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Estacionamento gratuito na Baixa durante greve dos SMTUC
Comerciantes pediram apoio à autarquia para minorar impacto da paralisação, que garantiu parques públicos livres por uma semana
Os parques de estacionamento públicos na Baixa de Coimbra vão ser gratuitos enquanto durar a greve dos motoristas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), entre 13 e 20 de Dezembro.
A medida saiu de uma reunião entre a autarquia e a Associação de Comércio e Indústria de Coimbra (ACIC), ontem à tarde. «Este é um problema grave que pode afastar as pessoas da Baixa e prejudicar o comércio, não apenas nesta zona, mas em toda a cidade», acredita o responsável para a área comercial da ACIC, Arménio Pratas, pelo que a associação «pediu ao presidente que intercedesse e foi-nos garantida a gratuitidade dos parques de estacionamento» que são explorados pelos SMTUC. Durante uma semana, vai ser possível deixar o automóvel, sem pagar, nos parques de estacionamento do mercado municipal, do Parque Verde do Mondego e em Celas, mas também nos parques da Ecovia, adianta o responsável.
Para o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), a autarquia «não podia deixar de fazer isto, ajudando quem queira deslocar-se às áreas comerciais do centro da cidade e não tendo transporte público em número suficiente». Carlos Encarnação justifica a medida com a impossibilidade de contratar meios de transportes alternativos que respondam às necessidades dos utentes dos SMTUC, em virtude da lei da greve. No entanto, o autarca desconhece o impacto da decisão nos cofres da empresa municipal. «Não tenho ideia dos valores, que só são possíveis apurar com determinadas variáveis», diz Encarnação.
Apoio é “almofada” que não resolve tudo
Desde o anúncio da paralisação dos motoristas dos SMTUC que a ACIC tentou reunir com a administração da empresa municipal, a autarquia e os sindicatos. A semana passada, após o encontro com Manuel Oliveira, da administração dos SMTUC, «ficámos com uma réstia de esperança de que a greve não fosse em frente», refere o responsável. Apesar de sustentar que «o direito à greve é inalienável e garantido pela constituição aos trabalhadores», a associação desejava que «tivesse imperado o bom senso, porque o mês de Dezembro é essencial para equilibrar as contas de muitos comerciantes». «A crise já está instalada e esta situação só a pode agravar», lamenta Pratas.
Ainda assim, a ajuda da autarquia é uma “almofada” que não resolve inteiramente a situação. O responsável realça que a solução passa também por uma mudança de atitude dos lojistas, que «têm que perceber que há vontade em ir à Baixa, mas falha a abertura ao público». Permanecer de portas abertas durante o horário de almoço e aos sábados à tarde são passos essenciais para recuperar consumidores, e a que a associação tem apelado diversas vezes. «Os consumidores desviaram-se há 20 anos deste percurso, criando outros hábitos de consumo que não se repõem em dois dias, mas se estivermos abertos acredito que conseguimos recuperar muitos deles».
Diário de Coimbra
Comerciantes pediram apoio à autarquia para minorar impacto da paralisação, que garantiu parques públicos livres por uma semana
Os parques de estacionamento públicos na Baixa de Coimbra vão ser gratuitos enquanto durar a greve dos motoristas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), entre 13 e 20 de Dezembro.
A medida saiu de uma reunião entre a autarquia e a Associação de Comércio e Indústria de Coimbra (ACIC), ontem à tarde. «Este é um problema grave que pode afastar as pessoas da Baixa e prejudicar o comércio, não apenas nesta zona, mas em toda a cidade», acredita o responsável para a área comercial da ACIC, Arménio Pratas, pelo que a associação «pediu ao presidente que intercedesse e foi-nos garantida a gratuitidade dos parques de estacionamento» que são explorados pelos SMTUC. Durante uma semana, vai ser possível deixar o automóvel, sem pagar, nos parques de estacionamento do mercado municipal, do Parque Verde do Mondego e em Celas, mas também nos parques da Ecovia, adianta o responsável.
Para o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), a autarquia «não podia deixar de fazer isto, ajudando quem queira deslocar-se às áreas comerciais do centro da cidade e não tendo transporte público em número suficiente». Carlos Encarnação justifica a medida com a impossibilidade de contratar meios de transportes alternativos que respondam às necessidades dos utentes dos SMTUC, em virtude da lei da greve. No entanto, o autarca desconhece o impacto da decisão nos cofres da empresa municipal. «Não tenho ideia dos valores, que só são possíveis apurar com determinadas variáveis», diz Encarnação.
