Metro Mondego

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Ricky147
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Mensagem por Ricky147 »

Realmente a confusão só não se instalará no já caótico trânsito na baixa da cidade, caso se opte por condicionar a entrada de veículos nalgumas artérias. Caso contrário, pode-se imaginar as filas de automóveis diariamente. É que, ao que se espera dum metro, a frequência das composições será de 10 minutos, 15 no máximo. Ora se a cada 10 minutos houves uma interrupção no trânsito automóvel, a coisa ainda fica mais caótica do que agora com aquela paragem ridicula que existe na curva junto à Estação Nova e que origina filas na Fernão de Magalhães. Isto com a ajuda dos autocarros da JOALTO e do MOISES a passearem-se na baixa só para ir dar a volta em frente ao Astória.
Enfim, muitos dos problemas de trafego desta cidade seriam de resolução fácil com algumas medidas simples.

Lá está, em vez de gastarem dinheiro na referida linha a passar no meio da Solum (com a estação de S. José ali tão perto...) e fizessem um túnel na zona da portagem (era esse o projecto incial), talvez fosse melhor ideia. Mas a cabeça desta gente só serve para enfeitar, parece-me...
Ricardo Nuno

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Ruizito Escreveu:
DaniFR Escreveu:Na portagem nao vai haver confusão, pois o transito vai ser alterado.
Atenção que apesar da alteração do trânsito, continuarão a existir zonas onde a linha cruza de nível com as ruas, logo é prematuro dizer se haverá confusão ou não. De qualquer maneira este troço é inevitável e apesar dos transtornos que possa provocar, não me parece que haja alternativa.
Essa situaçao é facilmente resolvida atraves da colocaçao de semaforos.
Como podes ver no traçado, o metro passa por cima de uma, duas vias no maximo. E nao deve demorar muito a fazer essas travessias.

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Viva_a_Historia
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Mensagem por Viva_a_Historia »

E que tal se em vez de andarem a querer fazer "serpentes" no traçado urbano fossem mas é completar o projecto original de há mais de 100 anos que foi o de construir um ramal ferroviário até Arganil e não apenas até Serpins? Aliás, quando surgiu a ideia deste ramal era para ir até à Covilhã (sei do que falo pois li alguns números de um jornal local da época chamado "O Conimbricense").

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Realeza
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Mensagem por Realeza »

Viva_a_Historia Escreveu:E que tal se em vez de andarem a querer fazer "serpentes" no traçado urbano fossem mas é completar o projecto original de há mais de 100 anos que foi o de construir um ramal ferroviário até Arganil e não apenas até Serpins? Aliás, quando surgiu a ideia deste ramal era para ir até à Covilhã (sei do que falo pois li alguns números de um jornal local da época chamado "O Conimbricense").
A história do comboio até Arganil, já tem barbas.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

“Joaninha” fecha as portas na Baixa

Quem não se lembra da loja de brinquedos na Baixa da cidade? Durante mais de 30 anos, a “Joaninha” foi referência para as crianças e para quem as quisesse ver felizes. Ali se observavam as últimas novidades em jogos, bonecas e carros de brincar. Ontem, os últimos brinquedos eram carregados em caixotes. Na loja já despida, o Diário de Coimbra falou com o dono, João Monteiro, que não escondia a sua revolta pela maneira como correu todo o processo de expropriação. «A indemnização não chega para nada e pelo menos dois empregados vão para o desemprego», queixava-se.

Foi em Fevereiro de 2005 que, recordou, recebeu a primeira informação da Metro Mondego a informar que o prédio, propriedade da Santa Casa da Misericórdia, iria ser expropriado por interesse público, já que ali iria passar o metro ligeiro de superfície. Porque iria perder aquela Joaninha, «fiz um investimento grande para me instalar numa loja do Dolce Vita, só para lá entrar investi cerca de 400 mil euros», recorda João Monteiro.
Porém, «em Dezembro do mesmo ano, recebia outra carta a dizer que deixava de estar abrangido pela expropriação de utilidade pública», acrescenta, notando que entre Governo central (PS) e poder local (PSD) existiram vários momentos de desacordo quanto ao projecto do metro. João Monteiro diz não ter tido mais notícias da situação até há seis meses atrás, altura em que «a Metro Mondego, já com uma nova administração, voltou a colocar a questão da expropriação».

