Newcastle interessado em Ricardo
OS ecos da notícia de A BOLA, dando conta da provável saída de Ricardo de Alvalade, no final da presente temporada, fizeram-se sentir, ontem, em Inglaterra, um dos destinos possíveis para o guarda-redes do Sporting e da Selecção Nacional. Newcastle e Middlesbrough são duas reais possibilidades para o dono da baliza dos leões. As propostas podem surgir nos próximos dias, porque o interesse dos britânicos é grande. Tal como dos espanhóis.
São dois dos clubes ingleses que estão no mercado à procura de guarda-redes e que mantêm Ricardo sob a mira dos seus gabinetes de prospecção. A boa carreira no Euro-2004 e, muito especificamente, a exibição e o golo decisivo no jogo comos ingleses, colocou o guarda-redes do Sporting com alta cotação entre os clubes da Premier League. Seguiu-se uma época regular com exibições convincentes, precisamente, nas partidas realizadas em solo inglês. Os desafios de preparação na pré-temporada e os embates oficiais a contar para a Taça UEFA, curiosamente (ou não), frente a essas equipas, colocaram Newcastle e Middlesbrough à cabeça dos interessado sem Inglaterra para garantir a aquisição de Ricardo. O Sporting, como A BOLA anunciou, pede cinco milhões de euros pelo passe do guarda-redes, sendo que o Boavista detém, ainda, 20 por cento dos direitos sobre o futebolista, de acordo com o que ficou estabelecido aquando da passagem do guardião do Bessa para Alvalade. Mas na negociação podem entrar jogadores e, concretamente, no caso do Newcastle, Hugo Viana é uma boa arma nas conversas a manter com os responsáveis do Sporting. O que pode acontecer nos próximos dias com maior firmeza. Segundo apurámos, já houve abordagens nesse sentido. O interesse do Newcastle em Ricardo é grande e como moeda de troca poderia surgir Hugo Viana, uma vez que os valores que o Sporting oferece para garantir em definitivo o passe do médio internacional português são considerados muito baixos pelo presidente dos magpies, Freddy Shepherd. Mas com Ricardo pelo meio o caso muda de figura.
«Vontade é ficar» diz o empresário
Outro clube inglês que tem vontade de assegurar Ricardo é o Middlesbrough. Neste caso, o interesse é mais antigo, mas o actual sétimo classificado da Premier League está em clara inferioridade na capacidade negocial, comparativamente com o Newcastle e com clubes de outros países, nomeadamente de Espanha, de onde o assédio é igualmente forte. A situação pode evoluir a partir da próxima semana, depois de terminada oficialmente a época desportiva do Sporting. Conforme insistiu, ontem, o seu empresário, Nuno Batista, «a vontade de Ricardo é manter-se no Sporting e ganhar títulos» com os leões, com quem o guarda-redes tem mais três anos de contrato. Mas o interesse e... os euros de clubes estrangeiros de topo devem levar o Sporting a negociar o seu passe por uma verba que, reforçamos, pode aproximar-se dos cinco milhões de euros.
Sporting 2004/2005 / Podem bloquear...
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LEÕES JÁ TENTARAM EMPRÉSTIMO DO LATERAL NO INÍCIO DA ÉPOCA
Reacende-se o interesse por Edson
É um namoro antigo e tem quase tudo para dar em casamento. O Sporting reacendeu o interesse no lateral-esquerdo brasileiro da União de Leiria, Edson Luiz da Silva, e o negócio só ainda não avançou porque os leões estão à espera, primeiro, de encaixar dinheiro com a saída de, pelo menos, um jogador. Mas uma coisa é certa: Edson está referenciado pela SAD leonina, cujas características encaixam bem naquilo que os responsáveis do emblema de Alvalade pretendem para reforçar a ala esquerda da defesa.
Já no início desta temporada, a SAD tentou junto da U. Leiria o empréstimo do defesa brasileiro. A pretensão dos dirigentes leoninos esbarrou, no entanto, na exigência dos leirienses. Edson só sairia do clube da cidade do Lis se algum clube avançasse com uma proposta aceitável para o comprar. E a razão é fácil de entender. O lateral-esquerdo brasileiro termina contrato em 2006 e esta pode ser a última oportunidade de o emblema leiriense fazer dinheiro com ele.
O que pode acontecer agora, se surgir uma perspectiva de negócio em Alvalade, com a venda de um ou mais dos actuais activos do plantel leonino. Por um milhão de euros, os leões conseguirão fechar o negócio.
Jorge Luiz, lateral-esquerdo do Braga, é outro dos jogadores referenciados pelo Sporting, mas os números do contrato do jogador são inacessíveis aos cofres leoninos. O alvo é mesmo Edson.
Os responsáveis do Sporting têm definidas as lacunas a preencher na equipa com vista à próxima temporada e a posição de lateral-esquerdo é uma delas.
Um lateral moderno
Edson reúne o perfil adequado. É um lateral moderno, possante, que defende com segurança e não tem pejo em atacar. Para além disso, possui ainda um potente remate e um dos seus pontos fortes são os lances de bola parada.
Há três anos em Portugal, Edson totaliza 77 jogos e 12 golos. No ano de estreia, em Leiria, frente ao Sporting, marcou um golo na vitória dos leirienses (3-2): num livre de meia-distância chutou forte, levando a bola a entrar junto ao poste esquerdo da baliza de Nélson.
Reacende-se o interesse por Edson
É um namoro antigo e tem quase tudo para dar em casamento. O Sporting reacendeu o interesse no lateral-esquerdo brasileiro da União de Leiria, Edson Luiz da Silva, e o negócio só ainda não avançou porque os leões estão à espera, primeiro, de encaixar dinheiro com a saída de, pelo menos, um jogador. Mas uma coisa é certa: Edson está referenciado pela SAD leonina, cujas características encaixam bem naquilo que os responsáveis do emblema de Alvalade pretendem para reforçar a ala esquerda da defesa.
Já no início desta temporada, a SAD tentou junto da U. Leiria o empréstimo do defesa brasileiro. A pretensão dos dirigentes leoninos esbarrou, no entanto, na exigência dos leirienses. Edson só sairia do clube da cidade do Lis se algum clube avançasse com uma proposta aceitável para o comprar. E a razão é fácil de entender. O lateral-esquerdo brasileiro termina contrato em 2006 e esta pode ser a última oportunidade de o emblema leiriense fazer dinheiro com ele.
O que pode acontecer agora, se surgir uma perspectiva de negócio em Alvalade, com a venda de um ou mais dos actuais activos do plantel leonino. Por um milhão de euros, os leões conseguirão fechar o negócio.
Jorge Luiz, lateral-esquerdo do Braga, é outro dos jogadores referenciados pelo Sporting, mas os números do contrato do jogador são inacessíveis aos cofres leoninos. O alvo é mesmo Edson.
Os responsáveis do Sporting têm definidas as lacunas a preencher na equipa com vista à próxima temporada e a posição de lateral-esquerdo é uma delas.
Um lateral moderno
Edson reúne o perfil adequado. É um lateral moderno, possante, que defende com segurança e não tem pejo em atacar. Para além disso, possui ainda um potente remate e um dos seus pontos fortes são os lances de bola parada.
Há três anos em Portugal, Edson totaliza 77 jogos e 12 golos. No ano de estreia, em Leiria, frente ao Sporting, marcou um golo na vitória dos leirienses (3-2): num livre de meia-distância chutou forte, levando a bola a entrar junto ao poste esquerdo da baliza de Nélson.
