Será que a Baixa não é como pensamos que é?

Para conversar e discutir temas relacionados com Coimbra
Responder
Avatar do Utilizador
ShichiAkaAkuma
Veterano
Veterano
Mensagens: 798
Registado: domingo, 21 novembro 2004 16:35
Localização: Coimbra, Portugal
Contacto:

Será que a Baixa não é como pensamos que é?

Mensagem por ShichiAkaAkuma »

Estudo sobre a Baixa surpreende autarquia

Imagem

Verdadeiras surpresas saíram do estudo realizado pela Universidade de Coimbra para a caracterização, com vista à recuperação, da Baixa. Apresentado ontem à tarde sob a forma de um Sistema Integrado para a Gestão Urbana – SIGURB, o estudo mostra que a população jovem está em maioria na Baixa, que as pessoas gostam de ali morar e até que nos últimos cinco anos houve um verdadeiro “boom” de ocupação daquela área do Centro Histórico. O trabalho é para continuar

Nos últimos cinco anos, a Baixa de Coimbra recebeu quase 180 novos residentes. Entre o ano 2000 e 2005 aconteceu, aliás, o maior “boom” de ocupação desta zona da cidade dos últimos 100 anos. Cerca de 325 residentes têm entre 15 e 25 anos. Uma larga maioria (72%) dos moradores da Baixa gosta de ali morar.
As informações contradizem a imagem envelhecida e desertificada desta parte do Centro Histórico e surpreenderam a equipa da Universidade de Coimbra que está há 18 meses a desenhar um retrato físico, sociológico e arquitectónico da Baixa, cujo primeiro “esboço” foi apresentado ontem, em Coimbra.
E as surpresas não se ficam por aqui. Das mais de 1500 pessoas estudadas em 768 edifícios, 27% tem ensino secundário e 7% um curso superior (um quarto dos inquiridos tem a quarta classe). Estes dados, ainda a necessitarem de actualização, uma vez que terminou precisamente ontem o trabalho da equipa de Sociologia, são bem a prova de que algo está a mudar na Baixa e de que a sua reabilitação é mais que justificável.
Foi esta a conclusão a que chegaram Carlos Encarnação e Jorge Gouveia Monteiro, respectivamente presidente e vereador da Habitação da Câmara Municipal de Coimbra, também eles surpreendidos com algumas das conclusões a que chegaram as quatro equipas que desenvolveram este trabalho.
«Tive aqui várias surpresas, nomeadamente com o movimento mais recente de entrada de população na Baixa», afirmou o vereador, que, tal como Encarnação, aponta como possível razão a ocupação desta zona da cidade pela «população estudantil». Uma probabilidade que tem agora hipótese de ser comprovada precisamente através do resultado final do trabalho da Universidade de Coimbra.
Encomendado pela Câmara de Coimbra para servir como ferramenta para uma futura recuperação e reabilitação da Baixa, este trabalho tomou a forma de um Sistema de Informação para a Gestão Urbana – SIGURB, um sistema informático, disponível através da Internet, que permitirá conhecer detalhadamente as condições físicas, arquitectónicas e sociais da Baixa mas, e mais importante que isso, interligar informação destas três áreas.
Trabalho para
continuar no futuro

