Gostava de saber é quando alargam ou que destino dão há estrada que liga a zona da estação velha/choupal há rotunda que dá acesso a cantenhede e figueira da foz...
quem lá passa bem sabe como é...
E a Mata Nacional do Choupal?
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Sim.Viva_a_Historia Escreveu:O viaduto paralelo à Casa do Sal vai ser demolido?
Noticia DC de 27 de Setembro:
O estudo prévio do novo IC-2
Em consulta pública desde ontem (sexta-feira), o traçado proposto para o IC-2, ligando o nó do Almegue, em Coimbra, a Oliveira de Azeméis, considera, sem alternativa, a construção de uma ponte de 910 metros sobre o rio Mondego, nas proximidades da Mata Nacional do Choupal, assim como um viaduto de 85 metros sobre a ribeira dos Fornos, podendo preconizar uma solução definitiva para as recorrentes inundações neste local.
O documento, que estará disponível para consulta até 10 de Novembro, considera ainda obras nos viadutos do Bairro da Relvinha e sobre a linha do caminho-de-ferro, tendo em conta que o perfil preconizado é de três vias em cada sentido, estando definida uma velocidade máxima para todo o trajecto até Oliveira de Azeméis.
De acordo com o estudo prévio agora tornado público, seguindo para Norte, o IC-2 inflecte à direita logo após o nó de Trouxemil, indo entroncar no actual IP-3 ainda antes de Souselas.
Circular externa ligada ao Botão
No estudo realizado para a concepção da nova estrada, foi considerada a interligação com o IP-3 (auto-estrada até Viseu), em que parte do traçado será comum, assim como com o IC-3, também em estudo, que irá ligar Tomar a Coimbra.
Desta forma, o EIA agora em consulta já prevê a criação de uma estrada que continuará o IC-3 para norte, com ligação ao novo IC-2. As duas soluções propostas têm em conta a construção do nó de S. Romão da circular externa e uma ligação ao IC-3, na zona de S. Paulo de Frades.
O EIA defende que o IC-3 deve usar o trajecto a poente de Brasfemes, ao invés de outro que seguiria por Vilarinho de Cima, indo entroncar no IC-2 na zona do Carqueijo. Pelo caminho está prevista a criação de um nó com o actual IP-3 na zona do Botão – onde deverá ser construído um viaduto com 715 metros de extensão – o que permite a ligação sem portagens de Coimbra com os concelhos do interior norte do distrito, como Penacova, Tábua e Oliveira do Hospital (os dois últimos através do IC-6).
O traçado principal desta via, na fase inicial, prevê a construção de três túneis e viadutos, em Vale de Linhares, Rocha Nova e S. Paulo de Frades, de forma a vencer a difícil orografia do terreno.
Recorde-se que esta estrada (IC-3), no âmbito de outro projecto que está a decorrer, ligará Tomar a Coimbra, servindo nomeadamente os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Figueiró dos Vinhos, Penela e Miranda do Corvo, entrando na capital de distrito pela zona da Mata de Vale de Canas, após atravessar um túnel na Serra do Carvalho.
Trânsito nacional fora da Ponte-açude
Se o projecto agora apresentado for avante, o trânsito de âmbito nacional que agora passa pela cidade deixará de atravessar a Ponte-açude, sendo desviado para a nova ponte, ficando desactivados parte dos viadutos do IC-2, junto à Casa do Sal.
De acordo com os mapas disponíveis, a nova travessia entronca no IC-2 junto à denominada curva da Estação Velha, o que irá tornar obsoleto um troço de cerca de 500 metros do viaduto actualmente existente sobre os parques de estacionamento.
Num exercício de futurologia, pode-se imaginar que toda a extensão paralela à rua do Padrão pode vir a ser demolida, abrindo toda aquela zona também para o rio, isto se for considerado que o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego, se for avante, eliminará a barreira que representa a linha do caminho-de-ferro.
Por outro lado, poderá permitir uma reformulação da estrutura rodoviária da zona da Casa do Sal, de forma a tornar mais fluido o trânsito que entra e sai da cidade de Coimbra.
