BES passa a chamar-se Novo Banco

O geral das generalidades... para discutir tudo!
Responder
Avatar do Utilizador
Pedro
Administrador
Administrador
Mensagens: 12066
Registado: quarta-feira, 10 novembro 2004 20:07
Localização: Coimbra

BES passa a chamar-se Novo Banco

Mensagem por Pedro »

BES recebe injecção de 4900 milhões de euros e passa a chamar-se Novo Banco

Abertura dos balcões do Novo Banco está a decorrer com normalidade, mas PSP admite estar "atenta" a possíveis perturbações.

A abertura das agências da parte “boa” do Banco Espírito Santo, com uma nova designação de Novo Banco, está a decorrer com normalidade. A PSP admite estar "atenta" a possíveis perturbações, de que não há conhecimento até ao momento.

O Novo Banco passa a ser propriedade do Fundo de Resolução bancária, gerido pelo Banco de Portugal, mas fundeado nos restantes bancos do sector, chamados de forma indirecta e directa a recapitalizar a parte boa do antigo BES. O valor global da injecção será de 4,9 mil milhões, sendo que o Estado emprestará ao sector financeiro cerca de 4,4 mil milhões da linha estatal negociada com a troika. Os restantes 500 milhões serão injectados pelo sistema, nomeadamente pela CGD, BCP, BPI, Santander, Montepio Geral, Banif, CCAM, através do Fundo de Resolução.

A Polícia de Segurança Pública admitiu já nesta segunda-feira que vai estar "atenta" à abertura do Novo Banco, apesar de referir não haver indícios de que possa haver perturbações envolvendo clientes da instituição. A Lusa acompanhou do Novo Banco, na Avenida da liberdade, e duas agências do Estoril e S. João, na linha de Cascais, onde não se verificava qualquer anomalia. No Porto, o PÚBLICO verificou que, a poucos minutos da abertura da agência de Cedofeita, havia apenas um cliente à espera.

O desfecho para a crise do BES não foi o desejado pelas autoridades. Banco de Portugal, Gestão liderada por Vítor Bento e Governo que esta quarta-feira ainda apostavam numa solução privada opara o BES. Ao não injectar verbas directamente no BES, mas por via do fundo de resolução (por empréstimos públicos ao sector financeiro), o Estado evita os impactos na dívida e no défice, pelo que, em princípio, os contribuintes não serão chamados a pagar pelos erros de gestão da equipa liderada por Ricardo Salgado, bem como pelos ilícitos que lhe são atribuídos.

Fonte: Público
Típico, a solução que implicava responsabilização total por parte dos bancos foi para o lixo... e os contribuintes se calhar ainda vão acabar a pagar tudo novamente.

Responder