E confirmo a sensação. Eu acabei em Julho do ano passado e já perdi a conta às vezes que disse "ainda bem que já acabei o curso" ao conversar com pessoal que ainda o está a fazer... é cada coisa mais ridícula que andam a fazer agora que até assusta...pedrotuga Escreveu:Eu felizmente acabando este ano, se tudo correr bem bazo, acabo a porra do curso, finalmente, o sentimento que fica é tipo qunado nos filmes se foge mais rapidamente possivel de um castelo a arder.
Bolonha em 2007/2008
- Pedro
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Já agora, LCM vai ter mais 4 anos (os que entram para o ano vão poder acabar o curso de LCM normal), só depois irá ser criado possivelmente um mestrado.
De qualquer das maneiras, ainda hoje a FCTUC reforçou que os mestrados profissionalizantes terão a mesma propina que a nova licenciatura (isso para o DEI são uns 3 ou 4 mestrados que vão agora surgir com bolonha)
De qualquer das maneiras, ainda hoje a FCTUC reforçou que os mestrados profissionalizantes terão a mesma propina que a nova licenciatura (isso para o DEI são uns 3 ou 4 mestrados que vão agora surgir com bolonha)
Pedro Escreveu:encontradas as soluções mais fáceis e não as melhores. O exemplo mais flagrante é o fim de LCM.
Esta não sabia! Minha alma está parva!!!
Como é possível criarem um curso que durou, quê? 5 anos?
Estou estupefacto! Vai ser substituído por algum?
"You break my record. Now I break you. Like I broke your friend!"
CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI!CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI!
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O curso tal como foi criado vai durar 8 anos e depois em principio para para um mestrado (o que nem é tão descabido pois LCM tinha basicamente as mesmas cadeiras que Eng. Informática à excepção de umas 4 ou 5...)
Isto é, no DEI o 1º ciclo vai ser tronco comum (o que já acontecia basicamente) e dps vão haver durante o mestrado várias especializações sendo que a pessoa fica Mestre em Eng. Informática especializado em xxxxxx (Sistemas de Informação & Eng. software, Redes, Computação, etc) ou se a pessoa quiser não se especializa em nada e escolhe as disciplinas que quer e no final é apenas Mestre em Engenharia Informática (ou possivelmente Comunicações e Multimédia caso seja feita o tal ramo que está programado) sem especialização numa área em particular (se quiser volta dps e tira as especializações que quer bastando fazer as cadeiras obrigatorias de cada especialização que quer e que não fez, mas no entanto ai paga as propinas por inteiro).
Muito honestamente acho esta uma boa reforma do departamento. Devo também dizer que quando falei em trimestres (2 a 3 cadeiras no maximo por cada, algo já usado em algumas Univs nórdicas e que quanto a mim é bem melhor pois elimina o problema do tempo perdido no 'context changing' - mudança de contexto - qd estamos a fazer trabalhos de diferentes cadeiras) os professores disseram que para além de ser algo que poderia realmente ter vantagens para nós até lhes facilitava a eles dar as cadeiras, mas que haveria dificuldade pois não dependia só do nosso departamento pois temos cadeiras leccionadas por outros departamentos, por isso não irá ser implementado por enquanto.
Isto é, no DEI o 1º ciclo vai ser tronco comum (o que já acontecia basicamente) e dps vão haver durante o mestrado várias especializações sendo que a pessoa fica Mestre em Eng. Informática especializado em xxxxxx (Sistemas de Informação & Eng. software, Redes, Computação, etc) ou se a pessoa quiser não se especializa em nada e escolhe as disciplinas que quer e no final é apenas Mestre em Engenharia Informática (ou possivelmente Comunicações e Multimédia caso seja feita o tal ramo que está programado) sem especialização numa área em particular (se quiser volta dps e tira as especializações que quer bastando fazer as cadeiras obrigatorias de cada especialização que quer e que não fez, mas no entanto ai paga as propinas por inteiro).