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ESPANHÓIS INTERESSADOS
Villarreal quer contratar Beto
Beto está na mira do Villarreal de Espanha e pode ser um dos elementos do sector defensivo a abandonar o Sporting.
O defesa ainda não foi contactado, mas a verdade é que os responsáveis leoninos já receberam uma proposta do clube espanhol para a venda de Beto com vista à próxima temporada.
Nada está, por enquanto, definido e, ao que conseguimos apurar, o negócio só vai avançar depois do jogo frente ao Nacional da Madeira, marcado para o final da tarde de domingo.
Não é crível que o Sporting esteja interessado em vender Beto, até porque se trata de uma das actuais referências do Sporting, mas o Villarreal tem seguido de perto as actuações do internacional português, especialmente na Taça UEFA, e não vai desistir facilmente.
Contrato
Beto tem ainda mais um ano de contrato com o Sporting e, à partida, a sua continuidade pode ser uma realidade. No entanto, em recente conferência de imprensa realizada na Academia de Alcochete, o defesa-central disse não saber o que vai ser o seu futuro. “Nunca se pode dizer o que vai acontecer. Não sei se o Sporting está interessado em mim ou não. Por isso, o futuro a Deus pertence”, disse o jogador, respondendo a uma questão de ordem geral feita por um jornalista.
A temporada termina oficialmente para o Sporting no dia 28, após uma digressão a França. Depois disso, o plantel entra de férias e Beto poderá ter então o seu futuro completamente definido.
Uma coisa é certa: o Sporting está disposto a negociar qualquer jogador, desde que os interesses do clube sejam defendidos, mas no caso concreto de Beto não vai ceder o central a qualquer preço, até porque se trata, como se disse, de um homem da casa.
Villarreal quer contratar Beto
Beto está na mira do Villarreal de Espanha e pode ser um dos elementos do sector defensivo a abandonar o Sporting.
O defesa ainda não foi contactado, mas a verdade é que os responsáveis leoninos já receberam uma proposta do clube espanhol para a venda de Beto com vista à próxima temporada.
Nada está, por enquanto, definido e, ao que conseguimos apurar, o negócio só vai avançar depois do jogo frente ao Nacional da Madeira, marcado para o final da tarde de domingo.
Não é crível que o Sporting esteja interessado em vender Beto, até porque se trata de uma das actuais referências do Sporting, mas o Villarreal tem seguido de perto as actuações do internacional português, especialmente na Taça UEFA, e não vai desistir facilmente.
Contrato
Beto tem ainda mais um ano de contrato com o Sporting e, à partida, a sua continuidade pode ser uma realidade. No entanto, em recente conferência de imprensa realizada na Academia de Alcochete, o defesa-central disse não saber o que vai ser o seu futuro. “Nunca se pode dizer o que vai acontecer. Não sei se o Sporting está interessado em mim ou não. Por isso, o futuro a Deus pertence”, disse o jogador, respondendo a uma questão de ordem geral feita por um jornalista.
A temporada termina oficialmente para o Sporting no dia 28, após uma digressão a França. Depois disso, o plantel entra de férias e Beto poderá ter então o seu futuro completamente definido.
Uma coisa é certa: o Sporting está disposto a negociar qualquer jogador, desde que os interesses do clube sejam defendidos, mas no caso concreto de Beto não vai ceder o central a qualquer preço, até porque se trata, como se disse, de um homem da casa.
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Três tristes finais
Os "leões" deixaram-se levar pela apatia e não conseguiram entrar em campo para a última ronda da SuperLiga com força física e anímica suficiente para lutar pelo segundo lugar. A permissividade defensiva, a expulsão de Barbosa e as decisões de António Costa também não ajudaram...
O Sporting partia para este derradeiro jogo da SuperLiga com um sentimento vincado de frustração, após uma semana negra em que desperdiçou a oportunidade de se colocar em vantagem na luta pelo título e de vencer a Taça UEFA. Na abordagem ao desafio frente ao Nacional, os "leões" pareciam estar a cumprir uma penitência, com o que lhes restava de energia física e mental, porventura pouco crentes na possibilidade de chegarem sequer ao segundo lugar que garantiria a qualificação directa para a próxima edição da Liga dos Campeões. Uma atitude em contraste com a vivacidade dos insulares, que procuraram a superioridade desde o primeiro instante e repetiram os quatro golos do Estádio do Dragão...
A ausência de Polga e a presença de Miguel Garcia no eixo da defesa ao lado de Enakarhire foi a maior surpresa - provocada pela indisponibilidade do brasileiro - desta última versão da equipa de José Peseiro. Uma solução de recurso que haveria de ter um impacto negativo na capacidade de resposta do último reduto do Sporting, onde Rogério voltou a ocupar o lugar de lateral-direito. Sem conseguir ludibriar o cansaço e a frustração dos últimos nove dias, o Sporting colocou-se à mercê do Nacional, que soube tirar partido da evidente desarticulação daquela linha defensiva contrária. Bastaram sete minutos para que desse ascendente resultasse o primeiro tento de André Pinto, num lance de insistência e pressão na grande área dos anfitriões que estes não conseguiram resolver. Apesar das dúvidas quanto à legalidade do lance (aparente fora-de-jogo), consubstanciava-se a vantagem de quem estava mais empenhado em chegar à baliza.
Orgulho
O trio ofensivo forasteiro manteve uma dinâmica impulsionada por um meio-campo onde Bruno e Gouveia geriam com serenidade as operações e a tentativa de jogar r*pido, em lançamentos para as costas dos defesas da casa, tendo sido dados... repetidos avisos. Não foi preciso esperar muito pelo segundo golo do Nacional, no qual, uma vez mais, os centrais não revelaram capacidade de resposta para contrariar a velocidade de Alexandre Goulart. Na sua estreia nesta SuperLiga, Nélson não poderia ter noite mais complicada...
Só então o Sporting, com o orgulho ferido, esboça uma reacção. Mesmo assim, nenhuma relação existe entre a equipa que ontem evoluiu em Alvalade e aquela que tão bons espectáculos proporcionou ao longo da época. Sem fluidez no passe, sem imaginação na construção e desenvolvimento das suas acções ofensivas, tratou-se de uma resposta mal articulada e sem grandes consequências. Hugo Viana e João Moutinho sentiram dificuldade em impor o seu futebol, Douala foi uma sombra de si próprio. Foi, ainda assim, Niculae quem mais se disponibilizou para o jogo.
Mas a permissividade defensiva agudizava o problema. Em apenas 25', o Nacional ampliava para três golos a sua vantagem, com André Pinto a rematar e depois a fazer a recarga, sem grande oposição. Dava para tudo...
Barbosa nuclear
De pouco valia o ouvido no Bessa e no Dragão. A sorte parecia sentenciada, especialmente quando Liedson desperdiça a conversão de uma grande penalidade, numa ingénua mão no esférico de João Fidalgo. Por essa altura, já Peseiro havia substituído Douala por Pedro Barbosa e o jogo do Sporting estabilizara, ganhara maior profundidade. Foi o capitão que serviu Liedson para o 1-3, com o qual se chegava ao fim do primeiro tempo.
Neste período, os "leões" assumiram finalmente o domínio do desafio, nem sempre com a clarividência necessária para completar a reviravolta, mas colocando já outro tipo de problemas aos visitantes. Custódio subia mais no terreno, João Moutinho aparecia mais em jogo e Hugo Viana começava a encontrar espaço para desferir o seu remate de longa distância. Tudo entrou numa rotina de maior normalidade...