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Tenho a mesma opinião, penso que este projecto é urgente em Coimbra. Também sou utilizador assiduo do espaço verde e unico que é o Choupal, e, nos meus poucos conhecimentos botanicos, posso também reconhecer que o Choupal só começa depois da ponte ferroviária. Não me parece alarmante o que vão fazer, antes pelo contrário, poderá ser a porta para o desenvolvimento do espaço que se encontra morto à dezenas de anos.
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" Provedoria do Ambiente contra viaduto no Choupal
Se a provável implantação de um campo de golfe é suficiente para a ponderação de um desvio, como é que a presença da Mata Nacional do Choupal não é suficiente para desviar o traçado original? A interrogação surge num comunicado da Provedoria do Ambiente e Qualidade de Vida Urbana de Coimbra, no âmbito da consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental ao estudo prévio do projecto do projecto “IP3 – Coimbra (Trouxemil)/Mealhada; Ic2 – Coimbra/Oliveira de Azeméis (A32/IC2) e IC3 – Coimbra/IP3”.
O trecho 1 merece críticas da provedoria liderada por Massano Cardoso, nomeadamente a falta de clareza na justificação da necessidade do projecto e a apresentação «confusa» de alternativas. Aliás, o documento diz mesmo que a «não apresentação de alternativas ao trecho 1 deverá constituir argumento para a não aprovação do estudo».
Também a justificação de «abandono das hipóteses colocadas para o alargamento da actual ponte do açude» - argumentada em “condicionalismo de ordem funcional, segurança e técnica – é insuficiente para a provedoria do ambiente, ao lembrar que «actualmente a engenharia é capaz de produzir soluções válidas e capazes de ultrapassar os condicionalismos apresentados».
Não menos criticável é o facto de o relatório técnico do trecho 2 equacionar o desvio do eixo previsto devido à eventual implantação de um campo de golfe, e não ter, em igual conta, a presença da Mata Nacional do Choupal, «mata em Regime Florestal Total.
Para a provedoria, «o Regime Florestal Total não se coaduna com o actual projecto, sendo que a ocupação prevista - implementação dos pilares para construção do viaduto e todos os impactes ambientais daí decorrentes – não está de acordo com o enquadramento jurídico do Regime Florestal Total».
Entende ainda a Provedoria do Ambiente que as «medidas compensatórias e de minimização para os impactes previstos na Mata do Choupal não são capazes de a devolver nas actuais funções». O próprio projecto afirma que «mesmo com as medidas de minimização previstas» continuarão a existir «situação de incumprimento legal» ao nível do ambiente sonoro.
A provedoria conclui que a «solução perpetrada pelo projecto ameaça todo o património natural e histórico-cultural daquela área, sendo os impactes irreversíveis». Assim, remata, a não apresentação de alternativas deverá «constituir argumento para a sua não aprovação»"
Em Diário Coimbra 11/11/2008
Sem novidades
quanto ao pormenor do campo de golf, sem comentários, quanto ao Choupal é muito fácil destruir mas quando se trata de compensar esta cidade, as verbas e as vontades escasseiam.
Espero bem que este projecto não vá para a frente e que sirva de toque de alarme para a valorização de um grande potencial como é o Choupal rumo à construção de uma cidade do sec XXI. Este ainda é um dos poucos sitios onde ainda se pode respirar um pouco de ar puro e de nos afastarmos da confusão....até quando... Se não são os incendios para os destruir são os estéticos viadutos com o trafego rodoviário nacional a coabitar com um espaço verde, resultado, meio caminho andado para afastar cada vez mais as pessoas daquele espaço e consequentemente deixar de ser viável qualquer valorização.
