Projectos e Notícias de Coimbra

Para conversar e discutir temas relacionados com Coimbra
DaniFR
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Projectos e Notícias de Coimbra

Mensagem por DaniFR »

Como não existe nenhum tópico, nesta secção, para colocarmos os projectos de Coimbra, decidi criar este.

Aqui podemos discutir o que se vai fazendo pela cidade e também os projectos que estão previstos.

:wink:
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DaniFR
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Obra do Convento de S. Francisco cada vez mais perto da realidade

Concurso público internacional para o Centro de Convenções e Espaço Cultural é finalmente lançado
A abertura do concurso público internacional para construção do Centro de Convenções e Espaço Cultural do Convento de S. Francisco é um dos assuntos levados hoje à reunião do executivo municipal. Carlos Encarnação congratula-se com o facto da obra estar cada vez mais perto da realidade, depois de «tantos problemas de ordem administrativa e burocrática», e sublinha o interesse do projecto para Coimbra e também o seu relevo nacional.
«É um grande projecto, que foi classificado pelo Programa Operacional Temático de Valorização do Território como projecto de relevância nacional e mereceu a melhor classificação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro», disse ontem ao Diário de Coimbra.
O lançamento do concurso internacional é «o epílogo de uma longuíssima saga», referiu Carlos Encarnação, lembrando que o convento foi comprado pela autarquia ainda no tempo do presidente Mendes Silva, há mais de 20 anos. «Como todos os grandes projectos de Coimbra, tem levado décadas a ser concretizado», reparou.
De acordo com o autarca, os últimos sete anos foram, essencialmente, de espera pela classificação das áreas de delimitação do Convento de S. Francisco e de autorizações, que couberam ao Instituto de Gestão do Património (IGESPAR).
A requalificação do Convento de S. Francisco é um dos principais projectos do terceiro mandato de Carlos Encarnação na Câmara de Coimbra. A transformação do edifício num centro de convenções e espaço cultural é também o maior investimento, com o custo total da obra a rondar os 32 milhões de euros, sendo mais de 17 milhões financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
«Não pode haver turismo de congressos e convenções sem um espaço destes, que é polivalente e também tem capacidade para receber espectáculos. Está muito próximo de outro projecto de Carrilho da Graça concretizado em Poitiers», explicou, enaltecendo o trabalho do arquitecto.

Conclusão até fim de 2012


A obra, que deve estar concluída dentro de dois anos e meio – até para não perder o financiamento comunitário – foi o maior projecto da região aprovado no âmbito do Programa Operacional Temático de Valorização do Território e numa linha de financiamento denominada de Equipamentos Estruturantes.
Segundo Encarnação, a obra «vai desenvolver-se em três grandes operações: a construção da grande sala de espectáculos e convenções, a adaptação do edifício do convento (que receberá salas e áreas de exposições) e o parque de estacionamento que servirá todo o complexo».
A Câmara Municipal atribui uma fatia significativa do seu orçamento para 2010 (que ronda os 149 milhões de euros) ao Convento de S. Francisco: nove milhões de euros. Encarnação já lamentou, por diversas vezes, o percurso deste projecto, que se arrastava há anos não obstante a necessidade de um auditório para grandes congressos e de um espaço de espectáculos como os que estão previstos. No entender do autarca, Coimbra ganhará força para se afirmar ainda mais como destino turístico, nomeadamente na área cultural.
O Clube de Empresários de Coimbra (CEC) deverá ser uma das entidades a instalar-se no Convento de S. Francisco para desenvolver as suas actividades, depois das obras de recuperação, resolvendo-se assim o problema da falta de financiamento, por parte QREN, que inviabilizou a construção de uma sede de raiz.
A empresa municipal Turismo de Coimbra será a entidade gestora do complexo do Convento de S. Francisco, escolhendo os seus parceiros, mas Carlos Encarnação já referiu que haverá toda a abertura para instituições públicas e privadas da cidade.