O golo de Custódio, aos 55', reabria a legitimidade da discussão. O Nacional assumia também um posicionamento mais cauteloso, soltava menos unidades para o ataque, e João Carlos Pereira optaria por refrescar o seu trio atacante. Porém, no espaço de dois minutos, mais uma (fatal) contrariedade para os "leões": expulsão de Pedro Barbosa. Foi na sequência de um lance de contra-ataque em que Custódio derrubou um jogador insular. António Costa assinalou a falta e o capitão discutiu com o árbitro. Apenas dois minutos depois de ter visto o primeiro amarelo, Barbosa era expulso.
A partir daqui, o Sporting voltava a carecer de discernimento para impor a lei do mais forte. Optava muitas vezes pela meia-distância e insistia no jogo aéreo de Niculae e Liedson. Nessa altura, faltaram a sorte e o rigor de António Costa. Niculae enviou uma bola ao poste, que não ressaltou para dentro da baliza por acaso, e Liedson foi claramente empurrado na grande área. Faltavam pouco mais de cinco minutos... para o golo final de Bruno. O terceiro objectivo da semana também se gorava, apesar da "ajuda" do FC Porto. Oito dias dramáticos para esquecer em Alvalade.
Estádio José Alvalade | relvado: bom | espectadores: 19 664 | árbitro: António Costa [Setúbal] | assistentes: Venâncio Tomé e Pais António [Setúbal] | 4.º árbitro: Nuno Borba
Sporting 2 - Nacional 4
GOLOS [0-1] André Pinto 7', [0-2] Alexandre Goulart 14', [0-3] André Pinto 25', [1-3] Ávalos, p.b. 44', [2-3] Custódio 55', [2-4] Bruno 90'
1 Nélson GR
37 Rogério LD
14 Enakarhire DC
15 Miguel Garcia DC
23 Rui Jorge LE 68'
27 Custódio MD
17 Douala AD 26'
28 João Moutinho MO 68'
45 Hugo Viana AE
9 Niculae AV
31 Liedson AV
José Peseiro
12 Tiago GR
18 Mário Sérgio LD
24 Miguel Veloso DC
11 Tello LE 68'
8 Pedro Barbosa AD 26'
10 Sá Pinto MO 68'
Amarelos 15' Rui Jorge, 15' Hugo Viana, 26' Rogério, 61' Niculae, 64' Pedro Barbosa, 66' Pedro Barbosa
Vermelhos Pedro Barbosa, 66'
1 Hilário GR
22 Patacas LD
44 João Fidalgo DC
4 Ávalos DC
33 Emerson LE
6 Cléber MD
66 Bruno MD
88 Gouveia MD
10 Alexandre Goulart AD 69'
16 Nuno Viveiros AE 83'
19 André Pinto AV 78'
João Carlos Pereira
12 Nuno Carrapato GR
3 Fernando Cardozo DC
55 Cleomir LE
7 Marcelo MO 83'
15 Hernâni MO 69'
20 Marchant MO 78'
Amarelos 37' João Fidalgo, 54' Cléber, 59' Nuno Viveiros, 61' Gouveia, 81' Hernâni
Estatística do jogo
Sporting
21 remates
1 poste
10 defendidos
2 golos
8 fora
3 pequena-área
7 grande-área
11 fora da área
9,5% eficácia remate/golo
11 faltas cometidas
9 cantos
4 foras-de-jogo
Nacional
10 remates
0 poste
4 defendidos
4 golos
2 fora
1 pequena-área
5 grande-área
4 fora da área
40% eficácia remate/golo
16 faltas cometidas
1 cantos
2 foras-de-jogo
Os "leões" deixaram-se levar pela apatia e não conseguiram entrar em campo para a última ronda da SuperLiga com força física e anímica suficiente para lutar pelo segundo lugar. A permissividade defensiva, a expulsão de Barbosa e as decisões de António Costa também não ajudaram...
O Sporting partia para este derradeiro jogo da SuperLiga com um sentimento vincado de frustração, após uma semana negra em que desperdiçou a oportunidade de se colocar em vantagem na luta pelo título e de vencer a Taça UEFA. Na abordagem ao desafio frente ao Nacional, os "leões" pareciam estar a cumprir uma penitência, com o que lhes restava de energia física e mental, porventura pouco crentes na possibilidade de chegarem sequer ao segundo lugar que garantiria a qualificação directa para a próxima edição da Liga dos Campeões. Uma atitude em contraste com a vivacidade dos insulares, que procuraram a superioridade desde o primeiro instante e repetiram os quatro golos do Estádio do Dragão...
A ausência de Polga e a presença de Miguel Garcia no eixo da defesa ao lado de Enakarhire foi a maior surpresa - provocada pela indisponibilidade do brasileiro - desta última versão da equipa de José Peseiro. Uma solução de recurso que haveria de ter um impacto negativo na capacidade de resposta do último reduto do Sporting, onde Rogério voltou a ocupar o lugar de lateral-direito. Sem conseguir ludibriar o cansaço e a frustração dos últimos nove dias, o Sporting colocou-se à mercê do Nacional, que soube tirar partido da evidente desarticulação daquela linha defensiva contrária. Bastaram sete minutos para que desse ascendente resultasse o primeiro tento de André Pinto, num lance de insistência e pressão na grande área dos anfitriões que estes não conseguiram resolver. Apesar das dúvidas quanto à legalidade do lance (aparente fora-de-jogo), consubstanciava-se a vantagem de quem estava mais empenhado em chegar à baliza.
Orgulho
O trio ofensivo forasteiro manteve uma dinâmica impulsionada por um meio-campo onde Bruno e Gouveia geriam com serenidade as operações e a tentativa de jogar r*pido, em lançamentos para as costas dos defesas da casa, tendo sido dados... repetidos avisos. Não foi preciso esperar muito pelo segundo golo do Nacional, no qual, uma vez mais, os centrais não revelaram capacidade de resposta para contrariar a velocidade de Alexandre Goulart. Na sua estreia nesta SuperLiga, Nélson não poderia ter noite mais complicada...
Só então o Sporting, com o orgulho ferido, esboça uma reacção. Mesmo assim, nenhuma relação existe entre a equipa que ontem evoluiu em Alvalade e aquela que tão bons espectáculos proporcionou ao longo da época. Sem fluidez no passe, sem imaginação na construção e desenvolvimento das suas acções ofensivas, tratou-se de uma resposta mal articulada e sem grandes consequências. Hugo Viana e João Moutinho sentiram dificuldade em impor o seu futebol, Douala foi uma sombra de si próprio. Foi, ainda assim, Niculae quem mais se disponibilizou para o jogo.
Mas a permissividade defensiva agudizava o problema. Em apenas 25', o Nacional ampliava para três golos a sua vantagem, com André Pinto a rematar e depois a fazer a recarga, sem grande oposição. Dava para tudo...
Barbosa nuclear
De pouco valia o ouvido no Bessa e no Dragão. A sorte parecia sentenciada, especialmente quando Liedson desperdiça a conversão de uma grande penalidade, numa ingénua mão no esférico de João Fidalgo. Por essa altura, já Peseiro havia substituído Douala por Pedro Barbosa e o jogo do Sporting estabilizara, ganhara maior profundidade. Foi o capitão que serviu Liedson para o 1-3, com o qual se chegava ao fim do primeiro tempo.
Neste período, os "leões" assumiram finalmente o domínio do desafio, nem sempre com a clarividência necessária para completar a reviravolta, mas colocando já outro tipo de problemas aos visitantes. Custódio subia mais no terreno, João Moutinho aparecia mais em jogo e Hugo Viana começava a encontrar espaço para desferir o seu remate de longa distância. Tudo entrou numa rotina de maior normalidade...