Os valores de indemnização que lhe foram apresentados para sair da loja são, segundo diz, muitíssimo inferiores ao que foi «obrigado a investir» no centro comercial Dolce Vita e, depois, há também a perda de emprego – «pelo menos duas pessoas vão embora» –, o desgaste físico e o sofrimento pessoal. «Tenho de perceber que há um interesse público, mas esse interesse público tem custos, são investimentos de uma vida», indigna-se João Monteiro, adiantando que, daqui para a frente «terá dificuldades acrescidas em cumprir com as suas responsabilidades financeiras».

Indemnização “insuficiente”

«São 216 metros quadrados, fiz aqui obras durante estes 32 anos, o valor não foi satisfatório, se comparado com outras indemnizações», acrescentou. Em Julho passado o dono da Joaninha assinou finalmente um acordo com a Metro Mondego. «Não tive alternativa», diz o comerciante.

João Monteiro tinha até finais de Agosto para sair da loja na Baixa, à Praça 8 de Maio, mas pediu para fazê-lo mais tarde. Há quatro dias a começou a embalar as coisas. De brinquedos já não resta qualquer sinal. Agora, o comerciante dedicar-se-á às outras lojas “Joaninha”, nos centros comerciais Dolce Vita e Coimbrashopping, mas não esquecerá a primeira, onde se instalou há 32 anos e onde passou «mais de metade da vida».

A “Joaninha” encerra as portas e fica apenas na memória dos adultos de hoje a emoção dos brinquedos durante meses “namorados” nas montras, o movimento da loja em vésperas de Natal ou a alegria das prendas escolhidas pelo aniversário.

O metro ligeiro de superfície – Sistema de Mobilidade do Mondego – representa um investimento total de cerca de 285 milhões de euros e deverá começar a circular em 2011, abrangendo os municípios de Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra.

Fonte: Diário de Coimbra
Não sabia que a Joaninha ia fechar. É certo que vai ser por um motivo útil (ou assim esperamos que seja), mas é sempre aborrecido ver desaparecer mais um pedaço da "história recente" da cidade. Os mais novos já não se devem lembrar de certeza, mas aqueles com mais de 25 anos ainda se devem recordar da altura em que a Joaninha e a Românica eram as principais lojas de brinquedos da cidade e enchiam por completo no Natal. Depois, com a abertura do Coimbrashopping, perderam um bocado essa posição. Não sei é se a abertura no Dolce Vita terá sido boa ideia... os custos foram bastante elevados.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Metro vai chegar aos Hospitais no final de 2013 início de 2014

O calendário alegadamente definitivo para as obras do Metro Mondego já está na posse da Câmara de Coimbra e vai ser hoje analisado e discutido pelo Executivo, na sua reunião quinzenal. A primeira fase estará terminada em 2011 e a segunda em 2013/2014, explicou-nos Carlos Encarnação que, na reunião realizada em Coimbra com a secretária de Estado dos Transportes, a 7 de Outubro, tinha solicitado a calendarização exacta de todas as fases do projecto. Datas que lhe foram enviadas nos últimos dias e que vão ser hoje conhecidas. A data prevista para a primeira fase já era conhecida, pelo que a principal novidade é o prazo para a conclusão da linha que ligará a Baixa aos Hospitais da Universidade de Coimbra: 2013/2014. Esta segunda fase da obra, reconhece o presidente da Câmara de Coimbra, vai decorrer no âmbito de uma parceria público-privada pelo que está sujeita a alguns procedimentos que não surgirão na primeira fase pois esta será efectuada pela CP/Refer com recurso a fundos comunitários.

Além da calendarização dos concursos a lançar ficam ainda definidos os trajectos e os prazos para a conclusão de certas matérias em discussão, como é o caso, por exemplo, do modelo de exploração do sistema.
«Agora fica tudo claro», frisou o presidente da Câmara de Coimbra que viu ainda cumprida outra das suas reivindicações, ou seja, o Governo compromete-se a efectuar um estudo sobre as consequências, em termos de clientes, que a entrada em funcionamento do metro terá nos SMTUC.

Com este documento, a Câmara de Coimbra estará, finalmente, em condições de votar o traçado do metro na zona da cidade. Ao que tudo indica, a variante da Solum será integrada no projecto final ao contrário da variante pela Fernão de Magalhães que foi recusada pelo município. Quando o fizer, poderá ser lançado o primeiro concurso referente às obras no ramal, o que pode acontecer ainda este mês, uma vez que já esteve prometido para o mês de Outubro.

