Censos 2011

[Leia]

Eu acho o trabalho pedido bastante mal pago... A única vantagem é que dá para fazer isso nas horas extras e portanto, quem tiver mesmo à rasca de dinheiro consegue juntar mais uns trocos.

[tpfloyd]

"Sem querer parecer ingrato com o trabalho dos recenseadores, vais ser pago/a tanto quanto sei o valor até nem é mau, que querias ? receber o dinheiro e ter pouco ou nenhum trabalho ?
É por este tipo de pensamento que o país anda como anda..
Desculpem o desabafo mas há limites."

Conheço pelo menos 2 recenseadores e eles vão receber entre 600 e 800 euros pelo trabalho.
é pouco ?
Pelo que eu entendi a ideia isto seria um part time ou estarei errado ?

A ideia é mesmo ser um part time. Mas só quem está no terreno é que percebe que é muito mais que um part time. Chega-se a uma altura em que se vê que provalvelmente não vamos conseguir chegar a todo o lado então temos de dedicar mais umas 2 ou 3 horas por dia que já tinhamos destinadas para outras coisas. Já para não falar do trabalho que tens de fazer em casa seja a referenciar as casas que se fazem ou a organizar tudo o que foi feito durante o dia ou até mesmo a preencher cabeçalhos para que depois seja mais rápida a entrega. Por tudo isto é um trabalho que exige bastante de nós. Até percebo, a quem está de fora, que diga que somos bem pagos mas quem está no terreno sabe perfeitamente que somos a "chave" de todo este processo e somos os mais mal pagos.

[ssneves]

Olá!
Também estou a trabalhar no Censos, e para quem acha que estamos a ganhar muito bem para o trabalho que temos (ontem disseram-me na cara que devia estar a ganhar muito bem para estar a trabalhar ao Domingo) eu passo a explicar:
Cada recenseador tem que entregar os inquéritos a cerca de 300 alojamentos em 2 semanas (o que dá em média 20-25 alojamentos por dia), se o trabalho for bem feito, não é só entregar é preciso explicar as pessoas como preencher tanto em papel como pela internet, o que demora em média cerca de 10 min cada (6 por hora...é preciso cerca de 4 horas por dia). Primeiro problema, nem sempre as pessoas estão em casa pelo que é necessário voltar um segunda vez, na minha zona temos indicação para deixar os inquéritos na caixa do correio à terceira passagem.
Além disso é necessário preencher a papelada que é muita (1 capa para cada subsecção, 2 impressos por cada edifício mas uns poucos cabeçalhos para cada um dos 300 alojamentos) e organizar tudo em pastas.
Ainda temos que georeferenciar todos os edificios num site que, como é costume, é lentíssimo, um eternidade para inserir uns poucos edifícios.
Depois vem a fase da recolha é necessário voltar de novo as casas que não tiverem preenchido pela internet até conseguir recolher todos os inquéritos.
O trabalho prolonga-se até maio, por isso são pelo menos 2 meses de trabalho para receber os tais 700 euros no total.
Não me estou a queixar porque eu tinha muito bem percebido o dinheiro que iria receber e o trabalhão que iria ter, mas irrita-me quem acha que somos muito bem pagos pelo "trabalho" que temos.
Sílvia

[Viva_a_Historia]

Olá!
Também estou a trabalhar no Censos, e para quem acha que estamos a ganhar muito bem para o trabalho que temos (ontem disseram-me na cara que devia estar a ganhar muito bem para estar a trabalhar ao Domingo) eu passo a explicar:
Cada recenseador tem que entregar os inquéritos a cerca de 300 alojamentos em 2 semanas (o que dá em média 20-25 alojamentos por dia), se o trabalho for bem feito, não é só entregar é preciso explicar as pessoas como preencher tanto em papel como pela internet, o que demora em média cerca de 10 min cada (6 por hora...é preciso cerca de 4 horas por dia). Primeiro problema, nem sempre as pessoas estão em casa pelo que é necessário voltar um segunda vez, na minha zona temos indicação para deixar os inquéritos na caixa do correio à terceira passagem.
Além disso é necessário preencher a papelada que é muita (1 capa para cada subsecção, 2 impressos por cada edifício mas uns poucos cabeçalhos para cada um dos 300 alojamentos) e organizar tudo em pastas.
Ainda temos que georeferenciar todos os edificios num site que, como é costume, é lentíssimo, um eternidade para inserir uns poucos edifícios.
Depois vem a fase da recolha é necessário voltar de novo as casas que não tiverem preenchido pela internet até conseguir recolher todos os inquéritos.
O trabalho prolonga-se até maio, por isso são pelo menos 2 meses de trabalho para receber os tais 700 euros no total.
Não me estou a queixar porque eu tinha muito bem percebido o dinheiro que iria receber e o trabalhão que iria ter, mas irrita-me quem acha que somos muito bem pagos pelo "trabalho" que temos.
Sílvia

Agora é que disseste tudo.

[Paulo Almeida]

Francamente tinha a ideia que o trabalho seria bem menor, até porque nestes censos muita gente já iria preencher por Internet.O que no meu ver simplificaria o trabalho do recenseador.

Sendo como Vocês dizem o dinheiro não será muito, contudo não deixa de ser um part-time , talvez eles devessem ter alargado um pouco mais os prazos.