O golo de Custódio, aos 55', reabria a legitimidade da discussão. O Nacional assumia também um posicionamento mais cauteloso, soltava menos unidades para o ataque, e João Carlos Pereira optaria por refrescar o seu trio atacante. Porém, no espaço de dois minutos, mais uma (fatal) contrariedade para os "leões": expulsão de Pedro Barbosa. Foi na sequência de um lance de contra-ataque em que Custódio derrubou um jogador insular. António Costa assinalou a falta e o capitão discutiu com o árbitro. Apenas dois minutos depois de ter visto o primeiro amarelo, Barbosa era expulso.
A partir daqui, o Sporting voltava a carecer de discernimento para impor a lei do mais forte. Optava muitas vezes pela meia-distância e insistia no jogo aéreo de Niculae e Liedson. Nessa altura, faltaram a sorte e o rigor de António Costa. Niculae enviou uma bola ao poste, que não ressaltou para dentro da baliza por acaso, e Liedson foi claramente empurrado na grande área. Faltavam pouco mais de cinco minutos... para o golo final de Bruno. O terceiro objectivo da semana também se gorava, apesar da "ajuda" do FC Porto. Oito dias dramáticos para esquecer em Alvalade.
Estádio José Alvalade | relvado: bom | espectadores: 19 664 | árbitro: António Costa [Setúbal] | assistentes: Venâncio Tomé e Pais António [Setúbal] | 4.º árbitro: Nuno Borba
Sporting 2 - Nacional 4
GOLOS [0-1] André Pinto 7', [0-2] Alexandre Goulart 14', [0-3] André Pinto 25', [1-3] Ávalos, p.b. 44', [2-3] Custódio 55', [2-4] Bruno 90'
1 Nélson GR
37 Rogério LD
14 Enakarhire DC
15 Miguel Garcia DC
23 Rui Jorge LE 68'
27 Custódio MD
17 Douala AD 26'
28 João Moutinho MO 68'
45 Hugo Viana AE
9 Niculae AV
31 Liedson AV
José Peseiro
12 Tiago GR
18 Mário Sérgio LD
24 Miguel Veloso DC
11 Tello LE 68'
8 Pedro Barbosa AD 26'
10 Sá Pinto MO 68'
Amarelos 15' Rui Jorge, 15' Hugo Viana, 26' Rogério, 61' Niculae, 64' Pedro Barbosa, 66' Pedro Barbosa
Vermelhos Pedro Barbosa, 66'
1 Hilário GR
22 Patacas LD
44 João Fidalgo DC
4 Ávalos DC
33 Emerson LE
6 Cléber MD
66 Bruno MD
88 Gouveia MD
10 Alexandre Goulart AD 69'
16 Nuno Viveiros AE 83'
19 André Pinto AV 78'
João Carlos Pereira
12 Nuno Carrapato GR
3 Fernando Cardozo DC
55 Cleomir LE
7 Marcelo MO 83'
15 Hernâni MO 69'
20 Marchant MO 78'
Amarelos 37' João Fidalgo, 54' Cléber, 59' Nuno Viveiros, 61' Gouveia, 81' Hernâni
Estatística do jogo
Sporting
21 remates
1 poste
10 defendidos
2 golos
8 fora
3 pequena-área
7 grande-área
11 fora da área
9,5% eficácia remate/golo
11 faltas cometidas
9 cantos
4 foras-de-jogo
Nacional
10 remates
0 poste
4 defendidos
4 golos
2 fora
1 pequena-área
5 grande-área
4 fora da área
40% eficácia remate/golo
16 faltas cometidas
1 cantos
2 foras-de-jogo
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
José Peseiro:
"Não sei se António Costa tem condições para dirigir os jogos do Sporting"
Depois da derrota com os insulares, José Peseiro era um treinador abatido, daí o desacerto - que ninguém corrigiu... - sobre as contas finais do jogo. "O futebol faz-se de golos e hoje [ontem] o Nacional marcou três [n.d.r. quatro] e nós só dois", começou por referir, dirigindo depois a maior parte do discurso para a arbitragem de António Costa, considerando-a decisiva para o resultado final.
"Começámos muito nervosos e tensos, sem conseguirmos colocar o nosso jogo, e o nosso adversário acabou por fazer três golos, dos quais tenho dúvidas de que sejam legais. Mas, a partir desse momento, mostrámos que somos uma grande equipa, com carácter, digna e profissional. Os meus jogadores, mesmo a perder por 3-0, e revoltados com os erros de arbitragem, conseguiram uma grande exibição, mas que não foi coroada com golos. Mesmo com dez [Pedro Barbosa foi expulso no segundo tempo] fomos melhores. É um resultado imerecido, mas também falhámos muitos golos", analisou, especificando depois os erros. "Para além dos três primeiros golos, ficou uma grande penalidade por assinalar e o Pedro Barbosa foi expulso quando, na jogada antes, há uma agressão de um adversário a um jogador do Sporting."
Mas José Peseiro foi mais longe nas críticas. "António Costa é um grande árbitro, mas voltou a estar muito nervoso num jogo do Sporting. Aliás, os três jogos que fez contra nós esta época não lhe correram bem [FC Porto, no Dragão, e Benfica, para a Taça de Portugal, na Luz]. Todos podem errar, e não digo que são erros premeditados, mas a verdade é que nos penalizou. Aliás, ninguém faz ideia da tensão que o árbitro provocou nos meus jogadores, passando toda a primeira parte a ameaçá-los de expulsão. Aliás, António Costa veio falar comigo no sentido de eu acalmar o Pedro Barbosa, porque, se tal não acontecesse, expulsava-o. Eu falei com o Pedro, mas, mesmo assim, o árbitro encontrou motivos para lhe mostrar um segundo amarelo. Não sei se a falta de empatia que tem com alguns dos jogadores do Sporting o deixa em condições de dirigir os nossos jogos", afirmou.
Sobre Douala, e em relação à manifestação de desagrado do jogador quando foi substituído, o técnico "leonino" preferiu desdramatizar a questão: "Apenas lhe perguntei se se estava a sentir bem e ele disse-me que sim. No resto, com certeza não terá gostado de sair."
SOBRE A EQUIPA
"Começámos muito nervosos e tensos, sem conseguirmos colocar o nosso jogo, e o nosso adversário acabou por fazer três golos, dos quais tenho dúvidas de que sejam legais. Mas, a partir desse momento, mostrámos que somos uma grande equipa, com carácter, digna e profissional"
SOBRE A ARBITRAGEM
"Para além dos três primeiros golos, ficou uma grande penalidade por assinalar e o Pedro Barbosa foi expulso quando, na jogada antes, há uma agressão de um adversário a um jogador do Sporting"
SOBRE ANTÓNIO COSTA
"Voltou a estar muito nervoso num jogo do Sporting. Aliás, os três jogos que fez contra nós esta época não lhe correram bem [FC Porto, no Dragão, e Benfica, para a Taça de Portugal, na Luz]. Todos podem errar, e não digo que são erros premeditados, mas a verdade é que nos penalizou. Aliás, ninguém faz ideia da tensão que o árbitro provocou nos meus jogadores, passando toda a primeira parte a ameaçá-los de expulsão.
"Não sei se António Costa tem condições para dirigir os jogos do Sporting"
Depois da derrota com os insulares, José Peseiro era um treinador abatido, daí o desacerto - que ninguém corrigiu... - sobre as contas finais do jogo. "O futebol faz-se de golos e hoje [ontem] o Nacional marcou três [n.d.r. quatro] e nós só dois", começou por referir, dirigindo depois a maior parte do discurso para a arbitragem de António Costa, considerando-a decisiva para o resultado final.
