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Re: Metro Mondego

Enviado: sábado, 06 junho 2015 22:20
por pauloms
Mais um exemplo da boa gestão pública... E depois ainda se perguntam porque é que as empresas públicas devem ser privatizadas :whistle:

Re: Metro Mondego

Enviado: domingo, 07 junho 2015 12:31
por Pedro
Bem, alguma justificação tinha de haver para gastarem milhões e continuarmos sem Metro. E ainda queriam meter os SMTUC lá no meio...

Re: Metro Mondego

Enviado: domingo, 07 junho 2015 17:46
por pauloms
Pedro Escreveu: E ainda queriam meter os SMTUC lá no meio...
Eis também uma boa casa... :winky:

Re: Metro Mondego

Enviado: sexta-feira, 24 julho 2015 18:26
por Pedro
Ramal da Lousã vai deixar de ter carris

Pedro Passos Coelho anunciou ontem que a solução para o ramal são os autocarros eléctricos (BRT).

O primeiro-ministro anunciou ontem que brevemente será posta a discussão pública uma solução de mobilidade eléctrica para servir a população da Linha da Lousã, mas que não funcionará sobre carris.

Fonte: Diário de Coimbra
Confirma-se... o Metro só serviu para trocar os comboios por autocarros.

Re: Metro Mondego

Enviado: sexta-feira, 24 julho 2015 19:22
por pauloms
Não seria uma melhor ideia converter a linha da Lousã numa ciclovia? Ficaria muito mais barato e teria óptimos benefícios para a saúde, o que também se traduziria em poupanças no orçamento desse ministério.

Isto sou eu a lamentar que Coimbra não tenha uma única ciclovia que dê para algum lado... :dis:

Re: Metro Mondego

Enviado: sexta-feira, 24 julho 2015 20:09
por Tide
Ligar a baixa até à Lousã por ciclovia era impecável.

Re: Metro Mondego

Enviado: segunda-feira, 27 julho 2015 16:49
por pauloms
Tide Escreveu:Ligar a baixa até à Lousã por ciclovia era impecável.

É criar-se já o movimento "Anti-Metro e Pró-Ciclovia"!!! :twisted:

Re: Metro Mondego

Enviado: segunda-feira, 27 julho 2015 17:55
por Ruizito
Meu Deus, isto vai de mal a pior...
Ainda acabará por darem um par de patins a cada um e lá vêm eles a deslizar serra abaixo...
E que tal responsabilizar esta gente toda que teve responsabilidades nesta grandessíssima treta ?

Re: Metro Mondego

Enviado: terça-feira, 28 julho 2015 10:44
por banjix
Ruizito Escreveu:E que tal responsabilizar esta gente toda que teve responsabilidades nesta grandessíssima treta ?
Isso é que era assunto!!!

Re: Metro Mondego

Enviado: sexta-feira, 31 julho 2015 22:14
por daniel322
Andam todos os outros a investir na ferrovia, seja ligeira ou pesada, e nós a encerrar linhas existentes... devemos estar certos e todo o resto do mundo errado.

Re: Metro Mondego

Enviado: domingo, 02 agosto 2015 18:48
por pauloms
Ruizito Escreveu: E que tal responsabilizar esta gente toda que teve responsabilidades nesta grandessíssima treta ?

Não foi a Fátima Ramos, na altura Presidente da Câmara de Miranda do Corvo, que impugnou o avanço do concurso, quando este estava pronto para ser lançado, porque ou punham uma Estaçãozinha na terra ou não se fazia nada? :whistle:

Re: Metro Mondego

Enviado: terça-feira, 01 setembro 2015 15:57
por Pedro
Solução para o metro é afinal o autocarro

O Governo apresentou à Comissão Europeia uma solução para o Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro Mondego) definida pelo ministro Poiares Maduro como “metropolitana rodoviária” e que pode levar à autorização de financiamento através de fundos europeus.

À Lusa, o ministro disse que o estudo pedido ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que procura uma solução alternativa para o Metro Mondego “está praticamente concluído e que será apresentado nos próximos dias, mas que já existem conclusões preliminares”.

Não é um “normal autocarro elétrico”

Embora recusando entrar em detalhes, Poiares Maduro apelidou-a de “metropolitana rodoviária”, garantindo que não se trata de um normal autocarro elétrico: “Do ponto de vista de funcionamento e de acessibilidade para as pessoas não é diferente do metro”, frisou.

Fonte: As Beiras
Agora vão para um Metro Rodoviário... qualquer dia estão a avançar para algo deste género.

Re: Metro Mondego

Enviado: segunda-feira, 11 janeiro 2016 11:17
por Pedro
Parece que o governo está a planear a expansão dos Metros de Lisboa e Porto. Pode ser que sobrem algumas migalhas para o de Coimbra, para ver se pelo menos voltamos a ter comboios...

Re: Metro Mondego

Enviado: segunda-feira, 29 fevereiro 2016 22:57
por Pedro
Coimbra vai criar Via Central nos terrenos por onde iria passar o Metro Mondego

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A Câmara Municipal de Coimbra vai preencher os terrenos que resultaram das demolições para a passagem do Metro Mondego na Baixa da cidade com a criação de uma Via Central, permitindo também o trânsito automóvel.

Segundo a autarquia, a criação desta ligação, para além de aumentar a mobilidade no centro da cidade, vai ”eliminar uma área de degradação urbana, contribuindo para a melhoria de um espaço vasto”, que está inserido na zona de protecção classificada pela UNESCO como Património da Humanidade.