Muito honestamente acho esta uma boa reforma do departamento. Devo também dizer que quando falei em trimestres (2 a 3 cadeiras no maximo por cada, algo já usado em algumas Univs nórdicas e que quanto a mim é bem melhor pois elimina o problema do tempo perdido no 'context changing' - mudança de contexto - qd estamos a fazer trabalhos de diferentes cadeiras) os professores disseram que para além de ser algo que poderia realmente ter vantagens para nós até lhes facilitava a eles dar as cadeiras, mas que haveria dificuldade pois não dependia só do nosso departamento pois temos cadeiras leccionadas por outros departamentos, por isso não irá ser implementado por enquanto.
duas licenciaturas para procurar emprego...e optimoBriooosa Escreveu:isto pode ser uma ideia absurda,mas tenho estado a pensar,sei que por exemplo tirares um curso de engenharia civil na uc,depois se quiseres fazes mais 11 cadeiras e ficas com arquitectura feita tbem.isto é verdade que eu sei.
por exemplo imaginem que estam em electro,fazem tres anos e ficam licenciados,se fizeres pra i mais 8 ou 9 cadeiras de civil ficas tambem licenciado em civil.nao valerá mais a pena tirares dois cursos em 4 ou 5 anos do que partires para um mestrado?
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Quanto às cadeiras serem trimestrais.. é melhor. digo por experiencia própria, pois já estive numa iniversidade em que eram trimestrais e é muito mais fixe, um gajo está sempre dentro do conteudo... n há ali tempo de engonhanço.
Uma grande diferença que isto das cadeiras trimestrais vai trazer.. e isto não tenho duvida, é que os estudantes vao faltar muito menos quase deixar de sair a noite à semana.
Uma semana a emaia de faltas na maior parte das vezes significa que a cadeira já foi, pois equivale actualmente a 3 semanas de aulas.
Esta mudanca é boa... mas todos sabemos que o que vem aí é uma completa desresponsabilização do governo perante os encargos educacionais.
Mudar para um sistema trimestral é uma mudança que quase se implementaria facilmente ao nivel do departamento. Esta e outras minoridades mais não são do que um atirar de areia para os olhos aos estudantes.
Uma grande diferença que isto das cadeiras trimestrais vai trazer.. e isto não tenho duvida, é que os estudantes vao faltar muito menos quase deixar de sair a noite à semana.
Uma semana a emaia de faltas na maior parte das vezes significa que a cadeira já foi, pois equivale actualmente a 3 semanas de aulas.
Esta mudanca é boa... mas todos sabemos que o que vem aí é uma completa desresponsabilização do governo perante os encargos educacionais.
Mudar para um sistema trimestral é uma mudança que quase se implementaria facilmente ao nivel do departamento. Esta e outras minoridades mais não são do que um atirar de areia para os olhos aos estudantes.
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Concordo contigo pedrotuga, no entanto repara que por exemplo no DEI para que passassemos a ter cadeiras trimestrais como se calhar muitos de nós queremos e os professores tb, teriamos que alterar a forma de trabalhar dos professores que vêm de fora (Dep. Matematica, Dep. Fisica e Dep. Eng. Electro. e Comp.) o que pode não ser mt da vontade deles.
Quanto a sair à noite... eu já mal saio e maior parte do pessoa que se vai esforçando no DEI tb sai raramente (aliás... sai mtas vezes, para ficar no DEI até às tantas). Ainda no outro dia um colega meu estava a conversar cmg que ouviu musica foi a ver e havia convivio de Eng. Civil e pensou "FDS! Como é que estes gajos todos têm tempo para isto..." e a própria avaliação contínua de Bolonha vai de certa forma acabar com os boémios que conseguiam fazer cadeiras pq marravam para os exames.
A meu ver bem, isto é o nosso 'emprego', devemos sair de vez em qd para descontrair, no entanto temos que começar a entrar num ritmo de trabalho quase profissional. Se continuamos nisto de haver festa todas as semanas podem ter a certeza que a qualidade de quem sai na Univ começa a decrescer.
Estive a ver mais atentamente o novo programa de Eng. Informática e acho que finalmente vamos ter um bom leque de cadeiras (incluindo uma do 2º ciclo sobre desenvolvimento de jogos, outra sobre web semântica, etc).
Vou analisar com colegas meus de forma mais pormenorizada o documento que foi aprovado no Senado e dps tento fazer aqui um resumo (ou disponibilizar o documento)
Quanto a sair à noite... eu já mal saio e maior parte do pessoa que se vai esforçando no DEI tb sai raramente (aliás... sai mtas vezes, para ficar no DEI até às tantas). Ainda no outro dia um colega meu estava a conversar cmg que ouviu musica foi a ver e havia convivio de Eng. Civil e pensou "FDS! Como é que estes gajos todos têm tempo para isto..." e a própria avaliação contínua de Bolonha vai de certa forma acabar com os boémios que conseguiam fazer cadeiras pq marravam para os exames.