Auditório com 1.147 lugares para convenções e espectáculos


O projecto do Centro de Convenções e Espaço Cultural é assinado pelo arquitecto Carrilho da Graça, que está ligado a este processo do Convento de S. Francisco há 16 anos. Além da reabilitação e ocupação do interior do edifício existente, o projecto contempla a construção de um auditório com capacidade para 1.147 lugares e todas as infra-estruturas necessárias ao seu funcionamento.
A edificação de um embasamento – plano que estabelece a ligação entra as cotas do convento e da igreja com a cidade – reporta ao nível original de ligação com o edifício existente, relacionando-o por acessos pedonais, escadas e rampas à cota da rua e do Convento de S. Francisco. As salas do convento vão ser adaptadas para áreas expositivas multifunções e vai ser criada uma praça pedonal à cota do convento. Está também incluída no projecto a construção de parque de estacionamento (quatro pisos e capacidade para 557 lugares) e de restaurante.

Diário de Coimbra
:clap:
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DaniFR
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Infelizmente, o projecto do Cinemacity, que tínhamos falado no outro tópico, já não se vai concretizar.
Sociedade desiste dos cinemas

O projecto que previa a construção de 11 salas de cinema e galerias comerciais na Rua dos Oleiros, nos terrenos da antiga Fábrica Triunfo, foi deixado cair pela SIMO – Sociedade Imobiliária de Cinemas, S.A.. A proposta será hoje discutida na reunião do executivo municipal e resulta, segundo o responsável, “das radicais alterações económico–financeiras e de conjuntura de mercado que obrigam a rever em profundidade o projecto inicialmente concebido para o imóvel em apreço”. Na carta, que data de 23 de Outubro de 2009, é dito ainda que “a abertura de 13 salas de cinema em Coimbra por outros operadores, saturaram o correspondente mercado, para além do facto de se terem drasticamente alterado os hábitos de consumo mercê da crise económica (…), circunstâncias que desaconselham vivamente o desinvestimento que a requerente havia inicialmente requerido”. Apesar de deixar cair o projecto dos cinemas e das galerias comerciais, a SIMO irá apresentar o estudo prévio de um novo empreendimento com uma área previsional de construção de 16.396 metros quadrados, ou seja, o mesmo que havia sido licenciado no âmbito do processo de licenciamento. Este projecto será constituído por um empreendimento que se caracteriza por uma “finalidade mista partilhada entre o terciário (serviços/comércio) no embasamento do edifício e o habitacional, aparthotel ou outros serviços”.
Refira-se que o projecto previa um edifício que albergaria 11 salas de cinema, duas delas de características tecnológicas especiais. O Cinemax ofereceria um ecrã gigante de projecção, enquanto o Cinema Dynamique estaria talhado para exibições interactivas a três dimensões, em que a própria cadeira do espectador vibraria em sintonia com a acção do filme.

Diário As Beiras
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daniel322
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Mensagem por daniel322 »

havia um nesta secção.. que foi movido para a secção de fotografias por ter muitas imagens..

DaniFR
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daniel322 Escreveu:havia um nesta secção.. que foi movido para a secção de fotografias por ter muitas imagens..
Pois, eu sei. Já tentei que voltassem a mover o tópico para esta secção, que é onde deveria estar, mas tal não é possível porque tem muitas imagens.
Como o outro está muito parado criei este no local correcto para este tema.
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DaniFR
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Estaleiro para a escada de peixe já está a ser instalado no açude

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Trânsito no passadiço será cortado em dois momentos da obra

A construção da nova escada de peixe no açude-ponte tem início a 1 de Fevereiro, mas o estaleiro de obras já está a ser montado. Paulo Leitão, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, adiantou ao Diário de Coimbra que, devido à empreitada, cujo prazo de execução é de 16 meses, o trânsito rodoviário que circula no passadiço de serviço ao Açude estará interrompido em dois períodos: primeiro, entre 15 a 30 de Março, e depois, numa fase em que obra já vai adiantada, durante dois meses, entre 15 de Junho e 15 de Agosto.

Recorde-se que em Novembro, representantes do Instituto da Água, da Câmara Municipal de Coimbra, da Administração da Região Hidrográfica do Centro e da empresa adjudicatária reuniram no local da obra para discutirem as implicações da construção da escada de peixe com o trânsito naquela zona marginal do Rio Mondego, chegando à conclusão que é possível compatibilizar os trabalhos de execução da obra com a circulação rodoviária, a maioria do tempo. A construção da ponte-açude, nos anos 80, transformou-se num obstáculo para a subida de várias espécies piscícolas do Mondego, entre elas a lampreia, a enguia, o sável e a savelha, que utilizam o rio e afluentes para se reproduzir. Com a futura escada, com um custo a rondar os 2,5 milhões de euros, as espécies ganham condições para cumprir o ciclo reprodutivo sem os actuais obstáculos.