Se a provável implantação de um campo de golfe é suficiente para a ponderação de um desvio, como é que a presença da Mata Nacional do Choupal não é suficiente para desviar o traçado original? A interrogação surge num comunicado da Provedoria do Ambiente e Qualidade de Vida Urbana de Coimbra, no âmbito da consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental ao estudo prévio do projecto do projecto “IP3 – Coimbra (Trouxemil)/Mealhada; Ic2 – Coimbra/Oliveira de Azeméis (A32/IC2) e IC3 – Coimbra/IP3”.
O trecho 1 merece críticas da provedoria liderada por Massano Cardoso, nomeadamente a falta de clareza na justificação da necessidade do projecto e a apresentação «confusa» de alternativas. Aliás, o documento diz mesmo que a «não apresentação de alternativas ao trecho 1 deverá constituir argumento para a não aprovação do estudo».
Também a justificação de «abandono das hipóteses colocadas para o alargamento da actual ponte do açude» - argumentada em “condicionalismo de ordem funcional, segurança e técnica – é insuficiente para a provedoria do ambiente, ao lembrar que «actualmente a engenharia é capaz de produzir soluções válidas e capazes de ultrapassar os condicionalismos apresentados».
Não menos criticável é o facto de o relatório técnico do trecho 2 equacionar o desvio do eixo previsto devido à eventual implantação de um campo de golfe, e não ter, em igual conta, a presença da Mata Nacional do Choupal, «mata em Regime Florestal Total.
Para a provedoria, «o Regime Florestal Total não se coaduna com o actual projecto, sendo que a ocupação prevista - implementação dos pilares para construção do viaduto e todos os impactes ambientais daí decorrentes – não está de acordo com o enquadramento jurídico do Regime Florestal Total».
Entende ainda a Provedoria do Ambiente que as «medidas compensatórias e de minimização para os impactes previstos na Mata do Choupal não são capazes de a devolver nas actuais funções». O próprio projecto afirma que «mesmo com as medidas de minimização previstas» continuarão a existir «situação de incumprimento legal» ao nível do ambiente sonoro.
A provedoria conclui que a «solução perpetrada pelo projecto ameaça todo o património natural e histórico-cultural daquela área, sendo os impactes irreversíveis». Assim, remata, a não apresentação de alternativas deverá «constituir argumento para a sua não aprovação»"
Em Diário Coimbra 11/11/2008
Sem novidades
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Espero bem que este projecto não vá para a frente e que sirva de toque de alarme para a valorização de um grande potencial como é o Choupal rumo à construção de uma cidade do sec XXI. Este ainda é um dos poucos sitios onde ainda se pode respirar um pouco de ar puro e de nos afastarmos da confusão....até quando... Se não são os incendios para os destruir são os estéticos viadutos com o trafego rodoviário nacional a coabitar com um espaço verde, resultado, meio caminho andado para afastar cada vez mais as pessoas daquele espaço e consequentemente deixar de ser viável qualquer valorização.
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- Registado: domingo, 14 novembro 2004 22:54
Tanto barulho por causa de meia duzia de árvores, e depois queixam-se que não há avanços na cidade. A mata do Vale de Canas ardeu e se calhar já devem andar por lá a construir umas casas e ninguém se preocupa com isso, mas como choupal é mais conhecido, aproveitam-se disso para arranjar protagonismo.
É verdade que até pode afectar uma zona do Choupal, mas a zona que afecta se formos a ver bem é o que é neste momento é uma imensidão de silvas e ervas...
É verdade que até pode afectar uma zona do Choupal, mas a zona que afecta se formos a ver bem é o que é neste momento é uma imensidão de silvas e ervas...
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Duffy, até podes ter razão no que estás a dizer, mas eu vejo nisto o ponto de partida para o fim do Choupal. Agora é este bocadinho, amanhã é mais um bocado, sempre com a desculpa que é apenas uma pequena parte do Choupal que é afectada e, como diz o povo, grão a grão enche a galinha o papo. Qualquer dia, o Choupal estará reduzido a uma pequeno aglomerado de árvores, como pouco valor. Será apenas mais um jardinzinho como tantos outros.
