U2 em Coimbra a 2 de Outubro de 2010
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Plano de segurança para os U2 começa a ser definido este mês
A sete meses dos dois espectáculos em Coimbra de uma das mais populares bandas de rock do mundo, promotores e forças de segurança definem estratégia
A realização dos concertos dos U2 em Coimbra em dias seguidos, a 2 e 3 de Outubro, é uma das principais preocupações da organização, que dentro de duas semanas começa a delinear o plano de segurança.
«Há duas coisas que vão ser complexas de gerir: espectadores que procuram chegar o mais cedo possível para que, logo que as portas abram, alcancem os melhores lugares e a oferta de serviços de apoio a todos os visitantes», disse à agência Lusa Gonçalo Lobo Xavier, da empresa municipal Turismo de Coimbra, que colabora com a Ritmos e Blues (R&B.) na promoção do evento.
Gonçalo Lobo Xavier afirma tratar-se de «duas preocupações que servirão de alerta para que nada falhe» no plano de intervenção que começará a ser definido na segunda semana de Fevereiro, em conjunto com a R&B, forças de segurança, bombeiros e protecção civil da cidade.
«Vamos precisar muito da ajuda da Câmara para a limpeza do recinto (entre o primeiro e o segundo espectáculo) e na área envolvente, para que possa haver algum condicionamento (de circulação)», disse à Lusa Álvaro Ramos, da R&B, sublinhado tratar-se «dos maiores concertos alguma vez realizados em Portugal».
Só a montagem do palco, em forma de aranha, «demorará uma semana» e implicará a «movimentação de uma centena de camiões». «Será o maior palco que já se fez em Portugal, não há dúvida nenhuma», frisou Álvaro Ramos.
Fluxo de comboio e auto-estrada
A capacidade de oferta dos serviços de hotelaria, restauração e mobilidade são outros aspectos a ter em conta no plano de intervenção, numa altura em que todas as unidades hoteleiras estarão completamente lotadas (ver texto nesta página). A criação de um corredor de emergência entre o Estádio Cidade de Coimbra e aos hospitais é também «uma questão a ser equacionada».
Quanto ao acesso à cidade, o responsável da Turismo de Coimbra prevê que «o grande afluxo será via comboio e auto-estrada». «Há contactos com a própria CP - Caminhos de Ferro e empresas privadas de transportes públicos para tentarmos identificar de onde virá o maior afluxo de visitantes, se de norte ou sul, tentando perceber também onde foram vendidos os bilhetes», disse.
Fonte da CP avançou à Lusa que é natural que a oferta seja «reforçada e adaptada» a este tipo de eventos, sendo habitual a disponibilização de comboios no final dos concertos.
É a primeira vez que a banda irlandesa actua em Coimbra, a única cidade contemplada nesta deslocação a Portugal, integrada na digressão mundial “U2 360º Tour 2010”. Os 42 mil bilhetes para cada concerto esgotaram em poucas horas.
Preços nos hotéis chegam a triplicar
Para as duas datas dos espectáculos da banda irlandesa U2, estão praticamente esgotados todos os hotéis da cidade, apesar de muitos terem inflacionado as tabelas e, nalguns casos, mais do que triplicado o preço.
Desde o anúncio, com um ano de antecedência, da vinda da mítica banda irlandesa a Coimbra, a 2 e 3 de Outubro, que algumas unidades hoteleiras estão completas, com destaque para o primeiro dia dos concertos. «Totalmente cheios desde que se soube que cá vinham» ou «completos desde Outubro passado» são as respostas que a agência Lusa mais ouviu numa ronda pelas unidades hoteleiras da região.
Muitos hotéis aproveitaram para aplicar a «tabela máxima» de venda ao balcão ou mesmo uma «tarifa de evento», que chega a ser três vezes superior ao preço habitual. No Hotel D. Inês, por exemplo, o quarto duplo passou dos 70 para os 250 euros e o individual subiu dos 60 para os 200 euros. No Astória, o duplo subiu dos 119 para os 200 euros e o individual dos 92 para os 190 euros. «O turismo vive mesmo assim, são eventos especiais», justificou o director do Astória, Raul Lopes.
No Bragança, os preços passaram dos 35 (individual) e 72 euros (duplo) para os 50 e 100 euros e, apesar do hotel cheio, o director, Pedro Machado, prevê que «no próprio dia haverá muita gente à procura de quarto para dormir, como aconteceu com os Rolling Stones», em 2003.
