Metro Mondego
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- Lendário
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fonteDemolições na Baixa concluídas no final do Maio
Começam hoje (7/4/2008) a ser demolidos três edifícios que se encontram na zona de situação de alerta declarada no âmbito da abertura do canal para a passagem do Metropolitano Ligeiro do Mondego.
De acordo com a Metro Mondego, os trabalhos nos dois prédios na Rua Direita e noutro da Rua Nova deverão estar concluídos no final do mês de Maio, terminando a primeira fase de demolições/desconstruções, iniciada em Março de 2006, mas com algumas interrupções pelo meio.
Recorde-se que em Janeiro de 2007 o processo foi retomado, com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra a declarar a situação de alerta para aquela zona da Baixa da cidade, devido ao avançado estado de degradação do edifícios contíguos aos que iriam ser objecto de demolição.
Em Abril, o processo foi suspenso, mas a autarquia «em vistorias realizadas a três dos edifícios por demolir, da zona definida na situação de alerta, concluiu pela inexistência de condições de segurança», refere a Metro Mondego.
No dia 13 de Abril de 2007, há quase um ano, a Câmara Municipal notificaria os proprietários para procederem à desconstrução dos prédios, mas, conforme explicou, o mês passado, ao Diário de Coimbra Serra Constantino, director da Protecção Civil Municipal, uma providência cautelar interposta por um então proprietário atrasaria o processo.
Após diversas negociações, a Metro Mondego acabou por adquirir os três edifícios, tendo sido, na sequência, notificada pela Câmara Municipal a proceder às demolições dos edifícios n.º70/72 e 74/76/78 da Rua Direita e às varandas traseiras do n.º 13/15 da Rua Nova, «de modo a poder estabelecer as condições de segurança exigidas para o espaço público», informa a Metro Mondego.
Os trabalhos implicam a demolição do interior e a estabilização das fachadas dos prédios, com vista à futura inclusão no processo de reconstrução.
Nos últimos dias procedeu-se à transferência da estrutura que se encontrava na Rua Direita, junto à Praça 8 de Maio para a Rua Nova, para garantir a segurança dos peões e o acesso às habitações.
Terminadas as intervenções, proceder-se-á à abertura da Rua Direita, enquanto se aguardam os trâmites legais para avançar para a segunda fase de demolições e desconstruções, dependente da aprovação de projectos.
Ó Daniel322 eu não falei em acabar com os SMTUC, apenas disse que estes já dão prejuizo que chegue, não precisamos de outro buraco a ajudar...
E desculpa que te diga mas quem és tu para dizer que eu não sei o que falo quando falo da Ecovia? E já que és tão iluminado explica-me em que é que o metro mondego com o seu actual traçado vai ser diferente da Ecovia em termos de cativar os utilizadores?
O que se verifica é que quem mora dentro da cidade, mal ou bem, está servido com os SMTUC, e quem mora fora está mal servido e continuará a estar com o metro.
Não me parece que isto seja viver no passado, mas sim ter noção da realidade.
E já que se fala do metro do Porto, será que seria rentável se não tivesse linhas a servir os municipios vizinhos como Gaia, Matozinhos, Póvoa, Vila do Conde etc? Estamos a falar num potêncial de mais de 1 milhão de habitantes. O concelho de coimbra tem cerca de 150 000, e se considerarmos a zona servida pelo metro, então nem sequer chega aos 100 000 habitantes. É esta gente que vai rentabilizar o dito cujo? Estaremos cá para ver.
E desculpa que te diga mas quem és tu para dizer que eu não sei o que falo quando falo da Ecovia? E já que és tão iluminado explica-me em que é que o metro mondego com o seu actual traçado vai ser diferente da Ecovia em termos de cativar os utilizadores?
O que se verifica é que quem mora dentro da cidade, mal ou bem, está servido com os SMTUC, e quem mora fora está mal servido e continuará a estar com o metro.
Não me parece que isto seja viver no passado, mas sim ter noção da realidade.
E já que se fala do metro do Porto, será que seria rentável se não tivesse linhas a servir os municipios vizinhos como Gaia, Matozinhos, Póvoa, Vila do Conde etc? Estamos a falar num potêncial de mais de 1 milhão de habitantes. O concelho de coimbra tem cerca de 150 000, e se considerarmos a zona servida pelo metro, então nem sequer chega aos 100 000 habitantes. É esta gente que vai rentabilizar o dito cujo? Estaremos cá para ver.