"Começámos muito nervosos e tensos, sem conseguirmos colocar o nosso jogo, e o nosso adversário acabou por fazer três golos, dos quais tenho dúvidas de que sejam legais. Mas, a partir desse momento, mostrámos que somos uma grande equipa, com carácter, digna e profissional. Os meus jogadores, mesmo a perder por 3-0, e revoltados com os erros de arbitragem, conseguiram uma grande exibição, mas que não foi coroada com golos. Mesmo com dez [Pedro Barbosa foi expulso no segundo tempo] fomos melhores. É um resultado imerecido, mas também falhámos muitos golos", analisou, especificando depois os erros. "Para além dos três primeiros golos, ficou uma grande penalidade por assinalar e o Pedro Barbosa foi expulso quando, na jogada antes, há uma agressão de um adversário a um jogador do Sporting."
Mas José Peseiro foi mais longe nas críticas. "António Costa é um grande árbitro, mas voltou a estar muito nervoso num jogo do Sporting. Aliás, os três jogos que fez contra nós esta época não lhe correram bem [FC Porto, no Dragão, e Benfica, para a Taça de Portugal, na Luz]. Todos podem errar, e não digo que são erros premeditados, mas a verdade é que nos penalizou. Aliás, ninguém faz ideia da tensão que o árbitro provocou nos meus jogadores, passando toda a primeira parte a ameaçá-los de expulsão. Aliás, António Costa veio falar comigo no sentido de eu acalmar o Pedro Barbosa, porque, se tal não acontecesse, expulsava-o. Eu falei com o Pedro, mas, mesmo assim, o árbitro encontrou motivos para lhe mostrar um segundo amarelo. Não sei se a falta de empatia que tem com alguns dos jogadores do Sporting o deixa em condições de dirigir os nossos jogos", afirmou.
Sobre Douala, e em relação à manifestação de desagrado do jogador quando foi substituído, o técnico "leonino" preferiu desdramatizar a questão: "Apenas lhe perguntei se se estava a sentir bem e ele disse-me que sim. No resto, com certeza não terá gostado de sair."
SOBRE A EQUIPA
"Começámos muito nervosos e tensos, sem conseguirmos colocar o nosso jogo, e o nosso adversário acabou por fazer três golos, dos quais tenho dúvidas de que sejam legais. Mas, a partir desse momento, mostrámos que somos uma grande equipa, com carácter, digna e profissional"
SOBRE A ARBITRAGEM
"Para além dos três primeiros golos, ficou uma grande penalidade por assinalar e o Pedro Barbosa foi expulso quando, na jogada antes, há uma agressão de um adversário a um jogador do Sporting"
SOBRE ANTÓNIO COSTA
"Voltou a estar muito nervoso num jogo do Sporting. Aliás, os três jogos que fez contra nós esta época não lhe correram bem [FC Porto, no Dragão, e Benfica, para a Taça de Portugal, na Luz]. Todos podem errar, e não digo que são erros premeditados, mas a verdade é que nos penalizou. Aliás, ninguém faz ideia da tensão que o árbitro provocou nos meus jogadores, passando toda a primeira parte a ameaçá-los de expulsão.
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Dias da Cunha:
"Benfica campeão? Sporting foi o melhor... o resto é-me indiferente"
Dias da Cunha reagiu com frieza à vitória do Benfica na SuperLiga. O presidente sportinguista foi telegráfico no seu comentário, mas incisivo. "Continuo a ser da opinião de que o Sporting foi a melhor equipa. O resto é-me completamente indiferente", retrucou.
Profundamente desagradado com o trabalho do árbitro António Costa, o líder do emblema "leonino" voltou a insurgir-se contra a Liga de Clubes, referindo-se em tom nitidamente depreciativo ao juiz da partida. "Isto é o que a Liga tem de melhor em termos de arbitragem", disparou.
"Árbitro deu três golos de avanço ao Nacional"
"O sr. Costa deu três golos de avanço ao Nacional e deixou-nos com um jogador a menos. Tudo isto foi uma provocação", acentuou Dias da Cunha. "É muito difícil jogar nestas condições, pois defrontámos o Nacional, mas principalmente o sr. Costa."
"Benfica campeão? Sporting foi o melhor... o resto é-me indiferente"
Dias da Cunha reagiu com frieza à vitória do Benfica na SuperLiga. O presidente sportinguista foi telegráfico no seu comentário, mas incisivo. "Continuo a ser da opinião de que o Sporting foi a melhor equipa. O resto é-me completamente indiferente", retrucou.
Profundamente desagradado com o trabalho do árbitro António Costa, o líder do emblema "leonino" voltou a insurgir-se contra a Liga de Clubes, referindo-se em tom nitidamente depreciativo ao juiz da partida. "Isto é o que a Liga tem de melhor em termos de arbitragem", disparou.
"Árbitro deu três golos de avanço ao Nacional"
"O sr. Costa deu três golos de avanço ao Nacional e deixou-nos com um jogador a menos. Tudo isto foi uma provocação", acentuou Dias da Cunha. "É muito difícil jogar nestas condições, pois defrontámos o Nacional, mas principalmente o sr. Costa."
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Adeptos enfurecidos
A derrota de ontem fechou uma época amarga para o Sporting. O peso do resultado - aliado à frustração acumulada pela perda da SuperLiga e Taça UEFA - mereceu pronta reacção da massa adepta "leonina", que tentou mesmo acercar-se dos jogadores na garagem que lhes está reservada, no piso -2 do recinto de Alvalade. Um grupo de cerca de 50 pessoas surgiu na zona, levando a que as forças policiais e de segurança montassem com urgência um dispositivo que travasse a marcha dos adeptos inconformados. A saída de jogadores e restante staff acabaria depois por se fazer sem problemas de maior. Também no exterior do estádio, um punhado de espectadores tentou derrubar o portão por onde habitualmente circulam os autocarros, junto ao Edifício Visconde de Alvalade.
A derrota de ontem fechou uma época amarga para o Sporting. O peso do resultado - aliado à frustração acumulada pela perda da SuperLiga e Taça UEFA - mereceu pronta reacção da massa adepta "leonina", que tentou mesmo acercar-se dos jogadores na garagem que lhes está reservada, no piso -2 do recinto de Alvalade. Um grupo de cerca de 50 pessoas surgiu na zona, levando a que as forças policiais e de segurança montassem com urgência um dispositivo que travasse a marcha dos adeptos inconformados. A saída de jogadores e restante staff acabaria depois por se fazer sem problemas de maior. Também no exterior do estádio, um punhado de espectadores tentou derrubar o portão por onde habitualmente circulam os autocarros, junto ao Edifício Visconde de Alvalade.
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Douala "irritado" com Peseiro
A substituição de Douala por Pedro Barbosa, ao minuto 26 da partida, deixou o camaronês inconformado. Ao abandonar as quatro linhas, o dianteiro aproximou-se do banco de suplentes e mostrou o seu desagrado a José Peseiro, antes de se sentar.
