AAC/OAF - 2013/2014

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Pedro
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AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Académica esclarece que era “inviável” entregar documentos na Liga de futebol

A Académica esclareceu que não entregou a documentação em falta para poder participar na I Liga por ter constituído a Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) 48 horas antes da inscrição na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Em comunicado emitido na noite de sábado, a direção de José Eduardo Simões explicou que “seria totalmente inviável juntar ao processo certidões de uma sociedade que tinha sido constituída cerca de 48 horas antes da formalização da inscrição na LPFP”.

“Naturalmente que as certidões da Segurança Social e Finanças que foram entregues foram relativas à Académica/OAF”, lê-se no comunicado.

A direção da “Briosa” adiantou que “oportunamente as mesmas certidões serão juntas ao processo e não haverá qualquer impedimento na inscrição” da equipa na I Liga de 2013/14.

A LPFP aguarda a documentação de 10 clubes, quatro da I Liga e seis da II Liga, para concretizar as inscrições nos campeonatos da época 2013/2014, disse hoje à Lusa fonte do organismo.

Fonte oficial daquele organismo explicou que a “a LPFP está a aguardar que as novas Sociedades Anónimas Desportivas (SAD) ou Sociedades Desportivas Unipessoais por Quotas (SDUQ) entreguem as respetivas declarações de não dívida ao Estado”.

Estas situações afetam 10 emblemas que criaram recentemente novas sociedades desportivas e que, apesar de não terem dívidas ao Fisco e à Segurança Social, ainda não têm as respetivas certidões de regularização pelo facto de a Administração Fiscal e a Segurança Social ainda não terem tido tempo de atender aos respetivos pedidos, detalhou a mesma fonte.

Fonte: As Beiras
A temporada anterior encerrou com uma polémica e a nova abre com outra...

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Pedro
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Sócios da Briosa chumbam orçamento por causa da SDUQ

Associados rejeitaram proposta da direcção por não concordar com a forma como foi constituída a Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas.

Os sócios da Académica, contrariamente ao que é habitual, chumbaram ontem o orçamento do Organismo Autónomo de Futebol para 2013/ 2014, proposta essa que pela primeira vez não incluía as contas do futebol profissional que, como se sabe, está agora sob a alçada da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ), que foi escolhida a 25 de Maio.

Com 80 votos contra (a favor estiveram 37 e 19 abstiveram-se), o orçamento foi assim rejeitado pelos associados que manifestaram discordância pela forma como foi constituída a SDUQ, de nada valendo o facto do vice-presidente Manuel Arnaut ter revelado o orçamento para o futebol profissional: «Será de 2,5 milhões de euros. O orçamento será muito idêntico ao da época transacta. Levou a um grande esforço porque as sobrecargas fiscais são enormes. Entendemos divulgar apesar de não fazer parte da ordem de trabalhos».

Fonte: Diário de Coimbra
Esta direcção parece-me cada vez mais distante dos associados e adeptos...

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Ricky147
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Ricky147 »

Quanto a mim o grande problema desta direcção é não ter uma oposição credível que esteja à altura de fazer uma oposição séria. É que são precisamente os mesmos que colocaram a secção de andebol na penúria, os mesmos que mais tarde colocaram o nome do OAF nas ruas da amargura com cenas de cheques sem provisão e sei lá mais o quê e, segundo consegui apurar, são precisamente os mesmos (ou pelo menos com ligações) que colocaram a secção de basquetebol em situação de falência. Pergunto eu: com uma oposição assim, quem irá tirar de lá o JES? É que não se gostando dele, não se vê alternativa. Seria interessante ver-se uma espécie de terceira via para comandar os destinos a AAC/OAF/SDUQ.
Com todo o respeito que todos os académicos me merecem (e não duvido do forte academismo da oposição), o futebol profissional não vive de FRA's e de nacional porreirismo.
Ricardo Nuno

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Pedro
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Académica anuncia que Câmara quer renovar cedência do estádio

José Eduardo Simões informou, ontem, durante a apresentação oficial da Briosa 2013/2014, que Barbosa de Melo lhe escreveu uma carta a dar conta da intenção.

