Metro Mondego

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banjix
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Mensagem por banjix »

COmo é óbvio, o aspecto financeiro do projecto Metro Mondego é importantíssimo. Se o Metro vai ou não ser viável, isso é uma coisa que só depois é que vamos saber. É legítimo pensar-se que, se com as automotoras o Ramal da Lousã não era lucrativo, com o Metro também não vai ser. Mas tudo o que for discutido agora é mera especulação. O que eu acho que não pode acontecer é o que acontecia quando as automotoras circulavam no Ramal da Lousã: Quando andava de comboio, não foram raras as vezes que eu fazia a viagem de Lousã até Miranda do Corvo (ou vice-versa) sem que o revisor passasse a cobrar os bilhetes. Se quisesse ir da Lousã para Miranda do Corvo, era quase certo que a viagem era gratuita, simplesmente porque o bilhete só podia ser comprado no comboio, uma vez que a estação da Lousã estava encerrada. Ora, se não é cobrado bilhete, é como se não houvesse passageiros. Só que na realidade, passageiros havia, bilhetes vendidos é que não. Isto é que não pode acontecer!
Juízo eu tenho, o problema é utilizá-lo poucas vezes.

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

bru_nex Escreveu:Não, Ruizito.
Não tem nada a ver com isso. Se vires o diálogo que está para trás, é um bocado isso que acontece. Aliás, eu até já reconheci a validade dos teus argumentos. Não te lembras? Tivemos aquela conversa que foi mais ou menos assim nunca se investe em Coimbra, por isso, se vão investir cá, eu não me vou pôr contra isso e tu disseste qualquer coisa como eu também gostava de ter muita coisa em casa e não tenho. Gerir um país é como gerir uma casa. Não é porque ajudas a pagar o metro em Lisboa que também tens de ter um. Estás recordado?
Nessa altura, como agora, eu concordo com o teu argumento da sustentabilidade económica. Não que eu ache esse o argumento prioritário, porque não acho. Aliás, o Governo nunca contribuiu para os SMTUC como o faz para a CARRIS e STCP, por isso, o Governo até está em dívida com os serviços de transportes em Coimbra.
Mas eu sei que isso não adianta nada... Porque, não havendo dinheiro, isso pouco importa. Agora também te digo uma coisa. Eu acho que o metro em Coimbra vai ser estruturante no sentido em que vai rasgar com o que está feito actualmente. O Metro, para mim, é mais do que um comboio bonito que anda para ali e para acolá. A obra que o metro vai fazer na malha urbana da cidade vai ser importantíssima.
Reconheçamos que o ser humano tem uma dificuldade em mudar. A mudança assusta as pessoas. Mas eu acho que a cidade precisa, de tal forma, de uma mudança que o metro é bem vindo só por isso.

O argumento financeiro é importante. Como disse no ponto 2 do meu último post. Mas então vamos fazer o seguinte.... vamos enumerar as maiores despesas de um serviço de transportes como este. Depois vamos todos pensar em formas de tentar minimizar os custos. Fazemos uma exposição à SMM. Têm aqui um voluntário. Chego lá e digo que o pessoal do Fórum até concorda com o projecto, mas que temos medo que ele não possa vir a ser exequível por não haver dinheiro... por dar demasiada despesa e por não termos um país com capacidade para abarcar estes custos. Entrego-lhe a nossa enumeração de problemas e respectivas soluções e pronto...

Acho que assim estamos a fazer mais do que uma mera exposição de ideias e de opiniões que valem pouco se não chegarem a quem pode, de facto, mudar alguma coisa.
Parece que finalmente estamos a chegar a algum lado, pois eu concordo com tudo o que dizes, com excepção de que acho o argumento financeiro prioritário. Já esse trabalho de colaboração que referes no final, sinceramente não sei se nos compete fazer e muito menos nesta altura. Esse trabalho devia ter sido feito há muito tempo e por quem tem responsabilidades no projecto. É que para ficar com os louros há sempre muita gente, mas depois quando chega a altura de assumir as responsabilidades parece que a culpa não é de ninguém. Não me parece que deva ser o comum e anónimo cidadão a ir procurar as soluções para resolver os problemas criados por decisões para os quais não foram visto nem achados.

