Fórum Coimbra

São neste momento 2:30 da madrugada de quarta-feira, dia 28 de Setembro. É-me impossível dormir tal é o barulho que emana dum qualquer "convívio" de "estudantes" na Praça do Comércio. Coisas como esta em países civilizados são absolutamente impensáveis.

Não é possível viver numa cidade que não tem ordem nem lei e que permite praticamente TUDO ao negócio que gira à volta do álcool e do "divertimento" noturno.

Não sei se o problema dos responsáveis políticos da cidade é mera incompetência ou se é algo mais. Só sei que o que se passa é um verdadeiro crime contra os direitos dos cidadãos, pelo menos dos que trabalham e que pagam impostos! Não percebo como ainda não foi criada uma associação de gente de bem para PROCESSAR criminalmente os (ir)responsáveis.

Não vai tardar muito para me pôr a andar desta cidade decadente!

Pois... desse mal já eu me queixo há anos de cada vez que resolvem fazer convívios na ESAC/ISCAC. Já chamei a PSP, já reclamei junto da Câmara Municipal (tendo recebido uma resposta lacónica) e até hoje continua tudo na mesma. Talvez se começar a dormir no Hotel do Buçaco fora desta barulheira e enviar a conta para a Câmara e para quem organiza as festas, comecem a ter mais cuidado.
É impressionante a falta de respeito que esta cidade tem para com o seus concidadãos. Pá, se querem divertir-se, na boa, também andei na faculdade e havia convívios, só que eram em discotecas onde não se incomodava ninguém.

O maior problema nisto tudo é a frequência com que se fazem convívios!!! É convívios a toda a hora e por todo e qualquer motivo (se é que é preciso haver motivo). Mas isto sou eu a dizer, que nem sequer vivo em Coimbra. Infelizmente, as autoridades que deveriam fiscalizar estas situações só estão disponíveis para o que lhes interessa e o bem-estar público que se lixe, como é o caso.

Se a câmara cria-se um espaço fechado e amplo com a devida impermeabilização acústica para se poderem realizar esses convívios, e depois o aluga-se a quem os quer fazer os convívios e proibi-se que se fizessem ao ar livre e em sítios sem condições isto melhorava, mas como ninguém se importa, a minha sorte é que para a zona do solum não costuma haver dessas coisas.

Foi por causa dessas coisas que me mudei para longe do centro...
Costumava viver numa casa mesmo junto à praça e graças a isso ainda hoje sofro as consequências de todas as noites mal dormidas durante esses anos.
Qd decidi deixar de arrendar, as minhas prioridades ao comprar casa eram baixa criminalidade e pouco barulho...

Nem imaginas a quantidade de vezes que liguei às autoridades, era pessoal aos berros, a cantar, era musica vinda dos jardins, eram as discotecas com as janelas abertas para refrescar... Passei por tudo e acabei por concluir q n valia a pena, eu é que tinha de sair apesar de estar à mais tempo do que as discotecas que faziam barulho...

nunorfa Escreveu:Se a câmara criasse um espaço fechado e amplo com a devida impermeabilização acústica para se poderem realizar esses convívios, e depois o alugasse[/color] a quem os quer fazer os convívios e proibísse que se fizessem ao ar livre e em sítios sem condições isto melhorava, mas como ninguém se importa, a minha sorte é que para a zona do solum não costuma haver dessas coisas.

Pois é verdade! E não é só com os convívios, mas com esplanadas, cafés, restaurantes e por aí fora. E em alguns locais, mesmo nas barbas das autoridades, é tal o chinfrim que me pergunto se a policia será toda ela surda!

Esta noite calhou-me a fava!! Eram 6 e meia da manhã quando acabou a porra do convívio na ESAC/ISCAC!!!!
Hoje é dia de trabalho, os meninos ficam a dormir toda a manhã e eu tive que vir trabalhar e estou aqui feito zombie!!!!!
Não há condições!!! Porra de cidade barulhenta!!!

Já no meu caso, calha-me a fava todos os dias... Morar com estudantes no andar de cima é muito mau, principalmente quando estes não parecem ter respeito por nada nem por ninguém....

Não creio que o problema seja só de coimbra, em todas as cidades que passei o problema é o mesmo, quando se mora num apartamento então é o caos, mesmo que não sejam estudantes, basta daquelas famílias que se lembram de aspirar as 10 da noite.

