Enviado: quarta-feira, 02 setembro 2009 3:14
Junkers não é dos esquentadores?
Este governo.... leva um vermelho enorme, mas e quem lhe seguir? Que medo...
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Epá mas o governo agora também é culpado pelas estratégias dos privados? Que mentalidadezinha.... Fazem melhor? Metam-se na vida políticia e tentem chegar lá acima e façam melhor!Lino Escreveu:Junkers não é dos esquentadores?
Este governo.... leva um vermelho enorme, mas e quem lhe seguir? Que medo...
Mas tu não sabes que o governo é o culpado de tudo o que de mau acontece?duffy Escreveu:Epá mas o governo agora também é culpado pelas estratégias dos privados?
Diria mesmo mais, estes pseudo-empresários não são punidos, quanto mais exemplarmente. A má gestão que leve a falências e/ou despedimentos deveria ser considerado crime.Ruizito Escreveu:Aqui é que está a verdadeira culpa do governo que não pune exemplarmente estes pseudo-empresários.
Precisamente, em vez de ficarem sentados à espera que o governo é que venha fazer alguma coisa, assim como este utilizador que vem para aqui falar da má gestão, se tem tanta certeza daquilo que diz, junta colegas e tentam fazer algo... assim como também devia ser investigado se a empresa recebeu beneficios do governo ou da câmara na altura em que se fixou cá, caso isso tenha acontecido, não digo que devia reembolsar esses apoios, mas pelo menos os juros já não era mau.banjix Escreveu:Diria mesmo mais, estes pseudo-empresários não são punidos, quanto mais exemplarmente. A má gestão que leve a falências e/ou despedimentos deveria ser considerado crime.Ruizito Escreveu:Aqui é que está a verdadeira culpa do governo que não pune exemplarmente estes pseudo-empresários.
Parece que a situação se vai resolver de forma positiva para os trabalhadores.Governo Civil confiante em desfecho feliz para Marcopolo
O Governo Civil reafirmou ontem que «há investidores interessados em continuar a actividade e em manter um grande número de postos de trabalho» na Marcopolo – Indústrias de Carroçarias, Lda, multinacional brasileira que anunciou a intenção de encerrar a sua unidade fabril em Coimbra.
O Governo Civil de Coimbra informou ter realizado quarta-feira, em colaboração com o director regional de Economia do Centro, uma «extensa reunião de trabalho com potenciais investidores no sentido de viabilizar a continuação da laboração» da empresa.
«Estão agora a ser desenvolvidos esforços com vista à elaboração de uma proposta de aquisição da empresa, que seja viável e favorável para todos os envolvidos neste processo», refere o Governo Civil em comunicado.
Também ontem o Sindicato Nacional da Indústria e da Energia (Sindel) divulgou uma informação à Imprensa onde, a propósito dessa reunião, reconhece «haver disponibilidade dos responsáveis pela Marcopolo e de alguns investidores para o encontro de uma solução que mantenha os postos de trabalho ou que, a haver despedimentos, atenue as suas causas reduzindo o número de trabalhadores abrangidos por esta medida».
O assunto é abordado num plenário de trabalhadores da Marcopolo que aquele sindicato marcou para hoje de manhã.
Fonte: Diário de Coimbra
Fonte: Última Hora - PúblicoJornal Público Escreveu: Futuro da fábrica de Coimbra em indefinição
Investidores para Marcopolo só avançam depois de "garantias concretas" do Governo
07.09.2009 - 16h21
Por Lusa
O investidor belga interessado na fábrica da Marcopolo em Portugal só avançará com uma proposta de negócio se tiver "garantias concretas" de apoios da parte do Governo, disse hoje à Lusa o advogado de Patrick Jonckheere.
Os investidores portugueses com quem Patrick Jonckheere esteve reunido no fim-de-semana também "mantém o interesse" no negócio, mas ambos os grupos exigem "mais do que uma declaração de intenções", referiu Luís Lourenço Matias.
"No estado (de crise) em que o mercado automóvel se encontra é importante ter certezas e ainda só houve declaração de intenções, a questão tem a ver com a intervenção que o Estado pode ter", disse o representante de Patrick Jonckheere, frisando que querem saber "preto no branco" quais os apoios de que podem beneficiar.
Sexta-feira, o ministro da Economia e da Inovação, Teixeira dos Santos, disse que o Governo está "a trabalhar" para encontrar uma solução para a empresa mas considerou prematuro pronunciar-se sobre a proposta de Patrick Jonckheere.
Luís Lourenço Matias sustenta que, neste momento, "a Marcopolo já não é imperativo, foram encontradas em Agosto alternativas", noutros locais do país, à unidade de produção que o grupo brasileiro, um dos maiores produtores do mundo de carroçaria de autocarros, detém em Coimbra.
Após o fecho das negociações sem sucesso entre o investidor belga e a Marcopolo, em Julho, em cima da mesa está a compra do activo industrial da Marcopolo-Portugal, 'stocks', a continuidade da produção de autocarros, a conservação da marca por mais alguns meses e a manutenção de cerca de 140 dos actuais 176 trabalhadores.
