90 novos 'shoppings' projectados até 2010

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daniel322
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90 novos 'shoppings' projectados até 2010

Mensagem por daniel322 »

A "febre" dos centros comerciais veio para ficar.

Se todos os projectos que deram entrada nas direcções regionais de Economia forem licenciados, Portugal terá, até 2010, mais de 90 novos shoppings. O número, surpreendente, não deverá ser alcançado, já que são esperados alguns chumbos, mas o ritmo de crescimento em 2008 é já significativo. No próximo ano, serão inaugurados 14 centros comerciais. Este ano, já abriram 11.

De acordo com dados fornecidos ao DN pela consultora Cushman & Wakefield, os pedidos de licenciamento representam um acréscimo superior a 2,35 milhões de metros quadrados de ABL - Área Bruta Locável (área comercial útil), correspondentes a centros comerciais ou retail parks. Apesar de ser a zona onde existem actualmente mais centros comerciais, a Grande Lisboa é a que maior área de ABL vai receber (602 mil metros quadrados). Segue-se o Norte (onde não se inclui o Porto), com 557 mil metros quadrados. Para o Porto irão 419 mil metros quadrados.

Em 2008, as Caldas da Rainha recebem dois conjuntos comerciais, enquanto Castelo Branco inaugura um, depois de ter recebido, este ano, o Fórum Castelo Branco. Para o Algarve vão dois projectos: Ria Shopping Olhão e Portimão Retail Center.

Este ano, abriram portas sete centros e quatro retail parks. Entre os shoppings estão o Dolce Vita Ovar, 8.ª Avenida (em São João da Madeira), Arena Shopping (em Torres Vedras), Dolce Vita Funchal, Fórum Castelo Branco e Porto Plaza. A esta lista acrescenta-se a mais recente abertura, o centro comercial Alegro, em Alfragide. No formato retail parks iniciaram actividade o Lima Retail Park em Viana do Castelo, promovido pela Sonae Sierra em parceria com a Miller Developments, o Viseu Retail Park, desenvolvido pela Martifer, o Braga Retail Center, um projecto da Bouygues Imobiliária e o Chaves City Park, promovido pelo grupo Mateus em Chaves. Está ainda prevista, até ao final do ano, a abertura do Torres Novas Retail Park, promovido pelo grupo Mateus.

Este forte crescimento vai alterar o mercado, sublinha a Cushman & Wakefield. "Se é incontestável o interesse dos promotores e investidores no mercado de retalho nacional, em especial no sector de centros comerciais, é ex- pectável que a evolução do mercado ganhe novos contornos, em virtude da sua crescente maturidade, forte concorrência entre projectos e maior exigência dos consumidores e retalhistas".

Se até há alguns anos "a generalidade dos projectos conseguia um bom desempenho comercial (...) a extensa oferta actual de centros comerciais veio modificar estas condições".

Prevê-se uma forte concorrência no sector, com os pequenos e os antigos centros e o comércio tradicional a poderem ser penalizados. A adaptação às exigências do mercado é visível. "A idade de alguns dos projectos existentes no mercado faz da renovação total ou parcial um dos factores cruciais na evolução do sector de retalho. São já vários os exemplos desta estratégia, nomeadamente a remodelação total do Olivais Shopping Center, que dará lugar ao Spacio; do Centro Comercial Monumental, que deu lugar ao Dolce Vita Monumental e do Shopping de Miraflores, actual Dolce Vita Miraflores".

Apesar da expansão dos centros comerciais, a Cushman realça que o comércio de rua continua a dar sinais de recuperação, sobretudo ao nível da procura de novos espaços por marcas internacionais que entram em Portugal e outros retalhistas. |
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Que febre louca.. 90 shoppings é muita coisa. não aparece é na lista o tão falado shopping de Cernache/Condeixa..

o problema disto tudo é que com tanto shopping, qq dia tanto faz ir às compras a Vila Real, Viseu ou a Beja que as lojas são sempre as mesmas.. zara, pull, bershka.. e come-se sempre o mesmo.. pans, sopas, vitaminas..

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Pedro
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Mensagem por Pedro »

Eu não considero isso mau. Chato é não poder ir a determinada loja por ela não existir nas proximidades. Mas, se a loja existe, pode-se ir lá ou não, fica ao nosso critério. Quanto à velha questão de isso afectar o comércio tradicional... como se vê por Coimbra, muitas vezes este também não aparenta estar particularmente interessado em esforçar-se por resistir.