Fonte: Diário de Coimbra
Mais datas anunciadas, vamos ver se são cumpridas...

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

E falar dos concursos para aquisição dos equipamentos cujos concorrentes não cumpriram com as condições (pelos vistos irrealistas) e ficaram todos a ver navios?
Isto de atirar com datas para cima da mesa, sobretudo em vesperas de eleições é muito fácil... Se o metro se fizesse com palavras!

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

2014.. mais seis anos.. entretanto há eleições..

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Metro chega ao Hospital Pediátrico

Afinal, a chamada Linha do Hospital do Metro Ligeiro de Superfície não vai terminar nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). De acordo com o documento que define a calendarização e o traçado para a primeira e a segunda fases da obra, ontem votado na reunião do executivo, o términus da linha será junto ao novo Hospital Pediátrico, um equipamento definido como «um relevante gerador de viagens».
A Secretaria de Estado dos Transportes indica que «o ligeiro alongamento do traçado e a optimização das especificações técnicas adoptadas para a linha no seu trajecto final na zona de Celas (atravessamento da Cruz de Celas e dos HUC) permite a solução que oferece um significativo alargamento da área de influência», sendo que o investimento «será inferior em cerca de cinco milhões de euros», relativamente à proposta prevista em 2004.
A Linha do Hospital – que tem o seu início na Baixa – desenvolver-se-á ao longo de 4.070 quilómetros e compreende a existência de 11 estações, sendo os montantes previstos de 134 milhões de euros. A calendarização indica que a obra será adjudicada à parceria público-privada, em Setembro de 2010, iniciando-se as obras em Maio de 2011. Em Junho de 2013, o metro deverá começar a circular nesta linha.
Carlos Encarnação, relativamente a implantação deste troço, lembrou que há «um problema de natureza técnica na zona de Celas», que pode implicar «mais onerosidade», mas que não impede o avanço da obra.

Passagem pelo Solum encarada como um “recuo”

O documento especificou também que foi deixada de lado a solução do metro passar pela Avenida Fernão Magalhães, o que suscitou as críticas de alguns vereadores. A aceitação da passagem pela Solum mereceu também comentários.
O socialista Victor Baptista – que se absteve, tal como os companheiros de bancada Fernanda Maçãs e Álvaro Seco - recordou que defende, desde o início, que este projecto «deve ter o máximo de conciliação e entendimento das forças políticas da cidade». Esclarecendo que apenas aceitou votar – vereadores tiveram apenas acesso ao documento no início da reunião -, porque não quer ver «a cidade adiada».
Na declaração de voto apresentada, Victor Baptista disse que «houve da parte do presidente da Câmara um recuo. Acabou por negociar uma solução em que não saísse a perder». A não passagem pela Fernão Magalhães merece reparos, todavia, o projecto apresentado «é um mal menor».
Álvaro Seco, também numa declaração de voto, classificou que se aprovou uma «solução coxa», por não incluir um dos pontos de maior tráfego na cidade. Antes, o ex-vereador da Protecção Civil criticou que, alegadamente se tenha desistido da Fernão Magalhães apenas com base com o parecer dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e da Divisão de Trânsito
O vereador Luís Vilar foi o único socialista a votar favoravelmente à proposta, justificando que «venceu a negociação política», ainda que, no início da reunião tivesse ameaçado que não votaria não ter tido acesso ao documento previamente. Na sua opinião, futuramente, a linha deveria chegar à Adémia.
Já Pina Prata, da bancada eleita pela coligação “Por Coimbra” deu um “cartão vermelho” à proposta. «Voto contra porque sou coerente, porque sou contra interesses ocultos. Não está assegurada a viabilidade económica e financeira» do projecto, disse.
Conforme adiantou o vice-
-presidente João Rebelo, existem, no que toca ao serviço dos SMTUC, 546 horários no sentido Casa do Sal-Arnado e no sentido inverso, 406. «Em termos práticos, os autocarros passam de dois em dois minutos», num dos sentidos, e de «um em um» no outro. João Rebelo acrescentou ainda que com a instalação dos SMTUC em Eiras, há 160 circulações acrescidas em ambos os sentidos da Avenida Fernão Magalhães.
Por último, Carlos Encarnação confessou que se sentiu magoado, durante o processo, quando se disse que era contra o traçado da Solum. «Se ela é justificada, que se construa». No entanto, esta opção foi entendida como um recuo do presidente.
A calendarização da primeira fase está, então, dividida em duas etapas. A primeira é a da transformação da Linha da Lousã, com um investimento total de 3,9 milhões de euros. A segunda etapa, que custará 297,7 milhões de euros – espera a dotação de 52 milhões do QREN – prevê um período de obras de Abril de 2009 a Agosto de 2011.
Há ainda, relativamente às duas fases do projecto, a necessidade de actualizar o estudo de procura, cuja conclusão poderá acontecer em Fevereiro de 2009.
Diario de Coimbra