[ssneves]

É o que me tenho queixado, o prazo para entregar é um pouco apertada, porque temos que ir as casas quer as pessoas preencham em papel quer por internet para entregar o envelope com os códigos. Já o prazo de recolha me pareceu correcto.
Também tem que ter em conta que na cidade as horas úteis em que encontramos as pessoas em casa em diminuta, antes das 18h encontro pouca gente em casa e custa-me estar a bater a porta das pessoas depois das 21h.

Sílvia

[danivlopes]

Olá!
Também estou a trabalhar no Censos, e para quem acha que estamos a ganhar muito bem para o trabalho que temos (ontem disseram-me na cara que devia estar a ganhar muito bem para estar a trabalhar ao Domingo) eu passo a explicar:
Cada recenseador tem que entregar os inquéritos a cerca de 300 alojamentos em 2 semanas (o que dá em média 20-25 alojamentos por dia), se o trabalho for bem feito, não é só entregar é preciso explicar as pessoas como preencher tanto em papel como pela internet, o que demora em média cerca de 10 min cada (6 por hora...é preciso cerca de 4 horas por dia). Primeiro problema, nem sempre as pessoas estão em casa pelo que é necessário voltar um segunda vez, na minha zona temos indicação para deixar os inquéritos na caixa do correio à terceira passagem.
Além disso é necessário preencher a papelada que é muita (1 capa para cada subsecção, 2 impressos por cada edifício mas uns poucos cabeçalhos para cada um dos 300 alojamentos) e organizar tudo em pastas.
Ainda temos que georeferenciar todos os edificios num site que, como é costume, é lentíssimo, um eternidade para inserir uns poucos edifícios.
Depois vem a fase da recolha é necessário voltar de novo as casas que não tiverem preenchido pela internet até conseguir recolher todos os inquéritos.
O trabalho prolonga-se até maio, por isso são pelo menos 2 meses de trabalho para receber os tais 700 euros no total.
Não me estou a queixar porque eu tinha muito bem percebido o dinheiro que iria receber e o trabalhão que iria ter, mas irrita-me quem acha que somos muito bem pagos pelo "trabalho" que temos.
Sílvia

Por isso é que há 10 anos eu fui recenseador, e nestes Censos nem sequer me passou pela cabeça voltar a sê-lo. Para além de dar muito trabalho, que as pessoas não imaginam, o trabalho é muito mal pago, e nestes Censos ainda é pior... pra comparar na anterior edição, há 10 anos, eu já recebi aproximadamente aquilo que vão receber agora, 10 anos depois. E os 700, 800€, são estimados, porque na realidade vão ver que vai andar por pouco mais de 600€.

Duvido que quem faça a edição deste ano, esteja disponível para fazer o mesmo daqui a 10 anos.

[Paulo Almeida]

Infelizmente a falta de dinheiro neste momento é tanta que pelo que ouvi houve 5 ou 6 vezes mais candidatos do que vagas ..

[banjix]

Conheço pelo menos 2 recenseadores e eles vão receber entre 600 e 800 euros pelo trabalho.
é pouco ?
Pelo que eu entendi a ideia isto seria um part time ou estarei errado ?

A questão dos valores, parece-me correcta. Mas pelo que sei, corresponde a dois meses... Daí que o recenseador2011 tenha falado em 350 euros por mês. Dá 700, pronto.

[Ruizito]

Pensei que os recenseadores teriam de andar obrigatoriamente identificados.
Bateram-me à porta e como não tinham qualquer identificação, não abri, então eles colocaram os impressos debaixo da porta, que por sinal não chegam para todos os membros da família. Não sei se isto é o normal ou foi uma situação pontual.

[Pumba]

Pensei que os recenseadores teriam de andar obrigatoriamente identificados.
Bateram-me à porta e como não tinham qualquer identificação, não abri, então eles colocaram os impressos debaixo da porta, que por sinal não chegam para todos os membros da família. Não sei se isto é o normal ou foi uma situação pontual.

É obrigatório usar o colete e tb o cartão ao peito

[ssneves]

Pensei que os recenseadores teriam de andar obrigatoriamente identificados.
Bateram-me à porta e como não tinham qualquer identificação, não abri, então eles colocaram os impressos debaixo da porta, que por sinal não chegam para todos os membros da família. Não sei se isto é o normal ou foi uma situação pontual.

De facto, os recenseadores têm que andar devidamente identificados, nem podem colocar assim os impresso por baixo porta sem mais nem menos.
Pelo menos não foi essa a formação que tivemos.Por isso é uma situação pontual, não deveria ser essa a forma de trabalhar.

[TaniaVargas]

Hoje também tocaram à minha porta, não abri a tempo e quando fui ver também tinham colocado os impressos por baixo da porta.

[nomade]

Aqui por casa a mesma situação... Não se abriu a porta porque não estávamos em casa e la vieram os papéis por de baixo. Em conversa com vizinhos, chegámos à conclusão que nem sequer estavam identificados.

Se é para entregar "publicidade", acho que não precisam de tanto tempo, nem dinheiro, nem formação!
Se fazem isso a uns velhotes menos informados, arriscam-se a ver os papéis num caixote do lixo ou queimados numa lareira. Mas como quem paga a multa (por não preenchimento) é o dono da casa, é o deixa andar...

[Viva_a_Historia]

Recebemos esta semana ordens explícitas para colocar debaixo da porta ou na caixa do correio em caso de não abrirem as portas.