Cláusulas de rescisão em risco
As cláusulas de rescisão com que os clubes protegem os negócios que querem fazer vendendo os seus jogadores também poderão, no futuro, ser questionadas tendo por base a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, explica José Armando Carvalho.
«A partir do momento em que foi agora decidido que o valor máximo que um futebolista terá de pagar ao seu clube para se desvincular será a soma dos seus salários até ao final do seu contrato, não acredito que haja muito espaço para fazer valer as cláusulas de rescisão, embora, admito, possa existir quem as enquadre num regime diferente e tenha uma opinião diferente da minha.»
No fundo, as cláusulas de rescisão que se praticam nos dias de hoje em Portugal já são, regra geral, definidas tendo em atenção os rendimentos do futebolista e têm por base um limite de razoabilidade e bom senso que impede que se peçam valores absolutamente disparatados e sem relação com o real valor do atleta. De qualquer forma, sejam quais forem os valores, se excederem a tal soma dos ordenados previstos no contrato de um futebolista, é possível que possam vir a ser brevemente questionadas. Entende o presidente do Sindicato de Jogadores, Joaquim Evangelista: «Com tudo isto, uma vez que fica estabelecido que um jogador pode sair se pagar os seus salários até ao final do contrato, as cláusulas de rescisão podem vir a deixar de fazer sentido.»
O especialista João Leal Amado, por sua vez, também abre portas para discutir a questão: «Este acórdão afirma a ideia de que há um limite máximo para indemnizar, logo pode colocar, no futuro, uma vez que nada sobre isso diz neste caso, questões sobre as cláusulas, sobretudo as mais absurdas.»
A única forma que os clubes terão de segurar verdadeiramente um jogador é mantê-lo satisfeito em termos salariais e também no que respeita à duração do contrato, sobretudo porque isso poderá implicar, caso ele queira realmente sair, um encaixe financeiro. Ainda assim, os lucros com as transferências correm o risco de baixar.
Na minha opinião será o fim do futebol em Portugal, pois os clubes vão sem duvida falir!Revolução no futebol português com decisão do Supremo Tribunal de Justiça. É uma espécie de "Caso Bosman" à portuguesa.
Os clubes vão perder armas para segurar jogadores. E as cláusulas de rescisão milionárias estão em risco.
Um processo aberto no ano 2000 que opôs Zé Tó á U. Leiria, foi agora concluído pelo Supremo Tribunal de Justiça que considerou nulas três cláusulas do Contrato Colectivo de Trabalho, celebrado em 99 entre a Liga e o Sindicato dos Jogadores.
Os jogadores que rescindam unilateralmente com os clubes, deixam de ter de pagar indemnizações de valores superiores aos que iriam auferir durante os seus contratos.
Três exemplos, citados pelo jornal ABOLA: Simão, passará a ser um jogador livre desde que pague ao Benfica os 40 meses de contrato que faltam cumprir com o clube encarnado.
O valor a receber pelo Benfica rondaria os 5 milhões de euros, quatro vezes menos do que pretende Luís Filipe Vieira para uma transferência do jogador.
Lucho Gonzalez com contrato até 2011 pelo FC Porto, pode sair do Dragão, no final desta época, desde que pague pouco mais de 3 milhões de euros.
E em Alvalade, Liedson é livre por 4 milhões e 400 mil euros. E Nani, bastará pagar 192 mil euros ao Sporting para se tornar livre.
Sem dúvida, um "Caso Bosman" à portuguesa que promete agitar o futebol nacional.
Bola Branca
Clubes vão perder os seus melhores jogadores sem mais nem menos! E logo essa "raça" que em troco de mais meio milhao até vendem a própria mãe...!
Como é possivel não se pensar nas coisas e concluir que é a venda de jogadores que coloca algum capital nos cofres dos clubes! Os estádios estão às moscas, merchandise é vendido pouco ou quase nada e a preços baixos, e outros trocos que vão entrando para pagar ordenados, manutenção de estádios, etc etc
A ver vamos no que vai dar isto...clubes que realmente apostam na formação devem pensar duas vezes se vale apena investir para depois dar de bandeja aos tubarões da Europa!
Mais uma vez o presidente da liga mostra que a incompetencia é algo que abunda na Liga de Clubes! Saiu um mafioso para entrar um demagogo!
Enfim, mais uma noticia em prol dos clubes desfavorecidos...vai ser interessante ter uma liga com 5 ou 6 clubes
porque o resto anda a jogar a feijões nos campos de terra batida...
Por isso é que há casos tipo:
Então porque não há concursos para o Futebol como há para a Função Pública 