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

bru_nex Escreveu:Não, Ruizito.
Não tem nada a ver com isso. Se vires o diálogo que está para trás, é um bocado isso que acontece. Aliás, eu até já reconheci a validade dos teus argumentos. Não te lembras? Tivemos aquela conversa que foi mais ou menos assim nunca se investe em Coimbra, por isso, se vão investir cá, eu não me vou pôr contra isso e tu disseste qualquer coisa como eu também gostava de ter muita coisa em casa e não tenho. Gerir um país é como gerir uma casa. Não é porque ajudas a pagar o metro em Lisboa que também tens de ter um. Estás recordado?
Nessa altura, como agora, eu concordo com o teu argumento da sustentabilidade económica. Não que eu ache esse o argumento prioritário, porque não acho. Aliás, o Governo nunca contribuiu para os SMTUC como o faz para a CARRIS e STCP, por isso, o Governo até está em dívida com os serviços de transportes em Coimbra.
Mas eu sei que isso não adianta nada... Porque, não havendo dinheiro, isso pouco importa. Agora também te digo uma coisa. Eu acho que o metro em Coimbra vai ser estruturante no sentido em que vai rasgar com o que está feito actualmente. O Metro, para mim, é mais do que um comboio bonito que anda para ali e para acolá. A obra que o metro vai fazer na malha urbana da cidade vai ser importantíssima.
Reconheçamos que o ser humano tem uma dificuldade em mudar. A mudança assusta as pessoas. Mas eu acho que a cidade precisa, de tal forma, de uma mudança que o metro é bem vindo só por isso.

O argumento financeiro é importante. Como disse no ponto 2 do meu último post. Mas então vamos fazer o seguinte.... vamos enumerar as maiores despesas de um serviço de transportes como este. Depois vamos todos pensar em formas de tentar minimizar os custos. Fazemos uma exposição à SMM. Têm aqui um voluntário. Chego lá e digo que o pessoal do Fórum até concorda com o projecto, mas que temos medo que ele não possa vir a ser exequível por não haver dinheiro... por dar demasiada despesa e por não termos um país com capacidade para abarcar estes custos. Entrego-lhe a nossa enumeração de problemas e respectivas soluções e pronto...

Acho que assim estamos a fazer mais do que uma mera exposição de ideias e de opiniões que valem pouco se não chegarem a quem pode, de facto, mudar alguma coisa.
Parece que finalmente estamos a chegar a algum lado, pois eu concordo com tudo o que dizes, com excepção de que acho o argumento financeiro prioritário. Já esse trabalho de colaboração que referes no final, sinceramente não sei se nos compete fazer e muito menos nesta altura. Esse trabalho devia ter sido feito há muito tempo e por quem tem responsabilidades no projecto. É que para ficar com os louros há sempre muita gente, mas depois quando chega a altura de assumir as responsabilidades parece que a culpa não é de ninguém. Não me parece que deva ser o comum e anónimo cidadão a ir procurar as soluções para resolver os problemas criados por decisões para os quais não foram visto nem achados.

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

Aí permite-me discordar. A mim também me preocupa o facto de ter um metro que não dá lucro e que só enterra as autarquias e o Governo. Principalmente porque isso pode significar que o metro não vai crescer e eu acho que isso é péssimo.
Por isso mesmo, e se realmente temos vontade e força, acho que devemos fazer o nosso dever enquanto cidadãos. E eu, enquanto cidadão preocupado, estou disposto a juntar-me a outros cidadãos no sentido de ajudar um projecto (que não tem directamente a ver comigo) a ser bem sucedido. O mais certo é na SMM já se ter pensado em tudo aquilo que podemos eventualmente pensar. Mas eu acho que é importante por vários motivos:
1. desde logo, porque mostra à SMM que as pessoas estão preocupadas e que querem que o projecto seja feito com seriedade.
2. porque mostra que somos pessoas activas e que não nos limitamos a ver o que os outros fazem e a julgar atrás de um monitor;
3. porque é um oportunidade para contactar com o projecto mais de perto. Quando fossemos entregar as nossas conclusões, aproveitávamos para esclarecer, na primeira pessoa, muitas dúvidas que nos assolam.

Eu acho que era uma alternativa interessante que devíamos explorar. Sei também que o pessoal aqui no fórum não é muito amigo deste tipo de iniciativas. Aliás, já não é a primeira vez que sugiro este tipo de associativismo, se assim lhe podemos chamar, e nunca há ninguém que se junte. O que me leva a pensar, muito sinceramente, numa coisa: até que ponto vale o que fazemos aqui. Julgamos o trabalho e os interesses dos outros. Mas não estamos disponíveis para nos juntamos a eles e para, juntos, fazemos melhor. É disto que eu falo. Aproximar o fórum dos assuntos que julga e que debate. Eu não me sinto bem a criticar este projecto se não fizer alguma coisa para mostrar, a quem de direito, o meu ponto de vista.
Todos concordamos que, agora que está tudo a fluir, o projecto não deve ser embargado e devemos avançar o mais rapidamente possível. Certo?
Nesse sentido, devemos juntar-nos, pensar no que podemos fazer para termos um serviço de excepção e entregar as nossas conclusões a quem pode efectivamente fazer alguma coisa.
Esta é a minha opinião. Eu vivo muito estas coisas e deixo-me envolver com facilidade. Isto acontece porque acho que devemos ser participativos.