Hal9000
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Mensagem por Hal9000 »

Mais um acto na comédia (ou será tragédia? ou será fantochada) chamada Metro Mondego:


Diário de Coimbra Escreveu:Metro Mondego
Anúncio de concurso público
“não passou de fantochada”

PSD responsabiliza o Governo por qualquer problema relacionado com a falta de segurança no Ramal da Lousã

No dia 23 de Dezembro, a secretária de Estado dos Transportes viajou até à Lousã para o lançamento do concurso público para a primeira parte da intervenção no Ramal da Lousã, no âmbito das obras do Metropolitano do Mondego. Três meses depois, o concurso, que até já deveria estar em fase de adjudicação, ainda não saiu da “gaveta”. «Tudo não passou de uma fantochada», lamentou ontem Carlos Ferreira.
«Na altura, todos acreditámos que nesse dia o Governo tinha efectivamente aberto o concurso», adiantou o social-democrata, acrescentando que «a visita e a cerimónia da Lousã não passaram de um embuste do Governo socialista de José Sócrates».
«Lamentavelmente, com este Governo passámos da demagogia das promessas para a demagogia da mentira», continuou o dirigente do Partido Social Democrata (PSD), convicto de que Ana Paula Vitorino até poderia estar «cheia de boas intenções», mas «sabia não só que não tinha sido lançado [o concurso], como sabia que não o poderia ser». Isto porque, no dia anterior, a 22 de Dezembro, o secretário de Estado do Tesouro aprovou e homologou um parecer que impedia a Metro Mondego e a Refer de procederem à abertura de qualquer dos concursos das empreitadas entre Serpins e Coimbra-B sem que a totalidade dos projectos, referentes às várias fases, estejam aprovadas pelas três autarquias (Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo).
Ora, como os projectos ainda não estão todos concluídos, Carlos Ferreira é peremptório: «ao deparar-me com este embuste, não posso ficar calado». «Estou convencido de que o primeiro-ministro e o Governo puxaram o tapete à secretária de Estado. Mas, o que é certo é que o Governo é só um», frisou, acrescentando que é da máxima importância que o concurso público seja lançado até sexta-feira, dia da próxima assembleia-geral da Metro Mondego.
Na conferência de imprensa, Pedro Machado responsabilizou também o executivo de José Sócrates por eventuais problemas de segurança que possam afectar as pessoas que todos os dias fazem viagens no ramal ferroviário da Lousã, não deixando também de lançar uma crítica ao governador civil, Henrique Fernandes, pela «encenação» do dia 23 de Dezembro.
«O PSD não está disposto a compactuar com este tipo de fazer política», continuou o líder da Comissão Política Distrital, que deseja que o processo de requalificação do ramal Figueira da Foz-Pampilhosa não entre pelo mesmo caminho do Metro.

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Ricky147
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Mensagem por Ricky147 »

Novo troço
já está a concurso

A Sociedade Metro Mondego (SMM) anunciou ontem o lançamento do concurso de mais um troço do sistema de mobilidade que ligará Coimbra a Serpins. Segundo nota de Imprensa, trata--se do troço Alto de São João /Miranda do Corvo, cujos trabalhos estão a cargo da REFER.
«Este troço, com uma extensão de cerca de 14,28 km, representa um investimento de 43 milhões de euros. A obra será consignada dentro dos próximos 6 meses e o prazo previsto dos trabalhos é de 16 meses contados a partir desta data», refere a SMM.
Ainda segundo a mesma fonte, «os trabalhos a realizar no âmbito deste concurso compreendem a alteração da actual bitola ibérica para a bitola Europeia, de forma a permitir a circulação do novo material circulante (tipo “Tram-Train”), aproveitando o espaço do actual canal da infra-estrutura ferroviária, bem como a sua electrificação.».
O troço é composto por oito estações, a saber: Carvalhosas, Quinta da Ponte, Conraria, Ceira, Vale do Açor, Trémoa, Moinhos e Lobazes. .
Este é já o segundo troço a concurso, uma vez que já estão a ser avaliadas as propostas para o troço Serpins/Miranda do Corvo – com uma extensão de 16,4 km.
Fonte: http://www.diariocoimbra.pt/
Ricardo Nuno