- Lino
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Coimbra teve eléctricos durante anos e era muito útil, como muitas pessoas mais velhas referem. Este serviço, conectando a cidade à região, pode servir uma população crescente, pois pode reduzir o tráfego rodoviário. As filas nas entradas de manhã, as filas para sair... quando há acidente na IC2 há fila da Pedrulha à Casa do Sal. Deve haver alternativas a isto.
Coimbra tem mais encanto... terá?
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se pensassem dessa forma à 40 anos os SMTUC ainda hoje não existiam..Ruizito Escreveu:Ó Daniel322 eu não falei em acabar com os SMTUC, apenas disse que estes já dão prejuizo que chegue, não precisamos de outro buraco a ajudar...
..tás desculpado..Ruizito Escreveu:E desculpa
isso é muito filosófico.. quem sou eu.. o que faço aqui?..Ruizito Escreveu:quem és tu para dizer que eu não sei o que falo quando falo da Ecovia?
eu não disse que sabias ou não sabias.. mas se a carapuça serve..
não sou iluminado, simplesmente estou atento ao que se passa.. quando não sei algo, em vez de falar sem saber, tento procurar.. é para isso que a net serveRuizito Escreveu:já que és tão iluminado explica-me em que é que o metro mondego com o seu actual traçado vai ser diferente da Ecovia em termos de cativar os utilizadores?
mas já que queres seguir com a discussão nestes moldes, deixa-me "iluminar-te":
O sistema de Metro (tram train) em Coimbra vai funcionar em interligação com os actuais transportes urbanos, ou seja, é um sistema não-poluente de grande capacidade que vai circular no centro da cidade, promovendo até uma revitalização a zonas mais desaproveitadas (falo na valorização de zonas interiores como a Lousã e o Vale da Arregaça, em Coimbra). Ora, fazendo o metro parte do mesmo serviço que os SMTUC, e com um custo menor de manutenção, é normal que certas linhas urbanas tenham uma redução do numero de linhas, permitindo que certas linhas periféricas sejam reforçadas. Nesse aspecto vai obrigatoriamente atrair os utilizadores pois passa a ser a principal opção no miolo da cidade. (só de referir que na cidade de Coimbra moram cerca de 100 mil pessoas e o metro vai atravessar, no seu total, uma área de influência de 60 mil pessoas)
para isto ser perfeito era o metro ir a santa clara/são martinho, mas isso é futurologia.. de qq modo, para mais esclarecimento sobre as vantagens do metro, podes discuti-las aqui
..já expliquei acima e em posts anteriores..Ruizito Escreveu:O que se verifica é que quem mora dentro da cidade, mal ou bem, está servido com os SMTUC, e quem mora fora está mal servido e continuará a estar com o metro.
caso não saibas o maior erro do metro do porto foi ter investido na linha da Póvoa em vez de ter logo investido inicialmente em Gondomar.. já a ligação a Gaia era absurdo não se fazer e nem queiras comparar à Lousã. Gaia é "apenas" o segundo maior aglomerado do país em populaçãoRuizito Escreveu:E já que se fala do metro do Porto, será que seria rentável se não tivesse linhas a servir os municipios vizinhos como Gaia, Matozinhos, Póvoa, Vila do Conde etc? Estamos a falar num potêncial de mais de 1 milhão de habitantes. O concelho de coimbra tem cerca de 150 000, e se considerarmos a zona servida pelo metro, então nem sequer chega aos 100 000 habitantes. É esta gente que vai rentabilizar o dito cujo? Estaremos cá para ver.
tudo isso podes ver no relatório de contas do Metro do Porto.. para te sentires iluminado..
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já agora, uma diferente perspectiva dos números:Ruizito Escreveu:Estamos a falar num potêncial de mais de 1 milhão de habitantes. O concelho de coimbra tem cerca de 150 000, e se considerarmos a zona servida pelo metro, então nem sequer chega aos 100 000 habitantes. É esta gente que vai rentabilizar o dito cujo?
e mesmo que fossem 100 mil.. quantas cidades da Europa têm o mesmo sistema, implantado com sucesso e em complemento com sistemas alternativos? tens alguma ideia?Segundo Ana Paula Vitorino, um dos objectivos definidos para o SMM (Sociedade Metro Mondego), concebido para modernizar a ligação entre Coimbra e Serpins, contempla o desenvolvimento de uma “rede integrada com base na interoperabilidade da ferrovia ligeira com a rede ferroviária nacional, por forma a permitir reduzir os transbordos e aumentar a multiplicidade das ligações”.
