onda de assaltos

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DinhaBoy
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Mensagem por DinhaBoy »

Estou a ver que os assaltos a automóveis na cidade estão a tornar-se frequentes.

À cerca de dois meses roubo na Av. Afonso Henriques, junto à escola José Falcao. Aparentemente primeiro tentarem roubar a cabine telefónica, viram uma mala no banco de trás, e partiram o vidro com um pau. A mala deu nas vistas porque era tipo portátil mas tinha apenas documentos, apareceu no dia a seguir no jardim.

À uma semana atrás, novamente na mesma zona a 2 metros da entrada para escola, desta vez um roubo mais complexo. Carro fechado com uma mala na bagageira, que veio lá dentro desde outro local. Abriram a bagageira, levaram a mala, fecharam a bagageira, ninguém viu nem ouviu nada. Pelos vistos é relativamente fácil fazer isto a 206.



Enfim, é o estado actual da sociedade.

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MoRtYMer
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Mensagem por MoRtYMer »

O problema é que o pessoal também facilita muito... Sim eu sei que numa sociedade perfeita não nos deviamos ter que preocupar, mas regra geral os assaltos a carros são feitos a carros que têm coisas de valor à mostra...

Lembra-me à um tempo que o carro de um amigo meu foi assaltado com o meu ao lado que até era mais fácil de abrir, mas o dele tinha em cima dos bancos, casacos, malas, à mostra, que o pessoal deixou lá antes de ir prá discoteca.

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meditas
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Mensagem por meditas »

alguem ouviu falar de assaltos em sao martinho... tenho andado a ouvir rumores mas sem confirmaçoes....

alguem sabe de algo??

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{mineirinha}
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Mensagem por {mineirinha} »

Sempre houve.
Principalmente perto dos covões e povoa.
Quando eu tinha carro,o carro foi assaltado atras da minha casa...assim à patrao.
Love hurts

DaniFR
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Mensagem por DaniFR »

Novo episódio de insegurança no centro de Coimbra

Ourivesaria foi assaltadana Baixa em plena tarde

Jovem “cliente” distraiu a funcionária para fugir com vários anéis em ouro que tinha estado a experimentar

Um jovem com cerca de 30 anos assaltou ontem uma ourivesaria, na Baixa, em plena tarde, depois de ter distraído uma das funcionárias do estabelecimento. Ao que o DC apurou junto da PSP, o furto ocorrreu por volta das 18 horas, na rua Eduardo Coelho.

Como refere o comerciante Luís Fernandes, no seu blogue em que aborda diariamente as questões da Baixa, o suspeito era um «cliente bem vestido, de bom aspecto, que em nada fez retrair a funcionária da casa e que pediu para ver anéis em ouro». Segundo a mesma fonte, a empregada colocou o tabuleiro dos anéis em cima do balcão, foi mostrando e o cliente ensaiando no dedo anelar. «Quando já tinha cerca de meia-dúzia de lado, pediu para ver alianças. Mal a funcionária se voltou, o sujeito, levando consigo o ouro escolhido previamente, abalou em grande correria».

A funcionária nem tempo terá tido de avisar os comerciantes vizinhos pelo que se limitaram a chamar a PSP para tomar conta de uma ocorrência, mais uma na Baixa, que terá resultado num prejuízo a rondas os mil euros para o proprietário da freguesia.

A segurança na Baixa, ou a falta dela, ainda esta semana foi motivo de notícia devido ao provável atraso no concurso das câmaras de videovigilância.

Diario de Coimbra
Mais um. :dis:

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Miffy
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Mensagem por Miffy »

{mineirinha} Escreveu:Sempre houve.
Principalmente perto dos covões e povoa.
Quando eu tinha carro,o carro foi assaltado atras da minha casa...assim à patrao.
pois mas agora, anda aí um boato de um gang que anda a assaltar pessoas e agredir pessoas. Há uma semana diziam que era perto da CGD agora já dizem que é perto do cruzeiro... não sei se será verdade pois é o diz que disse... mas vê-se cada coisa! :roll:
Miffy, a Sweet Little Bunny!

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dawn_to_dusk_
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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

ontem roubaram o autoradio de um amigo meu no parque verde

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Tribunal vandalizado e escritórios assaltados

Porta principal do edifício terá ficado aberta durante a noite, facilitando o acesso ao tribunal, situado no oitavo andar.

As instalações do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra foram vandalizadas durante a madrugada de ontem. Ao que o Diário de Coimbra apurou no local, depois de entrarem sem problemas no edifício, cuja porta estaria aberta, os assaltantes arrombaram a porta do TIC, mas não terão levado qualquer processo, apesar de muito material ter sido remexido e deixado espalhado no chão.

Do TIC, pelas informações que foram possíveis recolher, a acção terá ficado por este acto de vandalismo, mas de alguns escritórios de advogados, instalados no mesmo edifício da Rua João Machado, foram mesmo furtados computadores, telemóveis e dinheiro.

