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Jardins do Mondego

Enviado: terça-feira, 12 abril 2005 12:33
por ShichiAkaAkuma
Piso a mais está por justificar

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João Rebelo diz não estar justificada «do ponto de vista urbanístico a proposta referente ao aumento do número de pisos dos actuais lotes» do loteamento dos Jardins do Mondego, considerando, no entanto, «positiva» a apresentação de uma proposta urbanística que faça a ligação entre este empreendimento, o Plano de Pormenor para o Vale da Arregaça e a 5.ª fase do Parque Verde do Mondego (entre a fase já construída e a Ponte Rainha Santa Isabel).
O vereador responsável pelas Obras Municipais informou ontem que a obra foi embargada em 28 de Março último, sem audiência prévia, e por despacho do próprio João Rebelo «na sequência de acções de fiscalização» da autarquia, que detectaram a construção de pisos a mais naquele empreendimento. E isto mesmo depois de o dono da obra ter apresentado, dez dias antes, um pedido de informação prévia relativa à extensão do empreendimento, «por aquisição de terrenos anexos ao loteamento aprovado».
Tanto o embargo como o consequente processo de contra-ordenação foi decidido, explicou João Rebelo, «independentemente da apreciação do pedido de informação prévia» que deverá ser levado em breve à reunião do executivo camarário para discussão. Quer isto dizer que, até lá «a obra está embargada e os trabalhos suspensos», continuou o vereador, fazendo questão de frisar que as considerações tomadas em relação a não estar justificado, do ponto de vista urbanístico, o aumento dos pisos, surgem «sem prejuízo da informação do pedido de informação prévia, a submeter a deliberação do executivo».
O vereador da CDU, Jorge Gouveia Monteiro, aproveitou para questionar João Rebelo do porquê de, apesar do embargo de 28 de Março, na passada semana «estarem a decorrer trabalhos» no local, nomeadamente da construção da base da cobertura, denunciando, assim, o «à-vontade» do dono da obra em continuar os trabalhos, apesar da ordem de paragem da autarquia. «É de um grande descaramento o que se está ali a passar», desabafou, considerando que «a Câmara tem todas as razões para estar muito atenta a tudo que ali se passa».
Em resposta, João Rebelo explicou que «não colherá da parte do construtor o argumento de que não tenha sido feita a selagem do local, porque a selagem está feita». Para além disso, garante que «a gravidade desta questão será sancionada no processo de contra-ordenação que está a decorrer em paralelo».
Já os socialistas preferem esperar «pelo debate», no entanto, não deixaram de considerar «estranho» que «uma construtora com investimentos tão avultados esteja a avançar para um comportamento destes sem ter alguma segurança». Seja como for, adiantou António Rochette, «a Câmara deve ser exemplar nesta questão. Depois de termos aprovado a demolição de uma garagem por questões de ilegalidade, não faz sentido que não façamos o mesmo aqui», rematou.

in Diário de Coimbra
Para quem não sabe, isto é a Urbanização da Ínsua dos Bentos que está a ser construída.

P.S.: Pelos vistos, a 4ª e a 5ª fase do Polis vão em frente.

Enviado: terça-feira, 12 abril 2005 13:49
por Dracula
Pois.. :evil: A tal urbanização que resultou da negociata entre a antiga administração da camara (vulgo machadinho e afins) e o dono dos terrenos onde fica o polis...Porque é que não me supreende que isso já esteja a dar em mer* também? :evil:

Raios...não gosto mesmo nada dos gajos :lol:

Enviado: terça-feira, 12 abril 2005 20:04
por Otyg
Só se vem predios e lojas...e industria? :wink:
Deviam era embargar essa cena de vez...deve tar a tapar as vistas ao pessoal da rua de cima...

Enviado: terça-feira, 12 abril 2005 20:24
por Pretender
Otyg Escreveu:Só se vem predios e lojas...e industria? :wink:
Aqui está uma grande verdade :roll:
Indústria nem vê-la... é só comércio :roll: :roll:

Enviado: quarta-feira, 13 abril 2005 0:58
por pedrotuga
E eu sou mais um a apontar o dedo à pouca vergonha.

Prédios e mais predios...

Nem no ano 2005 depois de tanta borrada urbanistica feita se tem bom senso.

Enviado: quarta-feira, 13 abril 2005 13:16
por ShichiAkaAkuma
Fim da polémica dos Jardins do Mondego

A polémica em torno da urbanização Jardins do Mondego, situada em frente ao Parque Verde da cidade, foi resolvida pela Câmara Municipal de Coimbra.
A construtora do loteamento avançou para a construção do oitavo piso sem licenças. Após uma inspecção rotineira e detecção da situação, João Rebelo, vereador do Urbanismo da Câmara, assinou o despacho de embargo da obra e ordenou a abertura de um processo de contra-ordenação.

Perante o embargo o titular do alvará do loteamento apresentou um pedido de informação e uma proposta de alteração. O aumento de sete para oito pisos nos prédios em construção, a extensão do loteamento para terrenos anexos e a construção de quatro novos lotes são os elementos presentes na proposta da construtora.