Em todo o caso existem remédios, como telefonar à PSP e disto os bares e restaurantes fogem a pés juntos porque se alguém se chatear a serio arrisca-se a fechar e a fazer obras para isolar o som para respeitar o nível de ruído máximo permitido por lei, ou então uns tampões para ouvidos disponíveis em qualquer farmácia.

Mas pronto quem aqui nunca fez uma noite de barulho que se acuse.

JPMATRIX Escreveu:Não creio que o problema seja só de coimbra, em todas as cidades que passei o problema é o mesmo, quando se mora num apartamento então é o caos, mesmo que não sejam estudantes, basta daquelas famílias que se lembram de aspirar as 10 da noite.

Em todo o caso existem remédios, como telefonar à PSP e disto os bares e restaurantes fogem a pés juntos porque se alguém se chatear a serio arrisca-se a fechar e a fazer obras para isolar o som para respeitar o nível de ruído máximo permitido por lei, ou então uns tampões para ouvidos disponíveis em qualquer farmácia.

Mas pronto quem aqui nunca fez uma noite de barulho que se acuse.

O grande problema não me parece ser os bares, mas o licenciamento de convívios em locais não isolados (tendas, pavilhões e quejandes). E, salvo melhor opinião e com o devido respeito, não me parece que se deva tomar uma atitude desculpabilizadora.

JPMATRIX Escreveu:Não creio que o problema seja só de coimbra, em todas as cidades que passei o problema é o mesmo, quando se mora num apartamento então é o caos, mesmo que não sejam estudantes, basta daquelas famílias que se lembram de aspirar as 10 da noite.

Em todo o caso existem remédios, como telefonar à PSP e disto os bares e restaurantes fogem a pés juntos porque se alguém se chatear a serio arrisca-se a fechar e a fazer obras para isolar o som para respeitar o nível de ruído máximo permitido por lei, ou então uns tampões para ouvidos disponíveis em qualquer farmácia.

Mas pronto quem aqui nunca fez uma noite de barulho que se acuse.

A questão não é ser uma noite de barulho mas sim barulho constante desde que existam pessoas em casa... enfim... a solução certamente terá que passar por sair da casa...

Isso não acontece só em Coimbra, e, infelizmente, não é mesmo só com convívios e bares menos isolados, é em todo o país e acontece com toda a gente.

Em Coimbra já liguei várias vezes para a polícia (muitas delas deram em nada porque me redireccionavam da psp para a pm e da pm para a psp, e muitas nem atenderam) porque vivo ao lado do Centro Norton de Matos, e a barulheira que de lá vem seja dia ou noite é insuportável. Não têm a mínima consideração pelas pessoas.

É um problema geral que devia ter uma maior atenção das autoridades e que dá cabelos brancos a muita gente..

Subscrevo tudo o que disseram.

Na verdade, o que se passa cada vez mais e de certeza irá aumentar, é que os jovens (e não é só estudantes da Uni) compram as bebidas nos hipers e vão para as ruas fazer a festa. Sai-lhes muito mais barato à bolsa. Os outros, para eles, não existem. Quando os pais reconhecerem o «mal» que o dinheiro dado em excesso faz, e começarem a cortar, talvez as coisas mudem.
Não têm dinheiro para estudar, mas têm dinheiro para andar na moina.

Polícia enfrenta “vazio legal” para intervir em casos de ruído na via pública

Horário da Polícia Municipal será alargado para além das duas da madrugada, numa estratégia que passa por intensificar a fiscalização.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Municipal (PM) deparam-se com um “vazio legal” que as impede de actuar de forma mais assertiva quando há queixas de ruído na via pública. «A legislação não é muito clara», adiantou o presidente da Câmara de Coimbra, no final da reunião do Conselho Municipal de Segurança.

«A polícia vai recorrendo à via da pedagogia», frisou João Paulo Barbosa de Melo, realçando que quando as queixas de ruídos estão relacionadas, directamente, com estabelecimentos comerciais, pode actuar a PM, mas se o barulho «é na rua, já escapa um bocado». Segundo o autarca, esta foi uma das questões levantadas pelo representante da PSP no Conselho de Segurança, chamando a atenção para a falta de enquadramento legal, que limita a actuação dos agentes quando não se regista qualquer alteração à ordem pública, como desacatos ou destruição.

Fonte: Diário de Coimbra

Com o alargamento do horário da Polícia Municipal, pelo menos algumas das queixas em estabelecimentos comerciais deverão ser tratadas. Mas a situação dos polícias também não é fácil neste caso, devido às limitações que enfrentam... pelo que resta o civismo das pessoas.

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Porque é Mau Viver em Coimbra!

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