A escada será constituída por um dispositivo de transposição dos peixes, pela bacia de dissipação do caudal adicional, pela câmara de válvulas, entre outros trabalhos complementares. Terá ainda um compartimento para recolha das ensecadeiras, casa de monitorização e contagem de peixes (edifício de exploração), construção da estrutura em gabiões na zona de entrada dos peixes, para além, de todas as obras a efectuar a jusante do açude.

Diário de Coimbra
Finalmente este projecto vai avançar.
Só falta construírem a mini-hídrica.
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ultra
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Mensagem por ultra »

E o campo de Golfe para a Portela?
Nao estava já tudo aprovado?

Este video é so para identificar a zona e nao a eficiencia do heli, hehe

http://www.youtube.com/watch?v=g3_6C2WbJks

DaniFR
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Empresário de Castelo Viegas reabre A Brasileira

O empresário de Castelo Viegas, Lúcio Borges, vai devolver aos conimbricenses A Brasileira, emblemático café da cidade de Coimbra. Localizado na rua Ferreira Borges, o espaço que em tempos foi palco de tertúlias vai reabrir as suas portas, dentro de meio ano, como pastelaria e salão de chá (no 1.º andar).

O empresário do ramo da pastelaria decidiu investir num segundo espaço comercial na “Baixa” de Coimbra.

Encerrado em 1995, o café, que foi um dos ícones da cidade, dera lugar a uma conceituada marca de roupa.

Pelas suas mesas passaram professores, quadros superiores de empresas e organismos públicos, jornalistas, artistas, médicos e estudantes que fizeram daquele espaço um lugar de debate e intervenção cívica.

Campeão das Províncias
Boa notícia!
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Ricky147
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Mensagem por Ricky147 »

DaniFR Escreveu:
Empresário de Castelo Viegas reabre A Brasileira

O empresário de Castelo Viegas, Lúcio Borges, vai devolver aos conimbricenses A Brasileira, emblemático café da cidade de Coimbra. Localizado na rua Ferreira Borges, o espaço que em tempos foi palco de tertúlias vai reabrir as suas portas, dentro de meio ano, como pastelaria e salão de chá (no 1.º andar).

O empresário do ramo da pastelaria decidiu investir num segundo espaço comercial na “Baixa” de Coimbra.

Encerrado em 1995, o café, que foi um dos ícones da cidade, dera lugar a uma conceituada marca de roupa.

Pelas suas mesas passaram professores, quadros superiores de empresas e organismos públicos, jornalistas, artistas, médicos e estudantes que fizeram daquele espaço um lugar de debate e intervenção cívica.

Campeão das Províncias
Boa notícia!
Esperemos que mantenha o espírito de velhinha Brasileira.
Também outro negócio naquele espaço tem os dias contados. Quando o café dos meus tempos de estudante transformou-se numa loja de roupas, lancei uma maldição sobre aquele espaço, que só funciona como Brasileira :lol: :twisted:
Ricardo Nuno

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PROTOCOLO ASSINADO

Milhões de Espanha viabilizam projectos cruciais para a Universidade de Coimbra

Protocolo com Banco Santander permite que restauro da Torre da UC seja iniciado em breve, concretiza candidatura a Património Mundial da UNESCO, incentiva a mobilidade internacional através de bolsas e financia actividades culturais

A Universidade de Coimbra (UC) vai receber, nos próximos cinco anos, «alguns milhões de euros» do banco Santander Totta, no seguimento de um protocolo assinado ontem pelas duas entidades. «Esta renovação do acordo significa que o apoio prestado pelo Santander vai multiplicar dez vezes. Em cinco anos estamos a falar de milhões de euros. É uma importância muito significativa, que vai permitir desenvolver projectos que de outra forma não seria possível concretizar», afirmou o reitor Fernando Seabra Santos aos jornalistas, depois da cerimónia de assinatura que teve lugar no Palácio de São Marcos, em S. Silvestre.

O novo acordo vai começar a ter resultados práticos daqui a menos de um mês, com o arranque das obras de restauro da Torre da Universidade de Coimbra, depois de um impasse de vários anos. O investimento total para a intervenção, que também conta com o apoio dos Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra, está balizado nos «333 mil euros, já com IVA», explicou Seabra Santos. A mítica Torre tem 250 anos de existência e nunca sofreu uma intervenção.