Eu acho absolutamente lamentável que se dê mais valor a um campo de golfe do que à Mata do Choupal. Por causa de um campo de golfe o traçado tem que sofrer desvios, mas por causa da Mata do Choupal já pode ser sempre a direito! Desculpem lá, mas eu também não concordo e acho que alternativa por túnel pode ser melhor, embora questione o que será das raízes das árvores que ficam por cima...![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
Eu acho absolutamente lamentável que se dê mais valor a um campo de golfe do que à Mata do Choupal. Por causa de um campo de golfe o traçado tem que sofrer desvios, mas por causa da Mata do Choupal já pode ser sempre a direito! Desculpem lá, mas eu também não concordo e acho que alternativa por túnel pode ser melhor, embora questione o que será das raízes das árvores que ficam por cima...
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Também concordo. Não se pode ser contra o caos de trânsito que é a Casa do Sal e zona do Açude-Ponte, e ao mesmo tempo criticar toda e qualquer solução. A nova ponte será muito perto da actual, os efeitos no Choupal serão mínimos e não é a fazer barulho desnecessário e a empolar a situação que se contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.duffy Escreveu:Tanto barulho por causa de meia duzia de árvores, e depois queixam-se que não há avanços na cidade. A mata do Vale de Canas ardeu e se calhar já devem andar por lá a construir umas casas e ninguém se preocupa com isso, mas como choupal é mais conhecido, aproveitam-se disso para arranjar protagonismo.
É verdade que até pode afectar uma zona do Choupal, mas a zona que afecta se formos a ver bem é o que é neste momento é uma imensidão de silvas e ervas...
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Não me parece que seja bem assim, neste caso não há grande alternativa, e no caso do campo de golfe a alternativa até pode nem obrigar a grandes custos, e por outro lado, provavelmente os interessados no campo de golfe mexeram-se e apresentaram alternativas, e os que fazes barulho por causa das silvas que serão afectadas, só fazem barulho e não apresentam alternativas.banjix Escreveu:Duffy, até podes ter razão no que estás a dizer, mas eu vejo nisto o ponto de partida para o fim do Choupal. Agora é este bocadinho, amanhã é mais um bocado, sempre com a desculpa que é apenas uma pequena parte do Choupal que é afectada e, como diz o povo, grão a grão enche a galinha o papo. Qualquer dia, o Choupal estará reduzido a uma pequeno aglomerado de árvores, como pouco valor. Será apenas mais um jardinzinho como tantos outros.
Eu acho absolutamente lamentável que se dê mais valor a um campo de golfe do que à Mata do Choupal. Por causa de um campo de golfe o traçado tem que sofrer desvios, mas por causa da Mata do Choupal já pode ser sempre a direito! Desculpem lá, mas eu também não concordo e acho que alternativa por túnel pode ser melhor, embora questione o que será das raízes das árvores que ficam por cima...
Quando é que as pessoas percebem que não é so dizer mal ou criticar, mas ao mesmo tempo que se critica também é necessário apresentar novas ideias?
Por túnel vai passar o TGV, ou pelo menos é uma das propostas.
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Não acho que seja uma questão de fazer alarido. O problema é que em Coimbra, sempre que se quer fazer alguma coisa, parece que é tudo às "3 pancadas", parece que as coisas não são bem pensadas. Pensa-se em fazer as coisas mas não se pensa na melhor forma de as fazer. Interessa ter trabalho feito, mas não interessa como, desde que se faça. Não pode ser assim.
Compreendo que a zona da Casa do Sal é caótica, especialmente em hora de ponta, mas será que esta é a melhor forma de o fazer?
Compreendo que a zona da Casa do Sal é caótica, especialmente em hora de ponta, mas será que esta é a melhor forma de o fazer?
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Fazem coisas bem piores e ninguém se importa... e basta dar-mos uma volta pelo distrito para ver grandes atrocidades à natureza... era escusado meteres isso nesses termos.RuiSantos Escreveu:duffy Escreveu:Tanto barulho por causa de meia dúzia de árvoresQue consideração pela natureza e por este património em particularDaniFR Escreveu:Só por causa de um bocado de mata