Polga pediu para não jogar
Polga terá ficado aborrecido com o facto de não ter sido utilizado na final da Taça UEFA, frente ao CSKA, e, em função disso, pediu ao treinador que o dispensasse do jogo com o Nacional. O internacional brasileiro foi um dos escolhidos para o banco de suplentes dos "leões" no embate com os moscovitas e, aparentemente, decidiu demonstrar a sua frustração ao técnico do Sporting, "pedindo" para não fazer parte da equipa que ontem defrontou o Nacional da Madeira. "O Polga não se sentiu bem e não se mostrou mobilizado para este jogo. Pediu-me, por razões psicológicas e pessoais, para não jogar e eu aceitei a decisão do jogador", informou o treinador durante a conferência de Imprensa, após a derrota em Alvalade. Uma atitude que será agora analisada pela SAD do Sporting, mediante o que está estipulado no "manual de disciplina" interna.
A substituição de Douala por Pedro Barbosa, ao minuto 26 da partida, deixou o camaronês inconformado. Ao abandonar as quatro linhas, o dianteiro aproximou-se do banco de suplentes e mostrou o seu desagrado a José Peseiro, antes de se sentar.
Polga pediu para não jogar
Polga terá ficado aborrecido com o facto de não ter sido utilizado na final da Taça UEFA, frente ao CSKA, e, em função disso, pediu ao treinador que o dispensasse do jogo com o Nacional. O internacional brasileiro foi um dos escolhidos para o banco de suplentes dos "leões" no embate com os moscovitas e, aparentemente, decidiu demonstrar a sua frustração ao técnico do Sporting, "pedindo" para não fazer parte da equipa que ontem defrontou o Nacional da Madeira. "O Polga não se sentiu bem e não se mostrou mobilizado para este jogo. Pediu-me, por razões psicológicas e pessoais, para não jogar e eu aceitei a decisão do jogador", informou o treinador durante a conferência de Imprensa, após a derrota em Alvalade. Uma atitude que será agora analisada pela SAD do Sporting, mediante o que está estipulado no "manual de disciplina" interna.
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"Steward" benfiquista... foi despedido
Um membro da vasta equipa de "stewards" que habitualmente marca presença em Alvalade não se conteve ao saber que, 11 anos depois, o "seu" Benfica voltava a ser campeão. Assim que soube da notícia, o auxiliar de segurança festejou vivamente o triunfo, para espanto e indignação de alguns responsáveis do clube da casa, que não perderam tempo em denunciar a situação a quem de direito. Passados minutos, o mesmíssimo "steward" recebeu uma notícia menos feliz: estava despedido.
Um membro da vasta equipa de "stewards" que habitualmente marca presença em Alvalade não se conteve ao saber que, 11 anos depois, o "seu" Benfica voltava a ser campeão. Assim que soube da notícia, o auxiliar de segurança festejou vivamente o triunfo, para espanto e indignação de alguns responsáveis do clube da casa, que não perderam tempo em denunciar a situação a quem de direito. Passados minutos, o mesmíssimo "steward" recebeu uma notícia menos feliz: estava despedido.
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Liedson decide-se hoje
Sporting, SAD e a parceria Corinthians/MSI podem fechar hoje a transferência do baiano. O ponta-de-lança faltou à gala da Liga para se inteirar da situação junto do seu empresário e, caso haja acordo, poderá ser apresentado em São Paulo no final da semana.
Sporting e Corinthians sentam-se hoje à mesa para definir o futuro de Liedson, que poderá passar pelo regresso do baiano ao histórico clube de São Paulo. As negociações entre a SAD "leonina" e o grupo MSI, parceiro do antigo clube do goleador, têm decorrido em Lisboa, onde se encontram os responsáveis do emblema brasileiro, sendo que este encontro se adivinha decisivo. Ciente do interesse do "Timão", o camisola 31 do Sporting não compareceu na Gala Oficial da SuperLiga, ontem realizada no Porto - na qual foi premiado nas categorias de melhor marcador, melhor avançado e melhor em campo -, explicando a O JOGO as razões da ausência. "Estive reunido com Gilmar Veloz, meu empresário, que me informou acerca do que se está a passar", revelou. Desconhecedor do seu futuro, o avançado mantém-se na expectativa: "Já disse e repito que estou bem no Sporting, com quem tenho contrato até 2006, mas se surgir uma proposta vantajosa teremos de a discutir. Os dois clubes terão de acertar o negócio."
Lembre-se que os brasileiros tentaram a todo o custo assegurar a contratação do goleador-mor da última edição da SuperLiga, por quem ofereceram 8,5 milhões de euros, depois de verem rejeitada uma primeira proposta, tentando agora a todo o custo assegurar a contratação, gorada que ficou a possibilidade de adquirir Vagner Love, "carrasco" dos "leões" na final da Taça UEFA. Em causa está a verba envolvida no negócio e o valor dos salários a auferir pelo jogador. Se o negócio se concretizar, Liedson poderá viajar rumo ao seu país depois de amanhã, para ser apresentado no Parque São Jorge.
Sporting, SAD e a parceria Corinthians/MSI podem fechar hoje a transferência do baiano. O ponta-de-lança faltou à gala da Liga para se inteirar da situação junto do seu empresário e, caso haja acordo, poderá ser apresentado em São Paulo no final da semana.
Sporting e Corinthians sentam-se hoje à mesa para definir o futuro de Liedson, que poderá passar pelo regresso do baiano ao histórico clube de São Paulo. As negociações entre a SAD "leonina" e o grupo MSI, parceiro do antigo clube do goleador, têm decorrido em Lisboa, onde se encontram os responsáveis do emblema brasileiro, sendo que este encontro se adivinha decisivo. Ciente do interesse do "Timão", o camisola 31 do Sporting não compareceu na Gala Oficial da SuperLiga, ontem realizada no Porto - na qual foi premiado nas categorias de melhor marcador, melhor avançado e melhor em campo -, explicando a O JOGO as razões da ausência. "Estive reunido com Gilmar Veloz, meu empresário, que me informou acerca do que se está a passar", revelou. Desconhecedor do seu futuro, o avançado mantém-se na expectativa: "Já disse e repito que estou bem no Sporting, com quem tenho contrato até 2006, mas se surgir uma proposta vantajosa teremos de a discutir. Os dois clubes terão de acertar o negócio."
Lembre-se que os brasileiros tentaram a todo o custo assegurar a contratação do goleador-mor da última edição da SuperLiga, por quem ofereceram 8,5 milhões de euros, depois de verem rejeitada uma primeira proposta, tentando agora a todo o custo assegurar a contratação, gorada que ficou a possibilidade de adquirir Vagner Love, "carrasco" dos "leões" na final da Taça UEFA. Em causa está a verba envolvida no negócio e o valor dos salários a auferir pelo jogador. Se o negócio se concretizar, Liedson poderá viajar rumo ao seu país depois de amanhã, para ser apresentado no Parque São Jorge.
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Polga rompe com Peseiro
De costas voltadas: assim estão o defesa-central e o treinador do Sporting, após a falta de disposição mostrada pelo primeiro para defrontar o Nacional. O camisola 4 já havia confidenciado a alguns colegas que não continuaria em Alvalade sob o comando de Peseiro
Anderson Polga e José Peseiro atingiram o ponto de ruptura. O jogador e o técnico tiveram uma discussão na véspera do confronto com o Nacional, da qual resultou um desentendimento que originou a ausência do jogador no encontro, e que compromete seriamente a sua continuidade em Alvalade. Jogador e treinador travaram-se de razões numa conversa a sós tida na Academia Sporting, em Alcochete, na qual o atleta se exprimiu com civismo a José Peseiro, apesar da delicadeza do tema. O internacional brasileiro não digeriu o seu afastamento da final da Taça UEFA e, dominado pela frustração, dialogou com o técnico sobre o sucedido, dando-lhe conta da sua indisponibilidade para jogar na última jornada da SuperLiga. Anteriormente, o defesa-central já tinha confidenciado internamente a decisão de não alinhar frente aos insulares, confessando ainda não estar disposto a permanecer no clube enquanto este fosse orientado por Peseiro. A Sporting, SAD estuda agora a hipótese de vender o jogador [ver peça nesta página].