Ontem foi também um dia importante para o dossier da Universidade de Coimbra relativo à candidatura a Património Mundial da UNESCO, com o reitor a entregar ao presidente do Banco Santander, Emilio Botín, um pré-exemplar do dossier de candidatura. «Os últimos meses foram de trabalho de edição e tipografia e hoje [ontem] de manhã consegui entregar, com muita satisfação, o pré-exemplar aos responsáveis do Santander, que financiaram durante anos a preparação desta candidatura», contextualizou o reitor da Universidade de Coimbra. «É um dossier consistente, que deverá ser entregue ao Governo em Maio. Depois vamos ver se o nosso Governo consegue concretizar a nível internacional a desejada aprovação», adiantou Seabra Santos.

O acordo de cooperação entre a UC e o banco Santander, válido por cinco anos, contempla o financiamento de projectos de mobilidade internacional com universidades da América Latina. O intercâmbio de alunos e docentes acontece através da atribuição das Bolsas Santander Totta. «Para já tem especial impacto no Brasil e contamos com mais várias centenas de estudantes brasileiros a chegar todos os anos à UC. Numa fase posterior gostávamos de abranger este projecto a mais universidades», afirmou o reitor Seabra Santos.

A atribuição do Prémio Universidade de Coimbra, no valor de 25 mil euros, também está assegurada. O galardão, «um dos mais conceituados da sociedade portuguesa», é anunciado amanhã e distingue um cidadão que se tenha evidenciado por uma ideia inovadora na área da cultura ou da ciência.

Através do Santander, estudantes, docentes e funcionários da Universidade de Coimbra vão ter acesso a um cartão universitário inteligente, obrigatório a partir de 1 de Maio, e que contempla várias modalidades tecnológicas, como por exemplo o pagamento de refeições nos restaurantes universitários, o registo de empréstimos em bibliotecas ou o multibanco.

Segundo o documento assinado ontem, o banco compromete-se ainda a «apoiar financeiramente a política cultural da UC».

Em contrapartida, a Universidade de Coimbra é obrigada a destinar ao Banco Santander Totta três espaços de apoio à parceria com cerca de 40m2 cada, no Pólo I (Alta Universitária), no Pólo II e no Pólo III (Pólo das Ciências da Saúde), bem como a divulgar convenientemente o acordo e a manter o Banco Santander Totta devidamente informado e documentado sobre todos os projectos apoiados.

Entre outras obrigações, «a UC tem que consultar o Banco Santander Totta e dar-lhe preferência, em caso de igualdade de condições, se a Universidade de Coimbra decidir abrir concurso para cedência de espaços, nos seus campus universitários, destinados à instalação de agências bancárias», conclui o documento.

O Santander Totta e a Universidade de Coimbra unem assim esforços na política comum de expansão internacional. Recorde-se que o banco tem actualmente mais de 800 acordos de colaboração com universidades de todos os continentes.

Diário de Coimbra (Notícia de 20 de Janeiro)
Este tipo de protocolos são sempre bem-vindos. :)
Assim já vai ser possivel restaurar a Torre da Universidade de Coimbra:
Torre da Universidade de Coimbra começou hoje a ser restaurada

por Agência Lusa, Publicado em 04 de Fevereiro de 2010

A Torre da Universidade de Coimbra, "a mais velha das torres horárias escolares europeias", entrou hoje em obras de conservação e restauro, que visam dotar este Monumento Nacional de condições para reabrir ao público em segurança.

Construída entre 1728 e 1733, segundo o plano do arquiteto italiano Antonio Canevari e sob orientação do mestre de obras da Universidade, Gaspar Ferreira, a Torre da Universidade de Coimbra é hoje um dos símbolos mais adotados na representação da instituição e da própria cidade.

"Trata-se de um dispositivo arquitetónico de extrema raridade em edifícios universitários, que resultou da necessidade de organizar a vida escolar num edifício nascido com outra vocação: o Paço Real de Alcáçova", segundo uma nota hoje divulgada pela Universidade de Coimbra.

O remate em forma de terraço é uma das características da Torre, que aloja, além dos relógios, três sinos, que regulam o funcionamento do ritual da Universidade e são conhecidos entre os estudantes por "Cabra, Cabrão e Balão".

