Relíquias da música expostas cinco dias
A Mega Feira do Disco tem nova localização na sua 3.ª edição, que decorre entre quarta-feira e domingo. Da Praça da República para a Praça do Comércio, a organização espera ultrapassar os 70 mil visitantes do ano passado. Pela primeira vez internacional, a feira conta com cerca de 30 expositores com propostas para todos os gostos, algumas delas consideradas verdadeiras relíquias
Considerada a segunda maior do país, a Mega Feira do Disco de Coimbra deixa este ano a Praça da República e instala-se durante cinco dias – entre 2 e 6 de Março – na Praça do Comércio, na Baixa da cidade. Ultrapassar os 70 mil visitantes da segunda edição é o objectivo da Câmara Municipal de Coimbra/Fonoteca ao organizar um certame que faz as maravilhas dos coleccionadores e se assume como um ponto de compra para os apreciadores dos mais variados estilos musicais.
«A feira ganhou raízes», sublinha o vereador da Cultura, Mário Nunes, satisfeito pela adesão de expositores - cerca de 30 -, alguns deles vindos do estrangeiro, nomeadamente do Brasil, Alemanha e Espanha. Na tenda gigante, em pleno centro histórico, será possível encontrar verdadeiras relíquias de vinil, a par de sugestões mais actuais para todos os gostos e idades.
Com a mudança para a Praça do Comércio, a autarquia espera chegar a um público mais abrangente (na Praça da República, os visitantes são essencialmente estudantes e coleccionadores), ao mesmo tempo que está a contribuir para a dinamização do centro histórico, que à noite, após o fecho das lojas, fica praticamente deserto, frisa Ilda Carvalho, da Fonoteca.
Entre 2 e 5 de Março, de quarta-feira a sábado, a 3.ª Mega Feira do Disco está aberta das 11h00 às 23h00. Domingo, 6, o horário de abertura é o mesmo, mas o encerramento acontece às 20h00. A inauguração oficial do evento decorre às 15h00 de quarta-feira. Ao longo dos seis dias, a música é a da Rádio Universidade de Coimbra, que se instala na tenda gigante, emitindo no local e promovendo animação com DJ’s.
Paralelamente à feira, decorre, na Casa Municipal da Cultura, uma exposição de discos raros de vinil, subordinada ao tema “Edições Originais de 45 rotações EP dos grandes nomes do Jazz”.
Fonte: Diário de Coimbra
Mega Feira do Disco - 2 a 6 de Março
- Pedro
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Mega Feira do Disco - 2 a 6 de Março
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Penso que é na baixa, onde costumam fazer um presepio em ponto grande. Estando a meio da Rua ferreira borges / Visconde da luz (nunca percebi muito bem onde acaba uma e começa a outra) tem umas escadas que se descermos estamos na Praça do comercio.
Se não for esta... tb estou enganada e nao sei qual é
Se não for esta... tb estou enganada e nao sei qual é
“Não existe coisa mais inútil do que fazer com grande eficiência as coisas que não precisam ser feitas”. Peter Drucker
É essa sim... É a praça onde é os Marthas, onde era o 1º hospital de Coimbra, onde há um homenzinho que tem uma máquina de fazer pipocas (ou tinha) e muitas pombas. Tem também a Igreja de Santiago,, muitos vendedores ambulantes e chamava-se "Praça de S. Bartolomeu".
No século passado vendiam-se legumes e peixe lá,
É onde é feita a Feira das Velharias.
No século passado vendiam-se legumes e peixe lá,
É onde é feita a Feira das Velharias.