A aposta do Governo no SMM contempla a articulação dos eixos Serpins / Figueira da Foz e Condeixa-a-Nova / Mealhada.
Trata-se, segundo a secretária de Estado dos Transportes, de um “novo conceito” que consiste em “potenciar o papel” da área metropolitana de Coimbra como “pólo dinamizador do desenvolvimento da região Centro, proporcionando uma estrutura urbana mais coesa, com escala adequada para um crescimento ambiental e económico mais sustentável”.
A materialização do referido conceito implica, segundo a governante, repensar e redimensionar o SMM e a sua área de influência inicial, passando dos cerca de 180.000 habitantes nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã para cerca de 320.000 (aumento a rondar os 80 por cento).
pois olha, eu tenho:
Geneve (185,526)
Heilbronn (121,384)
Nordhausen (44,272)
Camden (79,318)
Trenton (83,923)
Zwickau (96,055)
Saarbrücken (180,515)
Kassel (193,518)
York (191,800)
Mulhouse (110,359)
..podes pesquisar..
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"Ruizito" nao percebo muito bem essas tuas razoes para estares contra o metro. Sendo um meio de transporte banstante eficiente e quando complementado com o autocarro irá trazer beneficios a coimbra, lousa e miranda do corvo.
Duvido muito que as pessoas que se deslocam diariamente lousa-coimbra gostem de viajar naquelas automotoras velhas com longo tempo de viagem.
Reduzidos tempos de viagem.
Maior frequencia (de 5 em 5 min nas horas de ponta).
Linha, estaçoes e material circulante moderno.
E ainda dizes que iram continuar mal servidos!?!
Duvido muito que as pessoas que se deslocam diariamente lousa-coimbra gostem de viajar naquelas automotoras velhas com longo tempo de viagem.
O metro vai melhorar bastante o serviço prestado no transporte de pessoas para coimbra.Ruizito Escreveu:O que se verifica é que quem mora dentro da cidade, mal ou bem, está servido com os SMTUC, e quem mora fora está mal servido e continuará a estar com o metro.
Reduzidos tempos de viagem.
Maior frequencia (de 5 em 5 min nas horas de ponta).
Linha, estaçoes e material circulante moderno.
E ainda dizes que iram continuar mal servidos!?!
- Lino
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Na região de Rhein-Neckar, onde estive, que tem grande população mas onde há muitas cidades do tamanho de Coimbra ou mais pequenas, havia uma rede de transportes com metro de superfície, comboios regionais e autocarros, tendo usado um passe semestral de 79€ (enquanto que cá se paga 20€ ou mais por mês, sendo bem mais caro para o igual período de 5 meses em que usei), tendo dado para me mover numa região grande e em vários tipos de transporte.
Um serviço intermodal e de mais fácil utilização é muito mais cómodo e mais económico que utilizar o carro ou o autocarro actualmente.
Um serviço intermodal e de mais fácil utilização é muito mais cómodo e mais económico que utilizar o carro ou o autocarro actualmente.
Coimbra tem mais encanto... terá?
O Lino focou um assunto que, do meu ponto de vista, é fulcral para o sucesso dos transportes públicos: o preço do bilhete (ou do passe). Neste momento, e em termos de vantagem económica, uma viagem de comboio Lousã-Coimbra (ida e volta) quase não compensa quando se compara com o transporte particular (fica mais barato ir e vir de carro do que de comboio)! Se querem que os transportes públicos tenham sucesso, que sejam utilizados pelas pessoas, têm que garantir mais vantagens do que o transporte particular! Se ficar mais barato andar de carro do que de transportes públicos, qual é a razão que motiva as pessoas a usar o transporte público?
É claro que há outras variáveis a ter em conta, como a intermodalidade. Mas implementar um sistema de transportes públicos que não permita a intermodalidade é uma coisa que não me passa pela cabeça!
É claro que há outras variáveis a ter em conta, como a intermodalidade. Mas implementar um sistema de transportes públicos que não permita a intermodalidade é uma coisa que não me passa pela cabeça!