Face à sua localização, na Alta, a Torre proporciona um panorama sobre a cidade a que poucos têm acesso e apenas em dias especiais.

Apenas uma vez por ano, no Dia da Universidade (01 de março), a Torre abre ao público em geral.

Nas estreitas escadas apenas passa uma pessoa de cada vez, sendo as visitas desaconselhadas a quem tem claustrofobia ou problemas do coração, disse à Lusa fonte do gabinete do reitor.

"Será uma intervenção muito discreta, mas muito emblemática, é restaurar uma joia", disse à Lusa o pró-reitor para a manutenção de edifícios, Raimundo Mendes da Silva.

A intervenção, que visa "restituir a dignidade visual" da Torre, inclui limpeza e restauro da pedra, substituição de caixilharias, iluminação, proteções e correção dos degraus.

Foi preparada por especialistas de diversas áreas e validada por instituições nacionais que tutelam aquele Monumento Nacional, estatuto adquirido em 1910.

Durante seis meses, a Torre estará protegida com painéis que reproduzem a sua atual imagem, com o objetivo de atenuar o efeito das obras nas visitas turísticas e permitir que todos os visitantes continuem a ter uma visão de conjunto do Paço das Escolas.

Segundo o pró-reitor, dentro de um mês estará a funcionar um "estaleiro pedagógico", que consiste na criação de condições para visitas especializadas ao local da obra, organizadas e com acompanhamento técnico.

A partir dessa altura, deverá ser possível acompanhar através da Internet o andamento das obras, orçadas em 333 mil euros, suportados através de contributos de antigos estudantes e de um protocolo de colaboração entre a Universidade e o Banco Santander Totta.

O restauro da Torre integra-se num vasto plano de recuperação e valorização da Alta Universitária, tendente à preparação da Candidatura da Universidade a Património Mundial.

Jornal i
:clap:
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bru_nex
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Mensagem por bru_nex »

INSTITUTO PEDRO NUNES - Investimento tecnológico
Coimbra vai ter “aceleradora de empresas”
O Instituto Pedro Nunes obteve a aprovação de um financiamento comunitário de três milhões de euros para construir uma nova estrutura quatro vezes maior do que a incubadora existente

As Beiras!

Excelente notícia!

DaniFR
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Hospitais da Universidade terão hotel e duas áreas comerciais

Fernando Regateiro prometeu pormenores para quarta-feira, quando apresentar publicamente o Plano Director do hospital
Um hotel com 4.500 metros quadrados, a construir na entrada dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) pela Avenida Bissaya Barreto, num terreno onde está agora um pré-fabricado de madeira desactivado e onde funcionava um supermercado e bar. Esta é uma das novidades do Plano Director dos HUC, EPE que será apresentado esta semana numa cerimónia pública marcada pelo Conselho de Administração daquela unidade hospitalar.
O “esboço” do Plano Director está exposto no átrio da entrada principal dos HUC, em três placards onde é possível conhecer os principais projectos, as principais obras e as principais alterações nos serviços previstas para o edifício central. A construção de um hotel, dentro do perímetro do hospital, não passa despercebido a quem se atenta aos “desenhos”, onde é possível ver a área e a dimensão de cada um dos novos edifícios.
A construção de uma unidade hoteleira nos HUC foi confirmada ao Diário de Coimbra por Fernando Regateiro que se escusou, no entanto, a tecer mais comentários sobre este e outros projectos incluídos no Plano Director, uma vez que tem marcada a sua apresentação para quarta-feira, às 11h30, no auditório principal do hospital.
O que é certo é que esta infra-estrutura poderá vir a responder a uma necessidade de renovação do parque tecnológico de hotelaria que havia sido apontado no Plano Estratégico 2008-2012, desenvolvido para os HUC, a que o DC teve acesso, e que aponta para a existência de um «défice de qualidade das condições hoteleiras».
Recorde-se que à conta dos Hospitais da Universidade de Coimbra são várias centenas as pessoas que, diariamente, sentem necessidade de pernoitar na cidade, quer sejam doentes ou familiares, quer sejam profissionais da Saúde que participam, quase todos os dias, em congressos, palestras ou outras actividades científicas de várias especialidades que decorrem nos HUC.
Regateiro prometeu dar todos os pormenores acerca desta nova unidade hoteleira esta quarta-feira. O mesmo fará sobre as duas áreas comerciais que estão incluídas no Plano Director dos HUC. Uma delas será integrada num dos dois edifícios que serão construídos em terrenos livres entre as Urgências e a Cirurgia Cardiotorácica, onde ficarão instaladas as Consultas Externas, a Patologia Clínica, a Cirurgia de Ambulatório e a Unidade de Oftalmologia, num total de 24.600 metros quadrados.

