Museu Inesiano

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ShichiAkaAkuma
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Museu Inesiano

Mensagem por ShichiAkaAkuma »

Fundação vai criar Museu Inesiano

A criação do Museu Inesiano entre a zona histórica da Quinta das Lágrimas e hotel é um dos projectos que a Fundação Inês de Castro se propõe cumprir nos próximos anos. O lançamento do concurso público deverá acontecer em 2008

O que podem ter em comum Helena Freitas, Agustina Bessa Luís, Rui Nery, Carlos Encarnação, José Miguel Júdice ou Manuel Alegre? Todos, num grupo de cerca de 60 elementos, fazem parte da Fundação Inês de Castro.
Ontem, data em que se assinalaram os 650 anos sobre a morte da protagonista da história de amor mais famosa de todos os tempos, foi o dia escolhido pela sociedade proprietária da Quinta das Lágrimas e José Miguel Júdice, o seu accionista maioritário, para a constituição da Fundação, que tem como objecto principal a investigação e divulgação da história, cultura e arte relacionadas com a temática inesiana.
A promoção de estudos e actividades culturais centradas em Inês de Castro e a oportunidade de criar novos valores para a cultura fazem também parte da lista de propósitos que os membros da Fundação pretendem cumprir.
A apresentação pública está marcada para hoje, às 17h00, na Quinta das Lágrimas, numa sessão onde marcará presença a escritora espanhola Maria Pilar Queralt del Hierro, autora do livro “Inês de Castro”, obra que já vai na quinta edição.
O apoio à programação do Ano Inesiano é a prioridade durante o ano de 2005, estando previstas diversas iniciativas para o próximo quadriénio, que passam pela criação de um Prémio Anual de Ficção que premeie uma obra literária em que os temas da história e do mito inesiano estejam patentes (amor, paixão, morte, razão de Estado), uma Bolsa de Estudo, uma Bienal de Arte Inesiana, o Festival Bienal de Música Medieval e Romântica e um seminário sobre jardins medievais (recorde-se que na apresentação do programa do Ano Inesiano, José Miguel Júdice anunciou a intenção de criar na Quinta das Lágrimas, à volta da Fonte dos Amores e da Fonte das Lágrimas, o primeiro jardim medieval de Portugal).
O Conselho Executivo, presidido por Aníbal Pinto Castro, propõe ainda a criação de um pequeno Museu Inesiano entre o hotel e a zona histórica da Quinta das Lágrimas. Para que tal seja possível, serão iniciados os estudos e projectos necessários à construção do edifício, cujo concurso público deverá acontecer em 2008.
A Fundação Inês de Castro tem como sede as instalações da Quinta das Lágrimas, que através de um contrato de comodato gratuito, disponibiliza os terrenos que constituem a zona histórica.

Os nomes da Fundação

Fazem parte do Conselho Geral da Fundação Inês de Castro figuras de destaque nas áreas de História, Artes Plásticas, Literatura, Ambiente e Política, para além de presidentes e membros de fundações culturais, sem esquecer as pessoas da Sociedade Quinta das Lágrimas e personalidades ligadas à família dos anteriores proprietários.
José Júdice (conselheiro delegado), Maria da Assunção Alarcão Júdice (conselheira delegada), Cristina Castel-Branco e José Carlos Seabra Pereira, são os vogais do Conselho Executivo. Por indicação do reitor da Universidade de Coimbra, António Avelãs Nunes integra o Conselho Fiscal, ao lado de José Manuel Cardoso da Costa, indicado pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, e Alberto Pinto.
Ruy Alarcão é o presidente do Conselho Geral. Tem como vice-presidente Maria Leonor Machado de Sousa e secretários Alfredo Castanheira Neves e Rita Júdice.
Os membros da Fundação Inês de Castro estão divididos em grupos. Os dois primeiros são constituídos por accionistas da sociedade fundadora e parentes dos proprietários anteriores da Quinta das Lágrimas, respectivamente.
No grupo C surge o duque de Bragança, por ser descendente de um dos protagonistas da história. Abílio Hernandez, Jorge Pereira de Sampaio, José Augusto França, Maria Leonor Machado de Sousa, Maria Helena da Cruz Coelho, José Azevedo Santos e Rui Vieira Nery, constituem o grupo de historiadores e investigadores, que se tenham dedicado ao estudo da época de Inês de Castro ou o ao Romantismo.
Os artistas plásticos e literários que tenham escolhido o mito para qualquer criação sua não ficam de fora. Agustina Bessa Luís, Artur Ramos, Isabel Alçada, João Cutileiro, Manuel Alegre, Mário Cláudio, Olga Roriz e Maria Pilar Queralt del Hierro, são os nomes que se juntam à Fundação.
Helena Freitas, Jorge Paiva e Teresa Andersen representam as personalidades ligadas à investigação e/ou ensino na área do ambiente, ecologia, arquitectura e paisagem. No último grupo, o mais alargado, surgem Abel Pinheiro, Alfredo Castanheira Neves, António Pinho, Artur Côrte-Real, Celeste Amaro, Carlos Encarnação, Diogo Leite de Campos, Fernando Albuquerque, Fernando Seabra Santos, José Gonçalves Sapinho, José Luís Vilaça, Luís Leal, Manuel Machado, Maria João Bustorff Silva, Mário Esteves Oliveira, Nuno Antas de Campos e Paulino Mota Tavares.

in Diário de Coimbra
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