José Eduardo Simões revelou, ontem, no Forum Coimbra, durante a apresentação oficial da Académica 2013/2014, que o presidente da Câmara Municipal de Coimbra e candidato às eleições autárquicas de 29 de Setembro próximo, João Paulo Barbosa de Melo, lhe escreveu uma carta a dar conta que a autarquia «tem todo o interesse em renovar o protocolo» de cedência do Estádio Cidade de Coimbra à Académica.

Convém recordar que o acor­do de cedência do direito de utilização do recinto desportivo, celebrado entre o município de Coimbra e a Briosa, termina em 2014, passados que estão 10 anos desde que foi assinada a parceria. Contudo, caso alguma das partes pretendesse colocar um ponto final no protocolo, tinha de avisar a outra parte com 12 meses de antecedência, prazo que terminou a 30 de Julho último, ou seja, há cinco dias atrás. Passados que estão 10 anos sobre o contrato inicial, este é, divulgou Simões, «renovável por períodos de cinco anos».

Fonte: DIário de Coimbra
Suponho que falar da renovação sem dar sinal de que a vai recusar indique que estão a desistir da ideia louca de construir outro estádio...

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Ricky147
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Ricky147 »

Pessoalmente nunca levei muito a sério a ideia peregrina do JES de construir um novo estádio. Com que dinheiro?
Não me parece que o ECC seja sobredimensionado para a grandiosidade da Briosa. O esforço a fazer é reaproximar o clube da massa adepta. Acho um abuso um sócio ter que desembolsar 150 euros só para quotas, mais o bilhete (de época ou pontual) para assistir aos jogos.
Ricardo Nuno

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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

O campeonato não começou da melhor maneira para a Académica. Derrota por 2-0 contra uma equipa que costuma ser rival directo, mesmo tendo dominado a partida e passado a segunda parte com um jogador a mais...

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Tide
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Tide »

Antes começar mal e acabar bem do que o contrário.

Acho que pode ser um bom catalisador para o jogo da próxima jornada.
Feedback, blood & destruction.

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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Académica-Belenenses rende 6.824 euros

O jogo deste doming entre a Académica e o Belenenses, da quarta jornada da Primeira Liga, disputado no Estádio Cidade de Coimbra, rendeu 6.824 euros para duas corporações de bombeiros do concelho de Coimbra.

O anúncio foi feito no final da partida, que a Briosa venceu por 2-1, pelo presidente da Académica José Eduardo Simões, que agradeceu o contributo dos 7.085 espetadores que marcaram presença no jogo. A entrada no desafio não tinha preço definido, pelo que cada espetador entregou a quantia que entendeu, cujo montante global será distribuído pelos Bombeiros Voluntários de Coimbra e Voluntários de Brasfemes. A iniciativa serviu para homenagear os bombeiros portugueses, em especial as corporações do concelho, que desfilaram no intervalo do jogo.

Fonte: Record
Foi uma iniciativa interessante, mas parece-me que teria tido mais sucesso se tivesse sido melhor publicitada. Lembra-me um pouco os Humble Bundle para PC.

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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Byssa »

Pode ser das horas, mas deixa ver se entendi. A entrada era "gratuita" e cada um pagava o que bem entendida e, esse montante, seria doado na globalidade para duas corporações de bombeiros. Em 7.085 espetadores só se conseguiu 6.824€? Menos de um euro por pessoa?
Ou o "anúncio no final da partida" não se refere ao montante total, mas sim ao inicio da angariação desses fundos?

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Pedro
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Penso que se refere ao valor total, também fiquei algo surpreendido com isso. Suponho que haja também quem tenha entrado gratuitamente (convites, por exemplo), mas também deve ter havido quem deu mais de um euro...

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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Sócios da Académica rejeitaram votar o orçamento

Requerimento entregue adiou decisão ao contrário do que defendeu a direcção de José Eduardo Simões.

