Considerando que o exemplo que geralmente vemos, em particular nos políticos, é usar o nosso dinheiro para benefício próprio... acho que vale a pena destacar quando o oposto acontece.Médicos trocam carros por aparelhos
Os cinco administradores do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, prescindiram dos carros de serviço a que têm direito (como Entidade Pública Empresarial), utilizando o dinheiro que as viaturas custariam na compra de equipamento para o hospital.
O director clínico Joaquim Pinheiro, conforme revela o semanário ‘Expresso’, propôs aos seus colegas de administração trocarem os 175 mil euros que custariam os cinco carros para a compra de aparelhos após reprovação de uma candidatura ao programa Saúde XXI. Esta verba apenas representava um quarto do total necessário, pelo que o hospital se recandidatou ao subsídio pela restante quantia, o que acabou por resultar, pois a atribuição foi aprovada.
Os cinco administradores ficaram sem carro de serviço, mas o hospital ganhou um microscópio, um sistema de neuronavegação e uma broca cirúrgica de precisão.
Fonte: Correio da Manhã
Médicos trocam carros por equipamento
- Pedro
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E aqui temos o exemplo oposto, para contrastar. Viaturas para apoio ao gabinete, motoristas, etc etc etc. Seria também giro ver qual a idade das viaturas actualmente existentes e que vão ser substituídas... duvido que tenham mais de 2 ou 3 anos.Costa renova frota com 250 mil euros
Autorizar a aquisição ou a locação de viaturas para a frota municipal até ao limite de 250 mil euros”. É esta a previsão de gastos da Câmara de Lisboa para a renovação da frota, conforme consta do último boletim municipal no capítulo dedicado às atribuições de funções dos vereadores. Neste caso é do vice-presidente da autarquia, Marcos Perestrello, que tem o pelouro.
Mais, segundo o mesmo boletim, o autarca deverá “propor à Câmara a aquisição ou a locação das viaturas para a frota municipal no que exceder aquele limite [250 mil euros]”. No referido documento não se explicita o período de tempo em que pode ser aplicado este valor. E o CM não conseguiu obter da autarquia, em tempo útil, essa informação.
Já o presidente da Câmara, o socialista António Costa, determinou, por seu turno, um limite máximo de 21 viaturas de apoio ao seu gabinete, aos vereadores com pelouro e restantes agrupamentos políticos. Ou seja: uma viatura com motorista para a presidência; uma viatura a cada gabinete de vereador com pelouro atribuído; a constituição de um grupo de quatro viaturas com motoristas, ao serviço do executivo municipal e as restantes dez viaturas e respectivos motoristas sob a alçada da Direcção Municipal do Ambiente Urbano (DMAU). A decisão é justificada pela necessidade “de racionalizar a estrutura de custos” da autarquia e o despacho de Costa tem data de 16 de Agosto.
Na anterior presidência, o executivo liderado por Carmona Rodrigues dispunha de 49 motoristas. E os últimos dados da autarquia registavam 45 motoristas para apoio aos vereadores.
Há um ano, em Setembro de 2006, a maior autarquia do País chegou a propor cinco milhões de euros para o aluguer de longa duração de 379 viaturas. Mais tarde, em Março de 2007, Carmona Rodrigues assumia a diminuição de 200 veículos na frota municipal devido a restrições financeiras. O autarca, hoje vereador da oposição, chegou mesmo indicar um regulamento próprio interno, referindo que o uso de automóvel teria de ser sempre justificado.
Fonte: Correio da Manhã
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Viaturas para apoio aos vereadores... não é mau, devia era haver para toda a gente que trabalha então, não era só para esses senhores que já recebem bem! Como não há e dizem que temos que apertar o cinto (nem aumentam os ordenados à taxa de inflacção) então cortava-se nos automóveis e dava-se passes para os transportes públicos.
Hmmm? Não há suficientes? Demoram muito tempo? São vereadores, façam com que não demorem!
Hmmm? Não há suficientes? Demoram muito tempo? São vereadores, façam com que não demorem!