Apoio é “almofada” que não resolve tudo
Desde o anúncio da paralisação dos motoristas dos SMTUC que a ACIC tentou reunir com a administração da empresa municipal, a autarquia e os sindicatos. A semana passada, após o encontro com Manuel Oliveira, da administração dos SMTUC, «ficámos com uma réstia de esperança de que a greve não fosse em frente», refere o responsável. Apesar de sustentar que «o direito à greve é inalienável e garantido pela constituição aos trabalhadores», a associação desejava que «tivesse imperado o bom senso, porque o mês de Dezembro é essencial para equilibrar as contas de muitos comerciantes». «A crise já está instalada e esta situação só a pode agravar», lamenta Pratas.
Ainda assim, a ajuda da autarquia é uma “almofada” que não resolve inteiramente a situação. O responsável realça que a solução passa também por uma mudança de atitude dos lojistas, que «têm que perceber que há vontade em ir à Baixa, mas falha a abertura ao público». Permanecer de portas abertas durante o horário de almoço e aos sábados à tarde são passos essenciais para recuperar consumidores, e a que a associação tem apelado diversas vezes. «Os consumidores desviaram-se há 20 anos deste percurso, criando outros hábitos de consumo que não se repõem em dois dias, mas se estivermos abertos acredito que conseguimos recuperar muitos deles».
Diário de Coimbra
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Pois é, hoje é greve, por isso é que apanhei mais condutores de domingo do que o habitual.... Até pensava que realmente ainda era domingo.
Por acaso hoje de manhã notei um pouco mais de trânsito, mas nada de anormal, talvez por estar bom tempo os efeitos da greve não se façam sentir tanto no trânsito, se chover é que a coisa se complica.
Por acaso hoje de manhã notei um pouco mais de trânsito, mas nada de anormal, talvez por estar bom tempo os efeitos da greve não se façam sentir tanto no trânsito, se chover é que a coisa se complica.
Pessoal, fugindo ao tema GREVE... Alguém sabe de formas alternativas de fazer a passagem dos cabos eléctricos que alimentam os troleicarros? É que, na Solum nem fica muito mal, mas na Baixa.... aqueles fios todos agarrados às casas e a fazerem uma espécie de grelha por cima das ruas, é feio. Estou a falar da Fernão de Magalhães.
Alguém tem alguma ideia?
Nunca vi nenhum troleicarro em nenhuma das cidades europeias em que já estive. Acho que Coimbra é das poucas na Europa. Por isso queria saber se alguém sabe como se faz lá fora.
Alguém tem alguma ideia?
Nunca vi nenhum troleicarro em nenhuma das cidades europeias em que já estive. Acho que Coimbra é das poucas na Europa. Por isso queria saber se alguém sabe como se faz lá fora.
Atendendo à forma como os trolleys se alimentam não estou a ver nenhuma alternativa a esses cabos aéreos, e duvido que exista.bru_nex Escreveu:Pessoal, fugindo ao tema GREVE... Alguém sabe de formas alternativas de fazer a passagem dos cabos eléctricos que alimentam os troleicarros? É que, na Solum nem fica muito mal, mas na Baixa.... aqueles fios todos agarrados às casas e a fazerem uma espécie de grelha por cima das ruas, é feio. Estou a falar da Fernão de Magalhães.
Alguém tem alguma ideia?
Nunca vi nenhum troleicarro em nenhuma das cidades europeias em que já estive. Acho que Coimbra é das poucas na Europa. Por isso queria saber se alguém sabe como se faz lá fora.
Nota-se a cidade menos ruidosa sem os autocarros a circularem....pelo menos aqui na minha zona, da Solum.
Mas uma semana inteira de greve, a descontarem 55euros por dia... numa semana inteira no final do mês deles são menos 70contos no bolso. Faz toda a diferença... e se eles já se queixam que ganham mal e falhar assim 7dias é que é pior. Mas eles que sabem...
Espero é que no final desta greve, as coisas realmente sejam esclarecidas entre os trabalhadores e a administração, porque os utentes que andam a pagar as mensalidades dos passes, não terem as viagens que compraram porque há greve todos os meses quase de 15 em 15 dias, só vai fazer com que as pessoas deixem de utilizar o autocarro como forma de se mobilizarem dentro da cidade. É a empresa que fica a perder com tudo isto...
Mas uma semana inteira de greve, a descontarem 55euros por dia... numa semana inteira no final do mês deles são menos 70contos no bolso. Faz toda a diferença... e se eles já se queixam que ganham mal e falhar assim 7dias é que é pior. Mas eles que sabem...
Espero é que no final desta greve, as coisas realmente sejam esclarecidas entre os trabalhadores e a administração, porque os utentes que andam a pagar as mensalidades dos passes, não terem as viagens que compraram porque há greve todos os meses quase de 15 em 15 dias, só vai fazer com que as pessoas deixem de utilizar o autocarro como forma de se mobilizarem dentro da cidade. É a empresa que fica a perder com tudo isto...