A sempre apetecível final da Taça UEFA, atingida pelo Sporting esta época, e pela primeira vez no seu historial, gerou as maiores expectativas em Alvalade, estádio onde a mesma se decidiu. Um dos jogadores arredados do onze depois de ter sido titular no dérbi da Luz, o camisola 4 "leonino" não encontrou justificações para tal e fez sentir junto do líder do grupo o seu estado de espírito. José Peseiro não aceitou a atitude do jogador, apesar da cordialidade com que decorreu a conversa. Certo é que as duas partes permaneceram discordantes e sem condições para trabalharem juntas.
A este caso não é estranho o fracasso em toda a linha dos verdes e brancos no final desta temporada. No espaço de uma semana, o Sporting perdeu a SuperLiga e a final da Taça UEFA, derrotas que deixaram resquícios no balneário, e às quais se adicionou, anteontem, a perda do acesso directo à Liga dos Campeões. O ambiente, já de si pesado, agudizou-se, numa tendência que tem a sua expressão máxima na recusa de Polga em jogar e... na sua mais que provável saída.
De costas voltadas: assim estão o defesa-central e o treinador do Sporting, após a falta de disposição mostrada pelo primeiro para defrontar o Nacional. O camisola 4 já havia confidenciado a alguns colegas que não continuaria em Alvalade sob o comando de Peseiro
Anderson Polga e José Peseiro atingiram o ponto de ruptura. O jogador e o técnico tiveram uma discussão na véspera do confronto com o Nacional, da qual resultou um desentendimento que originou a ausência do jogador no encontro, e que compromete seriamente a sua continuidade em Alvalade. Jogador e treinador travaram-se de razões numa conversa a sós tida na Academia Sporting, em Alcochete, na qual o atleta se exprimiu com civismo a José Peseiro, apesar da delicadeza do tema. O internacional brasileiro não digeriu o seu afastamento da final da Taça UEFA e, dominado pela frustração, dialogou com o técnico sobre o sucedido, dando-lhe conta da sua indisponibilidade para jogar na última jornada da SuperLiga. Anteriormente, o defesa-central já tinha confidenciado internamente a decisão de não alinhar frente aos insulares, confessando ainda não estar disposto a permanecer no clube enquanto este fosse orientado por Peseiro. A Sporting, SAD estuda agora a hipótese de vender o jogador [ver peça nesta página].
A sempre apetecível final da Taça UEFA, atingida pelo Sporting esta época, e pela primeira vez no seu historial, gerou as maiores expectativas em Alvalade, estádio onde a mesma se decidiu. Um dos jogadores arredados do onze depois de ter sido titular no dérbi da Luz, o camisola 4 "leonino" não encontrou justificações para tal e fez sentir junto do líder do grupo o seu estado de espírito. José Peseiro não aceitou a atitude do jogador, apesar da cordialidade com que decorreu a conversa. Certo é que as duas partes permaneceram discordantes e sem condições para trabalharem juntas.
A este caso não é estranho o fracasso em toda a linha dos verdes e brancos no final desta temporada. No espaço de uma semana, o Sporting perdeu a SuperLiga e a final da Taça UEFA, derrotas que deixaram resquícios no balneário, e às quais se adicionou, anteontem, a perda do acesso directo à Liga dos Campeões. O ambiente, já de si pesado, agudizou-se, numa tendência que tem a sua expressão máxima na recusa de Polga em jogar e... na sua mais que provável saída.
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Rui Jorge sem renovação
O lateral-esquerdo pode estar perto de abandonar o Sporting. Até ao momento, o defesa não foi ainda sondado para renovar contrato. Ligado às mais brilhantes conquistas do clube nos últimos anos, o esquerdino prepara-se para dizer adeus
Poderá estar a chegar ao fim a relação de sete anos que liga Rui Jorge ao Sporting. O lateral-esquerdo, de 32 anos, está em final de contrato com o emblema "leonino", não tendo recebido, até à data, qualquer contacto da sociedade anónima de Alvalade para prorrogar o seu vínculo. Já sondado por clubes da SuperLiga, o atleta escusou-se até aqui a discutir valores, mas é admissível que repense a sua posição, dada a certeza que tem dentro de si: continuará a jogar.
O camisola 23 verde e branco protagonizou uma época oscilante, chegando mesmo a dividir a titularidade com Paíto. Recuperaria, porém, o lugar onde foi praticamente indiscutível durante épocas a fio. A decepcionante ponta final da equipa deixou marcas profundas no futebolista, preterido que foi na final da Taça UEFA, num momento que confessou ser o pior da sua carreira. Anteontem, Rui Jorge foi titular e capitão de equipa em nova jornada decepcionante impotente - que não incansável - na tentativa de impedir um espantoso triunfo do Nacional em Alvalade por 4-2. Poderá sido a sua última aparição oficial de verde e branco.
Contratado ao rival FC Porto no Verão de 1998, o defesa ajudou a fazer história de leão ao peito, estando intimamente ligado ao renascer do clube para os títulos na sua melhor época de sempre - na célebre temporada da quebra do "jejum" -, ao cumprir 34 partidas e apontar dois golos. Pelos seus préstimos, Rui Jorge foi agraciado com o Prémio Stromp, mas a despedida de Alvalade adivinha-se dolorosa, como acontece em qualquer relação duradoura e de sucesso.
Barbosa e Sá Pinto por mais uma época
Ao contrário de Rui Jorge, os veteranos Pedro Barbosa e Sá Pinto deverão renovar contrato. Se, no caso do capitão, a discussão da continuidade por mais uma época não apresentará entraves, o camisola dez não terá ficado agradado com as verbas apresentadas (compreendem substancial redução de vencimento). A renovação do contrato de Sá Pinto poderá passar por uma proposta relativa a mais uma época, ou, em alternativa, uma temporada com outra de opção. Muito embora a primeira abordagem da Sporting, SAD ao jogador não tenha sido frutuosa, é crível que as duas partes cheguem a um entendimento.
O lateral-esquerdo pode estar perto de abandonar o Sporting. Até ao momento, o defesa não foi ainda sondado para renovar contrato. Ligado às mais brilhantes conquistas do clube nos últimos anos, o esquerdino prepara-se para dizer adeus
Poderá estar a chegar ao fim a relação de sete anos que liga Rui Jorge ao Sporting. O lateral-esquerdo, de 32 anos, está em final de contrato com o emblema "leonino", não tendo recebido, até à data, qualquer contacto da sociedade anónima de Alvalade para prorrogar o seu vínculo. Já sondado por clubes da SuperLiga, o atleta escusou-se até aqui a discutir valores, mas é admissível que repense a sua posição, dada a certeza que tem dentro de si: continuará a jogar.
O camisola 23 verde e branco protagonizou uma época oscilante, chegando mesmo a dividir a titularidade com Paíto. Recuperaria, porém, o lugar onde foi praticamente indiscutível durante épocas a fio. A decepcionante ponta final da equipa deixou marcas profundas no futebolista, preterido que foi na final da Taça UEFA, num momento que confessou ser o pior da sua carreira. Anteontem, Rui Jorge foi titular e capitão de equipa em nova jornada decepcionante impotente - que não incansável - na tentativa de impedir um espantoso triunfo do Nacional em Alvalade por 4-2. Poderá sido a sua última aparição oficial de verde e branco.