O orçamento do Organismo Autónomo de Futebol da Académica não foi ontem votado, contrariamente ao que estava previsto. Depois de a 25 de Julho os sócios terem chumbado o documento apresentado pelo elenco liderado por José Eduardo Simões, ontem os associados reuniram-se em nova assembleia-geral (AG) para voltar a debater o mesmo assunto, mas um requerimento entregue à Mesa da AG mudou tudo o que estava delineado.

Fonte: Diário de Coimbra
Continua a separação entre sócios e direcção... juntando a isto os maus resultados desportivos, não ficaria espantado se este presidente não passasse desta época.

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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Hye »

Ricky147 Escreveu: O esforço a fazer é reaproximar o clube da massa adepta. Acho um abuso um sócio ter que desembolsar 150 euros só para quotas, mais o bilhete (de época ou pontual) para assistir aos jogos.
150€ por ano?? :lol:
Até o Sporting pede menos.. 8€ por mês para sócios + bilhetes deve rondar uns 125€ por ano. Já o Braga pede 15€ por mês.. onde isto irá dar. :wall:

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Ricky147
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Ricky147 »

Hye Escreveu:
Ricky147 Escreveu: O esforço a fazer é reaproximar o clube da massa adepta. Acho um abuso um sócio ter que desembolsar 150 euros só para quotas, mais o bilhete (de época ou pontual) para assistir aos jogos.
150€ por ano?? :lol:
Até o Sporting pede menos.. 8€ por mês para sócios + bilhetes deve rondar uns 125€ por ano. Já o Braga pede 15€ por mês.. onde isto irá dar. :wall:
Os 150 euros é o valor da quotização de um sócio "normal". Estudantes até aos 25 anos e sócios correspondentes pagam bem menos.
Ricardo Nuno

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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Pedro »

Direção Geral da AAC admite cortar relações com AAC/OAF

Está instalada a polémica entre a Direção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) e a Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF).

Esta tarde, Ricardo Morgado, presidente da DG/AAC promoveu uma conferência de Imprensa onde acusou a Direção liderada por José Eduardo Simões de não ter agido corretamente na passagem dos direitos do futsal para a Casa-Mãe. Aliás, esse foi um tema que deu bastante que falar no seio dos associados da Briosa na Assembleia Geral da última sexta-feira, e que levou a que Ricardo Morgado abandonasse a reunião magna visivelmente abatido, isto depois de ter usado da palavra pela última vez.

Além de todos os problemas que têm envolvido o futsal, Ricardo Morgado referiu-se ainda às dívidas do Bingo da Académica, enumerando um conjunto de situações que, segundo o presidente da DG/AAC, caso não sejam resolvidas o quanto antes pode mesmo obrigar a Casa-Mãe a cortar relações com o Organismo Autónomo de Futebol.

Comunicado na íntegra:

As razões que nos trazem hoje aqui entristecem-nos. Contudo, no seguimento de uma série de eventos que têm ocorrido, esta tornou-se na única resposta possível aquilo que sentimos como uma afronta ao respeito pela instituição da Associação Académica de Coimbra (AAC).
No passado mês de Junho, a Direção da AAC/Organismo Autónomo de Futebol (OAF) entregou os direitos desportivos da sua equipa de Futsal à Direção Geral da AAC (DG/AAC). Tal aconteceu pela decisão do Presidente do OAF de terminar com o Futsal dentro da sua estrutura.

Confrontada com esta situação, a AAC encetou a partir de junho uma alargada discussão interna no sentido de assegurar a continuidade da modalidade. Esta era uma decisão extremamente difícil, pelo risco que acarretava num cenário de dificuldades que a casa vive. Contudo, o amor pela Académica falou mais alto e, apesar de todas as adversidades, decidimos assumir nós aquilo que os outros não quiseram.