Uma zona “esventrada”, um “estaleiro” ou uma área “degradada” em estado “caótico”: em Coimbra, os vários quadrantes políticos convergem na urgência em se intervir nos terrenos que resultaram das demolições.

Se a necessidade de recuperar aquela zona merece a concordância de todos os vereadores, o mesmo não acontece com a forma de o fazer. O ponto foi aprovado na reunião do executivo camarário com a abstenção do vereador da CDU e com o voto contra do vereador do movimento Cidadãos por Coimbra. Apesar de votar favoravelmente, o PSD levantou igualmente reservas em relação ao projecto para a Via Central.

As demolições para instalar o canal destinado à passagem do Metro Mondego naquela zona tiveram início em 2005. Na via entre a avenida Fernão de Magalhães e a Rua da Sofia deveria, segundo o projecto do sistema de metro ligeiro, passar uma linha de metro que ligaria a beira-rio aos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Na reunião de câmara desta segunda-feira, o presidente da autarquia, Manuel Machado, referiu-se ao projecto como sendo de natureza “rodo-ferroviária”, essencial para “consolidar vários compromissos assumidos”.

No entanto, o vereador do movimento Cidadãos por Coimbra, José Augusto Ferreira da Silva, apontou para a declaração de impacte ambiental, que “colocou claramente a questão de que o canal se destinava apenas a ferrovia”. O vereador receia que o canal acabe por servir o transporte rodoviário.

Posição semelhante foi adoptada pelo vereador do PSD, João Paulo Barbosa de Melo, que lembrou a “intenção já antiga de abrir uma avenida” entre a Rua da Sofia e o rio Mondego e disse ter “pouca simpatia pela ideia de deitar abaixo uns quarteirões no centro histórico da cidade para deixar passar carros”. Apesar disso, o também ex-presidente da autarquia anunciou o voto positivo com a expectativa de que o caminho sirva a ferrovia.

Já em 2005, a opção de abrir um corredor naquela parte da cidade não foi consensual, com várias associações e personalidades a assumirem a oposição às demolições.

A questão do calendário foi também levantada. O vereador Ferreira da Silva alegou que se está “a poucos meses de saber o que se vai fazer do Metro” para se opor ao avanço de um projecto que depois pode vir a ser novamente alterado.

O socialista Manuel Machado lembrou que o projecto aprovado nesta segunda-feira tem em consideração a eventualidade da instalação de carris. A nota enviada pela autarquia aos jornalistas refere que esta intervenção ”contempla a futura instalação deste [do metro], criando condições facilitadoras à sua construção e diminuindo-lhe os respectivos custos”.

O projecto prevê ainda o alargamento para cinco metros da via para permitir a circulação no sentido avenida Fernão de Magalhães – rua da Sofia, sendo a obra acompanhada pela Sociedade Metro Mondego.

A conclusão desta ligação entre a Loja do Cidadão e a Caixa Geral de Depósitos é sinónimo de novas demolições na Baixa, uma vez que restam ainda alguns imóveis no caminho. Edifícios onde se encontram instalados alguns estabelecimentos comerciais serão demolidos e um outro prédio municipal deve manter-se, por enquanto, uma vez que a sua destruição só seria necessária para a instalação de uma paragem do Sistema de Mobilidade do Mondego.

Na intervenção que teve início há mais de uma década foram demolidos vários edifícios, dando lugar a um terreno desocupado, naquela que é hoje uma zona degradada na Baixa de Coimbra. Durante as operações, foram encontrados vários vestígios arqueológicos que, garante a autarquia, serão salvaguardados de forma a permitir a sua “leitura de ocupação ao longo do tempo”, tendo para isso sido alvo de escavações.

Para que as obras do Metro Mondego arrancassem em 2009, a linha ferroviária da Lousã, em actividade desde 1905, foi interrompida e levantados os carris de grande parte do percurso. O transporte de passageiros passou a ser assegurado por via rodoviária até que fosse encontrada uma solução para o projecto. Actualmente a ligação continua a ser feita por autocarro.

O Orçamento do Estado para 2016 prevê uma verba de 2,1 milhões de euros para o Sistema de Mobilidade do Mondego, mas a opção para o projecto a ser seguida pelo governo ainda não é clara.

Fonte: Público
Como as coisas têm sido até agora, ainda vamos acabar por avançar para esta opção para, quando estiver concluída, decidirem que será tudo demolido novamente porque decidiu-se avançar com o Metro - e, quando estiver tudo demolido, o Metro é novamente cancelado.

Re: Metro Mondego

Enviado: terça-feira, 24 maio 2016 9:50
por Pedro
“Tragicomédia” de um Metro que já foi alvo de 63 estudos

O presidente da Câmara Municipal de Coimbra partilhou ontem informações sobre o Metro Mondego, a propósito da suspensão da última Assembleia-Geral (AG) por um prazo de 20 dias. Manuel Machado ficou, disse, «perplexo», com um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que concluiu que é necessário mais um estudo. «É ciência a mais e transportes colectivos a menos», desabafou o autarca, ao sublinhar que o sistema de mobilidade já foi «vítima de 63 estudos, o que, convenhamos, são estudos a mais». E nenhum ofertado graciosamente. «Crie-se o centro de investigação Metro Mondego», ironizaria Francisco Queirós, vereador da CDU, num momento da reunião do executivo municipal em que Manuel Machado dava conta de um investimento que já vai em 118 milhões de euros, com um património que, em parte, está a ser «delapidado» e «roubado».

Fonte: Diário de Coimbra
Próximo passo: um estudo para perceber porque são necessários tantos estudos.