Do gabinete em frente ao tribunal, no oitavo piso, desapareceu um portátil, um telemóvel e 50 euros, contou ao Diário de Coimbra Vanda Gingeira, acrescentando que, quando chegou ao escritório, se deparou com muita papelada espalhada. No entanto, de acordo com a advogada, o móbil do crime não estará relacionado com a procura de processos específicos, pelas indicações que as autoridades terão transmitido.

Enquanto no nono piso (o último do edifício) não há registo de qualquer ocorrência, no sétimo, o escritório com o número 701 também não escapou. Além de um computador portátil, um telemóvel e 150 euros em dinheiro, os larápios aproveitaram também para levar iogurtes.

Dali seguiram para o 705, também de advogados, mas quando já se encontravam no interior da sala disparou o alarme, motivando a fuga. Seriam, segundo indicações da Polícia de Segurança Pública (PSP), 3h10. Poucos minutos depois, já estava a patrulha no local, no entanto, dos assaltantes nem sinal.

O acesso ao edifício Coimbra foi feito pela entrada principal do prédio – onde durante o horário de expediente está um segurança - e, pelo que nos foi dito no local, alguém durante o dia poderá ter premeditado o assalto, recorrendo a um “esquema” que impediu que a porta trancasse. Como se trata de um prédio por onde diariamente circulam dezenas de pessoas, até ao momento, não haverá indicação de suspeitos. No entanto, criticou Manuel Rebanda, que tem também o seu escritório no prédio, não é a primeira vez que a porta fica aberta durante a noite.
A ocorrência foi comunicada à Polícia Judiciária, no entanto a investigação decorre sob a alçada da PSP.

Estado tem obrigação de dar segurança aos tribunais

No início deste mês, na Lousã, foi também vandalizado um tribunal, num furto que esteve direccionado para a destruição de processos e que demonstrou a fraca segurança dos edifícios da justiça, como enfatizaria António Martins, presidente da Associação Nacional de Juízes Portugueses (ANJP).

Resultou sobretudo da «falta de segurança» do Tribunal da Lousã, o que, como salientou, acontece com a generalidade dos edifícios onde se administra a Justiça, de Norte a Sul de Portugal.

José Quaresma, da Direcção Regional do Centro da ANPJ, reforçou esta ideia e lamentou, a propósito do arrombamento do TIC, a afronta com que se deparam os tribunais, enquanto órgãos de soberania.

O levantamento das situações de insegurança está feito, foi tornado público e, acentuou, cabe ao Estado a obrigação de pugnar pela segurança dos espaços onde se faz justiça. O magistrado, a propósito do TIC, sublinhou a «criminalidade muito importante» ali tratada, num espaço sem videovigilância, sem alarme e num edifício labiríntico, onde só não fizeram mais porque não quiseram. Ao enaltecer a presença de um agente da PSP em permanência, durante o dia, José Quaresma lamentou, porém, a fácil acessibilidade, neste caso nocturna, a espaços de justiça.

A facilidade com que os tribunais «são vilipendiados» deixa nos magistrados uma sensação de «enxovalho» perante a opinião pública, a que também não é alheia a ideia de que os juízes libertam todos, ninguém vai detido. As pessoas, sintetizou, «pensam que a culpa é dos juízes», e tudo isto contribui para «minar um dos grandes pilares de um Estado de Direito». É urgente, disse ainda, referindo-se à segurança, passar do plano da intenção para o plano da concretização.

Fonte: Diário de Coimbra
Já nem os tribunais escapam... :?

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banjix
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Mensagem por banjix »

Pedro Escreveu:Já nem os tribunais escapam... :?
Isto não é inédito. Há umas semanas atrás o Palácio da Justiça da Lousã foi assaltado. Desse assalto resultaram uns tantos processos queimados e a coisa só não foi pior porque a queima dos processos decorreu em lume brando, senão tinha ardido o edifício todo.

Como é possível que edifícios destes não estejam dotados de um sistema de alarme? Depois admiram-se...
Juízo eu tenho, o problema é utilizá-lo poucas vezes.

varibeiro
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Mensagem por varibeiro »

O que mais me choca é quando alguém está a ser roubado e quem está à volta faz que não se passa nada.


Quando temos um sistema criado para que só tem armas quem comete crimes. E quem comete crimes sabe que não existem consequências para os seus actos.

Acabamos por ter a vergonha do estado a que chegámos.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Arrombaram fechaduras e furtaram quase 100 mil euros em residências

Entre o final de 2005 e o início de 2007, os três arguidos assaltaram 24 apartamentos espalhados pela cidade, actuando quando os moradores não se encontravam em casa.

