Metro Mondego

[Ruizito]

Nesta estória dos milhões é bom ter em conta que na verdade ninguém sabe ao certo quanto falta gastar. A obra em curso termina no Alto de S. João e não inclui catenárias, material circulante etc. Daí para a frente ainda não há obra nenhuma, nem concursos adjudicados e em alguns casos nem projecto (como o troço do hospital), logo é impossível saber os custos.
Dizer que faltam estes ou aqueles milhões é um tiro no escuro, tal como foi todo o projecto que começou com estimativas na ordem dos 150 milhões e já está no triplo.
Depois há ainda outro factor que parece que ninguém quer perceber: os custos de manutenção e operação futuros. Atendendo aos buracos que se verificam nos metro do Porto e Lisboa, quando já se equaciona reduzir linhas ou horários nestes casos para poupar, não sei como ainda pode haver alguma pessoa a defender isto.

[Hal9000]

Os buracos no metro de Lisboa e Porto existem pq. é só regalias para os administradores e os trabalhadores tb. não ficam atrás (ainda há usn tempos vi um vídeo do Marques Mendes na TVI a mostrar as regalias dos trabalhadores da Carris e do Metro de Lisboa, que até subsidio para irem trabalhar tinham..já não lhes basta o salário...)

[es uma licao]

Fdx, subsidio para ir trabalhar, quanto e que isso vale ao dia?

Eu por acaso queria ver se arranjava um subsidio por danos provocados por acordar cedo todos os dias, ja que nao se pode dizer que seja o meu passatempo favorito.

[banjix]

Hoje houve mais uma acção de protesto relativamente à forma como o projecto Metro Mondego está a ser conduzido. Esta acção consistiu numa caminhada pelo canal do Metro Mondego, entre Lousã e Miranda do Corvo. Na caminhada participaram algumas centenas de pessoas. Os noticiários das televisões abordaram este acontecimento:
http://www.rtp.pt/programa/tv/p1098/c83658
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/pr ... 589815.ece

A TVI ainda não tem o noticiário disponível a esta hora (15h40).

[Ruizito]

Entre caminhadas, movimentos de apoio e afins, tem-se visto algum progresso? Agora até têm o desplante de nomear o ex-presidente da CMC para liderar uma comissão sobre o metro! Logo ele, que nem tem culpas nenhumas no cartório!
Haja paciência para isto, e só tenho pena pelas pessoas que de facto dependiam do comboio, foram iludidas e ficaram a ver navios.

[banjix]

Tens razão. As pessoas foram iludidas e ficaram a ver navios (porque os comboios deixaram de passar). Também sou da opinião de que estas acções não vão trazer o comboio de volta, mas são importantes para os responsáveis perceberem que este projeto não caiu no esquecimento das populações e que estas irão continuar a lutar para que este projeto seja concluído, luta essa que terá de passar por acções mais duras. Cruzar os braços e esperar que a coisa se resolva por si só é que não traz resultados.

[Ricky147]

Sabem o que é que este projecto trouxe à cidade? Dezenas de autocarros podres a poluir a baixa de Coimbra - sim, porque fazem precisamente o percurso que seria efectuado pelo metropolitano!!!

[banjix]

É um facto que a ausência de comboios no Ramal da Lousã veio alterar profundamente a mobilidade de Coimbra e concelhos abrangidos por este meio de transporte.

[DaniFR]

Secretário de Estado quer Metro do Mondego no terreno

O secretário de Estado dos Transportes assegurou nesta quarta-feira em Coimbra, querer que o projecto do Metro do Mondego (MM) “esteja no terreno o mais rapidamente possível”, incluindo a parte relativa à zona urbana daquela cidade.

Sérgio Silva Monteiro falava aos jornalistas depois de ter participado numa reunião do grupo de trabalho para a reprogramação do projecto do MM, presidido pelo ex-presidente da Câmara de Coimbra Carlos Encarnação e do qual também fazem parte os presidentes dos municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo e representantes do Ministério da Economia, da Secretaria de Estado dos Transportes, da CP - Comboios de Portugal e da Refer.

“A reunião foi muito produtiva” e “estamos focados no propósito de conseguir que o projecto esteja no terreno o mais rapidamente possível”, sublinhou o governante.

O grupo de trabalho “tem hoje mais informação para poder elaborar o seu relatório”, que deve resultar de “um consenso alargado sobre o sistema de mobilidade para esta região” que “não cubra apenas o ramal [ferroviário] da Lousã, mas que tenha a parte de Coimbra incluída”, sustentou.

No seu entender, a requalificação urbana da Baixa de Coimbra deve igualmente ser “incluída nessa mesma análise”.

O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações voltará a Coimbra para participar numa reunião daquela comissão dentro de cerca de um mês para “fazer o ponto da situação e verificar como decorrem os trabalhos”, de modo a assegurar que em Agosto - a data prevista - haja um relatório com o qual todos os intervenientes do grupo se sintam “confortáveis”.

Os autarcas das três câmaras envolvidas no projecto manifestaram-se satisfeitos com a reunião, em primeiro lugar por ter contado com a presença do secretário de Estado, “normalizando as relações institucionais” e “credibilizando o processo e o grupo de trabalho”, salientou aos jornalistas o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes (PS).

O Governo não participou na primeira reunião do grupo de trabalho, em 30 de Maio, e no dia seguinte voltou a faltar à assembleia-geral da MM, atitude que fez com que os autarcas reagissem, tendo então o presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo (PSD), advertido que o executivo central “não pode brincar” com a cidade e a região.