Esta não foi uma decisão tomada nem de ânimo leve, nem apenas pela DG/AAC. Antes de esta aceitar os Direitos Desportivos, foi aprovado em todos os órgãos competentes “a solução possível” para a continuidade do Futsal na Académica. Assim, foi aprovado em todos os órgãos a criação de um organismo autónomo de futsal num prazo de 3 a 6 meses, sendo antecedido de uma pró-secção de Futsal sob a alçada da DG/AAC, por ser impraticável a criação do dito organismo em tempo útil. Todo este processo foi informado à Direção do OAF. Mais, este processo foi descrito exatamente desta forma na Assembleia Geral do Passado mês de julho.

Fizemo-lo única e exclusivamente no sentido de manter tão importante modalidade sob a égide da Associação Académica de Coimbra. Era isto que estava em causa: Deixar, ou não de haver Futsal na Académica, deixar ou não de haver Futsal ao mais alto nível em Coimbra.
Recorde-se que tudo começou quando, no final da temporada passada, a Direção do OAF comunicou à DG/AAC a sua decisão de extinguir o futsal da sua estrutura. Fê-lo, argumentando ser uma opção estratégica de acabar com um dos “sorvedores” de dinheiro da AAC/OAF, propondo assim à DG/AAC a passagem dos direitos desportivos. Mais se acrescenta que o mesmo terá dito que, no caso de a AAC não o aceitar, que a AAC/OAF entregaria os direitos a outra instituição.

A AAC não pediu nunca ao OAF para lhe ser cedido o futsal. Aceitou os direitos desportivos com um simples objetivo: tornar possível a continuidade de uma modalidade que tem crescido e que é hoje a 2ª mais praticada a nível nacional e que diz muito a Coimbra, que diz muito à Académica.

Não poderíamos estar então mais espantados quando, segunda-feira, a Direção do OAF através do seu Presidente, declarou que apenas tinha conhecimento da criação do AO Futsal na última semana, até porque esta situação tinha sido por nós relatada em plena Assembleia Geral no passado mês de julho. E ainda mais espantados ficámos quando este referiu que tinha sido a Direção Geral da AAC a pedir para ficar com a modalidade.
Como cereja no topo do bolo, a DOAF decidiu não levar a votação uma questão que sabia ser de crucial importância para a vida da AAC.

Em boa verdade, não só foi posta em causa a verdade das palavras da DG/AAC como ainda a DOAF desvalorizou completamente a importância desta simples decisão para a AAC. Uma atitude lamentável, sem qualquer travo do mínimo academismo.

Tanto na AG de julho como da passada segunda-feira, dissemos à DOAF e aos seus sócios que estaríamos dispostos em ceder de volta, sem impedimentos, os direitos do Futsal à AAC/OAF. Fizemo-lo por sabermos que esta decisão é em primeiro lugar dos sócios do OAF.
Após meses de discussão, a DOAF continua a manifestar-se alheia às dificuldades da casa mãe e aceita não colocar à votação uma questão que sabe poder prejudicar a instituição.
Nós fizemos o nosso trabalho de casa. É altura de a DOAF fazer o seu.

Hoje o que está em causa é a criação de um Organismo Autónomo de Futsal que poderá – ou não - depois ser extinto se daqui a uns tempos o OAF disser que afinal quer o Futsal de volta. Isto porque teima em arrastar uma decisão que é dos seus sócios.

A Académica, em todas as estruturas, é primeiro dos seus sócios, é a eles que cabe decidir. Mal ou bem, interessa-nos perceber qual é a vontade dos sócios da AAC/OAF em tempo útil, uma vez que o arrastar desta situação prejudica largamente a casa-mãe e o trabalho daqueles que a troco de nada se ofereceram para salvar o Futsal da AAC.
A DG/AAC teve sempre uma postura cooperante, de diálogo e de aproximação de duas estruturas que há muitos anos se vêm afastando. Contudo, esta foi a gota de água que fez transbordar o copo numa relação que não tem encontrado na DOAF ecos de boa-fé.