Mais 50 camas para cuidados intensivos e intermédios


Estas duas novas infra-estruturas, que se instalarão numa área agora ocupada por estacionamento, zonas verdes e pelo heliporto do hospital vêm, também elas, responder a necessidades e carências apontadas pelo Plano Estratégico, que aponta como uma das medidas a tomar a criação de uma unidade diferenciada para a Cirurgia de Ambulatório, «central, integrada, autónoma e transversal», com «estrutura física e recursos humanos e materiais próprios» com vista a, entre outros objectivos, aumentar o número de doentes operados.
Isto quando, de acordo com o mesmo documento, aumentou - entre 2002 e 2006 - o peso deste tipo de cirurgias no total das intervenções realizadas nos HUC. Em termos concretos, a Cirurgia de Ambulatório representava, em 2002, 27% dos doentes operados em cirurgia programada e, em 2006, aumentou para os 32%.
Já no que respeita ao ambulatório médico, cujas consultas externas estão dispersas pelos 12 pisos do Edifício Central e pelos restantes pisos, «originando duplicação de funções e dificultando a orientação espacial e a circulação de doentes», uma das medidas propostas no plano é, precisamente, a criação de um pólo de consultas externas, onde se concentrassem as consultas técnicas por base de afinidades funcionais ou de localização física, avançando aqui também a criação da figura do gestor do doente na consulta externa, que ajudaria a articular as consultas entre os vários serviços.
Não se ficam por aqui as construções de raiz. Para além do já muito falado silo-auto com 900 lugares, a construir entre o edifício de S. Jerónimo e o da Cirurgia Cardiotorácica e que também terá área comercial à superfície, num total de 28.500 metros quadrados de construção, o Plano Director prevê ainda a edificação, na zona envolvente dos auditórios, de uma infra-estrutura para alojar a Unidade de Cuidados Intensivos e Intermédios, com 4.500 metros quadrados, onde também ficará instalado o Armazém e o Aprovisionamento.
A este respeito, o Plano Estratégico defende, efectivamente, como medida a implementar um aumento do número de camas de Cuidados Intensivos para 30 e a criação de uma Unidade Polivalente de 20 camas de Cuidados Intermédios, que ficará na dependência do Serviço de Medicina Intensiva e que se deverá estender para este novo edifício.

Diário de Coimbra
Bons projectos!

:)
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DaniFR
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HUC duplicam oferta de estacionamento dentro de cinco anos

Plano prevê mais 1.500 lugares – incluindo os do projecto do Metro Mondego – para população diária que é de “cidade média portuguesa”


Dentro de cinco anos, os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) terão aumentada em 100% a oferta de estacionamento passando a dispor de 1.500 lugares – incluindo 300 previstos no âmbito do projecto da Metro Mondego - contra os 750 “legais” que existem, neste momento, dentro do perímetro daquela unidade hospitalar.

Esta é uma das propostas do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) que ontem, através do arquitecto Gonçalo Byrne, apresentou o Plano Director dos HUC, um investimento de 87,1 milhões de euros que, entre outros projectos, como um hotel, áreas comerciais e três novos edifícios - como já havíamos noticiado e desenvolvido na edição de segunda-feira - prevê ainda a construção de um silo subterrâneo de três pisos, com 900 lugares que, de acordo com Fernando Regateiro, funcionarão num «regime misto».

«Haverá estacionamento gratuito e outro com preços diferenciados que irão variar entre o valor comercial e valores mais económicos», confirmou aos jornalistas o presidente do Conselho de Administração dos HUC, no final da sessão, que decorreu no auditório principal do hospital.

Resta saber se esta nova oferta servirá para resolver ou, pelo menos, disciplinar o caótico estacionamento que existe dentro e nas imediações dos HUC, com milhares de carros estacionados em rotundas, passeios ou, como admitiu o responsável, «a tapar acessos importantes» do hospital.

