Anda a exagerar na dose do xarope.banjix Escreveu:Oh xarope, afinal de contas, qual é a tua ideia? É que de tudo o que já escreveste, ainda não encontrei nada que fizesse sentido!
Opinião sobre graffitis
"You break my record. Now I break you. Like I broke your friend!"
CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI!CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI!
CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI!CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI! CHONG LI!
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xarope
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acho ke a minha ideia nao é assim tao dificil de entender, simplesmente quando chegámos à terra ela já cá estava, logo é algo superior à nossa existência, o que é ridículo para mim é um pessoa comprar um pedaço de terra e dizer que é dono dela, a terra nao é de ninguém em particular, é de todos... nao tou a dizer que toda a gente deve pensar assim, é apenas minha crença...
e não é preciso ir-se dormir para a rua por causa disso, em vez de haver casas individuais pode haver casas comunitarias como sempre houve e vai continuar a haver!!
outra coisa, o estado pode fazer pontes, estradas, monumentos onde quiser, mandar abaixo o que quiser, o graffiti e as demais pinturas são uma maneira de uma comunidade se moldar às construções estatais...
nao tem de ser sempre ilegal, as pessoas de um dado bairro podem-se juntar para personalizar a imagem das suas ruas, fazendo com que o bairro ganhe os traços de personalidade das pessoas ke lá vivem, em londres por exemplo isso acontece muito, ou em barcelona...
mas as pessoas aki tem mais com ke se preocupar nao é? casa trabalho trabalho casa, vidas monótonas e felizes... Amén!
e não é preciso ir-se dormir para a rua por causa disso, em vez de haver casas individuais pode haver casas comunitarias como sempre houve e vai continuar a haver!!
outra coisa, o estado pode fazer pontes, estradas, monumentos onde quiser, mandar abaixo o que quiser, o graffiti e as demais pinturas são uma maneira de uma comunidade se moldar às construções estatais...
nao tem de ser sempre ilegal, as pessoas de um dado bairro podem-se juntar para personalizar a imagem das suas ruas, fazendo com que o bairro ganhe os traços de personalidade das pessoas ke lá vivem, em londres por exemplo isso acontece muito, ou em barcelona...
mas as pessoas aki tem mais com ke se preocupar nao é? casa trabalho trabalho casa, vidas monótonas e felizes... Amén!
a crise continua!
Mas quem és tu para dizeres que as pessoas aqui só têm vidas monótonas? O que é monótono para ti pode não ser pros outros. Aquilo que tu aqui parece estares a querer fazer é impor as tuas ideias e opiniões aos outros não importa de que maneira.xarope Escreveu:mas as pessoas aki tem mais com ke se preocupar nao é? casa trabalho trabalho casa, vidas monótonas e felizes... Amén!
Quanto à opinião dos graffitis eu até gosto de ver graffitis em algumas paredes, agora cá em Coimbra grande parte dos riscos que se vêm na rua são simplesmente putos que compraram uma lata de tinta ali no continente e acharam que por escreverem meia dúzia de palavras numa parede branquinha são gente. Vêm-se muito poucos grafitis decentes (daqueles que se podem chamar de arte). Há muitas paredes em Coimbra que poderiam ser graffitadas que ninguém teria problemas, são paredes que ou pelo estado delas ou pelo estado dos edificios a que pertencem apenas dão mau aspecto à cidade e que com um graffiti decente só tinham a ganhar, e muitas destas paredes estão em locais bem visiveis.
Havia ai pessoal a querer escrever no teu quarto, mas ora se achas que podes pintar na propriedade dos outros, quando fores escrever um graffiti diz-me para eu te poder tatuar na testa o que eu acho, visto que assim toda a gente vai ver, e "guess what" também não é não é minha propriedade!
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xarope
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eu nao tou a impor nada a ninguém, ao contrario de ti ke já estás a rossar o insulto!
seja como for fazes jogo duplo, és a favor do graffiti e contra ao mesmo tempo... um graffiti para ser graffiti tem de violar a propriedade, pelo menos assim o afirmam alguns mestres americanos dessa arte...
depois podes fazer decorações em espaços decadentes, que era mais ou menos o que eu estava a dizer na mensagem anterior... seja como for se nao for com o consentimento da camara ou do proprietario nao é propriamente legal, portanto em que é que ficas?
seja como for fazes jogo duplo, és a favor do graffiti e contra ao mesmo tempo... um graffiti para ser graffiti tem de violar a propriedade, pelo menos assim o afirmam alguns mestres americanos dessa arte...
depois podes fazer decorações em espaços decadentes, que era mais ou menos o que eu estava a dizer na mensagem anterior... seja como for se nao for com o consentimento da camara ou do proprietario nao é propriamente legal, portanto em que é que ficas?