Não acham brutal verem o metro a funcionar e pensar que vocês tiveram um envolvimento naquilo? E que contribuíram com ideias para o tornar melhor?

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

Por um lado acho que tens razão, devemos ser mais participativos e interventivos e não só criticar por criticar. Mas por outro lado também me incomoda colaborar com entidades que fazem de conta que os problemas não existem, os vão protelando ou escamoteando, naquela perspectiva de que "o tempo tudo resolve e se não resolver já não somos nós que cá estamos".
Mas de qualquer modo se tiveres ideias concretas deves avançar, mal não faz concerteza.

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

banjix Escreveu:COmo é óbvio, o aspecto financeiro do projecto Metro Mondego é importantíssimo. Se o Metro vai ou não ser viável, isso é uma coisa que só depois é que vamos saber. É legítimo pensar-se que, se com as automotoras o Ramal da Lousã não era lucrativo, com o Metro também não vai ser. Mas tudo o que for discutido agora é mera especulação. O que eu acho que não pode acontecer é o que acontecia quando as automotoras circulavam no Ramal da Lousã: Quando andava de comboio, não foram raras as vezes que eu fazia a viagem de Lousã até Miranda do Corvo (ou vice-versa) sem que o revisor passasse a cobrar os bilhetes. Se quisesse ir da Lousã para Miranda do Corvo, era quase certo que a viagem era gratuita, simplesmente porque o bilhete só podia ser comprado no comboio, uma vez que a estação da Lousã estava encerrada. Ora, se não é cobrado bilhete, é como se não houvesse passageiros. Só que na realidade, passageiros havia, bilhetes vendidos é que não. Isto é que não pode acontecer!
Durante os meus anos de utilização do comboio também presenciei algumas situações dessas. Ainda assim acho que acabam por ser uma minoria já que, pelo menos nessa altura, a esmagadora maioria dos utilizadores do comboio possuiam passes pré-pagos, pois tratava-se de pessoal que o usava diáriamente. Os compradores de bilhetes eram uma minoria e os "borlistas" eram uma minoria dentro da minoria. Não acho que seja por aí que isto dará lucro ou não.
Por exemplo no metro do Porto, também fiz viagens inteiras com o "andante" sem que ninguem me verificasse o respectivo e dizia-lá que tinha que se validar o dito nas estações e não sei que mais, mas o facto é que era perfeitamente possivel fazer viagens sem validar o cartão.

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

banjix Escreveu: O que eu acho que não pode acontecer é o que acontecia quando as automotoras circulavam no Ramal da Lousã: Quando andava de comboio, não foram raras as vezes que eu fazia a viagem de Lousã até Miranda do Corvo (ou vice-versa) sem que o revisor passasse a cobrar os bilhetes. Se quisesse ir da Lousã para Miranda do Corvo, era quase certo que a viagem era gratuita, simplesmente porque o bilhete só podia ser comprado no comboio, uma vez que a estação da Lousã estava encerrada. Ora, se não é cobrado bilhete, é como se não houvesse passageiros. Só que na realidade, passageiros havia, bilhetes vendidos é que não. Isto é que não pode acontecer!
Isso não vai acontecer porque o sistema de bilhética vai ser diferente.
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bru_nex
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1. BILHÉTICA

Mensagem por bru_nex »

No caso da bilhética, tendo em conta que tem de ser um sistema universal (SMTUC e Metro Mondego) alguém tem alguma sugestão? Tendo em conta que o sistema do metro de Lisboa não se pode usar neste caso, como acham que deve ser feito? O sistema do metro do Porto é o mais parecido com o que vamos ter, mas acho que tem claras falhas, sendo perfeitamente possível andar sem bilhete. Que sugestões têm? Alguém sabe de exemplos de outros países? Dos exemplos que conheço (Madrid, Barcelona, Roma, Newcastle, Manchester e Londres), nenhum se adequa. Talvez o de Newcastle até pudesse ser um ponto de partida, uma vez que há uma parte que está à superfície. Mas lá, tal como em Lisboa, para aceder às linhas, é preciso validar o bilhete à entrada... logo... temos de encontrar outros exemplos. Alguém tem sugestões?