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Mensagem por Pretender »

O preço por km está demasiado elevado (contando já com as estações), ainda para mais aproveitando já o espaço existente, por estas e por outras é que noutros países se calhar com esse dinheiro fazia-se o troço inteiro :p
In 80's, a Corp. Known As The Centre, Isolated a Young Pretender Named Jarod, And exploited his Genius for Their Research.
Until One Day....Their Pretender ran away.. :)

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Mensagem por Lino »

Isso é dinheirinho a ir para o bolso de alguém... depois admiram-se porque todas as obras públicas nunca cumprem os orçamentos...
Coimbra tem mais encanto... terá?
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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Rua da Sofia sem carros no projecto do metro

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Maia Seco garante que não haverá redução de escoamento de trânsito na Baixa e estranha preocupação de Encarnação em relação a solução que tem cinco anos

O presidente do Conselho de Administração da Metro Mondego estranhou ontem a preocupação de Carlos Encarnação – em declarações ao Diário de Coimbra - com a futura convivência entre o eléctrico rápido e o automóvel na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes (em frente ao antigo quartel da PSP) e diz ser «falso» que a solução de integração urbana na Baixa de Coimbra da Linha do Hospital «reduza a capacidade de escoamento automóvel» naquela zona.

«Esta solução tem uma única alteração em relação à aprovada pelo executivo camarário em 2004, que é a transferência do trânsito da Rua da Sofia para a Avenida Central [criada pela demolição de edifícios na Baixa]. De resto mantém-se tudo igual», garantiu Álvaro Maia Seco, mostrando-se surpreendido com as declarações do presidente quando há cinco anos atrás não levantou quaisquer problemas à proposta.

Recorde-se que Carlos Encarnação manifestou preocupação em relação à «rigidez» da solução e diz que o canal do automóvel ficará «como que entalado com o percurso do metro» naquela zona. A Metro Mondego apresentou há uma semana ao executivo camarário, em reunião extraordinária, a solução desenhada pelo arquitecto Gonçalo Byrne e esta questão não terá sido levantada pelo autarca. «Essa questão não se pôs», garantiu Álvaro Maia Seco, que é também candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Coimbra e, portanto, o principal “opositor” do actual autarca.

«Não compreendi. Não vejo nenhuma alteração em relação ao que estava previsto», afirmou. A solução, ontem aprovada pelo executivo camarário durante a tarde e apresentada pela Metro Mondego, à hora do almoço, aos jornalistas, mantém, portanto, a intenção de que o trânsito automóvel se faça apenas no sentido ascendente, ou seja, da Baixa para a Praça da República, ficando reservado o sentido descendente ao transporte público.

Seja como for, Álvaro Maia Seco, que esteve presente na conferência de Imprensa, deixa claro que o projecto não ficará afectado se a circulação automóvel se mantiver na Rua da Sofia. «O que fica afectada é a qualidade da solução», continuou o especialista, enfatizando a importância histórica e arquitectónica daquela artéria da Baixa da cidade, onde estão localizados vários edifícios quinhentistas.

Demolições concluídas no final de 2011

O “encerramento” da Rua da Sofia é a grande novidade em relação ao que já estava previsto. No entanto, o trabalho de Gonçalo Byrne – que prevê, para além das duas estações (Aeminium/Loja do Cidadão e Câmara), a construção ou recuperação de edifícios - incluiu ainda a integração, na solução urbanística de alguns dos elementos arqueológicos achados durante o trabalho de desconstrução da zona envolvente ao canal do metro.

Destaque para uma “lojia” romana, encontrada no prédio do restaurante A Democrática e que será “transferida” para o edifício que acolherá a estação “Câmara”, que deverá ser construído (assim como todos os outros que são propriedade da Metro Mondego) logo que terminem as demolições naquela zona.