Juízo eu tenho, o problema é utilizá-lo poucas vezes.
- Lino
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É incrível saber que em Coimbra o preço de uma viagem com uma senha seja mais de 80 cêntimos e que quem não tenha senhas tenha de pagar 1.50€ ou mais pelo bilhete de motorista...
Na Alemanha, na área onde estive, um bilhete de grupo de 5 pessoas, para 24h, custa menos de 20€ (para os vários transportes da rede regional, que abrange localidades de três estados). Cá não há bilhete de grupo e isso seria bom.
Na Alemanha, na área onde estive, um bilhete de grupo de 5 pessoas, para 24h, custa menos de 20€ (para os vários transportes da rede regional, que abrange localidades de três estados). Cá não há bilhete de grupo e isso seria bom.
Coimbra tem mais encanto... terá?
Ora bem, ponto da situação:
- Primeiro, o que aqui se discute é o traçado urbano do metro, não é a extensão a Miranda e Lousã, logo não faz sentido estar sempre a incluir estes concelhos nas análises que se fazem;
- Segundo, no meu primeiro post sobre este assunto referi que o importante, e continuo a achar isso, é a modernização da linha da Lousã, não é o troço urbano do metro, logo não percebo porque é que agora me vêm falar nas automotoras velhas, como se isso tivesse algo a ver com troços na Solum e para o hospital;
- Terceiro, e é bom não esquecer, todos estes empreendimentos são pagos com o dinheiro dos nossos bolsos. Se já temos uns SMTUC a prestar um serviço que se verificou que não é rentável, eu aceito esse prejuizo pois afinal é um serviço necessário. Agora inventarem mais outro suposto serviço complementar para ser mais um enterro de dinheiro sem retorno, não muito obrigado;
- Quarto, a Ecovia de que já aqui se falou era uma boa ideia mas não resultou, ainda assim não se perdeu muito porque o investimento foi moderado e os parques construídos e veículos utilizados podem sempre servir para outras coisas, não se perdeu tudo. Já o metro requer milhões de investimento e se não for rentável, que não vai ser, quem é que o vai sustentar depois?
- Quando não se fizerem mais investimentos na cidade durante anos porque não há dinheiro já que foi tudo gasto no metro, que vão dizer depois as pessoas?
- Não sei se sabem mas só o valor previsto para o metro representa mais do que a totalidade do valor do QREN a que a região de Coimbra poderia ter direito, o que seignifica que se este projecto avançar, durante anos não se fará mais nenhuma obra minimamente significativa no concelho. É isto que querem? Pois eu não!
- Primeiro, o que aqui se discute é o traçado urbano do metro, não é a extensão a Miranda e Lousã, logo não faz sentido estar sempre a incluir estes concelhos nas análises que se fazem;
- Segundo, no meu primeiro post sobre este assunto referi que o importante, e continuo a achar isso, é a modernização da linha da Lousã, não é o troço urbano do metro, logo não percebo porque é que agora me vêm falar nas automotoras velhas, como se isso tivesse algo a ver com troços na Solum e para o hospital;
- Terceiro, e é bom não esquecer, todos estes empreendimentos são pagos com o dinheiro dos nossos bolsos. Se já temos uns SMTUC a prestar um serviço que se verificou que não é rentável, eu aceito esse prejuizo pois afinal é um serviço necessário. Agora inventarem mais outro suposto serviço complementar para ser mais um enterro de dinheiro sem retorno, não muito obrigado;
- Quarto, a Ecovia de que já aqui se falou era uma boa ideia mas não resultou, ainda assim não se perdeu muito porque o investimento foi moderado e os parques construídos e veículos utilizados podem sempre servir para outras coisas, não se perdeu tudo. Já o metro requer milhões de investimento e se não for rentável, que não vai ser, quem é que o vai sustentar depois?
- Quando não se fizerem mais investimentos na cidade durante anos porque não há dinheiro já que foi tudo gasto no metro, que vão dizer depois as pessoas?
- Não sei se sabem mas só o valor previsto para o metro representa mais do que a totalidade do valor do QREN a que a região de Coimbra poderia ter direito, o que seignifica que se este projecto avançar, durante anos não se fará mais nenhuma obra minimamente significativa no concelho. É isto que querem? Pois eu não!