A possibilidade de o projecto do MM se candidatar a fundos comunitários, equacionada durante a reunião de hoje, foi salientada pelos autarcas. A presidente do município de Miranda do Corvo, Fátima Ramos (PSD), adiantou que, “no imediato, podem ser disponibilizados 15 milhões de euros” para o empreendimento.

“Temos a certeza de que o Governo vai assumir as suas responsabilidades, que hoje veio aqui, explicitamente, reiterar”, através do secretário de Estado desta área, sustentou o presidente da Câmara de Coimbra, sublinhando, que Sérgio Silva Monteiro garantiu no encontro que o projecto é irreversível e que “está definido o seu modelo”.

Criado pelo Secretário de Estado dos Transportes, o grupo de trabalho deverá rever os pressupostos que estiverem na base das decisões relativas ao sistema de mobilidade do Mondego e analisar os diferentes cenários para a sua configuração, de modo a “adequar o projecto aos níveis de procura e às possibilidades do país e dos accionistas” da sociedade MM, “reduzindo substancialmente o esforço financeiro a ele associado”.

Público

[Pedro]

Metro Mondego tem 15 milhões disponíveis e garantida candidatura a QREN

Secretário de Estado dos Transportes não faltou, desta vez, à reunião do Grupo de Trabalho e deixou garantias de que o projecto “é irreversível”.

O Governo disponibilizou 15 milhões de euros para serem aplicados, de imediato, em investimentos do Metro Mondego, realizados durante este ano e em 2013. Está também garantida a candidatura do projecto a fundos comunitários que assegurarão os trabalhos realizados entre 2014 e 2020, e estarão disponíveis para financiar investimentos realizados no próximo ano.

Depois de a tutela ter faltado, há cerca de dez dias, à reunião do grupo de trabalho do Metro Mondego, a presença do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, ontem, num novo encontro veio fazer respirar de (algum) alívio os autarcas de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo que, no final, encararam a garantia de Sérgio Silva Monteiro como um sinal de que o Governo considera este projecto «irreversível» e está disposto a fazê-lo avançar.

Fonte: Diário de Coimbra

É curioso ir ler as mensagens iniciais deste tópico e ver como, na altura, estava previsto ter tudo terminado em 2010. Agora já se fala em "garantir os trabalhos até 2020". Com sorte, pode ser que em 2050 haja Metro...

[banjix]

Eu também li esta notícia hoje de manhã e até fiquei a pensar: "Epá, 2020?!" Achei um bocado exagerado que, tendo em conta o que já está feito e o que falta fazer, 7 anos seja muito para acabar a obra! Por outro lado, acaba por ser normal os prazos de conclusão das obras serem dilatados (geralmente, à proporção dos custos da obra). Enfim...

[Ruizito]

2020? Cá para mim o MM irá estar concluído na mesma data em que irão ser repostos os cortes nos subsídios de férias e natal!

[DaniFR]

Metro de superfície de Coimbra-B a Serpins em 2017, promete governante

O Metro de superfície para o segmento Coimbra-B / Serpins, concebido para substituir o Ramal ferroviário da Lousã, deverá estar nos carris em 2017, prometeu, ontem (07), o secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, segundo apurou o “Campeão”.

Para a ligação entre a «Baixa» de Coimbra e o Centro Hospitalar Universitário (Celas) foi apontado um horizonte de seis ou sete anos.

Sérgio Monteiro reuniu-se com os presidentes dos municípios de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo; Miranda do Corvo, Fátima Ramos; e Lousã, Luís Antunes (Lousã); o líder cessante da sociedade MetroMondego, João Rebelo; e Carlos Encarnação, coordenador de um grupo de trabalho incumbido de proceder à reestruturação do projecto do SMM - Sistema de Mobilidade do Mondego.

O governante admitiu que em quatro anos, contados a partir de 2013, volte a haver circulação ferroviária entre Coimbra-B e Serpins (Lousã), tendo sido estimado um prazo de seis ou sete anos para ligar a «Baixa» de Coimbra ao Centro Hospitalar Universitário (Celas) através de eléctrico ligeiro de superfície.

Devido a rumores que circularam nos últimos dias, duas fontes conhecedoras do assunto indicaram que, pelo menos, dois dos presidentes de câmaras recearam poder vir a prevalecer a inclinação pelo chamado sistema BRT (Bus Rapid Transit), que consistiria na utilização de autocarros em vez de eléctrico rápido.

A questão do défice de exploração do SMM também foi objecto da reunião, sendo que Sérgio Monteiro deu indicações genéricas acerca do que poderão esperar os três municípios em matéria de indemnização compensatória do Estado.

O capital social da MetroMondego é maioritariamente detido pelo Estado (53 por cento), cabendo 42 por cento às câmaras municipais de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo (14 por cento a cada uma), 2,50 por cento à CP e 2,50 por cento à Refer.

O novo Conselho de Administração da empresa deverá ser eleito a 27 de Julho.

fonte

[nunorfa]

Quando já esta quase tudo pronto falta apenas os carris, a electrificação e os comboios, corrijam-me se estiver enganado, e para isso precisam de mais 5 ANOS isto só pode ser a gozar com as populações.

[|zype|]

Quando já esta quase tudo pronto falta apenas os carris, a electrificação e os comboios, corrijam-me se estiver enganado, e para isso precisam de mais 5 ANOS isto só pode ser a gozar com as populações.

para isso tudo em 5 anos?? para mim até me parece pouco tempo para toda essa logistica