Por isso, através do SIGURB, a autarquia poderá marcar determinada rua e saber quantos edifícios estão a ser ocupados, qual a faixa etária dos seus moradores e qual o nível de escolaridade de cada um. Ora, através deste sistema completamente novo e inovador no nosso país, a autarquia poderá saber se realmente é a comunidade universitária quem está a contribuir para uma maior ocupação da Baixa.
A Universidade de Coimbra propôs-se e cumpriu a promessa: fazer o maior levantamento nacional integrado de um Centro Histórico. Portanto, o SIGURB vai mais longe e permite conhecer, através de fotografias (foram tiradas mais de 53 mil), desenhos e gradações de cores, qual o estado de conservação de cada uma das casas da Baixa, quantas estão desocupadas, arrendadas ou a ser ocupadas pelos proprietários ou ainda de que é feito e qual o estado de conservação do soalho, da fachada, dos tectos, dos telhados, das janelas… permitindo, depois, fazer o cruzamento de todas as informações, acedendo ao mapa da rua em causa.
Assumido como ferramenta essencial para a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), a entidade que se vai ocupar da recuperação da Baixa, este sistema tem ainda uma função fundamental. Através deste programa, depois de assinalado o edifício ou o andar, a autarquia poderá saber quanto custará e durará cada recuperação ou quanto custará realojar os inquilinos.
As possibilidades do sistema são infinitas e, conforme fez questão de explicar João Coutinho, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra, está ainda incompleto – ao todo são 768 edifícios e ainda só estão introduzidos dados sobre 559 (553 na área da sociologia). O investigador acredita que em Setembro todos os dados estarão introduzidos, mas advertiu para a necessidade «de o alimentar e actualizar permanentemente para que possamos ter sempre uma radiografia precisa da Baixa».
A mesma ideia foi transmitida por Fernando Seabra Santos, reitor da Universidade de Coimbra, que recordou que este é apenas «o meio do percurso. O que foi feito é significativo e importante, mas o que está por fazer é mais importante e complexo. É preciso manter o ritmo e actualizar as informações para que este trabalho sirva realmente para algo de útil».
Uma questão que Carlos Encarnação considera fundamental «para que este sistema continue a ser uma ferramenta essencial». «A Câmara compreende a sua importância e nunca deixará de contar com um trabalho como este para intervenções futuras», adiantou o autarca que, usando um pouco de ironia, fez questão de afirmar: «Eu tinha a impressão que já tinha ouvido falar em choque tecnológico. Afinal o choque tecnológico foi aqui».

in Diário de Coimbra
Para ser honesto, nunca achei que a população da Baixa fosse envelhecida; pelo contrário. Acontece que muita gente tem a ideia de quem em edifícios velhos e podres mora gente velha e podre. E a Baixa é muito ampla, não se resume à Ferreira Borges e à Praça 8 de Maio.
Ninguém pára o Benfica! Ninguém pára o Benfica! Ninguém pára o Benfica! Olé Oooohhh!! Oh Oh Oh Oh Oh Oooohhh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oooohhh!

Eu sou o Estado e o Estado sou eu.

SilentNoise
Lendário
Lendário
Mensagens: 1052
Registado: sábado, 05 fevereiro 2005 1:13
Localização: 11.º A

Mensagem por SilentNoise »

Uma coisa que sempre me revoltou foi o estado de certos edifícios, senão a maioria. Até dá dó ver o estado de degradação.
Se reabilitaram a Praça do Comércio, porque é que não investem em toda a baixa? Estão à espera que sejam os proprietários a entrar com o deles?
Apesar de serem maioritariamente habitadas por jovens, não significa que sejam eles os donos dos lotes. Como todos devem saber, os proprietários, caso geral, são os últimos a querer ter despesas quando podem ter lucro.
Acreditem quando digo isto porque já tive oportunidade de ver algumas casas, se é que se podem chamar assim, que até metem nojo... Mas isso é uma questão de civismo e até nem é isso de que trata o tópico.
Bem que a Câmara podia ceder uns baldes de tinta para, ao menos, tentar lavar a cara de certos edifícios. Mas como não há fundos comunitários para baldes de tinta...
Hear this noisy silence...
Imagem

Avatar do Utilizador
pedrotuga
Lendário
Lendário
Mensagens: 1355
Registado: sexta-feira, 17 dezembro 2004 2:29
Contacto:

Mensagem por pedrotuga »

Porra... nada disso, entao agora o zé povinho é k paga aos riquinhos....
nananana, nem um centimo por parte da camara!
Os proprietarios possuem barracos k valem ouro. Deviam ser egidas obras ao edificios degradados. Eu defendo uma politica de "edificio apresentavel ou venda obrigatoria". ter uma casa é uma questao de responsabilidade, cidadania e civismo, nao é só uma questao de propriedade.
Assim, quem nao tenha os fogos em condicoes acecitaveis devia ser obrigado à sua venda imediata. Como de reste é nos paises civilizados.
Isto pode muito bem ser implementado através de um sistema de multas por exemplo.