Contratado ao rival FC Porto no Verão de 1998, o defesa ajudou a fazer história de leão ao peito, estando intimamente ligado ao renascer do clube para os títulos na sua melhor época de sempre - na célebre temporada da quebra do "jejum" -, ao cumprir 34 partidas e apontar dois golos. Pelos seus préstimos, Rui Jorge foi agraciado com o Prémio Stromp, mas a despedida de Alvalade adivinha-se dolorosa, como acontece em qualquer relação duradoura e de sucesso.
Barbosa e Sá Pinto por mais uma época
Ao contrário de Rui Jorge, os veteranos Pedro Barbosa e Sá Pinto deverão renovar contrato. Se, no caso do capitão, a discussão da continuidade por mais uma época não apresentará entraves, o camisola dez não terá ficado agradado com as verbas apresentadas (compreendem substancial redução de vencimento). A renovação do contrato de Sá Pinto poderá passar por uma proposta relativa a mais uma época, ou, em alternativa, uma temporada com outra de opção. Muito embora a primeira abordagem da Sporting, SAD ao jogador não tenha sido frutuosa, é crível que as duas partes cheguem a um entendimento.
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SPORTING BRILHA NA SUPERGALA COM SEIS PRÉMIOS
Uma noite leonina
A primeira gala oficial da SuperLiga – a SuperGala, ontem à noite na Casa da Música, no Porto – premiou os melhores da época, numa votação feita pelos treinadores da prova, "competição" ganha em larga escala pelo Sporting. João Moutinho recebeu três distinções (Melhor Médio Ofensivo, Melhor Revelação e a Escolha do Adepto), Liedson duas (Melhor Ponta-de-Lança e Melhor Jogador em Campo) e José Peseiro foi distinguido com o prémio Melhor Treinador.
"Quero agradecer estes prémios a todos os meus colegas e ao Sporting, que acreditou em mim", afirmou Moutinho na segunda passagem pelo palco, enquanto José Peseiro, que recebeu também os troféus de Liedson (ausente na cerimónia), deixou escapar um desabafo depois de mais uma ida ao palco: "Depois de oito dias negros, é uma compensação vir aqui tantas vezes". Na altura em que recebeu o prémio para o Melhor Treinador, Peseiro quis partilhá-lo com "Jesualdo Ferreira, Carlos Brito, mas também o treinador campeão, o sr. Giovanni Trapattoni, e todos os técnicos que contribuem para que a nossa SuperLiga não envergonhe em nada o futebol que se faz na Europa".
Outro dos grandes vencedores da noite foi o guardião portista Vítor Baía. Depois da distinção de Melhor Guarda-redes, o nº 99 dos dragões recebeu ainda um dos galardões extra da noite – o prémio Carreira. Foram também distinguidos Liedson (Melhor Marcador), Santa Clara (Fair Play), Paços Ferreira (campeão da Liga de Honra). E a terminar a noite Luís Filipe Vieira subiu ao palco com a restante comitiva encarnada para receber o prémio pelo título na SuperLiga.
Apito Dourado passa ao lado
Valentim Loureiro regressou à Liga de Clubes ainda a tempo de assistir ao final do campeonato. Na gala da prova que dirige, recusou a ideia de que esta SuperLiga tenha ficado marcada pelo processo Apito Dourado. "Não me apercebi disso...", afirmou à chegada à Casa da Música.
Poucos minutos depois, Cunha Leal, director executivo da Liga, entrava na sala, mas como a noite era de festa o major optou por um discurso positivo, não esquecendo, no entanto, de lançar farpas às vozes críticas e discordantes. "Todos se renderam ao futebol. Isto deve ser um exemplo para todos os que o criticam. Foi uma grande festa!" E a verdade é que pela passadeira vermelha passaram jogadores, treinadores, dirigentes e árbitros que durante os últimos meses andaram muitas vezes de costas voltadas. Ao último apito ficaram todos amigos...
Uma noite leonina
A primeira gala oficial da SuperLiga – a SuperGala, ontem à noite na Casa da Música, no Porto – premiou os melhores da época, numa votação feita pelos treinadores da prova, "competição" ganha em larga escala pelo Sporting. João Moutinho recebeu três distinções (Melhor Médio Ofensivo, Melhor Revelação e a Escolha do Adepto), Liedson duas (Melhor Ponta-de-Lança e Melhor Jogador em Campo) e José Peseiro foi distinguido com o prémio Melhor Treinador.
"Quero agradecer estes prémios a todos os meus colegas e ao Sporting, que acreditou em mim", afirmou Moutinho na segunda passagem pelo palco, enquanto José Peseiro, que recebeu também os troféus de Liedson (ausente na cerimónia), deixou escapar um desabafo depois de mais uma ida ao palco: "Depois de oito dias negros, é uma compensação vir aqui tantas vezes". Na altura em que recebeu o prémio para o Melhor Treinador, Peseiro quis partilhá-lo com "Jesualdo Ferreira, Carlos Brito, mas também o treinador campeão, o sr. Giovanni Trapattoni, e todos os técnicos que contribuem para que a nossa SuperLiga não envergonhe em nada o futebol que se faz na Europa".
Outro dos grandes vencedores da noite foi o guardião portista Vítor Baía. Depois da distinção de Melhor Guarda-redes, o nº 99 dos dragões recebeu ainda um dos galardões extra da noite – o prémio Carreira. Foram também distinguidos Liedson (Melhor Marcador), Santa Clara (Fair Play), Paços Ferreira (campeão da Liga de Honra). E a terminar a noite Luís Filipe Vieira subiu ao palco com a restante comitiva encarnada para receber o prémio pelo título na SuperLiga.
Apito Dourado passa ao lado
Valentim Loureiro regressou à Liga de Clubes ainda a tempo de assistir ao final do campeonato. Na gala da prova que dirige, recusou a ideia de que esta SuperLiga tenha ficado marcada pelo processo Apito Dourado. "Não me apercebi disso...", afirmou à chegada à Casa da Música.
Poucos minutos depois, Cunha Leal, director executivo da Liga, entrava na sala, mas como a noite era de festa o major optou por um discurso positivo, não esquecendo, no entanto, de lançar farpas às vozes críticas e discordantes. "Todos se renderam ao futebol. Isto deve ser um exemplo para todos os que o criticam. Foi uma grande festa!" E a verdade é que pela passadeira vermelha passaram jogadores, treinadores, dirigentes e árbitros que durante os últimos meses andaram muitas vezes de costas voltadas. Ao último apito ficaram todos amigos...
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- Lendário
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- Registado: sábado, 05 fevereiro 2005 1:13
És humano e tens gostos? Então morre!! Isto infelizmente acontece muito cá em Portugal... Desde quando é que para ser steward de um estádio é preciso apoiar a equipa da casa?Oka_Game Escreveu:"Steward" benfiquista... foi despedido
Era o mesmo que mandar para o desemprego todos os imigrantes que cá residem ou os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo só porque não são desse país.
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- Veterano
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- Registado: quinta-feira, 11 novembro 2004 15:04
Eu em certos aspectos concordo com esta atitude, acima de tudo temos que ser profissionais...SilentNoise Escreveu:És humano e tens gostos? Então morre!! Isto infelizmente acontece muito cá em Portugal... Desde quando é que para ser steward de um estádio é preciso apoiar a equipa da casa?Oka_Game Escreveu:"Steward" benfiquista... foi despedido
Era o mesmo que mandar para o desemprego todos os imigrantes que cá residem ou os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo só porque não são desse país.