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solum_blonde
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Mensagem por solum_blonde »

Pedro Escreveu:Eu não considero isso mau. Chato é não poder ir a determinada loja por ela não existir nas proximidades. Mas, se a loja existe, pode-se ir lá ou não, fica ao nosso critério. Quanto à velha questão de isso afectar o comércio tradicional... como se vê por Coimbra, muitas vezes este também não aparenta estar particularmente interessado em esforçar-se por resistir.
Concordo plenamente. Embora essa questão não seja exclusiva de Coimbra,basta visitar a Baixa do Porto para notar o contraste. Até dói!
Lá vemos lojas tradicionais - que se mantêm com o charme de antigamente -a par com marcas internacionais. O comércio fica aberto até mais tarde, e o facto de existir um shopping (o Via Catarina) em plena Baixa ajuda a que as pessoas fiquem por lá, pelo menos, até ao início da noite. Lisboa tem o Chiado.
Não tenho pena dos comerciantes de Coimbra. No outro dia, pessoas minhas conhecidas foram fazer ( a pedido de uma entidade ligada ao deenvolvimento da Baixa) uma acção promocional para convencer os comerciantes da Baixa a alargarem o horário na época de Natal.
Bom, só faltou serem espancados!
Para não falar que (isto por todo o país) terem "obrigado" as grandes superfícies a fechar ao Domingo e Feriados, e em vez de aproveitarem esses dias para fazer negócio, fecham também! Podiam fechar à Segunda ou à Terça, ou fazer turnos, mas não são capazes de se adaptar. Deviam querer que fosse como no tempo da outra senhora, em que ainda era um grande favor atender os clientes! Aqui no meu bairro, se compramos um produto na mercearia ao lado e depois compramos qualquer coisa na seguinte, vingam-se atendendo com três pedras na mão. Ora, no Lidl ninguém se queixa se eu comprei outras coisas no Plus, e até abrem lado a lado para chamar mais gente.

Quem paga as favas é o consumidor. Ganha o Belmiro e outros, que criaram supermercados médios abertos toda a semana.
Bem feito!
Por mim, este tipo de comércio pode ir todo à falência que eu não tenho peninha nenhuma. Quem não quer ser caixeiro fecha a loja!

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duffy
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Mensagem por duffy »

Parecem cogumelos a nascer :lol:
Podiam era um centro comercial que simulasse a baixa de uma cidade, mas com condições de estacionamento e acessos boas e mudavam para lá as lojas da baixa :D

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Lino
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Mensagem por Lino »

Isso é tipo o Fórum de Aveiro... parece que estamos numa rua normal...
Acho um abuso...
Coimbra tem mais encanto... terá?
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dawn_to_dusk_
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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

duffy Escreveu:Parecem cogumelos a nascer :lol:
Podiam era um centro comercial que simulasse a baixa de uma cidade, mas com condições de estacionamento e acessos boas e mudavam para lá as lojas da baixa :D
bastva colocarem uma cobertura como foi discutido e criarem estacionamento gratis... e alargamento de horário aliado a maior segurança... (porque nao os lojistas juntarem e pagarem segurança privada, visto que a publica é quase ineficiente ?)

daniel322
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Mensagem por daniel322 »

^^ nunca gostei mt dessa ideia.. para além de que os edificios são de alturas diferenciadas, as estruturas são antigas. poderia não ser fácil colocar uma estrutura pesada em cima de prédios centenários.

e depois, uma rua onde não chove.. seria um refugio para os sem-abrigo.. (nada contra eles, mas essa rua é o ex-libris da baixa)

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dawn_to_dusk_
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Mensagem por dawn_to_dusk_ »

daniel322 Escreveu:^^ nunca gostei mt dessa ideia.. para além de que os edificios são de alturas diferenciadas, as estruturas são antigas. poderia não ser fácil colocar uma estrutura pesada em cima de prédios centenários.
isso teria de ser repensado e feito de forma segura obviamente... de que maneira? nao sei... mas potenciava o movimento de pessoas.
e depois, uma rua onde não chove.. seria um refugio para os sem-abrigo.. (nada contra eles, mas essa rua é o ex-libris da baixa)
epa seria certamente, mas e que tal eles arranjarem um trabalho ou alguem lhes arranjar trabalho?? há demasiada gente a viver à custa de subsidios. se nao arranjam trablho cá arranjam fora da cidade a cavar terra...

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