Ressalve-se que esta não é uma posição contra a AAC/OAF nem contra os seus sócios. É sim uma posição que diz respeito a uma direção que, consideramos, tem continuamente desrespeitado a Associação Académica de Coimbra em várias situações. Basta ver a criação de escalão AAC/OAF Sub-23 sem qualquer diálogo com a AAC. Soubemo-lo pelos jornais. Nesta questão não fomos tidos em conta e a verdade é que hoje entre AAC e OAF temos duas formações de escalões sem o mínimo de coordenação, duas equipas nos escalões distritais, o futebol profissional e agora o possível organismo autónomo de Futsal.
Dado o consumar destas e de outras situações, a DG/AAC decidiu por unanimidade tomar uma posição de força e exigir uma clara tomada de posição da DOAF no sentido de:

- se retratar repondo a verdade dos factos relativos à questão do Futsal, explicando se os transferiu para a DG/AAC sabendo ou não que era competência dos seus sócios. A ser verdade, não só é uma atitude lamentável para com os sócios como perante a AAC, quase em jeito de presente envenenado;
- imediata assinatura do protocolo de cedência do espaço do Pavilhão Jorge Anjinho para o Futsal, enquanto esta modalidade estiver no seio da AAC ou no Organismo Autónomo de Futsal;
- abertura para discussão de toda a estratégia do futebol no seio da AAC/OAF e AAC;
- regularização das dívidas do Bingo.
E por fim, mas mais importante, uma real mudança de postura no sentido de uma verdadeira aproximação entre as duas instituições.
Se tal não acontecer, se nada mudar, a DG/AAC ver-se-á obrigada a cortar em definitivo as relações com a Direção da AAC/OAF.

Somos jovens, herdeiros em dirigir uma casa que há mais de 125 anos é, em primeiro lugar, dos estudantes. Uma casa que diz tudo a Coimbra, uma casa onde a AAC/OAF terá sempre lugar.
Académica há só uma. É verdade. Mas para que tal aconteça e se traduza em realidade é preciso esforço, lealdade, compromisso e respeito. Hoje não sentimos nenhuma destas coisas com a DOAF. Hoje sentimos apenas que o OAF quer seguir o seu caminho, sozinho e isolado.

Tomamos esta posição na esperança de ver mudada a atual situação, na esperança que a AAC e AAC/OAF possam comungar os mesmos valores e objetivos comuns. Não será nunca da nossa parte que não encontrarão esta vontade. Tomamos esta posição porque estamos todos a perder: o Futsal, o Futebol, os estudantes, a AAC e o OAF, todos aqueles que gostam e se revêm na ACADÉMICA.

Por fim não poderíamos deixar de agradecer a todos aqueles que têm ajudado a manter o Futsal, em especial ao grupo liderado pelo João Almeida e Filipe Januário e à Mancha negra.

Fonte: A Bola
E agora parece que temos um virar de costas à própria Académica...

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Ricky147
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Re: AAC/OAF - 2013/2014

Mensagem por Ricky147 »

As relações entre DG e OAF sempre me pareceram de uma paz podre. Seria inevitável o extremar de posições. É certo que o JES tem a mania que é dono do OAF e não admite outro galo dentro do galinheiro e que está a levar a Académica para um isolamento que me assusta: isolamento no seio da AAC, isolamento na cidade, isolamento perante os sócios, etc, etc.
Os 11 anos consecutivos de primeira liga e o facto de ser um dos (poucos) clubes profissionais que tem as contas em dia, não podem servir de desculpa para que se deixe JES mandar nos destinos do OAF a seu bel-prazer. Pena é que as alternativas de poder (não discuto o seu grande academismo) seja de pôr a chorar as pedras da calçada. Uma terceira via, alguém fora destes dois grupos dominadores da Briosa seria bem vindo à direcção do OAF.

Mas também é verdade que a DG não está isenta de culpas ao criar escalões de formação no seio da Secção de Futebol; daí não me parecer estar em condições de criticar o OAF na questão da equipa Sub-23.

A bem da Académica no seu todo, espero muito sinceramente que todo este embróglio se esclareça de forma rápida e que o OAF seja o verdadeiro representante da AAC no que ao futebol diz respeito, porque AAC é só uma!
Ricardo Nuno

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