Projectos em Coimbra - Notícias, updates, imagens
- Lino
- Mítico
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Primeiro, o verbo haver é com h. E depois epá, as cidades são locais onde vivem pessoas, tendo elas que ter direito a qualidade de vida, onde alojamento e qualidade de vida devem andar a par. Eu gosto da cidade como está. Querias prédios na encosta de Montemor? Isso é um atentado ao património. Depois, se não há espaços verdes e árvores (as plantadas nos jardins primeiro que cresçam) a cidade fica ainda mais quente e poluída, pois a capacidade de filtragem do ar é reduzida!
Coimbra tem mais encanto... terá?
eu nunca disse que queria predios na encosta do castelo de montemor eu na encosta até falei em plantas, flores etc eu falei em urbanizar o sope da encosta mas já me disseram que nao era possivel! Não eras tu que não gostavas da vista do Penedo da Saudade (espectacular) porque praticamente só vias betão? pra haver qualidade de vida nao significa que tenhas que ter um monte cheio de arvores a tua frente em todos os pontos da cidade
Ah e obrigado pela correcção nao fazia ideia
Ah e obrigado pela correcção nao fazia ideia
Última edição por loirituh em domingo, 16 setembro 2007 19:04, editado 1 vez no total.
- dawn_to_dusk_
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Mas tu não sabes falar de outra coisa? levas o tópicos sempre para o mesmo assunto já paravas com isso não?! Vai para a praia, constroi castelos de areia e imagina que são arranha céus!loirituh Escreveu:para mim os sitios indicados para construcção em altura em coimbra são:
>zona degradada a sul da solum (acho que se integraria bem nessa zona)
>Pinhal de Marrocos (dava um skyline espectacular)
>no outro lado da elisio de moura (mas parece-me dificil)
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- Lendário
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é verdade.. foi essa a primeira impressão que uma colega minha teve quando saiu de coimbra-A e viu a cidade pela 1a vez..loirituh Escreveu:quem vem de comboio para coimbra e olha para a outra margem do mondego (sim porque olhar para aqueles barracoes abandonados do lado de cá é que nao) parece que aquilo é só mato nem parece cidade
Lino Escreveu:o Arnado é um exemplo da tentativa de implantação desse modelo por cá.
O Arnado é um exemplo do que a burocracia é capaz.. só através dela foi possivel construir esse edificio.. não é resultado de tentativa de transformar a baixa em arranha-ceus (alias o arnado nem é arranha-ceus, no máximo é um high-rise) pois foi construído numa altura em que pouco controle havia e pouca ou nenhuma importância se dava ao património histórico da região.. Aveiro tb tem o seu "arnado".. tal como braga.. etc
- Pedro
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Não percebo essa da implosão do prédio (já que os moradores gostam bastante) nem mesmo o motivo do ódio em relação ao Arnado. O edifício em si é bom, a zona é que está cada vez mais degradada.
Coimbra é uma cidade em crescimento e, a menos que queiram a cidade a expandir-se por km e km, há que crescer para cima. Não sou apologista do fanatismo por arranha-céus do loirituh, mas a criação de prédios grandes é algo a que Coimbra não irá (nem deverá) escapar.
Coimbra é uma cidade em crescimento e, a menos que queiram a cidade a expandir-se por km e km, há que crescer para cima. Não sou apologista do fanatismo por arranha-céus do loirituh, mas a criação de prédios grandes é algo a que Coimbra não irá (nem deverá) escapar.
Eu também gosto desses bairros de moradias. Agora sou contra é nem poderem ouvir falar em arranha-céus. Qualquer boa cidade tem e quanto a mim Coimbra não deve ser excepçãoNão sou apologista do fanatismo por arranha-céus do loirituh
opa e mesmo nojento entrar em coimbra de comboio (apanho muitas vezes o comboio na Pampilhosa pa vir pra Coimbra). Parece que estás a entrar numa cidade de terceiro mundoé verdade.. foi essa a primeira impressão que uma colega minha teve quando saiu de coimbra-A e viu a cidade pela 1a vez..
- dawn_to_dusk_
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o crescimento em altura é inevitavel, mas poderia-se sempre manter as zonas caracteristicas da cidade.Pedro Escreveu:Não percebo essa da implosão do prédio (já que os moradores gostam bastante) nem mesmo o motivo do ódio em relação ao Arnado. O edifício em si é bom, a zona é que está cada vez mais degradada.
Coimbra é uma cidade em crescimento e, a menos que queiram a cidade a expandir-se por km e km, há que crescer para cima. Não sou apologista do fanatismo por arranha-céus do loirituh, mas a criação de prédios grandes é algo a que Coimbra não irá (nem deverá) escapar.