«O ideal era começarmos a construção de imediato, no final das demolições», adiantou Álvaro Maia Seco, confirmando que a Metro Mondego já «gastou muito dinheiro na aquisição, expropriação e indemnização» dos proprietários e inquilinos de prédios naquela zona e que, portanto, o que se pretende é «começar a construir, assim que a solução urbanística esteja aprovada».

É crível que as demolições retomem no início do próximo ano, depois de ser aprovado o Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE), o que a Metro Mondego espera que aconteça em Fevereiro de 2010, e que estas estejam terminadas no final de 2011, para que o canal fique completamente liberto para o início das obras da Linha do Hospital, cujo concurso público deverá ser lançado logo no início do próximo ano.

Solução obrigará a alteração da DIA

A Metro Mondego espera conseguir convencer o Ministério do Ambiente a fazer uma alteração à Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projecto do Metropolitano Ligeiro do Mondego (MLM) e a aprovar a circulação automóvel na via central do eléctrico rápido na Baixinha de Coimbra, ao contrário do que exige o documento, assinado em 2004, pelo secretário de Estado do Ambiente de então.

O documento é bem claro. Prevê a existência de uma «faixa rodoviária em paralelo com a via MLM», mas restringe-a ao «tráfego de emergência e serviços de carga e descarga, devidamente controlados», não suportando naquela via «o tráfego rodoviário», o que, em princípio, inviabilizará a proposta de Gonçalo Byrne que propõe “transferir” para aquela via o trânsito automóvel que circularia na Rua da Sofia.

Confrontado pelo Diário de Coimbra, Álvaro Maia Seco admitiu esta limitação, mas acredita que será possível argumentar, no âmbito da aprovação do RECAPE (que a Metro Mondego prevê ter concluído em Outubro), no sentido da mais-valia que será a solução proposta, de libertar o trânsito automóvel da Rua da Sofia.
«Achamos que somos capazes de convencer, sem problemas», adiantou o presidente da Metro Mondego, seguro de que os argumentos, nomeadamente o facto de esta alteração não representar um aumento de trânsito naquela zona, chegarão para que esta alteração ao projecto seja aprovada. «Estamos convictos que esta solução é claramente melhor do que a que estava prevista», continuou, nomeadamente porque «libertará a Baixa do sufoco de trânsito».

Seja como for, Álvaro Maia Seco fez questão de sublinhar que, caso esta alteração não seja possível, o projecto não ficará afectado. «Apenas voltaremos à solução inicial e o trânsito retomará, como estava previsto, para a Rua da Sofia», adiantou, desvalorizando esta aparente desconformidade com o DIA.

Recorde-se que a proposta de Gonçalo Byrne vai no sentido da existência de uma espécie de cruzamento na Avenida Fernão de Magalhães que permitirá o acesso à Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes através de uma via rodoviária paralela ao canal do eléctrico rápido, na Baixa, que funcionará como alternativa à Rua da Sofia.

Fonte: Diário de Coimbra
Demolições concluídas no final de 2011, com a intenção (mas apenas intenção, pelo que parece) de iniciar de imediato a construção das estações. E pensar que, ao olhar para os primeiros posts deste tópico, surgem notícias a dizer que em 2010 já iria haver metro a circular. Alguém quer apostar novas datas?

Quanto à questão de fechar a rua da Sofia ao trânsito, penso que toda aquela zona terá de ser totalmente reorganizada ou as alterações irão piorar ainda mais o caos habitual no trânsito da baixa.

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banjix
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Mensagem por banjix »

Pedro Escreveu:Demolições concluídas no final de 2011, com a intenção (mas apenas intenção, pelo que parece) de iniciar de imediato a construção das estações. E pensar que, ao olhar para os primeiros posts deste tópico, surgem notícias a dizer que em 2010 já iria haver metro a circular. Alguém quer apostar novas datas?
Eu não sei. Só sei que há já quase 20 anos que se fala no metro e eu há já uns 10 ou 11 anos que disse que nem em 2010 ia haver metro. Já é seguro que em 2010 não há metro para ninguém e eu arrisco dizer que só lá para 2012 é que a coisa está a funcionar, pelo menos no ramal.
Juízo eu tenho, o problema é utilizá-lo poucas vezes.

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