Projectos de Potencial Interesse Nacional pela importância e interesse nacional, que um projecto deste âmbito envolve, tanto a nível ecológico, como pelo seu carácter inovador. Os estudos realizados pela empresa apontam, no caso de Coimbra, para a capacidade do município em acolher entre três a quatro campos, dois a Norte e dois a Sul do Rio Mondego.

Hotel cinco estrelas
Um resort habitacional, com uma área de 11 hectares, composto por moradias isoladas de tipologia T4 a T6, com dois pisos; moradias em banda, de dois pisos, tipo T3; apartamentos de três pisos T2 e T3; uma unidade hoteleira de cinco estrelas, a estabelecer parceria com uma cadeia internacional, com cerca de 80 quartos, incluindo salas de reuniões e conferências, spa, piscinas coberta e descoberta e jardins também fazem parte do projecto ontem divulgado na reunião do executivo municipal.
O investimento prevê, ainda, um club house junto ao hotel para apoio ao campo de golfe, incluindo pró shop, uma galeria comercial com dois pisos; uma residência sénior, a estabelecer com um grupo nacional na área da saúde; um infantário; uma área desportiva, ocupando cerca de três hectares, composta por campo de futebol de dimensões regulamentares da FIFA para possível utilização como centro de estágio, court de ténis, ginásio e demais equipamentos de apoio.
O vereador João Rebelo destacou a possibilidade de requalificação ambiental dos terrenos do aterro, aquando da sua selagem, como uma mais-valia do projecto. «É um sinal que dá e prova que o aterro pode ter outras utilizações. Parece-me importante a recuperação do aterro», afirmou, antes de esclarecer que a maioria dos terrenos do aterro são da Câmara e só uma pequena parte pertence à ERSUC (Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro).
Luís Providência, vereador do Desporto, exigiu que o projecto, a concretizar-se, deva contemplar a obrigatoriedade do campo de golfe ter «18 buracos/par 72». Por sua vez, Pina Prata aplaudiu «a possibilidade de requalificação ambiental da zona do aterro e a respectiva intervenção em vez de ter uma exploração de caulinos e um parque de veículos em fim de vida», destacando a proximidade com o Coimbra iParque, assim como a importância da expansão do campo de nove para 18 buracos.
Por fim, Carlos Encarnação não escondeu ser favorável «a todos os projectos de golfe para a cidade» pelo facto de considerar a modalidade fundamental para o desenvolvimento turístico. O presidente impôs como condições a necessidade de construção de um campo de golfe com 18 buracos e a recuperação ambiental de toda a área ocupada pelo aterro sanitário, assim como o facto de, caso seja feito, o PP dever voltar à Câmara para apreciação. Victor Baptista e Álvaro Seco abstiveram-se da votação, enquanto a maioria votou favoravelmente a pretensão dos investidores.

Diario de Coimbra

daniel322 Escreveu:Bairro da Misericórdia na Conchada

T-Sport Escreveu:Alguém sabe o que vão construir nesta zona de pinhal (zona ardida em 2005) ?

daniel322 Escreveu:e aì ao lado, nessas redes da tua foto.. é o quê?