Para mim a baixa são casinhas baixas de comercio, a zona da fernao Magalhãesé deveria ter sido uma zona de saida de coimbra e aquela industria ter sido situada fora da cidade.
Mas o mais importante era não haver casas em risco de ruir na baixa. Ou eram obrigados a recupera-las ou eram deitados abaixo se tal nao fosse possivel e não fossem importantes ou tivessem traços históricos.
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exacto, eu tb não percebo o motivo de tanto ódio.. talvez invejas por parte de outros que queriam fazer o mesmo..Pedro Escreveu:Não percebo (..) o motivo do ódio em relação ao Arnado. O edifício em si é bom, a zona é que está cada vez mais degradada.
Coimbra é uma cidade em crescimento e, a menos que queiram a cidade a expandir-se por km e km, há que crescer para cima.
pois sei eu.. e digo-te que a estação de coimbra-b faz lembrar tudo menos uma estação num país europeu civilizado..rigor Escreveu:Sabes lá tu o que é uma cidade de terceiro mundo...
Para além do mais Coimbra não tem tanto espaço quanto isso para que possa dispensar o crescimento em altura.. A cidade está bastante limitada geograficamente a Este por um terreno de area protegida e bastante acidentada e a Oeste por área igualmente protegida que são os campos do mondego.. para norte pouco se pode esticar até ao distrito de aveiro pois a distancia é curta e para sul.. desenrasca..dawn_to_dusk_ Escreveu:o crescimento em altura é inevitavel, mas poderia-se sempre manter as zonas caracteristicas da cidade.
Para mim a baixa são casinhas baixas de comercio, a zona da fernao Magalhãesé deveria ter sido uma zona de saida de coimbra e aquela industria ter sido situada fora da cidade.
A fernão de magalhães, na altura em que as empresas e os barracões lá foram construídos era uma zona periférica.. era simplesmente a estrada para o Porto..
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Notícia completaEm Coimbra vai nascer a Aldeia do Médico.
O projecto prevê a construção de diversas estruturas, como a Casa do Médico, centro de congressos e anfiteatro, ao longo de 11 hectares.
A Ordem dos Médicos (OM) adquiriu um terreno em Coimbra, para construir a futura Aldeia do Médico.
Assim, ao longo dos 11 hectares da Quinta do Couto, e terrenos anexos, localizada ao fundo da recta da Adémia, na freguesia de Trouxemil, serão edificadas as diversas infra-estruturas, que darão forma a “um espaço com características únicas, não só para a Ordem, mas também para a sociedade, para a cidade de Coimbra e para a região Centro”, afirma José Manuel Silva, presidente da Secção Regional do Centro (SRC) da OM.
Na futura Aldeia do Médico serão construídas a sede administrativa da Ordem dos Médicos - cujas instalações actuais, na Avenida Afonso Henriques, serão vendidas -, e a Casa do Médico, estrutura com uma vertente social, destinada a acolher médicos e seus familiares próximos.
Ao longo dos 11 hectares serão também construídos um centro de congressos, com capacidade para receber reuniões até 1.500 participantes, e áreas de lazer, nomeadamente um núcleo museológico - o Museu do Médico -, uma vertente cultural, que incluirá a construção de um anfiteatro ao ar livre para espectáculos durante o Verão, e um espaço infantil, que poderá ser vocacionado para contar a história do médico e da medicina às crianças.
Uma zona de jogos desportivos, piscina, circuito de manutenção, ciclovia e percursos pedonais, integrados num fundo verde, uma vez que se pretende preservar e recuperar parte da actual mata mediterrânica, são outras áreas a criar. Para permitir desfrutar da paisagem, a Aldeia do Médico terá também um restaurante panorâmico, com espaço de miradouro.
Projecto abrangente
Os terrenos, facilmente identificados pela chaminé de uma antiga cerâmica, que será preservada, confinam com a EN 111 e estão a dois quilómetros da portagem da A1 - Coimbra Norte e, ao mesmo, ficam a 10 minutos do centro da cidade e com ligações fáceis e rápidas aos principais locais, como os hospitais, a estação da CP e a Universidade.
“O único constrangimento que existe é a passagem-de-nível da Adémia, mas está prevista a construção de uma variante e de uma passagem desnivelada”, refere o dirigente da OM.
“Os terrenos têm uma exposição excelente, a nascente e a sul, com uma paisagem que classifico como deslumbrante, sobre o vale do Mondego, a cidade de Coimbra, a Torre da Universidade, a encosta de Santa Clara e S. Martinho do Bispo”, realça José Manuel Silva, sublinhando que o projecto de arquitectura das várias infra–estruturas procurará “potenciar a grande riqueza paisagística do terreno”.