Promoção leva PSP a todas as lojas Pingo Doce em Lisboa
"Registámos problemas praticamente em todas as lojas do grupo", disse ao DN fonte da PSP. O supermercado confirma "o entusiasmo e a euforia" dos clientes por causa de uma promoção de 50% de desconto.
"Praticamente foi mobilizado pessoal das 16 Divisões de Lisboa que garantem a segurança em Lisboa, Amadora, Cascais, Oeiras, Loures, Sintra e Vila Franca de Xira", disse a mesma fonte. A presença policial foi necessária "para que a situação não descambasse".
Não se registaram detenções. "O estacionamento privado das superfícies comerciais muitas vezes não chegou e tivemos de atuar para a normalização do trânsito", afirmou a fonte policial.
Na compra de 100 euros de produtos um desconto de 50 por cento levou a uma afluência anormal às lojas da cadeia Pingo Doce na área da Grande Lisboa.
O Pingo Doce admite estar a registar uma enorme afluência de clientes em todo o país e que algumas lojas estão a encerrar pontualmente para repor produtos nas prateleiras ou para garantir a segurança das pessoas.
"Estamos a registar uma enorme afluência nas lojas de norte a sul do país e podemos registar o entusiasmo e a euforia dos nossos clientes, que precisam de campanhas como esta e valorizam boas oportunidades de negócio", disse à Lusa fonte oficial da empresa.
Fonte: Diário de Notícias
Já esperava ver notícias de alguma confusão, mas é incrível ter de ser chamada a polícia em situações destas... como é possível perder o civismo por causa de uma promoção? Imagino a catástrofe que seria numa situação de emergência...
Muitas filas e confusão à porta das lojas Pingo Doce por causa de promoção
Muitas lojas da cadeia Pingo Doce têm hoje grandes filas de clientes à porta, tudo por causa de uma promoção que o Grupo Jerónimo Martins decidiu levar a cabo e que dá descontos de 50 por cento para compras superiores a 100 euros.
Segundo o que PÚBLICO apurou, na zona de Lisboa há filas nas lojas da rua Tomás Ribeiro, no Largo do Mastro, em S. Apolónia em Alfragide, em Chelas e na Portela de Sintra, onde as filas se prolongavam para lá da porta de entrada. Na loja da rua Carlos Mardel já havia prateleiras vazias.
Na loja do Pingo Doce de Telheiras, uma das maiores da cadeia na zona da grande Lisboa, são milhares os clientes à espera de entrar e há longas filas de trânsito em redor daquela superfície. Muitas prateleiras estão vazias e, às 15h, os clientes chegavam com carrinhos de compras vazios de uma cadeia de supermercados concorrente para se poderem abastecer. Às quatro da manhã havia gente sentada à porta desta loja à espera da hora de abertura.
No Pingo Doce do Rato, em Lisboa, a fila já era grande quando as portas abriram, conta uma funcionária que não quis ser identificada. Às 15 horas estavam a deixar as pessoas entrar à vez. Estariam poucas dezenas à porta, mas havia alguma tensão com os que queriam passar a frente. De dentro saiam carros cheios, arrastados por todo o tipo de pessoas: novos, meia-idade, classe média. Alguns vieram abastecer-se para longas temporadas: houve muitas contas superiores a mil euros. “Há pessoas de restaurantes que estão a aproveitar para fazer as grandes compras”, disse a funcionária.
Logo de manhã, no Pingo Doce de Loures, na secção do peixe havia uma fila de 200 números, quando as funcionárias ainda estavam a atender o 20. Nesta loja, os carrinhos de compras também escassearam - muitos clientes esperavam ao lado das caixas, à espera que outros pagassem, acompanhavam-nos até ao carro para ficarem com o carrinho.
No Pingo Doce do Chão do Loureiro, na Baixa de Lisboa, uma loja inaugurada há menos de um ano, o movimento também era muito acima do normal. Em frente ao supermercado, que nos fins-de-semana e feriados está praticamente vazio, havia dezenas de carros estacionados e centenas de pessoas faziam filas para pagar e saiam carregadas de compras. No Pingo Doce do Cais do Sodré, o movimento também era grande.
A loja do Pingo Doce do Forum Sintra fechou às 11h por causa da quantidade de clientes. A partir de então, os seguranças só deixavam entrar clientes quando outros saiam. Esta situação está a verificar-se em diversas lojas, incluindo numa no centro da Póvoa do Varzim. Na loja do Forum Sintra, há pessoas à espera para pagar desde as 11h e ouvem-se gritos para que as portas daquela superfície comercial abram de novo. O parque de estacionamento está cheio. Em cada caixa, há mais do que dois funcionários para tentar despachar os clientes mais depressa. As pessoas começaram a empurrar-se, a polícia chegou ao local e algumas lojas ao lado decidiram fechar.
No Pingo Doce de Gueifães, na Maia, havia muita confusão à entrada, com muitos carros estacionados em zonas proibidas. Numa confeitaria ao lado, contava-se que havia quem tivesse desistido de ir ao supermercado porque só tinha intenção de fazer pequenas compras.
No Pingo Doce de Alfornelos, Colina do Sol, há polícias à porta para impedir que os clientes entrem todos ao mesmo tempo. No interior, há filas enormes para pagar.
O PÚBLICO contactou a direcção de comunicação da Jerónimo Martins mas, para já, não obteve resposta.
Fonte: Público
Para além da enorme confusão, chamou-me também a atenção o detalhe de andarem a ir buscar carros de compras a lojas da concorrência. Hoje também deve estar a ser um dia complicado para essas lojas.