Sorteio de casas

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Pedro
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Sorteio de casas

Mensagem por Pedro »

Desenvolver o Centro Histórico

As pessoas com aspiração a viver no Centro Histórico da cidade têm agora oportunidade de o fazer a um preço muito mais acessível, através de um concurso público.

Com o objectivo fundamental de promover o processo de recuperação e renovação urbana da Baixa de Coimbra, o Departamento de Habitação da Câmara Municipal apresentou ontem o concurso público para venda, por sorteio, de sete habitações municipais.

Para o vereador Jorge Gouveia Monteiro, a Baixa de Coimbra precisa de iniciativas que promovam a melhoria da qualidade de vida das populações desta área, apostando no desenvolvimento equilibrado. “O que enriquece a cidade é a mistura, quer a nível social, quer a nível económico”, refere o vereador.

Depois de ter vendido uma fracção do Terreiro da Erva à Cáritas, que posteriormente abriu um centro de alojamento e cuidados de saúde continuados para doentes com SIDA, a Câmara pretende agora promover a recuperação sistemática dos prédios degradados.

O concurso consiste na venda de sete habitações - uma habitação de tipologia T0, quatro de tipologia T1 e duas de tipologia T2, todas situadas na Baixa de Coimbra. 48 mil euros é o preço do T0, enquanto que os T1 situam–se entre os 58 mil euros e os 80 mil euros e os T2 custam 78 mil e 500 euros cada um.

Podem candidatar–se a este concurso os cidadãos maiores ou emancipados que residam ou trabalhem no município de Coimbra há mais de um ano e não possuam, nem qualquer elemento do agregado familiar, habitação própria no concelho.

Também só serão admitidos ao concurso os candidatos cujo rendimento mensal, per capita, do respectivo agregado familiar se encontre dentro dos limites, mínimo e máximo, determinados com base no artigo 17.º do Decreto Regulamentar n.º 50/77 de 11 de Agosto.

A candidatura ao concurso pode ser feita através de requerimento, de modelo próprio, fornecido na Divisão Administrativa e de Atendimento e no Departamento de Habitação da câmara municipal e nas juntas de freguesia.

No próximo dia 21 de Setembro vai ser publicada, por edital, no átrio do edifício dos Paços do Município, a lista provisória contendo os candidatos admitidos e os candidatos excluídos, com indicação das razões da exclusão.

As habitações, caso tenham um número excessivo de interessados, serão atribuídas por sorteio público, que terá lugar no próximo dia 10 de Novembro, pelas 15H00, no Salão Nobre da Câmara.

A recuperação de imóveis no Centro Histórico contempla ainda a Rua da Alegria, com três fogos, com projectos concluídos, para abrir concurso de construção em Setembro de 2005. A Rua Corpo de Deus tem oito fogos com projecto de arquitectura pronto, a Rua Bernardo de Albuquerque, três fogos com projecto de arquitectura em fase final e o Terreiro da Erva e a Rua da Moeda têm dois fogos cada um com projectos em fase de elaboração.

Fonte: As Beiras
É um método de venda algo esquisito... e as condições também me parecem estranhas, principalmente o facto de excluír à partida pessoas que morem no concelho ou que tenham parentes com casas no concelho. A ideia parece-me um bocado estúpida, mas sempre é uma maneira de começar a renovar o centro histórico... mas de certeza que havia alternativas melhores.

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Corsario-Negro
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Mensagem por Corsario-Negro »

principalmente o facto de excluír à partida pessoas que morem no concelho ou que tenham parentes com casas no concelho
Não é bem isso que lá diz... lá diz AGREGADO FAMILIAR... isto é, as pessoas com quem vives: se vives com os teus pais e irmãos são eles, se vives com os teus avós são eles, se vives sozinho és tu... e caso algum deles (ou tu) tenha uma casa própria (não alugada portanto, comprada) aí é que não podes concorrer.

Se vires este concurso destina-se a pessoas com recursos economicos modestos (daí ter tecto maximo e minimo de rendimento da pessoa) para tentar povoar a zona histórica com pessoas nem mt pobres nem muito ricas e que estejam com dificuldade em arranjar casa própria (sem ser a preços idióticos, visto que para a quantidade de casas que se constroem, deveriam estar ao preço da chuva) ... pelo menos é o que me parece.

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Gold
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Mensagem por Gold »

Corsario-Negro Escreveu:(sem ser a preços idióticos, visto que para a quantidade de casas que se constroem, deveriam estar ao preço da chuva) ... pelo menos é o que me parece.
Mas olha que a chuva não está barata. Escassa como anda até deve estar bem cara. :lol:

E desculpem não falar sobre o tópico, mas ainda não formei opinião sobre o assunto. :lol:
Deixa para amanhã, o que não te apetece fazer hoje.

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Corsario-Negro Escreveu:
principalmente o facto de excluír à partida pessoas que morem no concelho ou que tenham parentes com casas no concelho
Não é bem isso que lá diz... lá diz AGREGADO FAMILIAR... isto é, as pessoas com quem vives: se vives com os teus pais e irmãos são eles, se vives com os teus avós são eles, se vives sozinho és tu... e caso algum deles (ou tu) tenha uma casa própria (não alugada portanto, comprada) aí é que não podes concorrer.
Pois, é a isso que eu me refiro. À partida, acho que quem mora no concelho seria um óptimo candidato para as casas (por exemplo, os jovens que querem saír de casa dos pais teriam aqui uma boa oportunidade). Acho negativo uma iniciativa destas não contemplar esses casos... mas também é verdade que sempre é melhor que deixar as casas a apodrecer.

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