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

Não é preciso ir muito longe, estou-me a lembrar do sistema de bilhética do Metro Sul do Tejo com validadores na entrada das composições que obriga à validação obrigatória de todos os títulos de transporte e está integrado com os restantes operadores da margem sul do Tejo (Fertagus, os Transportes Sul do Tejo e Transtejo)

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DaniFR
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Re: 1. BILHÉTICA

Mensagem por DaniFR »

bru_nex Escreveu:No caso da bilhética, tendo em conta que tem de ser um sistema universal (SMTUC e Metro Mondego) alguém tem alguma sugestão? Tendo em conta que o sistema do metro de Lisboa não se pode usar neste caso, como acham que deve ser feito? O sistema do metro do Porto é o mais parecido com o que vamos ter, mas acho que tem claras falhas, sendo perfeitamente possível andar sem bilhete. Que sugestões têm? Alguém sabe de exemplos de outros países? Dos exemplos que conheço (Madrid, Barcelona, Roma, Newcastle, Manchester e Londres), nenhum se adequa. Talvez o de Newcastle até pudesse ser um ponto de partida, uma vez que há uma parte que está à superfície. Mas lá, tal como em Lisboa, para aceder às linhas, é preciso validar o bilhete à entrada... logo... temos de encontrar outros exemplos. Alguém tem sugestões?
Está prevista a instalação nos autocarros dos smtuc de um novo sistema de bilhética, sem contacto. É provável que o metro também adira ao mesmo sistema.
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ultra
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Mensagem por ultra »

O Metro o Mondego deve estar pronto aquando do campo de Golfe na Portela junto ao mondego...heheh!

lá para 2127 :shock:

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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

daniel322 Escreveu:Não é preciso ir muito longe, estou-me a lembrar do sistema de bilhética do Metro Sul do Tejo com validadores na entrada das composições que obriga à validação obrigatória de todos os títulos de transporte e está integrado com os restantes operadores da margem sul do Tejo (Fertagus, os Transportes Sul do Tejo e Transtejo)

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Será que não é um método um pouco falível? Isto é... eu posso entrar no metro, não valido o bilhete, e quando vier o revisor eu vou validá-lo.
No caso do Porto, nesse caso, até é melhor, porque as máquinas de validação estão fora dos comboios, o que obriga as pessoas que não validaram o bilhete a sair antes que o revisor chegue até elas.

ultra Escreveu:O Metro o Mondego deve estar pronto aquando do campo de Golfe na Portela junto ao mondego...heheh!

lá para 2127
E depois desse fantástico contributo para a discussão, diz-me lá... Em 2127, quando o Metro começar a funcionar, como achas que deve ser a bilhética?

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

Quanto aos bilhetes:
O sistema do metro do Porto é mau. Validar nas estações quando se entra e sai é um convite a que não haja controle nenhum. Se calhar isto tem a ver com o facto dos preços variarem muito conforme o percurso usado.
O metro de Lisboa tem um sistema melhor com as entradas controladas pelos torniquetes (e preço único), mas dificilmente poderá ser aplicado em estaçoes à superficie como as previstas para o MM.
Validar o bilhete dentro da composição, estilo SMTUC, parece ainda assim o melhor método, mas como já foi dito aqui, obriga a que haja alguem em permanência a fazer essa verificação. Por outro lado, como presumo que o MM e os SMTUC irão ter sistemas iguais e compativeis, o que for adoptado terá de ser funcional para ambas as alternativas de transporte pelo que prevejo que o sistema final seja parecido ao dos SMTUC actual.

Leia
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Mensagem por Leia »

O do metro do Porto(que é utilizado em várias cidades) é o método ideal para estações de superfície. O facto da pessoa não validar é da sua responsabilidade e se houver controlos diversas vezes então duvido que hajam muitos que não validem.
Por exemplo, eu ando muito pouco no metro do Porto (uma vez que não resido lá) e já apanhei controlador 2 vezes.

Os torniquetes e as portas não impedem que o passageiro não valide o seu bilhete. Muitas vezes, o meu pai que não tinha o seu passe carregado andou de metro sem ter validado o quer que seja. Claro que a responsabilidade não deixa de ser dele, e se tivesse apanhado controlador...

A multa por não ter validado bilhete é bastante elevada e, no caso de haver controlos frequentes, não compensa o risco ao beneficio.

Já agora, no metro do Porto só se valida quando se entra ;)

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Ruizito Escreveu: Por outro lado, como presumo que o MM e os SMTUC irão ter sistemas iguais e compativeis, o que for adoptado terá de ser funcional para ambas as alternativas de transporte pelo que prevejo que o sistema final seja parecido ao dos SMTUC actual.
Não. Porque os SMTUC também vão mudar o sistema de validação de bilhetes.
Como já tinha dito atrás:
DaniFR Escreveu:Está prevista a instalação nos autocarros dos smtuc de um novo sistema de bilhética, sem contacto. É provável que o metro também adira ao mesmo sistema.
Está informação vinha na revista dos SMTUC.
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