Fórum Coimbra

Alunas agredidas em praxe da Universidade de Coimbra

A praxe aos caloiros está parcialmente suspensa na Universidade de Coimbra após duas estudantes terem apresentado queixa por agressão à bofetada e à cabeçada, por se terem recusado a participar numa actividade. "Não é um comportamento minimamente adequado ao que é a praxe de Coimbra. Espero que se apurem as devidas responsabilidades e que haja consequências", sublinha Ricardo Morgado, presidente da Associação Académica.

As denúncias das estudantes, que frequentam o 1º ano de Psicologia, estão a ser analisadas pelo Conselho de Veteranos da Universidade, que, na quinta-feira decidiu suspender "a praxe de gozo e mobilização de caloiros" até que esteja concluído o inquérito, referiu ao CM o ‘dux' João Luís.

As estudantes terão sido agredidas por um colega mais velho, ao recusarem participar numa iniciativa que decorria na alta da cidade. Estudantes contactados pelo CM dizem que as regras não terão sido "respeitadas". Desde logo porque a praxe tem de ser feita por estudantes do mesmo sexo que os caloiros. Por outro lado, não pode aplicar-se após a meia noite - seriam já 04h00.

Para Ricardo Morgado, o que se passou "não é praxe, mas sim uso abusivo com consequências alarmantes. É um comportamento pouco digno de um estudante da Universidade de Coimbra". Segundo João Luís, as queixas sobre os "atropelos na praxe" foram apresentadas na passada semana, mas os factos já terão ocorrido "em Outubro ou Novembro" de 2011. Perante atitudes que "no mínimo se podem classificar como desviantes dos princípios e orientações da praxe académica", o Conselho de Veteranos instaurou um inquérito. "Se realmente aconteceu, isso não é praxe. Mas também há muito boato a correr. Vamos ouvir as pessoas para perceber o que se passou. Onde há fumo, há fogo. Mas pode ser um fogo rasteiro ou um incêndio grande", refere João Luís.

Fonte: Correio da Manhã

Mrboss81 Escreveu:Eu sou contra o ridiculo que é a praxe. Não tem nexo nenhum.

Mrboss81 Escreveu:Há praxes, e há praxes. Agora, ridicularizar os caloiros como fazem, isso não estou a favor. Empastados de ovos, farinha, e sei la mais o que. Pelo menos ali na escola de enfermagem. Vejo-os a lavarem-se nas mangueiras de lavagem dos carros para tirar a maior camada... Isso, desculpem, é nojento.

Touradas? Quero la saber, que marrem onde quiserem, e que façam o que quiserem.

gunky Escreveu: Ninguem e obrigado a nada neste mundo.tambem nao sou de acordo com isso dos de enfermagem mas respeito. Tb nao sou de acordo em meter os caloiros da agraria no meio da bosta mas respeito...Se as caloiras nao queriam aderir a praxe declaravam-se logo anti-praxe e acabava logo a conversa...

Ruizito Escreveu:

gunky Escreveu: Ninguem e obrigado a nada neste mundo.tambem nao sou de acordo com isso dos de enfermagem mas respeito. Tb nao sou de acordo em meter os caloiros da agraria no meio da bosta mas respeito...Se as caloiras nao queriam aderir a praxe declaravam-se logo anti-praxe e acabava logo a conversa...

Isso não é bem assim. Existem inúmeros abusos na praxe, que em muitos casos já não é praxe, mas sim bulling, e conheço várias pessoas que foram praxadas à força. Não seria preciso ninguém se declarar anti-praxe, se esta não fosse abusiva. Pintarem a cara aos caloiros, fazê-los dançar e cantar é uma coisa, agora rebolarem-se na bosta, empastarem-se de ovos, andarem descalços dentro de tanques de água em pleno inverno, obrigarem-nos a beber bebidas alcoólicas por funis nojentos e por aí fora, não só é uma violência como não tem piada nenhuma.

Professores universitários fazem petição para interditar praxe académica indigna

Docentes quer acabar com humilhações e coacções e para isso defendem criação de estruturas de apoio a quem é “anti-praxe”.

Um grupo de docentes da Faculdade de Letras colocou a circular entre os colegas um abaixo-assinado a solicitar aos órgãos da universidade a interdição de certas formas de praxe académica que consideram indignas.

Catarina Martins, uma das promotoras do abaixo-assinado, disse à agência Lusa que tais práticas, dentro e fora das instalações da faculdade, põem em causa a imagem da instituição, e são atentatórias «ao que deve ser a universidade e a sua função», de educação para a cidadania, promoção dos direitos individuais, do saber e do sentido crítico.