Os três arguidos eram, segundo a acusação do Ministério Público (MP), «amigos e conhecidos, convivendo com regularidade na cidade do Porto». Além de não exercerem «qualquer actividade profissional estável», não possuíam «qualquer fonte de rendimento lícita». A partir de finais de 2005, durante todo o ano de 2006 e início de 2007, o trio passou a juntar-se «com vista a praticarem factos ilícitos contra património de terceiros» em diferentes zonas da cidade de Coimbra.

Para tal, introduziam-se no interior de residências particulares, com o objectivo de dali retirarem objectos de valor, como artigos e jóias em ouro e prata, computadores, telemóveis e aparelhos electrónicos, relógios e bens de decoração, entre outros. Depois, vendiam o material furtado e distribuíam os proventos entre eles. Os arguidos agiram «sempre em grupo, no mínimo de três pessoas, em diferentes zonas do Norte e Centro, concretamente em Coimbra». O início do julgamento está marcado para este mês, no Tribunal de Coimbra.

Actualmente com 31 anos, H.S. e A.P. seguiam a “chefia” de R.P., de 37 anos. «Embora não exista uma liderança reconhecida entre eles, R.P. assumiu um papel preponderante quer na prática dos factos, quer na determinação do tempo e lugar», menciona a acusação do MP, onde se lê, também, que as várias deslocações a Coimbra foram concretizadas em automóveis pertencentes a A.P. e a H.S.. Chegados à cidade, «seleccionavam edifícios de vários andares como alvo».

Em regra, A.P. ficava no interior do carro ou na rua junto ao prédio a vigiar, enquanto os outros dois se dirigiam aos andares que pretendiam assaltar. Depois de assegurarem que os habitantes estavam ausentes da residência, colocavam algo no óculo da porta do apartamento em frente àquele onde pretendiam entrar e usavam ferramentas, chaves de fendas, alicates de pressão ou pés-de-cabra para forçarem os canhões das fechaduras. Desta forma, abriam a porta e acediam ao interior, onde se apoderavam dos objectos de valor, que traziam e vendiam ou distribuíam entre eles.

Após forçar a entrada em 24 residências espalhadas por várias zonas da cidade, o trio, que está acusado de outros tantos crimes de furto qualificado (23 na forma consumada e um na forma tentada), apoderou-se de bens e valores no total de 97.441 euros. Alianças, anéis, fios, colares, gargantilhas, alfinetes, pulseiras, brincos, relógios, salvas de prata, libras de ouro, talheres de prata, moedas antigas, medalhas de colecção, telemóveis, televisor LCD, computadores portáteis, câmara de filmar, máquinas fotográficas, rádio, secador, óculos de sol, guarda-jóias, cofres pequenos, malas e casacos de peles foram furtados.

Jogador da Académica também foi “visitado”

Uma das residências “visitadas” pelo trio de assaltantes era a morada de um jogador do plantel sénior da Académica. O médio ficou sem um computador portátil e um telemóvel. Contas feitas, “ganhou” um prejuízo de 1.650 euros. Noutra “visita”, no caso a um apartamento na zona de Celas, os “amigos do alheio” furtaram um revólver e uma caixa de munições.

Apesar dos objectos em ouro e prata serem os mais procurados pelos “larápios”, a verdade é que o trio vindo do Porto chegou a levar sapatilhas, sapatos, 12 camisolas de senhora de várias marcas, cinco pares de calças de ganga de senhora e oito pares de lençóis de uma das residências furtadas, algumas delas no mesmo local, dia e hora.

Também levaram um cofre com certificados de aforro e documentos pessoais, incluindo passaportes dos ofendidos. De um dos apartamentos, “amealharam” um envelope com 2.200 euros em numerário, assim como “transportaram” dois mealheiros com cerca de 2.500 euros em “dinheiro vivo”. Em outras residências “arrecadaram” mais 2.085 euros em numerário, que se encontrava guardado em mealheiros, envelopes e cofres.

Fonte: Diário de Coimbra
Vamos ver se daqui também sai mais uma pena suspensa ou se desta vez é pena efectiva que os faça pensar duas vezes antes do próximo assalto (e só agora é que começa o julgamente de assaltos ocorridos na sua maioria em 2006 :roll:).

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dawn_to_dusk_
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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

porque é que os jornalistas abreviam os nomes dos patifes ?

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Ruizito
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Mensagem por Ruizito »

dawn_to_dusk_ Escreveu:porque é que os jornalistas abreviam os nomes dos patifes ?
Talvez porque até serem condenados, todos os suspeitos têm a presunção de inocência...

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dawn_to_dusk_
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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

Ruizito Escreveu:
dawn_to_dusk_ Escreveu:porque é que os jornalistas abreviam os nomes dos patifes ?
Talvez porque até serem condenados, todos os suspeitos têm a presunção de inocência...
certo! :)

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dL
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+pois

Mensagem por dL »

a mim partiram o vidro do carro e roubaram-me a pasta académica, e um livro fotocopiado.

na baixa, junto à vodafone, à meia noite quando estive no deligência a tocar umas musicas.. enfim!
mariocorreia.com

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