Com as reservas cheias para o primeiro dia, no Hotel Quinta das Lágrimas, a pernoita no fim de semana dos U2 custa entre 350 e 700 euros, em vez da tabela normal, que oscila entre os 169 e os 469 euros, informou Alexandra Costa, responsável pelo “front-office”.
No Hotel Tryp Coimbra, esgotado nos primeiros dois meses após o anúncio dos concertos, a opção foi «tentar vender o “rackrate”» (tabela máxima de venda ao balcão).
«Interessa-me vender os quartos, mas a um preço que acho justo e não especulativo», disse à Lusa a directora do Tryp Coimbra, Ana Maria Antunes. Um dos hotéis da cidade estará quase todo ocupado só com o staff do concerto, durante duas semanas.
Vizinhos também lucram
Com 300 espaços para campismo e caravanas, o Parque de Campismo de Coimbra não recebeu até agora contactos para os dias do concerto. A excepção é para os seis “bungalows”, uma espécie de “casinhas” com capacidade para quatro pessoas, reservados logo que foram anunciados os espectáculos.
Esgotada a oferta em Coimbra, a procura por um quarto para os dias dos concertos começa agora a reflectir-se nos concelhos próximos, como Cantanhede, Figueira da Foz e Mealhada (Luso). Praticamente cheio desde que surgiu a notícia da vinda dos U2 a Coimbra está o Marialva Park Hotel, de Cantanhede.
Na Figueira da Foz, no Hotel Wellington, uma só agência turística reservou a totalidade dos quartos para o dia 2. Na mesma cidade, o Sweet Atlântic Hotel e SPA tem 15 das 50 suites ocupadas para o primeiro dia dos concertos, apesar de não ser habitual reservas com tanta antecedência para a época, segundo o director, Paulo Figueiredo.
Já o Grande Hotel do Luso, Mealhada, está «quase cheio» para os dois dias, tendo subido os preços em cerca de 20 euros.
Diário de Coimbra
A sete meses dos dois espectáculos em Coimbra de uma das mais populares bandas de rock do mundo, promotores e forças de segurança definem estratégia
A realização dos concertos dos U2 em Coimbra em dias seguidos, a 2 e 3 de Outubro, é uma das principais preocupações da organização, que dentro de duas semanas começa a delinear o plano de segurança.
«Há duas coisas que vão ser complexas de gerir: espectadores que procuram chegar o mais cedo possível para que, logo que as portas abram, alcancem os melhores lugares e a oferta de serviços de apoio a todos os visitantes», disse à agência Lusa Gonçalo Lobo Xavier, da empresa municipal Turismo de Coimbra, que colabora com a Ritmos e Blues (R&B.) na promoção do evento.
Gonçalo Lobo Xavier afirma tratar-se de «duas preocupações que servirão de alerta para que nada falhe» no plano de intervenção que começará a ser definido na segunda semana de Fevereiro, em conjunto com a R&B, forças de segurança, bombeiros e protecção civil da cidade.
«Vamos precisar muito da ajuda da Câmara para a limpeza do recinto (entre o primeiro e o segundo espectáculo) e na área envolvente, para que possa haver algum condicionamento (de circulação)», disse à Lusa Álvaro Ramos, da R&B, sublinhado tratar-se «dos maiores concertos alguma vez realizados em Portugal».
Só a montagem do palco, em forma de aranha, «demorará uma semana» e implicará a «movimentação de uma centena de camiões». «Será o maior palco que já se fez em Portugal, não há dúvida nenhuma», frisou Álvaro Ramos.
Fluxo de comboio e auto-estrada
A capacidade de oferta dos serviços de hotelaria, restauração e mobilidade são outros aspectos a ter em conta no plano de intervenção, numa altura em que todas as unidades hoteleiras estarão completamente lotadas (ver texto nesta página). A criação de um corredor de emergência entre o Estádio Cidade de Coimbra e aos hospitais é também «uma questão a ser equacionada».
Quanto ao acesso à cidade, o responsável da Turismo de Coimbra prevê que «o grande afluxo será via comboio e auto-estrada». «Há contactos com a própria CP - Caminhos de Ferro e empresas privadas de transportes públicos para tentarmos identificar de onde virá o maior afluxo de visitantes, se de norte ou sul, tentando perceber também onde foram vendidos os bilhetes», disse.