João Rebelo considera positiva a proposta urbanística de ligação entre o loteamento, o Parque Verde e o Plano de Pormenor do Vale da Arregaça, mas não aprova o aumento de pisos dos prédios em construção.

A discussão da proposta apresentada pela construtora vai ser tomada, apreciada e decidida em executivo municipal. À partida vai ser uma reunião quente tal como a de ontem, onde o socialista António Rochette frisou que é estranho que a construtora avance com a obra com alguma segurança mesmo tendo em conta a situação.

in RUC
Fim da polémica???... :?

Enviado: quarta-feira, 13 abril 2005 23:11
por Pretender
Lol quem escreveu esse título deve ter bebido e bem :D

Já que a câmara está a precisar de dinheiro (quem é que não está :roll: ) que multe o construtor de forma exemplar!
Eu não deixava lá construir mais nada, aliás se fosse eu que mandasse ali naquela zona não deixava lá ter construído esses mamarrachos...

Enviado: quinta-feira, 14 abril 2005 2:08
por pedrotuga
Subscrevo integralmente.

Enviado: quinta-feira, 14 abril 2005 10:44
por duffy
Pretender Escreveu:Lol quem escreveu esse título deve ter bebido e bem :D

Já que a câmara está a precisar de dinheiro (quem é que não está :roll: ) que multe o construtor de forma exemplar!
Eu não deixava lá construir mais nada, aliás se fosse eu que mandasse ali naquela zona não deixava lá ter construído esses mamarrachos...
A câmara está a precisar de dinheiro... mas se calhar alguém k ta neste processo poderá estar a precisar mais.... e mais um piso vai render mt ao constructor, se ele n soubesse k se vai safar neste processo axo k n se aventurava mt a fazer o k está a fazer.... mas pronto... estamos em Portugal, isto é o prato do dia a dia :roll:

Enviado: quinta-feira, 14 abril 2005 12:13
por ShichiAkaAkuma
Prédio construído em zona verde

Ninguém se lembra de nada, ninguém sabe se é o que não é ou o raio o que o parta... É um espectáculo...

Enviado: quinta-feira, 14 abril 2005 14:01
por dawn_to_dusk_
entao metam aquilo abaixo! tb n curto muito aqueles predios... se fosse uns bares, uns jardins e umas discotaskas é que era!

Enviado: quinta-feira, 14 abril 2005 18:54
por Al Capone
A possibilidade da construçãp nakeles terrenos foi 1 contrapartida dada ao proprietario dos terrenos onde foi feito o Parque Verde!
Sem predios n havia Parque Verde!
O construtor ja sabia q ia fazer mais 1 piso do q o permitido, mas omitiu pq assim ja com ele feito paga a multa que de certeza mais baixa do que o lucro q vai ter a vender as Penthouses q fez a mais por 170.000 contos!
E sim,leram bem, é contos! :lol:
ja conteceu outras vezes em coimbra a mm situacao!

Fikem Bem!

Enviado: sexta-feira, 15 abril 2005 12:57
por brainless
Eu acho toda a situação uma pouca-vergonha!
Custa-me a acreditar que estejamos perante factos consumados, pois enquanto a construção não estiver concluida pode ser embargada e parcialmente demolida (acho eu). Agora é necessário ter mão de ferro, rectificar a situação (doa a quem doer), e punir os responsáveis! Situações como as da ponte, em que a culpa não foi de ninguém não se podem repetir!

Enviado: sexta-feira, 15 abril 2005 13:14
por Lino
Coimbra é o exmeplo da vergonha que acontece neste país. Prédios, prédios e mais prédios. Eles constroem, constróem, constróem, mas não fazem nada de jeito! :roll:
Como é possível construir mamarrachos em zona de leito do rio, mesmo a poucos metros da margem do dito cujo? E zonas verdes, será que ninguém se lembra disso? É que construir prédios de luxo e caríssimos por si só não aumenta o nível de vida, mas também tudo o que tenha a ver com a localização: ambiente, trânsito, limpeza, vizinhança, zonas verdes, acessos, etc.
Coimbra tem uma falta de espaços verdes, e os que tem, ninguém os pode usar (como por exemplo, o Jardim da Sereia). E quando se planta árvores, é assim uma coisita ou outra ali ou ali. Por exemplo, no Jardim da Cidade deviam ter plantado bem mais árvires, afinal aquilo não é nenhum campo de golf, e ainda por cima, quando as pessoas pisam a relva são logo advertidas. Afinal um relvado é para se pisar (com civismo claro). Deviam plantar árvores que tenham a ver com a cidade, como as laranjeiras que tão típicas são daquela zona.
E a cidade e o concelho precisam de fábricas, teatros grandes como o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira (aquilo põe Coimbra a um canto), bons transportes públicos (esta mudança de horários e percursos dos autocarros foi desastrosa, pois algumas zonas da cidade, com a minha, ficam prejudicadas). E o Teatro Sousa Bastos na Alta? E tudo mais que tenha a ver com qualidade de vida.

Enviado: terça-feira, 15 agosto 2006 11:44
por Viva_a_Historia
Se em vez de construírem aquela urbanização fizessem a tal ligação verde entre o Parque Verde do Mondego e o Jardim Botânico de que se falava à uns tempos atrás é que faziam bem.