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xarope
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este é para dedicar aos literatos aki do forum:
Falemos agora das pessoas. As pessoas podem ser vistas em qualquer lado. Algumas têm próteses, outras arrastam nuvens consigo. Algumas mostram as tripas, outras mostram os dentes brancos. Algumas fazem expressões, outras não se entendem. Algumas compram sumos sem gás, outras compram o que for preciso. Algumas tocam piano de cauda, outras tocam pífaro. Não se via nada do outro lado. Fui-me embora. Fui correr para o sótão. Transpirar até cair. Porque Deus é betão armado. A tontura é expressão. A alienação é um campo de papoilas. E depois pega-se no controlo remoto e muda-se de canal. Vistas bem as coisas, as pessoas mentem e a dor precisa de ti. Tu precisas de sapatos novos e a dor pode andar descalça. O melhor é biscar. Ficar à sombra cria bicho e os bichos são maus conselheiros. Têm queda para a filosofia e por vezes cospem labaredas. As cartas são só quatro. Ironia. Amor. Cinismo. Desespero. Se te sair ironia terás de aprender a dançar mambo. Se te sair amor não penses que estás salvo. Se te sair cinismo é porque mereces. Se te sair desespero, poderás ser herói. Heroína. Gladiador. O que interessa é que mudes de penteado e ponhas uns óculos de peixe.
Falemos agora das pessoas. As pessoas podem ser vistas em qualquer lado. Algumas têm próteses, outras arrastam nuvens consigo. Algumas mostram as tripas, outras mostram os dentes brancos. Algumas fazem expressões, outras não se entendem. Algumas compram sumos sem gás, outras compram o que for preciso. Algumas tocam piano de cauda, outras tocam pífaro. Não se via nada do outro lado. Fui-me embora. Fui correr para o sótão. Transpirar até cair. Porque Deus é betão armado. A tontura é expressão. A alienação é um campo de papoilas. E depois pega-se no controlo remoto e muda-se de canal. Vistas bem as coisas, as pessoas mentem e a dor precisa de ti. Tu precisas de sapatos novos e a dor pode andar descalça. O melhor é biscar. Ficar à sombra cria bicho e os bichos são maus conselheiros. Têm queda para a filosofia e por vezes cospem labaredas. As cartas são só quatro. Ironia. Amor. Cinismo. Desespero. Se te sair ironia terás de aprender a dançar mambo. Se te sair amor não penses que estás salvo. Se te sair cinismo é porque mereces. Se te sair desespero, poderás ser herói. Heroína. Gladiador. O que interessa é que mudes de penteado e ponhas uns óculos de peixe.
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este é para dedicar às nuvens:
Há medida que te deixas levar pela beleza a vontade surge. E a crise mistura-se com a bondade. E as obsessões atravessam um período de silêncio. E depois o camionista volta à carga. Faz perguntas atrás de perguntas. Uma pessoa acende um cigarro e acaba por queimar o jardim celeste. A certa altura viramo-nos para o condutor e dizemos: Fico aqui. E ao saltar-mos cá para fora pisamos os diamantes. O amor pela ilusão é mesmo assim. Um laranjal onde passeiam surdos-mudos. Depois neva e as laranjas caiem como pedras rachando a cabeça. E o vinho corre e tudo infecta. E as ciganas aparecem aos gritos. E passado um pouco já estão a dançar. E os surdos-mudos também dançam. E as laranjas continuam a cair. E as cabeças continuam a rachar. E as almas libertam-se. E o santuário enche-se de turistas.
Há medida que te deixas levar pela beleza a vontade surge. E a crise mistura-se com a bondade. E as obsessões atravessam um período de silêncio. E depois o camionista volta à carga. Faz perguntas atrás de perguntas. Uma pessoa acende um cigarro e acaba por queimar o jardim celeste. A certa altura viramo-nos para o condutor e dizemos: Fico aqui. E ao saltar-mos cá para fora pisamos os diamantes. O amor pela ilusão é mesmo assim. Um laranjal onde passeiam surdos-mudos. Depois neva e as laranjas caiem como pedras rachando a cabeça. E o vinho corre e tudo infecta. E as ciganas aparecem aos gritos. E passado um pouco já estão a dançar. E os surdos-mudos também dançam. E as laranjas continuam a cair. E as cabeças continuam a rachar. E as almas libertam-se. E o santuário enche-se de turistas.
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este é para dedicar aos navegadores portugueses:
E logo que desembainhas a alma as feras querem-te morder o osso. Pus-me então à procura de algo. Por baixo dos restos de comida bolorenta encontrei o mapa-mundo. As ilhas da Grécia tinham restos de arroz e no atlântico repousavam duas ervilhas.
E logo que desembainhas a alma as feras querem-te morder o osso. Pus-me então à procura de algo. Por baixo dos restos de comida bolorenta encontrei o mapa-mundo. As ilhas da Grécia tinham restos de arroz e no atlântico repousavam duas ervilhas.
a crise continua!
