

Reparem na altura das chamas! E nos pinheiros já queimados em primeiro plano, não fica nada verde

Uma panoramica mal feita de vários kms a arder, dá pa perceber

Qual guerra civil ? O Povo é demasiado preguiçoso para pensar nisso. Se não fossem os soldados ainda hoje Portugal tinha o Salazar à perna, o que verdade seja dita, tinha as suas coisas boas. Além de que o Povo já não existe.mata-betos Escreveu:Sempre fomos os koitadinhos da Europa: |.. mas agora isto é de +... kualker dia o país fika pior ke o Iraq so kom os icendios...
Ou melhor.. kualker dia ha uma guerra civil.. pois o povo ja ta farto disto : s
Errado: futebolbluestrattos Escreveu:É difícil juntar muita gente para uma mesma causa, já que são mais os que estão a ganhar com a situação de Portugal, actualmente, do que os que perdem diariamente...![]()
Parece que já estão a planear a recuperação. Enquanto isso, continua a guerra de palavras na política.Ainda se pode lá ir merendar aos domingos
O ICN espera que, dentro de 5 anos, a zona inferior da mata esteja regenerada. Ardeu 80 por cento e o futuro é de trabalho numa reflorestação que se adivinha demorada.
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“Ia muitas vezes dar uma volta, pela fresca. Era uma maravilha... Agora, já não posso”, lamenta João Cardoso. O fumo e o pó que o haviam incomodado no dia anterior, horas depois de o incêndio ter sido extinto, já lá não estão. O negro que cobre a área, do chão à copa das árvores, será a cor que vai perdominar durante muito tempo naquele que era, até domingo, um dos maiores e mais importantes pulmões verdes da cidade e que foi afectado, em cerca de 80 por cento, pelas chamas que ali lavraram na madrugada de segunda–feira.
“Isto parecia o inferno!”, braceja, mais abaixo, Francisco Bravo, o técnico do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que é, há 12 anos, responsável por aquele espaço. “Já ouvi dizer que os meios não foram suficientes, mas perante aquelas chamas não havia meios para evitar que o fogo chegasse cá. Juntaram–se aqui duas frentes de fogo vindas da Cova do Ouro e das Torres do Mondego”, explica Francisco Bravo.
Ainda assim, ressalva desde logo, uma boa zona da mata ardida é regenerável. “Toda a parte de baixo”, acrescenta. E adianta que “o fundinho da mata está verde”. “Os eucaliptos, as araucárias, está tudo verdinho. As árvores classificadas estão boas e recomendam–se a até lá há cerejeiras com folhas”, diz, esboçando um sorriso.
Quando tudo estiver regenerado, já terão decorrido uns cinco ou seis anos, o tempo mínimo apontado pelo técnico do ICN para que, pelo menos a zona mais inferior da mata, volte a ser como era até domingo.
Algumas pessoas continuam, contudo, a lá ir. “Sobretudo por curiosidade”, conta, por seu lado, um dos vigilantes da Mata de Vale de Canas, Isidro Seiça. “As pessoas andam aí dentro a ver como está”, explica, apontando para a mata. “É perigoso”, adverte, recordando as cepas de árvores velhas, que “nem daqui a oito dias estão apagadas”. Torce um bocadinho o nariz à possibilidade de as pessoas poderem, para já, percorrer o circuito de manutenção. “Mas ainda dá para cá virem merendar ao domingo”, assegura.
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Agora, muito trabalho aguarda Francisco Bravo e as outras três pessoas que são lá funcionárias e que têm, segundo o técnico do ICN, conseguido manter a mata relativamente limpa. “A parte de baixo da mata sofrerá uma regenração natural. A parte de cima vai exigir uma reflorestação e um controlo mais apertado por causa das acácias, que estão aí à espera para crescer”, adivinha.
A reflorestação, garante, será feita com as espécies até agora existentes, principalmente pinheiros e cedros. “Mas vai ser um trabalho muito difícil e demorado porque estamos a falar de uma área de mais de oito hectares”, refere.
Fonte: As Beiras
A parte a sublinhado é brutal... resume-se em:Acusações de Encarnação são um “disparate rotundo”
O governador civil criticou, ontem, as declarações do autarca de Coimbra sobre falta de meios aéreos. “Espero que não faltemos à verdade”, disse.
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Afirmando sempre não querer transformar os incêndios numa “questão política”, o responsável distrital acusou ainda a Câmara de Coimbra de não cumprir o que está estipulado no decreto–lei 156/2004, relativo às medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios.
“Tenho constatado no terreno que, em Coimbra, não estão respeitados os 100 metros que a legislação de 2004 obriga”, exemplificou, referindo–se à medida preventiva prevista que responsabiliza as autarquias por, “nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com áreas florestais”, fazer “a limpeza de uma faixa exterior de protecção de largura mínima não inferior a 100 metros”.
“Esse foi um factor que favoreceu a entrada das chamas na cidade”, afirmou Henrique Fernandes, ressalvando que, “se não se pode cumprir a lei, tal deve ser justificado”. “A mim não me foi dada qualquer justificação”, acrescentou.
Questionado sobre o facto de, nas imediações de algumas das zonas que foram afectadas pelas chamas, existirem áreas florestais que remontam já à época em que a câmara municipal era de maioria PS, de cujos executivos Henrique Fernandes fez parte, e de a limpeza ou desvastação não terem sido então acauteladas, o governador civil afirmou que as “condições materiais e físicas em que as pessoas vivem evoluem no tempo”. As obrigações “só foram transformadas em responsabilidade legal em 2004”, justificou.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Encarnação optou por não tecer comentários às críticas de Henrique Fernandes, dizendo apenas que, “quando há uma constatável absoluta falta de meios, é absurdo falar de falta de meios”. “As informações que tenho do meu comandante, do responsável pela Protecção Civil e do vice–presidente da autarquia são suficientes para ter feito as declarações que fiz”, acrescentou.
Na opinião do autarca, é “péssimo que se ande a discutir estas questões quando os problemas que se colocam são outros”. Mas, fez questão de referir, “felizmente ontem [anteontem] apareceram os meios aéreos suficientes”.
Fonte: As Beiras
Haver até houve as pessoas é que andavam demasiado ocupadas para prestar atenção a isso. Este ano não tiveste nada que distraisse o povo.usaralho Escreveu:Errado: futebolbluestrattos Escreveu:É difícil juntar muita gente para uma mesma causa, já que são mais os que estão a ganhar com a situação de Portugal, actualmente, do que os que perdem diariamente...![]()
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No outro dia alguem me alertou para o seguinte: o ano passado, apesar de ser "epoca baixa" para os incendios, não houve nenhum durante o euro, as pessoas andavam ocupadas. Alguém confirma?
Mas é que o Encarnação é unico que disse a verdade. Se assim que se vêem os focos, este fossem logo atacados com meios aéreos, em vez de estar à espera que estes se propagassem, a maioria dos fogos não atiginria a dimensão que chegam a terA parte a sublinhado é brutal... resume-se em:
- "Ah, eles são uns malandros, não fizeram isto."
- "Pois, mas vocês também não."
- "Eram outros tempos, era uma obrigação mas não estava na lei, não tínhamos de o fazer."
Chega a ser ridículo... Rolling Eyes