Criada em 1990, a fábrica está com laboração parada desde 24 de Agosto e os trabalhadores cessam o vínculo com a empresa no próximo dia 15.
A comemorar 60 anos de actividade, o grupo Marcopolo tem "mais de 1.200 colaboradores". Detém quatro fábricas no Brasil e possui unidades na Argentina, México, Colômbia, África do Sul, Rússia e Índia.
Diário de Coimbra Escreveu: MARCOPOLO
Investidor belga prepara contraproposta de compra
O investidor belga interessado na unidade de produção de carroçarias de autocarro da Marcopolo irá apresentar segunda-feira uma contraproposta ao grupo brasileiro, mas aguarda garantias concretas de apoio do Estado português, disse ontem à Lusa o advogado de Patrick Jonckheere.
Luís Lourenço Matias referiu que Patrick Jonckheere irá continuar em Portugal durante alguns dias para «desenvolver contactos com empresas», acrescentando que as negociações com a Marcopolo, uma das maiores produtoras do mundo de carroçaria de autocarros, estão numa «fase muito inicial».
Em cima da mesa está a compra do activo industrial da Marcopolo-Portugal, ‘stocks’, a continuidade da produção de autocarros, a conservação da marca por mais alguns meses e a manutenção de cerca de 140 dos actuais 173 trabalhadores, referiu.
O empresário, que detinha uma das maiores fábricas de autocarros na Bélgica, a Jonckheere, entretanto adquirida por um grupo holandês, reúne este fim-de-semana com alguns investidores portugueses.
«Segunda-feira iremos dar resposta ao eventual negócio, os pressupostos de Julho são agora diferentes, porque a fábrica está parada há dois meses», declarou o advogado.
A proposta inicial envolvia também investidores portugueses mas as negociações com a Marcopolo acabaram sem acordo, em Julho. A nova fase de negociações decorrerá com a intermediação do director regional de economia do Centro e do governador civil de Coimbra.
«Se não houver intermediação do Estado, dificilmente haverá negócio», afirmou à Lusa o representante de Patrick Jonckheere, sublinhando que «não basta declaração de intenções, o importante é saber de que forma o Governo pode ajudar a salvaguardar postos de trabalho».
Luís Lourenço Matias afirmou que Patrick Jonckheere está disposto a pagar «um preço justo» por uma empresa que «desde a saída do administrador português, há quatro anos, apresenta resultados negativos», num mercado «muito competitivo e em profunda recessão».
Sem precisar o montante em jogo, o advogado refere que a Marcopolo «nunca disse quanto queria» pela fábrica de Coimbra, que tem um peso de «10,8% no grupo».
Após o fecho das negociações de Julho, referiu, o empresário belga encontrou alternativas em outras zonas de Portugal para produzir autocarros, mas em menor escala, já que a Marcopolo produzia anualmente mais de 100 veículos.
Após o plenário de trabalhadores da empresa realizado ontem, os cerca de 180 funcionários afirmaram estar «um pouco resignados» com o fim dos contratos, dia 15, mas «na expectativa face às negociações», disse à Lusa Juvenal Sousa, do Sindicato Nacional da Indústria e da Energia (SINDEL).
Ontem à tarde, uma comissão sindical reuniu com a administração da empresa para tratar das indemnizações a que os trabalhadores têm direito.
Terça-feira, o SINDEL reúne com o presidente da Câmara de Coimbra. Os trabalhadores marcaram também um novo plenário para a próxima sexta-feira, dia 11 de Setembro.
Teixeira dos Santos diz que
é “prematuro” falar de proposta
O ministro da Economia e da Inovação, Teixeira dos Santos, disse ontem que «é prematuro» pronunciar-se sobre a proposta do investidor belga que se mostrou interessado na unidade de produção de carroçarias de autocarro da Marcopolo, em Coimbra.
«É preciso estudar, analisar e, depois, decidir. Quando houver uma decisão, então haverá novidades», disse o ministro à agência Lusa na Guarda, no final de uma visita a duas fábricas da sociedade têxtil Manuel Rodrigues Tavares.
Por agora, «é prematuro» falar sobre o assunto, porque isso «pode comprometer o sucesso da resolução de um problema que todos nós queremos que seja bem resolvido», acrescentou Teixeira dos Santos.
O titular da pasta da Economia e da Inovação salientou que o Governo está «a trabalhar» para encontrar uma solução para a empresa e que estão «entidades» a «acompanhar esse processo» que «têm conhecimento desse interesse [do empresário belga]».
«Com certeza que estarão a acompanhar e a informar quanto aos apoios que podem ser disponibilizados. Vamos deixar que o processo decorra. Acho que é prematuro estarmos aqui a falar ou a especular sobre isso», declarou Teixeira dos Santos.
Para o ministro, é necessário deixar fazer «o trabalho de analisar, ver o que é possível fazer, decidir», salientando que «tudo isso tem que ser feito antes de haver uma decisão».