Fonte da CP avançou à Lusa que é natural que a oferta seja «reforçada e adaptada» a este tipo de eventos, sendo habitual a disponibilização de comboios no final dos concertos.
É a primeira vez que a banda irlandesa actua em Coimbra, a única cidade contemplada nesta deslocação a Portugal, integrada na digressão mundial “U2 360º Tour 2010”. Os 42 mil bilhetes para cada concerto esgotaram em poucas horas.
Preços nos hotéis chegam a triplicar
Para as duas datas dos espectáculos da banda irlandesa U2, estão praticamente esgotados todos os hotéis da cidade, apesar de muitos terem inflacionado as tabelas e, nalguns casos, mais do que triplicado o preço.
Desde o anúncio, com um ano de antecedência, da vinda da mítica banda irlandesa a Coimbra, a 2 e 3 de Outubro, que algumas unidades hoteleiras estão completas, com destaque para o primeiro dia dos concertos. «Totalmente cheios desde que se soube que cá vinham» ou «completos desde Outubro passado» são as respostas que a agência Lusa mais ouviu numa ronda pelas unidades hoteleiras da região.
Muitos hotéis aproveitaram para aplicar a «tabela máxima» de venda ao balcão ou mesmo uma «tarifa de evento», que chega a ser três vezes superior ao preço habitual. No Hotel D. Inês, por exemplo, o quarto duplo passou dos 70 para os 250 euros e o individual subiu dos 60 para os 200 euros. No Astória, o duplo subiu dos 119 para os 200 euros e o individual dos 92 para os 190 euros. «O turismo vive mesmo assim, são eventos especiais», justificou o director do Astória, Raul Lopes.
No Bragança, os preços passaram dos 35 (individual) e 72 euros (duplo) para os 50 e 100 euros e, apesar do hotel cheio, o director, Pedro Machado, prevê que «no próprio dia haverá muita gente à procura de quarto para dormir, como aconteceu com os Rolling Stones», em 2003.
Com as reservas cheias para o primeiro dia, no Hotel Quinta das Lágrimas, a pernoita no fim de semana dos U2 custa entre 350 e 700 euros, em vez da tabela normal, que oscila entre os 169 e os 469 euros, informou Alexandra Costa, responsável pelo “front-office”.
No Hotel Tryp Coimbra, esgotado nos primeiros dois meses após o anúncio dos concertos, a opção foi «tentar vender o “rackrate”» (tabela máxima de venda ao balcão).
«Interessa-me vender os quartos, mas a um preço que acho justo e não especulativo», disse à Lusa a directora do Tryp Coimbra, Ana Maria Antunes. Um dos hotéis da cidade estará quase todo ocupado só com o staff do concerto, durante duas semanas.
Vizinhos também lucram
Com 300 espaços para campismo e caravanas, o Parque de Campismo de Coimbra não recebeu até agora contactos para os dias do concerto. A excepção é para os seis “bungalows”, uma espécie de “casinhas” com capacidade para quatro pessoas, reservados logo que foram anunciados os espectáculos.
Esgotada a oferta em Coimbra, a procura por um quarto para os dias dos concertos começa agora a reflectir-se nos concelhos próximos, como Cantanhede, Figueira da Foz e Mealhada (Luso). Praticamente cheio desde que surgiu a notícia da vinda dos U2 a Coimbra está o Marialva Park Hotel, de Cantanhede.
Na Figueira da Foz, no Hotel Wellington, uma só agência turística reservou a totalidade dos quartos para o dia 2. Na mesma cidade, o Sweet Atlântic Hotel e SPA tem 15 das 50 suites ocupadas para o primeiro dia dos concertos, apesar de não ser habitual reservas com tanta antecedência para a época, segundo o director, Paulo Figueiredo.
Já o Grande Hotel do Luso, Mealhada, está «quase cheio» para os dois dias, tendo subido os preços em cerca de 20 euros.
Diário de Coimbra
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- Registado: quinta-feira, 11 dezembro 2008 1:12
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Se abrir para lá das 2:00, está a cometer ilegalidades, pois a licença é só até essa hora; e só o drive-in.Kika2 Escreveu:Aqui a zona da Solum vai andar caótica!
E até nem me admiro se o Macdonald´s aqui do lado, não estiver aberto toda a noite nesses dois dias de concerto... porque se abrirem... é que vai fazer um negóciozão!
Verdade seja dita que já vi malta a pé na fila dos carros LOL