Hakuna Matata
- Pedro
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E eis uma avaliação deste evento... acho que quando alguém diz "não foi um desastre" não é muito positivo...Menos concorrida mas mais popular
A mudança da Praça da República para a Praça do Comércio, a crise económica e o frio terão provocado uma quebra de vendas na Mega Feira do Disco de Coimbra. Mas «não foi um desastre», garantiu um feirante
«Olhe, se faz favor, tem aquele disco que diz na televisão ‘peça um disco’… não sei dizer mais nada…». Por detrás da banca, à entrada da tenda que acolheu a terceira edição da Mega Feira do Disco de Coimbra, pela primeira vez realizada na Praça do Comércio, o jovem empregado não sabia o que responder à cliente, uma senhora na casa dos 40 anos. Mas um empregado mais velho, que escutara o difícil pedido, rapidamente apareceu com uma compilação de músicas chamada “Discos Pedidos”. «É isso mesmo», alegrou-se a senhora, até virar a contracapa do CD, e aperceber-se do preço – 17 euros. «Obrigado! Vou primeiro dar uma volta»…
«Lá em cima, na Praça da República, aparecia uma grande quantidade de pessoas que sabia o que queria. E vendia-se muito jazz e música clássica. Aqui é mais popular», comparava, ontem à tarde, João Almeida, um dos cerca de 20 vendedores da 3ª Mega Feira do Disco, que decorreu entre quarta-feira da semana passada e ontem. A comparação não incomoda o vereador municipal da Cultura. Antes pelo contrário. Foi justamente com o objectivo de fazer uma feira para «estratos sociais mais diversificados», mas também para emprestar mais animação à Baixa de Coimbra, que Mário Nunes a transferiu da Praça da República para a Praça do Comércio (também conhecida por Praça Velha).
Mas os vendedores, esses, não ficaram muito felizes com a transferência. «Temos vendido menos que no ano passado, e a razão principal é a mudança de sítio», avaliava o feirante Sérgio Santos, a cinco horas do encerramento do certame, promovido pela Câmara e Fonoteca Municipal de Coimbra. Aquele proprietário da discoteca lisboeta Guardian of Heavy Metal até tem na zona de Coimbra a «maior parte» dos clientes que lhe compram discos via postal. Mas não sabe se regressará à Mega Feira do Disco de Coimbra de 2006. Além das «despesas de banca, deslocações e estadia», tem ainda de pagar a alguém para lhe manter a discoteca, em Lisboa, aberta...
Miguel Reis, vendedor do chamado “merchandising”, conceito em que se incluem as roupas alusivas a bandas musicais, confirma que a Praça da República atraía «outro tipo de clientes», por ser um local de passagem de muita gente, ter a universidade perto e uma série de cafés à volta, bem como estacionamento mais acessível. «Aqui em baixo, é mais o cliente de fora de Coimbra». Mas, perante largas dezenas de pessoas que davam um ar bem composto à tenda da feira, também reconheceu na quebra de vendas um sinal das dificuldades financeiras dos portugueses e do tempo frio que se tem feito sentir.
«Ainda não fiz 500 contos. Devo ter vendido uns trezentos e tal discos», calculou José Carlos, junto a um computador portátil que passava o filme “Laranja Mecânica”, de Stanley Kubrick. Para este comerciante de Ovar, que veio a primeira vez à Mega Feira do Disco, onde notou «muita cultura» entre a clientela, as dificuldades poderiam ser atenuadas, se a Câmara instalasse na feira «um ecrã gigante, onde passar uns filmezinhos, com uns desenhos animados para a canalha, uns telediscos, uns concertos… não era muito dispendioso e atraía mais as pessoas».
Já foi sugerido à autarquia, inclusivamente, a organização, no âmbito da feira, de uma espécie de concurso para bandas jovens, como forma de trazer mais público e animar o certame, contou João Almeida, que, além de vendedor, é uma espécie de intermediário da Câmara no contacto com outros feirantes. «Estamos só no terceiro ano», comentou o vereador da Cultura, na expectativa de a feira vir a ser melhorada, nos próximos anos.
Apesar de tudo, a enorme diversidade da oferta de CD’s e DVD’s, em muitos casos a preços inferiores aos praticados nas lojas de discos, levou João Almeida a considerar que a maioria dos vendedores deveria fazer um balanço positivo do certame. «Não foi um desastre», avaliou, tendo em conta, nomeadamente, o apoio concedido pela autarquia, nos preços de aluguer das bancas e nas condições de alojamento dos feirantes em Coimbra. «Há câmaras que a única coisa que fazem é disponibilizar o espaço», comparou.
Fonte: Diário de Coimbra
- the_celtic
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re:
eu ate curtia la ir.. mas ainda n percebi onde fica ao certo.. é na baixa ta certo.. ms perto de que? é que dizerem nomes de ruas a pessoal q n é de cá ainda confunde mais ehehe
Re: re:
já acabouthe_celtic Escreveu:eu ate curtia la ir.. mas ainda n percebi onde fica ao certo.. é na baixa ta certo.. ms perto de que? é que dizerem nomes de ruas a pessoal q n é de cá ainda confunde mais ehehe
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