Avatar do Utilizador
ShichiAkaAkuma
Veterano
Veterano
Mensagens: 798
Registado: domingo, 21 novembro 2004 16:35
Localização: Coimbra, Portugal
Contacto:

Mensagem por ShichiAkaAkuma »

Será que eles distinguiram habitantes jovens com residência na Baixa de estudantes vindos de outras cidades que alugaram casa na Baixa?
Ninguém pára o Benfica! Ninguém pára o Benfica! Ninguém pára o Benfica! Olé Oooohhh!! Oh Oh Oh Oh Oh Oooohhh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oooohhh!

Eu sou o Estado e o Estado sou eu.

Avatar do Utilizador
Subbuteiro
Regular
Regular
Mensagens: 187
Registado: domingo, 13 fevereiro 2005 12:36
Localização: Coimbra - Cidade Mágica
Contacto:

Mensagem por Subbuteiro »

Eu vivi durante 2 anos numa casa, em plena Ferreira Borges, ao lado do Chiado. Apesar das condições degradantes do prédio, poderei dizer com toda a certeza, que nunca irei viver em melhor sítio em Coimbra.

Que já teve o prazer (ou talvez não) de viver na Baixa, sabe como é... :wink:

Avatar do Utilizador
Ingersoll
Experiente
Experiente
Mensagens: 310
Registado: quinta-feira, 24 março 2005 17:23
Localização: Coimbra

Mensagem por Ingersoll »

pedrotuga Escreveu:Porra... nada disso, entao agora o zé povinho é k paga aos riquinhos....
nananana, nem um centimo por parte da camara!
Os proprietarios possuem barracos k valem ouro. Deviam ser egidas obras ao edificios degradados. Eu defendo uma politica de "edificio apresentavel ou venda obrigatoria". ter uma casa é uma questao de responsabilidade, cidadania e civismo, nao é só uma questao de propriedade.
Assim, quem nao tenha os fogos em condicoes acecitaveis devia ser obrigado à sua venda imediata. Como de reste é nos paises civilizados.
Isto pode muito bem ser implementado através de um sistema de multas por exemplo.
Nenhum proprietário vai gastar algumas dezenas de milhares de contos na recuperação de um imóvel quando recebe por ele rendas de poucos contos. Nem o estado pode ou deve obrigar qualquer cidadão a investir em projectos com valor actual líquido negativo. Quem defende isso, está a advogar o aumento da servidão dos indivíduos perante o estado.

A solução para a degradação dos edifícios em zonas históricas passa pela alteração da Lei do Arrendamento, de modo a que as rendas passem a ter o valor justo de mercado (com alguma ressalva para pessoas com rendimentos mais baixos) Esta lei é responsável pela degradação urbanística da maioria das cidades portuguesas, pelo maior consumo de betão per capita na UE, pelo menor racio recuperação/construção nova da UE e pela maior transferência de riqueza entre agentes (de proprietários para inquilinos) dos últimos 30 anos.

Avatar do Utilizador
pedrotuga
Lendário
Lendário
Mensagens: 1355
Registado: sexta-feira, 17 dezembro 2004 2:29
Contacto:

Mensagem por pedrotuga »

Ora muito bem.... os proprietarios nao podem fazer obras porque recebem só meia duzia de contos.... coitadinhos.... olha eu é k tenho sorte que nao tenho dinheiro para ter uma casa, muito menos numa zona cara...
Já viram... isso era terrivel... poder ter uma casa na baixa... deus me livre...er k gastar dinheiro em obras.
Epa...sinceramente... basicamente estao a dizer k o inquilinos pagam pouco?
E k teoricamente ter uma casa é pode ser o rendimento de uma familia???
Juizo nessas cabecas
Tem casa quem tem dinheiro para ela, por isso é k a casa lhe pertence e nao ao arrendatario pois este nao tem dinheiro p a comprar... por isso é k recorre ao arrendamento.
E kem tem a casa tem sim-senhor k pagar a sua manutencao pois a casa é dele. Nao do inquilino. Ker dizer.... a casa é minha... mas paguem-me a manutencao... O dono é k tem k ver se vale a pena ou nao ter a casa... se quiser rentabiliza-la tem k a ter em condicoes.