Confrontado pelos jornalistas, Regateiro disse não saber quantos carros estacionam, diariamente, legalmente ou em transgressão, no interior do hospital. No entanto, sempre foi recordando que os HUC são «uma casa com 5.400 profissionais» e que, portanto, «não pode haver lugar para cada um». Isto já para não falar nos doentes e familiares.

Esperança chamada Metro

Não será difícil de concluir, como o próprio presidente do Conselho de Administração dos HUC admitiu, que serão mais do que os 750 contabilizados, os lugares ocupados por dia dentro do hospital. Até porque, como adiantou Gonçalo Byrne, para justificar a pertinência da construção no perímetro do hospital de um hotel - que terá 150 camas e três pisos - «a malha urbana diária dos HUC, entre pessoal interno e público é de 12.500 habitantes, que é a dimensão de uma cidade média portuguesa».

O novo silo está previsto para um terreno nas traseiras do Edifício de S. Jerónimo e espera-se que venha a ser utilizado por quem se desloca ao Pólo III. O Departamento de Arquitectura sugere, até, a abertura de um acesso pela circular interna, que é a principal entrada para aquele novo Pólo universitário que, para além dos edifícios já construídos, irá ainda acolher o Instituto Nacional de Medicina Legal e as Faculdades de Medicina e de Farmácia. Isto já para não falar no facto de estar para breve a inauguração do novo Hospital Pediátrico que, apesar de ter estacionamento próprio, também irá complicar a circulação e a permanência automóvel naquela zona.

Sem esquecer que, tanto o silo - que será construído num terreno onde agora se concentra a maior percentagem dos carros - como os três edifícios que irão ser construídos de novo, deverão “roubar” lugares de estacionamento existentes neste momento.

Note-se que as propostas do Plano Director, como adiantou ontem Fernando Regateiro, são para cumprir, se «bem executadas e bem desenvolvidas», até 2015, ou seja, os 1.500 lugares apontados pelo Departamento de Arquitectura, que neste momento já não seriam suficientes, apenas estarão disponíveis dentro de cinco anos.

Gonçalo Byrne e Fernando Regateiro depositam grandes esperanças no projecto do eléctrico rápido, que terá duas estações no perímetro dos HUC. «Todo o sistema de acessibilidades rodoviárias, nomeadamente com a Metro Mondego, poderão contribuir para a desmobilização do transporte automóvel», afirmou, durante a cerimónia o arquitecto. Presente na sessão, Álvaro Maia Seco salientou, em conversa com os jornalistas, a importância do eléctrico rápido para o sucesso do plano ontem apresentado, garantindo que «se a intervenção prevista não for coordenada [entre tutelas e entre instituições] será um projecto muito difícil de implementar».

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yELLOW
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Mensagem por yELLOW »

DaniFR Escreveu:
Torre da Universidade de Coimbra começou hoje a ser restaurada

por Agência Lusa, Publicado em 04 de Fevereiro de 2010

A Torre da Universidade de Coimbra, "a mais velha das torres horárias escolares europeias", entrou hoje em obras de conservação e restauro, que visam dotar este Monumento Nacional de condições para reabrir ao público em segurança.
:clap:
n cheguei a perceber....a cabra estará em obras durante 6 meses?

com aqueles andaimes todos à volta "dela"?

mas isso na minha opinião...e para mais na queima, mais propriamente na serenata, vais estragar por completo o aspecto desta.... :roll:

DaniFR
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yELLOW Escreveu:n cheguei a perceber....a cabra estará em obras durante 6 meses?

com aqueles andaimes todos à volta "dela"?

mas isso na minha opinião...e para mais na queima, mais propriamente na serenata, vais estragar por completo o aspecto desta.... :roll:
Não é a cabra que está em obras, é a torre. A cabra é o sino.

Em relação aos andaimes, está explicado na notícia que vão ser tapados com uma imagem da torre:
Durante seis meses, a Torre estará protegida com painéis que reproduzem a sua atual imagem, com o objetivo de atenuar o efeito das obras nas visitas turísticas e permitir que todos os visitantes continuem a ter uma visão de conjunto do Paço das Escolas.
O que interessa é que a torre vai ser restaurada. Por isso vai valer a pena estar "escondida" durante 6 meses. Depois já vai ser possível subir à torre. :clap:
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