Eu já não vou à CIC desde o primeiro ano em que foi realizada no Alto da Relvinha, naquele suposto parque de exposições que tem das piores condições que eu já vi. Ou seja, já não vou lá há largos anos... e na altura apenas me interessava pelo "free candy" (a quantidade de chocolates que ganhei naqueles jogos estúpidos de furar um quadro... ).CIC de volta à Solum
A transferência da CIC da Praça da Canção para a zona que a viu nascer pretende dar novo fôlego à Feira Comercial e Industrial de Coimbra. É também com esse objectivo em vista que está a ser programada uma série de concertos no estádio para os dias do certame.
A edição deste ano da CIC – Feira Comercial e Industrial de Coimbra deverá realizar-se, entre os dias 25 de Junho e 5 de Julho, no Estádio Cidade de Coimbra.
A transferência do certame para a zona onde o mesmo se realizou nos primeiros anos de vida está a ser negociada pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), entidade promotora da feira, e a TBZ, empresa de marketing a quem a Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol entregou a gestão daquele estádio.
Segundo Luís Teixeira, da direcção da ACIC, «as negociações estão bem encaminhadas», pelo que a assinatura do protocolo de cooperação entre as duas entidades deverá estar por dias.
Realizada, nos últimos anos, na Praça da Canção, na margem esquerda do Mondego, depois de uma prolongada passagem pelo Alto da Relvinha, a CIC promete ganhar fôlego com a nova localização. Pelo menos, é essa a intenção da ACIC e da TBZ, que deverão realizar a feira, em parceria, no interior do Estádio Cidade de Coimbra e em seu redor.
A aposta das duas entidades em fazer crescer a CIC – que teve os seus melhores anos na antiga Praça dos Heróis do Ultramar, no topo norte do então chamado Estádio Municipal de Coimbra – passará pela realização de eventos paralelos, nomeadamente, de cariz musical. No que diz respeito a concertos, a escolha do cartaz vai privilegiar nomes de artistas portugueses, revelou Luís Teixeira, recusando-se, todavia, a adiantar nomes, pelo facto de as negociações não estarem ainda fechadas.
Este dirigente da ACIC está convencido de que, independentemente dos concertos, a excelência das condições do Estádio Cidade de Coimbra não só proporcionará maior conforto e visibilidade aos feirantes como atrairá, por si só, mais público à CIC. Tanto mais que haverá muitos a aproveitá-la como oportunidade para conhecer o renovado recinto desportivo, prevê Luís Teixeira, convencido de que «cinquenta por cento das pessoas de Coimbra, ou muito mais, nunca lá entraram».
Quanto aos expositores do certame, a Associação Comercial e Industrial pretende fazer uma aposta nas empresas de Coimbra superior àquela que se tem verificado. E promete cobrar, pela sua presença, preços semelhantes aos praticados em 2004.
A maior dor de cabeça da realização da CIC no Estádio Cidade de Coimbra deverá ser o relvado. Se, habitualmente, a realização de eventos em estádios implica a cobertura da relva com lonas gigantes, o mesmo não poderá acontecer com a CIC: dificilmente o relvado aguentaria sem luz nem água 11 dias – sem contar o tempo necessário para a montagem e desmontagem do certame. Luís Teixeira adiantou, sem pormenorizar, que estão a ser estudadas soluções técnicas que permitam preservar o relvado onde, actualmente, a Académica de Coimbra luta pela sua permanência no escalão maior do futebol português.
Fonte: Diário de Coimbra
Também é verdade que um evento deste género, hoje em dia, dificilmente poderá atraír a mesma quantidade de público que há uns 10 anos atrás. Na altura não havia mais nada em Coimbra e a CIC era um dos "pontos-alto"... hoje em dia passa bastante despercebida.