SilentNoise
Lendário
Lendário
Mensagens: 1052
Registado: sábado, 05 fevereiro 2005 1:13
Localização: 11.º A

Mensagem por SilentNoise »

pedrotuga Escreveu:E k teoricamente ter uma casa é pode ser o rendimento de uma familia???
Acredita que não é tão raro quanto isso. Normalmente as pessoas idosas transformam uma divisão da sua (já minúscula) casa para a poder arrendar e assim ganhar o seu para o pão do dia-a-dia.
Tens toda a razão quando dizes que é o proprietário o responsável pelas obras no seu imóvel, mas nem toda a gente suporta uma despesa dessas.
Por exemplo, em Tomar existe um programa de reabilitação de habitações degradadas. A câmara oferece boas condições de pagamento a quem decida lavar a cara da sua habitação, isto se preencher certos requisitos.
Pelo que me apercebo, aqui em Coimbra é um bocado ao sabor do vento. Apenas quando um prédio está em risco de ruir é que é reparado. E a impressão que me fazem certas zonas da baixa... Qualquer dia temos uma nova versão do incêndio do Chiado...
Hear this noisy silence...
Imagem

Avatar do Utilizador
Ingersoll
Experiente
Experiente
Mensagens: 310
Registado: quinta-feira, 24 março 2005 17:23
Localização: Coimbra

Mensagem por Ingersoll »

pedrotuga Escreveu:Ora muito bem.... os proprietarios nao podem fazer obras porque recebem só meia duzia de contos.... coitadinhos.... olha eu é k tenho sorte que nao tenho dinheiro para ter uma casa, muito menos numa zona cara...
Sim. E um Estado de Direito não pode obrigar um indivíduo a investir sabendo-se que vai ter um prejuizo certo no futuro.
pedrotuga Escreveu: Já viram... isso era terrivel... poder ter uma casa na baixa... deus me livre...er k gastar dinheiro em obras.
Epa...sinceramente... basicamente estao a dizer k o inquilinos pagam pouco?
Muitos inquilinos pagam muito pouco atendendo ao valor de mercado das rendas. É o proprietário que "subsidia" a diferença.
pedrotuga Escreveu: E k teoricamente ter uma casa é pode ser o rendimento de uma familia???
Juizo nessas cabecas
Tem casa quem tem dinheiro para ela, por isso é k a casa lhe pertence e nao ao arrendatario pois este nao tem dinheiro p a comprar... por isso é k recorre ao arrendamento.
Bem pelo contrário. Existem muitas pessoas que nem desejam ter casa própria, por motivos de mobilidade ou outros quaisquer, mas são obrigadas a comprar uma casa, uma vez que pagam uma prestação ao Banco inferior à renda que pagariam por uma casa semelhante.

As rendas são caras porque existem poucas casas para arrendar, apesar da situação ter melhorado nos últimos anos devido ao excesso de construção nos subúrbios. Existem poucas casas para arrendar porque não existe um mercado de arrendamento como consequência de uma lei que promove o congelamento de uma parte significativa das rendas e que protege exageradamente o inquilino.

A actual lei é boa para quem tem um contrato de arrendamento com 10 ou 20 anos e é péssima para quem anda à procura de casa para arrendar.
pedrotuga Escreveu: E kem tem a casa tem sim-senhor k pagar a sua manutencao pois a casa é dele. Nao do inquilino. Ker dizer.... a casa é minha... mas paguem-me a manutencao... O dono é k tem k ver se vale a pena ou nao ter a casa... se quiser rentabiliza-la tem k a ter em condicoes.
:roll:
Última edição por Ingersoll em sábado, 02 abril 2005 3:17, editado 1 vez no total.

Avatar do Utilizador
Ingersoll
Experiente
Experiente
Mensagens: 310
Registado: quinta-feira, 24 março 2005 17:23
Localização: Coimbra

Mensagem por Ingersoll »

SilentNoise Escreveu: Tens toda a razão quando dizes que é o proprietário o responsável pelas obras no seu imóvel, mas nem toda a gente suporta uma despesa dessas.
Por exemplo, em Tomar existe um programa de reabilitação de habitações degradadas. A câmara oferece boas condições de pagamento a quem decida lavar a cara da sua habitação, isto se preencher certos
Os programas que oferecem juros bonificados ou tintas gratuitas para reabilitação não são nada mais do que subsidios encapotados pagos por todos nós. Ou seja, nas reabilitações patriocinadas por câmaras municipais estão todos os contribuintes a pagar o previlégio de uns quantos inquilinos.