Fonte: Diário de Coimbra

Ruizito Escreveu:

gunky Escreveu: Ninguem e obrigado a nada neste mundo.tambem nao sou de acordo com isso dos de enfermagem mas respeito. Tb nao sou de acordo em meter os caloiros da agraria no meio da bosta mas respeito...Se as caloiras nao queriam aderir a praxe declaravam-se logo anti-praxe e acabava logo a conversa...

Isso não é bem assim. Existem inúmeros abusos na praxe, que em muitos casos já não é praxe, mas sim bulling, e conheço várias pessoas que foram praxadas à força. Não seria preciso ninguém se declarar anti-praxe, se esta não fosse abusiva. Pintarem a cara aos caloiros, fazê-los dançar e cantar é uma coisa, agora rebolarem-se na bosta, empastarem-se de ovos, andarem descalços dentro de tanques de água em pleno inverno, obrigarem-nos a beber bebidas alcoólicas por funis nojentos e por aí fora, não só é uma violência como não tem piada nenhuma.

Pedro Escreveu:

Professores universitários fazem petição para interditar praxe académica indigna

Docentes quer acabar com humilhações e coacções e para isso defendem criação de estruturas de apoio a quem é “anti-praxe”.

Um grupo de docentes da Faculdade de Letras colocou a circular entre os colegas um abaixo-assinado a solicitar aos órgãos da universidade a interdição de certas formas de praxe académica que consideram indignas.

Catarina Martins, uma das promotoras do abaixo-assinado, disse à agência Lusa que tais práticas, dentro e fora das instalações da faculdade, põem em causa a imagem da instituição, e são atentatórias «ao que deve ser a universidade e a sua função», de educação para a cidadania, promoção dos direitos individuais, do saber e do sentido crítico.

Fonte: Diário de Coimbra

Não sei se tem relação directa com este caso, mas a altura em que surge parece-me coincidência a mais para não estar relacionado, daí ficar também neste tópico.

Mrboss81 Escreveu:Há praxes, e há praxes. Agora, ridicularizar os caloiros como fazem, isso não estou a favor. Empastados de ovos, farinha, e sei la mais o que. Pelo menos ali na escola de enfermagem. Vejo-os a lavarem-se nas mangueiras de lavagem dos carros para tirar a maior camada... Isso, desculpem, é nojento.

Touradas? Quero la saber, que marrem onde quiserem, e que façam o que quiserem.

Carol Escreveu:

Pedro Escreveu:

Professores universitários fazem petição para interditar praxe académica indigna

Docentes quer acabar com humilhações e coacções e para isso defendem criação de estruturas de apoio a quem é “anti-praxe”.

Um grupo de docentes da Faculdade de Letras colocou a circular entre os colegas um abaixo-assinado a solicitar aos órgãos da universidade a interdição de certas formas de praxe académica que consideram indignas.

Catarina Martins, uma das promotoras do abaixo-assinado, disse à agência Lusa que tais práticas, dentro e fora das instalações da faculdade, põem em causa a imagem da instituição, e são atentatórias «ao que deve ser a universidade e a sua função», de educação para a cidadania, promoção dos direitos individuais, do saber e do sentido crítico.

Fonte: Diário de Coimbra

Não sei se tem relação directa com este caso, mas a altura em que surge parece-me coincidência a mais para não estar relacionado, daí ficar também neste tópico.

Fica por saber é o que eles consideram praxes indignas.

É evidente para todos que a praxe tem mudado imenso nos últimos anos porque cada vez mais os "novos doutores" sabem menos do que é a praxe, e cada vez mais os caloiros vão com ideias pré-concebidas e estão menos tolerantes e mais parvos. Já presenciei o caso de uma caloira que se recusou a andar de mãos dadas com outras porque achava que isso era indigno, mas também não se queria declarar anti-praxe porque queria usar o traje e praxar no ano seguinte.
São situações ridículas que deviam merecer mais atenção do conselho de veteranos, porque não vejo mais razões para a existência desse orgão que não seja a intervenção activa na praxe, já que não se concentram em acabar os cursos...

Byssa Escreveu:

Mrboss81 Escreveu:Há praxes, e há praxes. Agora, ridicularizar os caloiros como fazem, isso não estou a favor. Empastados de ovos, farinha, e sei la mais o que. Pelo menos ali na escola de enfermagem. Vejo-os a lavarem-se nas mangueiras de lavagem dos carros para tirar a maior camada... Isso, desculpem, é nojento.

Touradas? Quero la saber, que marrem onde quiserem, e que façam o que quiserem.

agrária? onde é que tu ves ovos e farinha na unviersidade de coimbra? Menos, menos. Come eu já disse algures, "há praxes e Praxe".