IPC com cursos superiores de 2 anos

[Pedro]

IPC começa a ministrar cursos de dois anos no próximo ano letivo

No próximo ano letivo, o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) espera estar em condições de dar início aos cursos de dois anos, anunciados há cerca de um ano pelo Governo.

Trata-se de cursos do ensino superior, com uma duração mais curta do que as licenciaturas e dirigidos essencialmente aos alunos do ensino profissional. A nova oferta será reservada ao ensino nos institutos politécnicos e traduzir-se-á em “cursos superiores de nível 5, com forte ligação ao mundo laboral”.

Ontem, numa sessão pública que ocorreu no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), Rui Antunes, presidente do IPC, frisou que não está em causa “a intenção de vir a reduzir os cursos já existentes na instituição”.

Fonte: As Beiras

Cursos superiores de dois anos? Qualquer dia começam a tirar-se licenciaturas nas férias de Verão...

[- marco P]

Para durar dois anos ou não há férias nenhumas ou então cheira-me que vai haver muita gente chateada!

[bluestrattos]

Ninguém falou em Licenciaturas de 2 anos.
O que o IPC quer fazer, é o que existe no Reino Unido, vai para mais de 10 anos.
É um grau acima do ensino secundário, mas abaixo, do Bacharel (havendo depois o Mestre e o Doutor).

Este grau existe e tem tido sucesso, por ser virado (e a notícia refere isso) para o ensino profissional, dá mais competências e especializa a pessoa para o mercado profissional, permitindo a pessoa se depois quiser perseguir um outro grau académico.

O que é preciso mudar em Portugal, são as mentalidades de quem está à frente das empresas, e por conseguinte, acabar com o "país de doutores" que não beneficia em nada o país, mas que os países receptores dos emigrantes agradecem.

[Byssa]

Ninguém falou em Licenciaturas de 2 anos.
O que o IPC quer fazer, é o que existe no Reino Unido, vai para mais de 10 anos.
É um grau acima do ensino secundário, mas abaixo, do Bacharel (havendo depois o Mestre e o Doutor).

Este grau existe e tem tido sucesso, por ser virado (e a notícia refere isso) para o ensino profissional, dá mais competências e especializa a pessoa para o mercado profissional, permitindo a pessoa se depois quiser perseguir um outro grau académico.

No reuno unido funciona porque não existe a cultura de entrar no "nosso" esino superior. Quando se termina o high school, vai-se trabalhar. O que alguns optam por fazer são esses cursos especializados, que não são mais do que os nossos cursos profissionalizantes e que não fazem parte do ensino superior.

O que é preciso mudar em Portugal, são as mentalidades de quem está à frente das empresas, e por conseguinte, acabar com o "país de doutores" que não beneficia em nada o país, mas que os países receptores dos emigrantes agradecem.

O país não benificia em nada porque não os consegue/pode absorver a mão-de-obra. O nosso ensino e os seus formados são considerados de exceleência em qualquer país do mundo e não é à toa que isso acontece.
Acho que estamos um passo à frente na formação superior, sobretudo se compararmos aos países desenvolvidos. Mandar vir "modas" de lá de fora só porque funcionam bem, têm de ser ponderada.s Neste caso em particular, considero um retrossesso.

[Chong Li]

Isto cheira-me que é mais para salvar politécnicos às moscas.