ACIC em situação problemática

[Pedro]

Funcionários da ACIC têm ordenados em atraso

Os funcionários da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) continuam com ordenados em atraso. Além dos subsídios de férias e de Natal do ano passado, está por regularizar, a alguns trabalhadores, o mês de Dezembro de 2010. O salário de Janeiro deste ano é devido a todos os funcionários. A situação, denunciada por um trabalhador da instituição que solicitou anonimato, já não é nova, uma vez que, em Novembro do ano passado, o Diário de Coimbra já tinha dado conta dos problemas financeiros da associação.

Ontem, contactado pelo Diário de Coimbra, Paulo Mendes, presidente da Direcção da ACIC, confirmou o atraso na regularização dos ordenados. «É público que não pagámos os dois subsídios. Esta semana que vem, vamos pagar Janeiro. Quanto a Dezembro, já pagámos a quase todos os funcionários», garantiu Mendes, que logo avançou com uma justificação para as actuais dificuldades de tesouraria da associação que presidirá até 2012.

«Em Janeiro de 2009, a ACIC sofreu o corte de um projecto. Este caso está em tribunal. A associação não contava com esse corte, que representa 296 mil euros. Trata-se de um projecto relacionado com fundos comunitários», resumiu Paulo Mendes, antes de revelar que, «quando, em Janeiro, pagámos o mês de Dezembro, expliquei aos funcionários que não saberia quando haveria novo pagamento». Afirmações que, contudo, não coincidem com as declarações do funcionário da ACIC que denunciou o atraso no pagamento dos ordenados.

«Devem-me o subsídio de férias, o subsídio de Natal, o mês de Dezembro, Janeiro e este mês de Fevereiro, que corre, tudo indica que vai no mesmo caminho. Ninguém diz nada. Ninguém fala. Às vezes, tento pedir explicações, mas ainda começam a gozar. Ninguém assume nada. Não falam connosco. No mínimo, falem connosco. Despeçam-nos e mandem-nos para o desemprego», lê-se, também, no blog “Questões Nacionais”, cujo administrador, Luís Fernandes, é um conhecido comerciante da Baixa de Coimbra e acérrimo defensor do comércio tradicional.

Fonte: Diário de Coimbra

Parece que estão numa situação bastante complicada. Dois meses de salários em atraso (a caminho dos três), sem aparentes perspectivas de melhoria... será que está pela frente uma renovação ou estarão mesmo a ponderar o fim da Associação?

[Lino]

Também não faz sentido a maneira como aquilo está. Sem iniciativas, a CIC morreu há que tempos, não representam o comércio nem a indústria de Coimbra devidamente... nem sei como se mantém... ou leva uma volta enorme ou afunda de vez.

[Ruizito]

Também não faz sentido a maneira como aquilo está. Sem iniciativas, a CIC morreu há que tempos, não representam o comércio nem a indústria de Coimbra devidamente... nem sei como se mantém... ou leva uma volta enorme ou afunda de vez.

A ACIC é o espelho do que representa. Se a industria desapareceu e o comércio definha, a ACIC iria ser estar bem de saúde a que propósito?

[Lino]

Há algum comércio, há lojas novas... a ACIC poderia ser a plataforma pela qual novos interessados pudessem entrar para investir cá...

[Pedro]

ACIC apresentou pedido de insolvência

Falhado o processo especial de revitalização, ACIC enfrenta a insolvência e terá 30 dias para apresentar novo plano de recuperação.

Dívidas a credores, falta de liquidez e a extrema necessidade de assegurar a sobrevivência da instituição, levaram a direcção da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) a recorrer em Abril passado ao Processo Especial de Revitalização (PER), um instrumento alternativo à insolvência, que dá às empresas em situação económica difícil a possibilidade de estabelecer negociações com os seus credores, procurando a revitalização da actividade. Falhadas as negociações, o Tribunal deve agora declarar a insolvência da ACIC.

Fonte: Diário de Coimbra

E parece que terminou...

[bluestrattos]

Para mim os problemas da ACIC começaram quando a Feira acabou na Praça Heróis do Ultramar, para reabrir mais tarde na Pedrulha.