A meu ver bem, isto é o nosso 'emprego', devemos sair de vez em qd para descontrair, no entanto temos que começar a entrar num ritmo de trabalho quase profissional. Se continuamos nisto de haver festa todas as semanas podem ter a certeza que a qualidade de quem sai na Univ começa a decrescer.
Estive a ver mais atentamente o novo programa de Eng. Informática e acho que finalmente vamos ter um bom leque de cadeiras (incluindo uma do 2º ciclo sobre desenvolvimento de jogos, outra sobre web semântica, etc).
Vou analisar com colegas meus de forma mais pormenorizada o documento que foi aprovado no Senado e dps tento fazer aqui um resumo (ou disponibilizar o documento)
Eu apoio tudo o que traga ao de cima uma avaliação a conhecimentos práticos e mande a teórica dar uma volta. Vamos separar o trigo do joio. Bolonha, aqui vou eu.
Gostas de bicicletas antigas? Então experimenta o Amigos das Pasteleiras
Para dizeres isso tenho duas explicações: ou estás mesmo muito mal informado acerca do processo de bolonha ou es de alguma engenharia...Mas axo k e mesmo a primeira opção....e pena....usaralho Escreveu:Eu apoio tudo o que traga ao de cima uma avaliação a conhecimentos práticos e mande a teórica dar uma volta. Vamos separar o trigo do joio. Bolonha, aqui vou eu.
- Lino
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Do que eu conheço do processo, sendo de um curso bi-etápico num politécnico, creio que vai ser bom para diversificar p leque de disciplinas e para dar maior componente prática e até experiência internacional para os estudantes. Creio que deve haver maior articulação e comunicação entre os institutos do ensino superior na Europa.
Coimbra tem mais encanto... terá?
usaralho Escreveu:Eu apoio tudo o que traga ao de cima uma avaliação a conhecimentos práticos e mande a teórica dar uma volta. Vamos separar o trigo do joio.
What???
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Estou mal informado e sou de uma engenhariacjnmc Escreveu:Para dizeres isso tenho duas explicações: ou estás mesmo muito mal informado acerca do processo de bolonha ou es de alguma engenharia...Mas axo k e mesmo a primeira opção....e pena....usaralho Escreveu:Eu apoio tudo o que traga ao de cima uma avaliação a conhecimentos práticos e mande a teórica dar uma volta. Vamos separar o trigo do joio. Bolonha, aqui vou eu.
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- Pedro
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Os conhecimentos teóricos são o que separam o engenheiro de um técnico. É a diferença entre contratar alguém que tem as bases de conhecimento para aprender a fazer qualquer trabalho na sua área (se não souber, aprende) e aquele que só sabe fazer determinado trabalho. Por isso, preocupa-me esta "mania" de estarem cada vez mais virados para a prática, ainda para mais em áreas como a informática e a electrónica... corremos o risco de formar "engenheiros" a prazo, que se tornam inúteis 5 anos após acabar o curso, porque aquilo onde têm prática já não é usado e falta-lhes capacidade teórica para se actualizarem.
É verdade que, infelizmente, também há cursos que exageram na carga teórica... mas não se pode só despejar prática para cima dos alunos. E o que me parece que estão a fazer, pelo menos no curso de Engenharia Informática, é enveredar cada vez mais pela segunda opção, que é incrivelmente errada. O curso começou a perder qualidade quando fizeram a revisão curricular há uns anos (que me apanhou no terceiro ano, pelo que fiz quase metade num programa e metade noutro) e ficou apenas um curso mediano (digamos que, no estado actual, não o recomendaria aos meus filhos - se tivesse filhos).. com as novas alterações, sabe-se lá onde vai parar.
É verdade que, infelizmente, também há cursos que exageram na carga teórica... mas não se pode só despejar prática para cima dos alunos. E o que me parece que estão a fazer, pelo menos no curso de Engenharia Informática, é enveredar cada vez mais pela segunda opção, que é incrivelmente errada. O curso começou a perder qualidade quando fizeram a revisão curricular há uns anos (que me apanhou no terceiro ano, pelo que fiz quase metade num programa e metade noutro) e ficou apenas um curso mediano (digamos que, no estado actual, não o recomendaria aos meus filhos - se tivesse filhos).. com as novas alterações, sabe-se lá onde vai parar.