Lausanne (Suíça) tem imensos troleys. A alimentação deles faz-se do mesmo modo: cabos aéreos, como em Coimbra.bru_nex Escreveu:Pessoal, fugindo ao tema GREVE... Alguém sabe de formas alternativas de fazer a passagem dos cabos eléctricos que alimentam os troleicarros? É que, na Solum nem fica muito mal, mas na Baixa.... aqueles fios todos agarrados às casas e a fazerem uma espécie de grelha por cima das ruas, é feio. Estou a falar da Fernão de Magalhães.
Alguém tem alguma ideia?
Nunca vi nenhum troleicarro em nenhuma das cidades europeias em que já estive. Acho que Coimbra é das poucas na Europa. Por isso queria saber se alguém sabe como se faz lá fora.
Juízo eu tenho, o problema é utilizá-lo poucas vezes.
Pois. É mesmo sobre isso que estou a falar. Esta imagem, por exemplo, é uma bocado feia. E é um bocado isto que eu gostava que houvesse alguma forma de modificar:
http://www.travelpod.com/travel-photo/m ... /tpod.html#
http://static.panoramio.com/photos/original/3002230.jpg
Quanto a isto, parece-me um excelente futuro para os Transportes Urbanos de Coimbra.
http://www.simplonpc.co.uk/Lausanne/Tro ... 803-01.jpg
Alguém conhece mais cidades com troleicarros?
http://www.travelpod.com/travel-photo/m ... /tpod.html#
http://static.panoramio.com/photos/original/3002230.jpg
Quanto a isto, parece-me um excelente futuro para os Transportes Urbanos de Coimbra.
http://www.simplonpc.co.uk/Lausanne/Tro ... 803-01.jpg
Alguém conhece mais cidades com troleicarros?
Os passes já estão pagos...bru_nex Escreveu:Se não há autocarros a circular, não se vendem senhas. Se não se vendem senhas não há dinheiro, nem para pagar os ordenados, nem para investir no que quer que seja. Então não é? loluserN Escreveu:Com o dinheiro que os smtuc vão poupar que dêem a entrada para um novo troley
Agora resta saber se o que poupam em gasóleo, ordenados, etc numa semana com a frota parada é maior do que o que ganhariam nas senhas venderiam durante esta semana.
Para sustentar um condutor que receba €55 por dia, partindo do principio que cada autocarro tem 2 condutores (turnos), é preciso picar 20 senhas por hora. Parece-me fácil. Depois há a somar os custos do combustível, claro.
Não esquecer que Dezembro é, por norma, um mês em que se carregam menos passes por causa das férias. Além disso, o estacionamento na Baixa é gratuito para evitar que os comerciantes sofram com a greve. O dinheiro do estacionamento também vai directamente para os bolsos dos SMTUC. Se o estacionamento é gratuito, é menos dinheiro que vai entrar.
Logo, como já disse, uma semana de paralisação vaio trazer prejuízo aos SMTUC. Só atenua mesmo o facto de, esta semana, haver tendencialmente cada vez menos gente a precisar de andar de autocarro, por causa do fim das aulas.
Não esquecer que Dezembro é, por norma, um mês em que se carregam menos passes por causa das férias. Além disso, o estacionamento na Baixa é gratuito para evitar que os comerciantes sofram com a greve. O dinheiro do estacionamento também vai directamente para os bolsos dos SMTUC. Se o estacionamento é gratuito, é menos dinheiro que vai entrar.
Logo, como já disse, uma semana de paralisação vaio trazer prejuízo aos SMTUC. Só atenua mesmo o facto de, esta semana, haver tendencialmente cada vez menos gente a precisar de andar de autocarro, por causa do fim das aulas.
- Lino
- Mítico
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- Registado: quinta-feira, 14 abril 2005 3:54
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Mesmo na Alemanha creio ter visto desses cabos para eléctricos...banjix Escreveu:Lausanne (Suíça) tem imensos troleys. A alimentação deles faz-se do mesmo modo: cabos aéreos, como em Coimbra.bru_nex Escreveu:Pessoal, fugindo ao tema GREVE... Alguém sabe de formas alternativas de fazer a passagem dos cabos eléctricos que alimentam os troleicarros? É que, na Solum nem fica muito mal, mas na Baixa.... aqueles fios todos agarrados às casas e a fazerem uma espécie de grelha por cima das ruas, é feio. Estou a falar da Fernão de Magalhães.
Alguém tem alguma ideia?
Nunca vi nenhum troleicarro em nenhuma das cidades europeias em que já estive. Acho que Coimbra é das poucas na Europa. Por isso queria saber se alguém sabe como se faz lá fora.
Coimbra tem mais encanto... terá?