O cruzamento de dados entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Segurança Social permitiu retirar perto de cinco mil pessoas aos dados do desemprego, sem que isso significasse que estas pessoas estavam de facto empregadas.
Segundo dados do IEFP, o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego caiu 2% em Abril, o que traduz 9355 indivíduos, 4192 resultaram do cruzamento de dados. Ou seja, a Segurança Social tinha registos de descontos efectuados por estas pessoas, mas a única coisa que isso prova é que estes indivíduos receberam uma remuneração que pode ser referente a um estágio ou a um curso de formação.
Apesar desta polémica, o presidente do IEFP sublinhou que a taxa de desemprego tem vindo a demonstrar uma tendência de diminuição.
Por seu lado, o Governo considerou ter havido uma descida real do desemprego superior a um por cento, em Abril. “Os dados do IEFP são consistentes com os indicadores divulgados pelo Eurostat em Março passado, que também indicam uma descida do desemprego”, sublinhou o ministro da pasta da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Francisco Madelino ressalvou que é preciso esperar por mais dados económicos para que a tendência de diminuição se consolide.
Hoje será a vez do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelar os números do desemprego referentes a Abril.
Fonte: Correio da Manhã
Então é assim que o governo consegue que o desemprego baixe... inventando-se empregados.
Não há milagres. Não há redução real do desemprego sem um crescimento substancial do produto (i.e. acima dos 2-3% ao ano). Crescimentos económicos abaixo deste patamar devem-se normalmente ao aumento da productividade dos factores e não ao aumento do factor trabalho.
ehehehe... pois é camaradas, este país tem muuuuuuuuuuuuuuuito caminhinho pela frente. Há que por mãos há obra, reorganizar muuuuuita coisa.
Se pensarmos bem o 25 de abril foi há 30 anitos, o que é isso? não é tanto tempo quanto parece. Muito analfabetismo, muita gente a trabalhar com habilitações erradas ou insuficientes, muitas áreas onde falta por pessoal a trabalhar...
há muito que mudar...
Mas olhando para o que estão a fazer do ensino começando logo pela escola primária... fico na duvida se vamos mesmo conseguir dar o abanão.
Daqui a uns mesitos começo, espero eu, a alombar. A ver vamos pode ser que mude a minha opiniao após começar a trabalhar.
Por enquanto acho que este país anda a formar milhares de pessoas, para quando estas estão prontas a dar o seu contributo terem que se submeter ao:
"no meu tempo a escola primaria aprendia-se mais que agora voces na universidade"
depois é claro que o país fica tipo um boi cansado ali especadono chão a sacudir as moscas c o rabo e a olhar para paisagem.
O governo está refém do grande capital.
Empregos para os filhos e amigos dos políticos do sistema nunca vão faltar. Quanto ao Zé Povinho, só se “preocupam” com ele na altura das eleições.