SilentNoise
Lendário
Lendário
Mensagens: 1052
Registado: sábado, 05 fevereiro 2005 1:13
Localização: 11.º A

Mensagem por SilentNoise »

O que é que não é pago por todos nós? Todos os gastos feitos pelo estado saem do bolso do contribuinte. Mas se for por uma boa causa, porque não?
Hear this noisy silence...
Imagem

Avatar do Utilizador
Ingersoll
Experiente
Experiente
Mensagens: 310
Registado: quinta-feira, 24 março 2005 17:23
Localização: Coimbra

Mensagem por Ingersoll »

SilentNoise Escreveu:O que é que não é pago por todos nós? Todos os gastos feitos pelo estado saem do bolso do contribuinte. Mas se for por uma boa causa, porque não?
Porque, no meu entender, é injusto e ineficiente.

É injusto porque o dinheiro dos contribuintes deve servir quem mais necessita e muitos dos inquilinos beneficiados por esses programas têm rendimentos superiores ao do contribuinte médio.

É ineficiente porque o problema poderia ser resolvido alterando a actual lei do arrendamento. Em Portugal, existe a convicção generalizada de que se podem resolver os problemas atirando dinheiro para cima deles. Primeiro o estado criou uma lei absurda que provocou distorções no mercado de arrendamento que, por seu turno, resultaram no que se vê: centros históricos a cair de podre e subúrbios que não acabam. Depois, tenta resolver o prejuízo gastando mais dinheiro do contribuinte.

Avatar do Utilizador
dawn_to_dusk_
Lendário
Lendário
Mensagens: 1417
Registado: sexta-feira, 21 janeiro 2005 0:32

Mensagem por dawn_to_dusk_ »

pedrotuga Escreveu:Porra... nada disso, entao agora o zé povinho é k paga aos riquinhos....
nananana, nem um centimo por parte da camara!
Os proprietarios possuem barracos k valem ouro. Deviam ser egidas obras ao edificios degradados. Eu defendo uma politica de "edificio apresentavel ou venda obrigatoria". ter uma casa é uma questao de responsabilidade, cidadania e civismo, nao é só uma questao de propriedade.
Assim, quem nao tenha os fogos em condicoes acecitaveis devia ser obrigado à sua venda imediata. Como de reste é nos paises civilizados.
Isto pode muito bem ser implementado através de um sistema de multas por exemplo.
venda nao digo, mas a demoliçao do edificio... Além do mais assim o terreno desvaloriza logo, pois fica a nú

Avatar do Utilizador
pedrotuga
Lendário
Lendário
Mensagens: 1355
Registado: sexta-feira, 17 dezembro 2004 2:29
Contacto:

Mensagem por pedrotuga »

Ingersoll Escreveu:
pedrotuga Escreveu:Ora muito bem.... os proprietarios nao podem fazer obras porque recebem só meia duzia de contos.... coitadinhos.... olha eu é k tenho sorte que nao tenho dinheiro para ter uma casa, muito menos numa zona cara...
Sim. E um Estado de Direito não pode obrigar um indivíduo a investir sabendo-se que vai ter um prejuizo certo no futuro.
Pois... e depois há essa concepcao de estado de direito k me entala. Estado de direito nao significa que cada um pode fazer o k ker e lhe apetece, permitindo assim a corrupcao e fraude k tao entranhada está no nosso pais.
Estado de direito significa DIREITO e OBRIGACAO!
Nao vos ensinaram isto na escola?

Avatar do Utilizador
Ingersoll
Experiente
Experiente
Mensagens: 310
Registado: quinta-feira, 24 março 2005 17:23
Localização: Coimbra

Mensagem por Ingersoll »

pedrotuga Escreveu: Pois... e depois há essa concepcao de estado de direito k me entala. Estado de direito nao significa que cada um pode fazer o k ker e lhe apetece, permitindo assim a corrupcao e fraude k tao entranhada está no nosso pais.
Estado de direito significa DIREITO e OBRIGACAO!
Nao vos ensinaram isto na escola?
Estado de Direito significa que o Estado não possa fazer o que quer e lhe apetece, permitindo assim a corrupção e fraude que tão entranhada está no nosso pais.

Responder