Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, a decisão pode ser tomada esta manhã durante uma reunião entre a directora da instituição e os responsáveis da Administração Regional de Saúde do Centro.
Nesse encontro, poderá sair uma decisão definitiva relativamente à deslocalização da actual extensão, situado na Rua António Jardim, para o Pavilhão Eng.º Jorge Anjinho.
Ao que tudo indica, esta é a hipótese que os responsáveis da ARS irão apresentar à directora, visando desta forma resolver um problema que já dura há algum tempo.
A falta de condições do edifício é uma das razões apontadas para esta decisão. Uma medida contrariada pelos utentes, lembrando que o prédio, pertencente ao Estado, apenas precisa de uma pintura exterior, pequenas obras no telhado e a instalação de um elevador para os utilizadores com menor mobilidade. Um dos utilizadores disse mesmo ao DIÁRIO AS BEIRAS que “ninguém sabe que obras serão necessárias para o Pavilhão Eng.º Jorge Anjinho acolher o futuro centro e qual o montante que ali irá ser gasto”. É que, como fez questão de frisar, “estamos a falar de mais de 7.000 utentes”.
O habitante pediu ainda para os responsáveis auscultarem os utentes, algo que até agora ainda não fizeram. Refira-se que a grande maioria dos utilizadores moram no Tovim, Rocha Nova, Dianteiro e Senhor da Serra. “Com certeza, o melhor local seria o Tovim”, disse.
Aliás, o utente disse mesmo ao DIÁRIO AS BEIRAS que já está em formação um movimento de utilizadores da extensão, o qual já teria garantido junto de alguns empreiteiros da zona os apoios para a realização de parte das obras. Caso a medida avance, prometem “tudo fazer” para que ela não se concretize.
TRIPLA SOLUÇÃO PARA A SOLUM
Na ARS, a necessidade de uma nova unidade de saúde para a zona da Solum há muito que é assumida.
Daí que várias localizações tenham, já, sido estudadas. Mas o processo emperrou. Agora, porém, duas circunstâncias novas vieram permitir a sua viabilização: por um lado, a proposta de criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF), oriunda de uma equipa do Centro de Saúde de Celas, coordenada por Hélder Ferreira; por outro, a urgência em resolver o problema da Extensão de Saúde de S. Sebastião, instalada num prédio antigo, com escadaria interior e consultórios no primeiro andar. É que,
para a USF, a solução apontada foi a ocupação de uma parte do pavilhão da AAC/OAF, onde sobraria espaço para a referida extensão de saúde.
as Beiras